Deborah.Genovese 12/01/2024
Esperava ouro e encontrei diamantes
Desde que sou pequena, esse livro é muito famoso. Via na mesa de cabeceira da minha tia, nas vitrines da Saraiva, nas estantes por aí, e principalmente na boca do povo. Sabe quando você começa a ler algo, depois de querer por tanto tempo, já sabendo que vai ser bom? Eu não poderia estar mais enganada. Isso não é bom, é simplesmente perfeito.
O autor com um jeito nada sutil nos faz perceber que tudo que sentimos e fazemos outros sentir é puro suco de ego e expectativas que colocamos sobre nós e o mundo. Não chegou a ser um tapa na cara de realidade, porque é tudo tão real que chega a nos confortar sobre aflições que passamos. As palavras de Mark Manson fazem tão sentido que não dão voz aos problemas que passamos, e sim uma vontade desgraçada de só encarar todos, aceitar que tá horrível, e se propor a equilibrar a situação.
Em meio a tantas alusões, citações de sua própria vida e da cultura mundial, conforme a leitura vai fluindo, você vai ficando mais leve e mais consciente do que tá acontecendo na sua própria vida. Deveria ser até considerado leitura obrigatória antes de cada cidadão completar 18 anos.
Ainda por cima, ele conseguiu fechar o livro com chave de ouro ao tocar em dois tópicos muito sensíveis em cada um dos últimos dois capítulos: relacionamentos amorosos e morte.
Só leiam, pelo amor próprio que vocês têm ou deveriam ter a si mesmos.