Assassinos da Lua das Flores

Assassinos da Lua das Flores David Grann




Resenhas - Assassinos Da Lua Das Flores


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André Vedder 23/10/2023

Cheguei ao livro por intermédio do filme, ao qual pretendo assistir, e gostei muito da obra jornalística do autor.
David Grann fez um trabalho de pesquisa impressionante e nos trás a tona uma história pouco conhecida até então, sobre um verdadeiro massacre da tribo indígena dos Osage, ocorrido principalmente por volta da década de 1920.
O autor conduz muito bem a narrativa, mesclando o mistério por trás das mortes juntamente com o surgimento do FBI. É um livro que prende o leitor devido sua escrita fluída e principalmente pela barbárie que nos apresenta. Perturbador e real, realmente perturbador.
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Jeferson.Alcantara 19/10/2023

Ansioso para o filme
O livro narra uma história real de conspiração, assassinato e investigação nos primórdios do século XX, no contexto da corrida do petróleo no Oeste dos Estados Unidos.

A história se concentra no FBI recém-criado e em seu diretor, J. Edgar Hoover, que envia um pequeno grupo de agentes para a região de Osage, no estado de Oklahoma, para investigar uma série de assassinatos misteriosos. Os assassinatos estavam relacionados à descoberta de petróleo na reserva Osage, tornando as famílias Osage incrivelmente ricas e, consequentemente, alvos de gananciosos conspiradores. A trama é uma história de conspiração, corrupção e luta por justiça.

"Assassinos da Lua das Flores" é uma narrativa não ficcional que aborda eventos reais e detalha a história do FBI em seus primeiros anos de existência. David Grann é conhecido por sua capacidade de contar histórias envolventes e investigativas. O livro revela uma parte obscura da história americana e é uma leitura recomendada para aqueles interessados em crimes reais e na história do FBI.
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Alessandro232 14/10/2023

Uma história impressionante que virou filme
"Assassinos da Lua das Flores" tem uma história tão impressionante que tornou-se um filme dirigido por Martin Scorcese. Se você ler o livro, vai entender porque o diretor se interessou pela trama.
Trata-se de um livro reportagem, mas narrado como um romance policial, com mistério, suspense, altas doses de tensão e reviravoltas inesperadas e surpreendentes. O autor e jornalista David Grann tem uma escrita bem elaborada e muito envolvente. Já nas primeiras páginas, o livro prende a atenção do leitor ao relatar o desaparecimento e morte de uma índia da tribo Osage.
A partir desse evento, Grann descreve com detalhes o auge e a inesperada ascensão econômica dos Osage. Sendo assim, o que aparentemente é uma dádiva, gradativamente, se revela uma maldição para Osage, uma vez que seus membros misteriosamente desaparecem e são encontrados mortos.
Paralelamente, a essa série de crimes misteriosos e brutais, Grann narra o surgimento do famoso FBI, o departamento de investigação do Governo Norte-Americano, cuja criação está diretamente relacionada com o trágico destino dos Osage.
O autor descreve esse processo de estruturação do FBI minunciosamente, destacando a participação de seu principal chefe J. K. Hoover , uma figura um tanto polêmica, mas que contribuiu de maneira significativa para seu sucesso e sua permanência a ponto de incorpora-lo no imaginário popular.
Dessa forma, o livro de Grann demonstra que as ações do FBI são essenciais para elucidar uma trama sórdida que revela segredos sinistros. É realmente uma história impressionante, com eventos inacreditáveis. "Assassinos da Lua das Flores" tem a história que já nasceu cinematográfica, tanto é que seus elementos dramáticos chamaram a atenção do cineasta Martin Scorcese que transformou-a em seu mais recente longa metragem.
"Assassinos da Lua das Flores" é o tipo de livro que quanto menos se souber sobre ele, melhor é a leitura. Ele relata um episódio lamentável na história americana, que nos faz refletir até que ponto chega a ganancia e a maldade humana. É um livro impactante, trágico e chocante em algumas passagens, mas com uma narrativa que prende atenção do leitor do começo ao fim.
Tornou-se um dos meus livros favoritos este ano e, provavelmente, deu origem também a um dos melhores filmes de 2023.
Sobre a edição: é formato brochura, mas com uma diagramação confortável. Além disso, tem várias fotos que ajudam o leitor a entender melhor alguns detalhes da trama.
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Paulo Jorge 12/10/2023

A Tragédia dos Osages
Ao contrário do que o título pode dar a entender, este não é simplesmente um livro de true crime, mas sim uma longa reportagem sobre o genocídio e a violência contra minorias nos Estados Unidos desde a sua fundação.

