As alegrias da maternidade

As alegrias da maternidade Buchi Emecheta
Buchi Emecheta




Resenhas - As Alegrias da Maternidade


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Renata 17/04/2023

Uma vida dedicada à maternidade
O título do livro chega a ser uma ironia frente a vida sofrida de Nnu Ego, que, para se tornar uma mulher completa, encontra na figura materna seu sentido de vida. Com marido escolhido por seu pai, sua vida é dedicada à família: o sustento, a educação, alimentação e o amor. O cenário é Nigéria anos 40. Um choque dolorido e uma diferença cultural avassaladora nos é mostrado. Casamentos arranjados, submissão, fome, poligamia. Uma dura realidade muito bem escrita por Buchi Emecheta. Recomendo a leitura!
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Gabriela.Molino 16/04/2023

Superou mto as expectativas que já eram altas!
Li ?Sejamos todas Feministas? da Chimamanda em 2016 e tô pra ler esse aqui desde que vi que ela tinha indicado pra TAG livros? o livro é perfeito, é triste e é vivo demais. Recomendo muito mesmo (inclusive emprestei pra uma amiga recentemente kkk)
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JAssica.Leituras 16/04/2023

Quais as alegrias da maternidade?
Quando terminei a leitura fiquei me perguntando, como a vida de uma mulher vale tão pouco?
Aquele livro que te traz tantos sentimentos que te prende do início ao fim. Até o título do livro e de um sarcasmo, incrível.
Livro favorito e espero ler mais livros dessa autora.
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TaAs24 06/04/2023

As Alegrias da Maternidade
....tudo que eu pude ler foi o quanto foi difícil e pesaroso para essa mãe ser mãe de fato....de alegrias não vi nada.
Livro necessário e crítico!
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@literatotti 06/04/2023

Meu Deus, que livro triste e maravilhoso!

Poucos livros conseguem transmitir o sentimento que a própria Buchi sentiu. O sentimento de dedicar uma vida inteira para os filhos para no final não receber nada em troca. O sentimento de injustiça da sociedade que ela foi educada.

Sinceramente, um livro que não dá pra esquecer.
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Renata @paraquemgostadelivros 01/04/2023

Ambientado a partir da década de 1930 e com o título carregado de ironia, o livro mostra a opressão e inferioridade femininas na Nigéria, onde uma mulher, para ter um mínimo de valor, tinha que ser mãe, e mãe de menino. Com casamentos arranjados, as mulheres passavam a ser ?propriedade? do marido, que podia ter várias esposas e ainda herdar as esposas de irmãos falecidos. Nesse contexto, vive Nnu Ego, mulher cujo maior sonho era ser mãe, pois acreditava que somente assim seria uma mulher de verdade e que teria quem cuidasse dela na velhice.
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Lud 01/04/2023

Que livro diferente. Não foi a leitura mais fácil, porque tem algumas coisas culturais bem diferentes, demorei um tempo pra me familiarizar. Porém, conforme fui avançando na leitura, a história foi me prendendo mais e mais e gostei muito das reflexões que o livro propõe. Acho muito interessante a questão das mudanças culturais que vão acontecendo com o passar do tempo e como isso gera atrito com as gerações mais antigas. Apesar de me irritar com muitas falas e atitudes machistas, gostei muito das reflexões que o livro gerou em mim. E gostei muito de ter esse contato com uma cultura tão diferente da que conheço.
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Thábata 08/03/2023

Maternidade real
Um livro Franco e, por isso mesmo, triste, sobre as opressões vividas pela mulher, que pioram com a maternidade e, nesse caso, são agravadas pela cultura vigente na Nigéria de meados do século XX.
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Marina 04/03/2023

Ironia
As alegrias da maternidade trata, além da ironia do mundo (im)perfeito da maternidade, uma visão das interferências das religiões nas opiniões e decisões de vida das pessoas. O quanto uma crença com o chi pode manipular alguém?
No livro vemos também muito sobre parte da cultura nigeriana.
Senti falta durante a história de algo que me prendesse mais, do desenvolvimento de alguns personagens que apareceram, mas no fim o livro nada mais é do que mostrar a ilusão de felicidade e preenchimento de uma mulher com um filho.
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Bruna 27/02/2023

