Gustavo Carvalho 27/05/2023
Quero mais!
Muita ação e angústia no desfecho dessa trilogia. O livro começa diretamente após o final do segundo, e todo o grupo está no éter, fugindo dos orcs e tentando sobreviver pra voltar pra casa. Lady Cavendish, na verdade, é lady Raleigh, mãe do Fletcher. O problema desse reencontro é que ela não está em plenas condições mentais, depois de anos encarcerada e sofrendo nas mãos dos orcs, que a destruíram de muitas maneiras diferentes.
Quase 1/3 do livro é sobre os perrengues que o grupo principal passa no éter. Lá, conhecemos muitos novos demônios, e dá nervoso de ver tantos passarem sem poder capturar, mas o nível deles não permite isso. Há muitas batalhas, inclusive, contra Khan, o albino líder dos orcs.
Quando conseguem sair de lá, os protagonistas ainda precisam provar sua inocência perante todos, pois a armação do livro passado surtiu efeito em Hominum. Jogos políticos e diplomacia reinam nessa parte. Assim como novas revelações.
A reconstrução das terras natais de Fletcher é legal de se acompanhar, assim como os laços formados. Berdon é um paizão mesmo. E ele tem sorte de ter feito bons amigos. A batalha na Fenda foi de tirar o fôlego! Assim como a luta entre Ignácio e o Dragão, e Khan X Fletcher e Sylva.
Houve perdas dolorosas... Achei o final um pouquinho corrido (mas não dava pra mostrar vários pontos de vistas, apenas o do Fletcher). O epílogo foi um acalento, poderia ter se extendido, porque queria mais da história, mas se encerrou de maneira emocionante. Enfim, vale muito a leitura!
P.S. o autor é meio brasileiro!