O foco de Grann são os assassinatos sistemáticos de membros da tribo osage nos anos 20, mas ele não perde de vista a tragédia maior: o cenário de violência e apagamento da cultura dos nativos americanos.

Como toda boa obra jornalística, a pesquisa do autor foi formidável. Após anos reunindo informações de fontes primárias, ele passou a limpo as histórias das vítimas, dos criminosos, dos investigadores e da própria sociedade americana no início do século XX.

Desde a resistência dos osages, passando pela constatação de que os crimes eram uma política de Estado, até a formação do FBI como uma instituição de controle social nas mãos de J. Edgar Hoover, em nenhum momento Grann deixa a peteca cair. O ritmo do livro é impecável e os fatos vão sendo revelados de um jeito prazerosamente orgânico.

A história por trás dos crimes é realmente brutal e revoltante, mas Grann a embala com uma narrativa competente, fluida e concisa. Não existe o menor resquício de espetacularização do sofrimento alheio, ele trata com bastante profissionalismo cada pessoa real envolvida nos anos do “Reinado do Terror”, como o período ficou conhecido.

O livro se divide em três crônicas, focadas em diferentes “personagens” profundamente envolvidos com o caso: Mollie Burkhart, onde a perspectiva da comunidade e das vítimas é explorada; Tom White, onde nos aprofundamos nos investigadores e investigados; e o próprio David Grann, onde ele explica que a motivação para seu trabalho foi uma resposta ao processo de apagamento histórico dos crimes contra os osages e as profundas cicatrizes que marcam aquele povo até os dias de hoje. Essa narrativa intensa acompanhada das instigantes fotografias da época transformam o livro numa experiência forte e impactante.

Esse é um daqueles livros que precisa se lido devagar, com reflexão e debate. Boas obras são assim, nos provocam a ficar pensando neles por muito tempo, talvez a vida inteira.

A leitura vale muito a pena.

site: autorpaulojorge.com
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Luiz Santiago 07/10/2023

Um teste de ódio e humanidade
É aquele tipo de leitura que mostra para nós como o Estado da tal chamada "terra da liberdade" é podre da base ao topo, é racista em todas as suas instâncias e que, de liberdade, só tem mesmo o nome. A gente vai tendo ódio a cada nova página, é impressionante.

[Plano Crítico]
planocritico.com
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Jean Silva 06/10/2023

"Nos empurraram para um fim de mundo, a parte mais árida dos Estados Unidos, pensando: 'Vamos levar esses índios para aquele monte de pedra e deixá-los num canto'. Agora que o monte de pedras valia milhões de dólares todo mundo quer ir para lá e pegar um pouco do dinheiro".

A citação acima é de um chefe da população indígena Osage, e podem acreditar, não representa é nem 1% das passagens reflexivas desse livro. Estou muito surpreso e abalado com a história de 'Assassinos da Lua das Flores', é uma trama verdadeira, conspiratória e aterrorizante, que narra o intuito de dizimar todo um povo indígena e roubar o que era deles. O mais assustador de tudo isso, é que o caso caiu no esquecimento, algumas pessoas foram punidas, mas pelo que o autor desenvolve, muitos casos de assassinatos nem sequer foram catalogados. E hoje em dia quase não se ouve falar nesse caso.

A história do livro é tão boa e reflexiva, que é até difícil não falar sobre a mesma, mas vou me distanciar disso um pouco para dizer que o livro é muito bem escrito e excepcionalmente fundamentado, as fontes são apresentadas e o autor questiona e vai além delas, muito bom. Ele constrói essa história de forma impecável, passando desde as lutas indígenas pelo direito a terras nos Estados Unidos, até a criação e desenvolvimento do FBI.