Ao fim se entende a escolha desse título irônico para a obra. Que alegrias seriam essas em que a mulher sofre a vida toda? Quais são as alegrias de penar tanto? Elas pagam por todo o sofrimento?
Esse é um livro sofrido de ler. Não por ser difícil de entender ou entendiante, mas porque é apresentado ao leitor a realidade nua e crua do que era ser uma mulher igbo na Nigéria do começo do século XX.
Nasce com uma vida já ditada pelos pais mas quando essa se torna mãe, ela faz o mesmo. Sua educação é toda voltada a ser esposa e mãe, sem direito a educação, e, ao se tornar mãe, quer e se esforça para dar o mesmo destino às filhas meninas. E nisso vai um círculo vicioso de escravidão, palavras ditas pela própria protagonista, escravidão aos filhos, ao marido, a família, aos tais valores do povo.
E é tão difícil quebrar o ciclo. A protagonista questiona em diversos momentos suas escolhas, o que está perpetuando e ainda assim continua fazendo porque foi assim que ela foi criada, é isso que ela tem que fazer e pronto. Ela só se tornou mulher completa ao dar filhos homens ao marido, depois por mantê-los vivos, depois por eles serem bem sucedidos e ainda assim, não receber a tal alegria que tanto buscou tentando de tudo para ser mãe e esposa.
E a escrita da autora deixa essa história ainda mais carregada de dor por ser uma voz onipresente que perpassa pelos pensamentos e ações de todos os personagens, mostrando como aquele povo enxergava e entendia os conceitos de família e responsabilidade.
Se não fosse ficção seria muito bem um registro histórico de uma Nigéria colonial, se já não o é.
E com esse relato marcado por dor e angústia a autora nos mostra a alegria da maternidade: a traição maior ao ser abandonada.
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Cilmara Lopes 27/02/2023

A solidão da maternidade
Com extrema sagacidade Buchi Emecheta nos apresenta a vida de Ngu Ego, desde acontecimentos que antecedem seu nascimento até o final dos seus dias.
Ngu Ego nasceu em Ibuza e aos vinte e poucos anos se mudou para Lagos, atual capital da Nigéria.
O ponto central da narrativa é esmiuçar o processo de busca pela maternidade, o quanto é dolorido viver em uma cultura na qual você só tem valor, enquanto mulher, se for mãe de meninos. Sua virtude é fundamentada na maternidade.
Ngu Ego é totalmente absorvida por este sentimento, facilmente nos sentimos envolvidos pelos seus anseios e temores.
É uma trajetória extenuante, porque a pressão para ser mãe é somente um dos resultados de uma sociedade patriarcal e que preza por atitudes obsoletas como forma de refúgio para a ignorância.
Perceber o sofrimento de Ngu Ego me causou uma série de sentimentos conflitantes entre si, por mais que o livro seja da década de 70, ainda vejo muito dele aqui no nosso cotidiano.
Até hoje, poucos livros me trouxeram essa visão de semelhança tão forte com a nossa realidade. Isso ocorre principalmente por fatores sócio-culturais tão similares, que são bem identificáveis durante a leitura.
Notei em vários momentos que eu estava fazendo uma espécie de exercício ao analisar pontos da cultura nigeriana através do olhar de Ngu Ego.
A ironia do título é tão bem destrinchada que eu estou realmente admirada, expectativas foram superadas nas primeiras páginas!

Acho que não preciso falar que recomendo?
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Ina 26/02/2023

A leitura é meio parada mas a historia é fascinante.
A força dela encanta e facista assim da para descobrir como ela conseguiu sustentar a familia toda e ainda ter desejos de conquista e superação
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MLuíza 22/02/2023

As alegrias da maternidade
Esse livro se mostrou muito naturalmente no meu caminho, estava lendo algumas sinopses e a desse parecia prometer uma leitura diferente, daquelas que passam uma mensagem e não decepcionou.

No começo não estava fluindo tão bem porque não é mesmo uma leitura a qual estou habituada, mas depois simplesmente naveguei nas páginas e na parte sobre a autora simplesmente não tem como sair dela sem sentir certo entorpecimento e admiração porque a história de Buchi é inspiradora, saber o que fez ela escrever esse livro com um nome tão irônico torna fácil saber porque foi o que mais repercutiu e recebeu uma recepção positiva.

A história de Nnu Ego é a história de tantas mães que abdicaram de si para seus filhos, que os priorizaram, que tiveram sua alegria baseada nisso, mas não é uma alegria real, é irônica. As alegrias da maternidade explora as facetas de julgamento, impossibilidade de cansaço e em certos trechos essa ironia cai sobre o leitor de uma forma brusca, é nu e cru e o lugar do homem como superior é muito destacado porque é essa a realidade, a mulher só é completa se for mãe, é responsabilidade dela e fracasso dela se não conseguir, enquanto para o homem basta escolher outra esposa e elas aceitam isso porque é cultural e esse é só um dos exemplos que trazem essa diferença escancarada.

Para além do foco na maternidade, tem um na cultura e a transformação dela ao se ter o choque com os brancos, uma das principais é a mudança religiosa do povo que é empurrada para eles se quiserem emprego. Além de menção a guerra e a ignorância acerca dela por eles, exceto quando alguns homens são pegos para as fileiras do exército britânico.

É um livro que envolve muita coisa, mas o principal é como Nnu Ego passa por essas mudanças com seus filhos e a autora não se perde disso, então recomendo muito essa leitura para quem quer algo fora da caixinha habitual, com alguma lição vai acabar saindo dela.
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