Resenhas -

Alline 03/01/2022

Extremamente necessário para qualquer leitor.
Somente leitura não verbal que passa todo o sentido que o autor quer demonstrar do personagem solitário. Cada nuance dos quadrinhos que devem ser analisado com muita delicadeza.

marina510 08/12/2021

sensível demais eu sou um alguém que chora
essa HQ é muito lindo, ela consegue abordar muito bem a exclusão, o diferente, a ânsia de viver de alguém que não conhecia nada do mundo, praticamente. a forma como isso é feito, com o protagonista visualizando objetos, situações, lugares, pessoas, com seu repertório limitado, mas com uma capacidade imaginativa gigantesca. outro aspecto muito bom é o outro personagem e sua sensibilidade em oferecer o que nem foi pedido, mas que sabia que seria apreciado. lindo demais :')

AndressaK. 26/10/2021

Favoritei
Geeente, que leitura mais gostosinha. Eu amo essa ambientação em farol. Muito perfeito, bem simples, assim como Um pedaço de madeira e aço, mas nesta HQ temos diálogos. Dá um aperto no coração, uma vontade de abraçar o personagem e proteger do mundo... Levei um susto bem no finzinho achando que ia acontecer outra coisa kkk. Posso ler mil vezes mais. Lindo!!

RaphaNC 25/10/2021

Reflexivo
Uma HQ sem falas, um livro gráfico...
Como será que alguém, sem contato com o mundo, imagina o significado das palavras, tendo como base somente o dicionário? O livro te mostra isso da maneira mais linda possível.

gostosona 22/08/2021

amei
Eu já tinha lido o pedaço de madeira e aço e gostei mas não tanto quanto esse, aqueceu meu coração sem precisar de muito, o final meu coração trancou mas ficou tudo bem graças a Deus, indico muitooo!!! Amei o fato dele usar o dicionário para fazer conexão com o'que o personagem estava sentindo, as analogias e tudo mais.

Bibliotecadabrubs 12/08/2021

Linda!
Ja é a segunda HQ que eu leio do autor. Acho essas edições da editora pipoca e nanquim a coisa mais linda. E nem preciso dizer que a história é linda e emocionante. Já quero pegar mais uma hq do autor pra ler. ?

Livia.Escudeiro 11/08/2021

Uma história contada através do silêncio e imaginação.
Privado do contato com o mundo pelos pais, já falecidos, um homem vive num farol há mais de 50 anos. Sua única interação com o mundo exterior é através de um marinheiro incumbido pelo pai, antes da morte, de garantir seu alimento, objetos trazidos pelo mar e um dicionário. Esquecido pelo mundo, seu passatempo é jogar o dicionário aberto sobre a mesa e selecionar palavras. Porém, sem referências externas, como entender cada significado? Cada palavra, então, se torna matéria-prima para a imaginação, narrada silenciosamente com ilustrações belíssimas e poéticas.

O hábito de ler HQs é algo recente para mim, mas esta, com certeza, foi a mais especial até agora. Em tempos de confinamento e solidão, enche o coração de ternura.

Fer 08/08/2021

Singelo e emocionante, com certeza uma das obras mais tocantes que já vi. O livro quase não tem diálogos, mas transmite muita coisa, definitivamente muito bem pensado e executado.

Nelissa 26/07/2021

Esse quadrinho é daqueles que nunca perde o seu encanto. É um trabalho muito incrível, como tantos do Chaboute.

Pri pri 25/07/2021

Sozinho em um mundo vasto
Solitário transmite todo o peso que a solidão pode trazer.

A História é linda demais!

Os detalhes e pensamentos de uma pessoa que nunca conheceu o mundo e as coisas que nele existem é muito significativo.

O enredo nos mostra em cada quadrinho que se sentir só é um estado de todos nesta vida.

Podemos estar sozinhos no sentido literal da palavra ou podemos estar sozinhos por dentro.

O personagem principal é delicado e cuidadoso, mas vive sua solidão diariamente com normalidade.

Amei cada aspecto desse quadrinho e sua arte.
Amei o fato da imaginação sustentar a vida de uma pessoa e ser o bastante por longos anos.
Quem nunca viveu na imaginação?
Seja em sonhar com algo ou imaginar através da leitura?