A história é tão sombria que em muitos momentos parece que é um romance de suspense e terror, claro que o autor descreve os fatos de forma a causar esses impactos, mas é uma não ficção, então os acontecimentos realmente são verídicos.
O principal objetivo do livro é discorrer a respeito de vários assassinatos ocorridos dentro de uma mesma população indígena, que havia enriquecido em razão de ter descobrido petróleo em seu território. Não vou falar nada além disso, apenas leiam e verão. Essa é uma obra surpreendente, revoltante, assustadora e reflexiva. Ignorem as sinopses e surpreendam-se com o desenrolar da trama.
Eu recomendo MUITO!
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Anne Gonçalves 04/10/2023

Triste história dos Osage
Iria começar a falar da técnica da escrita , mas não tem como deixar de falar primeiro da história , que se parece muito com a do nosso país . Tribos sendo dizimada por ganância , história deixadas de serem vividas por pura corrupção , por pessoas sem caráter de olho no que não lhe pertencia .
Mas quero aqui deixar meus parabéns ao história Matt Richman, que mostrou o pq este livro se apresentou entre os mais vendidos dos EUA. Um belo trabalho de pesquisa .
Fica aqui as minhas 5 estrelas ! Vale a pena pela história e pela competência dos envolvidos !!!
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Zé Guilherme 25/09/2023

Óleo negro, morte vermelha.
Que obra angustiante!! Muitas vezes tenho receio ao encarar um livro reportagem, mas aqui o David Grann, escapa do texto descritivo, para apostar num sincero retrato de uma conspiração assustadora envolvendo as misteriosas mortes do povo Osage, que por muitos anos dominaram a produção petrolífera ao descobrirem o óleo negro em suas reservas.

A trama é absurda e escancara o preconceito e ambição de homens poderosos que dizimaram um povo ao engendrar um macabro plano de dominação. Achei a trama devastadora e melancólica. Terminei arrepiado.
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Samuel920 24/09/2023

Que leitura rápida, ágil e fluída. Não esperava muito desse livro, mas acabei tendo uma excelente surpresa. O que me motivou a lê-lo foi o simples fato de saber que uma adaptação para o cinema estava sendo feita pelas mãos de Martin Scorcese. David Grann conta uma história não-ficcional sobre a onda de assassinatos que ocorreram com a tribo Osage, em Oklahoma, no início do século passado, e a criação do FBI. Apesar de ser um livro de não ficção, o texto nos traz a ideia de um romance policial, pois diversos elementos de investigação são postos aqui, inclusive a própria investigação feita pelo autor do livro, décadas depois do ocorrido.
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Eric 17/09/2023

Um registro vergonhoso da história dos EUA
Nos anos 1920, a tribo indígena Osage, de Oklahoma, era uma das populações mais ricas do mundo, devido à concessão da exploração do petróleo em suas terras. Conforme a riqueza da tribo crescia, também aumentava o interesse de empresários em obter parte dessa fortuna e terras.

Gradualmente, membros dessa tribo começaram a morrer de forma misteriosa, inicialmente por doenças não diagnosticadas e, mais tarde, de forma violenta, incluindo tiroteios e explosões. As autoridades não deram a devida importância a essas mortes, levando os Osages a financiar uma rede de investigadores particulares. No entanto, poucas respostas eram encontradas, revelando uma rede de proteção habilmente manipulada.

Somente após a 24ª morte, o ainda incipiente FBI assumiu o caso, com Tom White como investigador-chefe, e enviou mais quatro detetives disfarçados para investigar as mortes em Oklahoma. À medida que as investigações avançavam, enfrentando depoimentos falsos, ameaças e obstrução de provas, a equipe de White descobria um plano maquiavélico envolvendo empresários e criminosos para herdar terras, concessões e até apólices de seguros dos indígenas.

Essa trama era facilitada pela política xenofóbica dos EUA, que determinava que os indígenas, considerados "selvagens", não podiam administrar seu próprio dinheiro. Assim, eram curatelados por homens brancos que exploravam essa situação, aproveitando-se da falta de interesse do país em proteger e preservar esses povos da corrupção.

O preconceito era inevitável; todos desejavam uma parte das riquezas dos Osages e criticavam sua cultura. A mídia desempenhou um papel importante na propagação desse preconceito, uma vez que era inaceitável para muitos que os indígenas tivessem tanto dinheiro e, ao mesmo tempo, mantivessem seus costumes culturais. Isso sustentava os discursos limitadores sobre a capacidade dos indígenas de usufruir de sua renda.

David Grann demonstra que o plano de extermínio dessa população começou muito antes, com migrações forçadas e doenças introduzidas pelos colonizadores, como a varíola, além de mortes por desnutrição, já que o governo os alimentava com ração.

