bacelar2 05/02/2022
"Todo mundo pensa que eu não devo dar a mínima, que eu não deveria, mas eu me importo. Eu sempre faço isso."
Acho que foi o melhor conto até agora. A perspectiva do Kenji é, sem dúvida, a que mais prende a atenção e mais me fez sentir coisas em relação ao narrador. Foi, ao mesmo tempo, lindo e triste ver o que se passa na cabeça desse garoto que já sofreu (e ainda sofre) tanto. Kishimoto é meu personagem favorito na série e estou amando o fato de que ele está ganhando mais destaque nesses últimos livros.
Agora, uma coisa que eu não gosto muito (e vem acontecendo desde "Destrua-me") são as repetições de algumas cenas que já aconteceram no livro anterior, visto que não há necessidade de serem lidas novamente. É chato pois são exatamente os mesmos diálogos, mudando apenas o ponto de vista, então a vontade de simplesmente pular é grande, ainda que não muito aconselhável.
Essa leitura serviu, principalmente, para entendermos melhor nosso garoto invisível e como ele se sente desde a infância. Já estou ansiosa para o próximo livro e conto, que também possuem suas narrativas.