O final nos aperta o coração e em seguida afrouxa um pouquinho.
Sentimento e leveza descreve plenamente o que senti ao virar a última página.

Um dos pontos fortes da história é mostrar que todos precisam de alguém. De fato, nunca estamos sozinhos, mesmo que se nos sentirmos assim.
No fundo ninguém vive sozinho e ninguém está sozinho de verdade.

Indico a leitura à todos!
Uma verdadeira arte.

Lari 11/07/2021

Simples e emocionante
No começo da leitura eu só conseguia pensar: "cadê as falas desse livro que só tem imagens?", e realmente o livro tem poucas falas, mas é tão tocante.
Eu sou uma pessoa muito emotiva e logo de cara já me peguei chorando e no final senti que eu era apenas água...
Leitura fácil, rápida e emocionante. ?

Renan 14/06/2021

Poesia
A história é bem simples e parada, não espere muita coisa nesse sentido. Os desenhos e narrativa gráfica são muito bonitos e bem feitos, parece uma poesia com muitas cenas contemplativas de paisagem e passagem do tempo.

Djeison.Hoerlle 28/05/2021

O texto a seguir é produto de uma catarse das mais fortes que tive em meio aos apáticos tempos de pandemia, o que implica em uma série de exageros, erros de ortografia e excesso de excessos. A leitura é de sua responsabilidade.

Eu estava com um pé atrás. E isso se deve a dois fatores.

Primeiramente, após uma semana cansativa de trabalho, eu precisava de uma história boa. Não uma boa do tipo que todo mundo fala que é boa, mas que quando lemos pensamos "é, não é ruim...". Eu queria ler uma história boa de verdade. E se você que lê esta resenha nesse momento é um
ávido leitor de quadrinhos, você sabe o quanto altas expectativas podem ser comprometedoras. Além, é claro, do fato de estarmos falando de uma obra da Editora Pipoca e Nanquim, que há cada semana traz um novo "maior lançamento da história da editora". E eu sei que pareceu, mas esta não foi uma crítica, até porque não raramente, eles estão falando a verdade. Prossigamos.

Quando iniciei a leitura e vi aquele farol e o contraste entre o mar inquieto e o voo tranquilo da gaivota, muito bem ilustrados, por sinal, me recordei imediatamente do longa O Farol. E se você assistiu o filme, sabe muito bem que ele se enquadra exatamente no tipo de história que eu citei no primeiro motivo. Uma história que todos dizem ser boa, mas que no geral, cansa e nos convida a dormir em diversos momentos. As semelhanças, no entanto, acabam aqui.

Solitário é provavelmente uma das melhores histórias que já li. E olha que eu já li muitas.

É só aquele ritmo arrastado e aquele silêncio que nos convida à introspecção, sabe? Em histórias com poucos diálogos como essa, são nossos pensamentos que fazem as falas. Nos tornamos coautores de uma história cuja identidade visual é produto da visão de mundo de um ilustrador francês que sequer conhecemos, o que meu coração jovem e descompassado faz questão de colocar na prateleira da arte em seu estado cristalino, o que soa totalmente propício quando somado ao exercício criativo que a obra se propõe a fazer durante as leituras de dicionário.

Essa arte, no entanto, não é pretensiosa, do tipo que nos dita uma história, tampouco arte que nos incomoda e faz rever nossos dogmas. É apenas arte. Arte que nos faz querer consumir arte, falar sobre arte, e não raramente, até fazer arte.

Solitário é isso. Simplesmente, arte.

Deh.Nicoletti 21/05/2021

Solitário
Este livro é em quadrinhos, os desenhos são em preto e branco. Conta a história de um homem que vive desde que nasceu em um farol, ninguém nunca o viu além de seus pais. No momento atual da história seus pais já morreram e ele continua vivendo nesse farol. Sua vida se mantém porque semanalmente ele recebe suprimentos de um barco que deixa as caixas no pé do farol. Que história linda! Tudo o que eu disser além disso vai ser spoiler, mas é muito gostoso de ler, é rápido e envolvente, vale a pena.

Bruuna.Gomes 16/05/2021

OBRA LINDA
Parabéns Chaboute! Obra incrível para reflexão, traço de tirar o fôlego. Ainda reflexiva