O autor faz um trabalho notável contextualizando a história principal, explorando as histórias dos indígenas, comerciantes, investigadores e criminosos, além de citar fontes da época e historiadores. Ele resgata as memórias não apenas da população, mas de toda a região, que um dia foi um dos principais polos de desenvolvimento e hoje é quase uma cidade fantasma.

O caso de Mollie, uma osage que perdeu toda a família, é assombroso. As descobertas da investigação são chocantes, com reviravoltas dignas de um filme, revelando o quão mesquinho o ser humano pode ser em busca de dinheiro e poder. David Grann documenta essa história de forma cativante, mantendo o suspense e entregando um desfecho surpreendente.

Assassinos da Lua das Flores" registra uma mancha vergonhosa na história dos EUA que nunca será apagada. Embora esses eventos tenham ocorrido no século XX, é um lembrete de que atrocidades semelhantes podem ocorrer até hoje, como o caso dos Yanomamis no Brasil.
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Joseclei 08/09/2023

Uma Leitura Cativante sobre um Capítulo Obscuro da História Americana com o Filme de Scorsese à Vista
"Assassinos da Lua das Flores" de David Grann é uma obra literária envolvente que nos leva de volta aos Estados Unidos dos anos 1920, onde a riqueza repentina da tribo indígena Osage, graças à descoberta de petróleo em sua reserva, desencadeia uma série de assassinatos misteriosos. Grann, um mestre da não ficção narrativa, narra essa história real de maneira impressionante.

A escrita de Grann é cativante, e a tradução do livro é primorosa, tornando a leitura rápida e envolvente. A trama é repleta de suspense, mantendo os leitores intrigados a cada página.

O autor consegue criar o contexto da época de forma natural, desde as primeiras mortes dos Osages até a chegada do FBI. Ele apresenta uma variedade de personagens complexos e descreve o cenário do Velho Oeste com grande detalhe.

O livro também lança luz sobre questões importantes, como o genocídio dos povos indígenas e a corrupção do sistema legal. Grann não tenta impor uma visão moral, deixando os fatos falarem por si mesmos e permitindo que os leitores tirem suas próprias conclusões.

Em resumo, "Assassinos da Lua das Flores" é uma leitura envolvente e perturbadora que nos leva a uma viagem pela história dos Estados Unidos e nos faz questionar a natureza humana e a justiça. Com a adaptação cinematográfica de Martin Scorsese a caminho, este livro promete continuar a cativar o público e a gerar discussões importantes sobre o passado e o presente. É uma leitura indispensável para quem busca entender mais sobre essa parte obscura da história americana.
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Guilherme 07/09/2023

O óleo é negro, mas não tão escuro quanto a alma de alguns.
"Onde acharás uma caverna bastante escura
Que encubra teu semblante hediondo? Não busques, conspiração:
Oculta-o com sorrisos e afabilidade."

David Grann lança luz a uma estarrecedora história, até então fadada ao esquecimento, de violência moderna sofrida por índios da etnia Osage no estado de Oklahoma, EUA, em meados de 1920.

A série de assassinatos conta com conspirações e requintes de crueldade de maneira tão normalizada naquela sociedade, nos evidencia o quanto o homem branco é invejoso, mesquinho e construiu a sua história causando destruição as diferentes etnias.

O impacto foi tão grande que contribuiu para o estabelecimento do FBI como principal órgão federal de investigação naquele país.

Livro muito bem escrito e com uma leitura extremamente fluida (parabéns para a tradução também).

Obs: Me fez refletir sobre o quando os povos indígenas sofreram desde a chegada dos europeus às Américas.
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Amanda 04/09/2023

Importante registro
Assassinos da Lua das Flores, de David Grann, é um livro de jornalismo investigativo - basicamente um compilado de informações referentes aos crimes cometidos por volta da década de 20, nos Estados Unidos, no estado de Oklahoma, contra os indígenas osage.

Primeiramente, destaco que o trabalho de investigação do David Grann foi minucioso e merece todos os elogios, posto que esses crimes sofrem um grande apagamento histórico. Além das escassas provas, a investigação realizada à época provou-se não apenas frustrada pelas poucas evidências (e tecnologia forense disponível), mas também pela corrupção e preconceito arraigados na sociedade estadunidense.

Tais crimes ocorreram nas seguintes circunstâncias: após serem removidos na terra natal, os osage foram assentados em uma reserva no Oklahoma. O que aqueles políticos envolvidos na demarcação de terras não sabiam era que os osage estariam ocupando, então, uma mina de ouro negro: o petróleo. Especialmente antes da Crise de 1929, o barril de petróleo tinha um custo altíssimo, o que levou os simples osage, caçadores por tradição, a somas absurdas de dinheiro proveniente de concessões para perfuração e exploração desse recurso fóssil.

Estes novos magnatas do petróleo começaram a ser, desta vez, a caça. Muitos foram os brancos que se apropriaram, seja por casamento e herança, curatela ou ludibriação, dessas fortunas, exterminando os osage e assumindo montantes impensáveis de dólares. Hoje, segundo Grann, o território osage está "morto", revelando a enorme decadência a qual esses assassinatos relegaram aos indígenas. É nesse contexto, lá na década de 1920, que surge o FBI como conhecemos hoje: o Federal Bureau of Investigation. Então Grann vai tentar dar conta dessa história também.

Enquanto relato de fatos, o livro é excelente, mas não é incrível enquanto narrativa. A bem da verdade, a quantidade de informações, nomes, datas, citações, notas de rodapé, fontes de pesquisa etc. torna esta uma narrativa maçante. Inclusive, fiz a leitura pelo Kindle e não recomendo de forma alguma, pois é bem mais chato navegar por todas as informações desta forma.

Foi uma boa experiência com esse gênero, ao qual eu não estou muito habituada, mas senti em diversos momentos que o autor começou a divagar e embolou várias explicações e informações, uma dentro da outra, e não conseguiu reter minha atenção.

Recomendo a leitura pela importância de conhecer essa história da qual nunca ouvi falar e provavelmente nem mesmo os estadunidenses, em geral, conheçam.
Alê | @alexandrejjr 11/09/2023minha estante
Excelente resenha, Amanda! Agradeço pelos apontamentos da tua experiência, importante ter esse nível de detalhamento de uma leitura.


Amanda 11/09/2023minha estante
Obrigada pelo comentário! Fico feliz que tenha achado útil!


Bel Sanz 27/09/2023minha estante
Estou lendo esse livro e gostando muito da escrita e desenvolvimento dos fatos dado pelo autor. A história em si é muito triste e de suma importância que fosse mais divulgada para mostrar como foram tratados os indígenas nos EUA. Uma história bem diferente dos filmes.
Ótima resenha. Obrigada por compartilhar.


Amanda 02/10/2023minha estante
Obrigada, Bel! Realmente, é tão importante quanto é trágica. Precisamos ter mais acesso a essas histórias que nos são ocultadas.




Beto 19/08/2023

Um suspense sobre a maldade humana
Grandes artistas nos levam à grandes obras. Não fazia ideia da existência de "Assassinos da Lua das Flores" até a divulgação de que Martin Scorsese faria um filme baseado no livro. Como um grande fã do diretor e com a data de lançamento se aproximando, resolvi, então, lê-lo para melhor compreender a história.

Não imaginava, contudo, que devoraria essa obra tão rapidamente. Antes de falar sobre a narrativa, vamos para os detalhes literários. A escrita de David Grann é incrível e a tradução/revisão foi primorosa. Ler este livro é prazeroso e nem um pouco cansativo. As páginas fluem rapidamente e é difícil parar de ler ao encerrar um capítulo. A sensação de suspense e de que há "algo a mais" estão presentes a todo momento.

É claro que a narrativa conspiratória auxilia a manter os olhos voltados às páginas. No entanto, não é fácil criar o contexto do cenário da época de forma natural, e por isso bato palmas a Grann, pois ele consegue concatenar tudo isso muito bem. O início no qual observamos as mortes dos Osages - tão perdidos no que está ocorrendo como os próprios índios na época -, a transição para a chegada do FBI, a descrição dos personagens, o desfecho nos tempos recentes: tudo é feito com esmero.

Evidentemente, há pontas soltas na obra, porém, oriundas da própria investigação, a qual nunca foi devidamente finalizada. Grann não faz, em momento algum, juízo de valor ou tenta emplacar uma narrativa de "Osagens bonzinhos x Humanidade malvada". Os fatos estão lá: o leitor deve escolher como interpretá-los.

Finalizo a obra mais ansioso ainda para o filme de Scorsese. O que ele possui potencial para fazer com essa narrativa - ainda mais com o elenco escalado para a película - é grandioso.
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