Úrsula

Úrsula Maria Firmina dos Reis...



Resenhas - Úrsula


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Thainá Almeida 01/03/2023

Essa mulher tem que ser abordada nas escolas! Maria Firmina escreve excelentemente bem, seja em prosa ou poesia, e desafia padrões da sua época. Um tesouro escondido na literatura brasileira.
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Joanne.G.P. 27/02/2023

Romance triste e belo
Conhecer Úrsula e Tancredo foi lindo, o livro tem uma linguagem dramática e poética, exaltando a pureza e inocência dos seus protagonistas, bem como o amor entre eles. Vale a pena conhecer pela linguagem e pela importância histórica.
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Gabriel1610 25/02/2023

Úrsula correu para a Escrava Isaura nem andar.
Como não lerei todos os livros da edição que peguei, vou marcar separadamente os que li.

Úrsula é um combo de coisas históricas. Um dos primeiros livros abolicionistas, feito pela primeira romancista mulher do Brasil, e ainda escrito por uma mulher negra e possivelmente a principal é negra também (vi uma pessoa falar que ela é branca, mas não lembro de falar que é, só fala da delicadeza e vestido branco, mas foi escrito por uma mulher negra, então não imagino que ela só ache as brancas delicadas. Procurei versões em quadrinhos e a maioria viu ela como negra), além de ser o primeiro a mostrar o ponto de vista dos negros sobre a escravidão e a dar voz aos personagens negros.

O ponto positivo de destaque no livro são os personagens secundários que são escravos negros humanizados, coisa que A Escrava Isaura nem tentou, mas ainda sim é ele, e não Úrsula que é leitura obrigatória na escola. A personagem idosa faz um relato que viveu na África, mostrando toda sua trajetória sofrida até chegar aqui.

De negativo só tem o meu gosto pessoal mesmo. Acho o romantismo muita enrolação pra falar pouca coisa, além dessa coisa de se apaixonar loucamente com 10 minutos de conversa, mas faz parte da escola literária, porém, acho que isso deixa a leitura muito arrastada. A história principal também é muito básica, bem clichê do romantismo mesmo, mas todos esses feitos deveriam colocar ele como obrigatório na escola e dar um adeus a Escrava Isaura que é mais importante pra quem estuda história entender o pensamento de pessoas da época, mas não representa em nada um livro abolicionista.
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RenMMP 22/02/2023

Desafio América do Sul - Brasil
O livro mostra a condição das pessoas escravizadas, à mercê dos seus senhores, e das mulheres, à mercê de seus maridos e homens da família.

Úrsula é uma história com seu amor puro e declarações pomposas do romantismo, mas tem a potencia da fala abolicionista: as pessoas negras escravizadas são humanizadas, e não mais simples objetos, e tem voz para contar a sua história.

Apesar de ser uma linguagem de outra época, foi muito tranquilo e prazeroso ler (exceto as declarações de amor e o tom religioso, um pouco chato para mim). Mas ao terminar, fica claro o porque seus textos foram relegados ao esquecimento: Maria Firmina dos Reis deve ter deixado muita gente irritada em sua época e merece todo o reconhecimento hoje.

site: https://www.imsouthamerican.com/pt/post/úrsula-maria-firmina-dos-reis-brasil
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Milinha 22/02/2023

Uma leitura difícil, mas possível. extremamente importante pelas ideias da vanguarda abolicionista. com certeza vale a leitura com um pouco de paciência
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Daniele137 20/02/2023

Resenha e análises pessoais
Maria Firmina escreveu Romances, Poemas, Musicas e partituras (ex.: Hino à Libertação dos Escravos) e Autos como o Bumba meu boi.
Pág. 08: Um dos primeiros Romances brasileiro escrito por uma mulher (1859). O primeiro do Maranhão. Também o primeiro Romance abolicionista brasileiro escrito por uma professora negra e bastarda.
Abordagem crítica numa sociedade escravista/patriarcal com personagens Africanos e Afro-brasileiros escravizados. Esses personagens refletem sobre as injustiças, tiranias e suas próprias histórias.

Personagens:
Casamentos da primeira geração:
-Luiza B e Pai (pais de Úrsula);
-Mãe e pai de Tancredo.
Homens que representavam o poder patriarcal e a fúria. Mulheres que sofrem em silêncio e aceitam sua sina com obediência servil e religiosa.
Comparados com o casamento e a vida da preta quando ainda em livre em sua terra, ela diz que amava seu marido e filha. -Era livre e feliz.

Casamento de segunda geração:
-Úrsula e Tancredo.
Tancredo diferente do Pai e do costume patriarcal e social queria casar-se por amor. Ele "dá a alforria ao preto Túlio" como forma de gratidão. *a liberdade precisa ser merecida??

Adelaide: primeiro amor de Túlio é parente de sua mãe (filha da prima de sua mãe). Órfã e necessita do auxilio da família.

-Comendador Fernando P: irmão de Luiza B (mãe de Úrsula). Comete vários assassinados por conta de ciúme, classe social e fica obcecado em casar com a sobrinha.
Não é punido pela lei ou pela igreja.

A preta Suzana
Narra sua história ao alforriado Túlio (que está grato por sua liberdade e ao invés de seguir com sua vida resolve acompanhar seu "benfeitor".

"Tudo me obrigaram os bárbaros" (homens brancos que a escravizam) . >> mudança de discurso sobre quem é o bárbaro.

Castro Alves, considerado o poeta dos escravos fala sobre o navio negreiro anos depois deste livro. Maria Firmina já em 1859 dá voz aos escravos.

Comparação da fala de preta Suzana com a Canção do Exílio.
Na canção o Brasil é o melhor lugar do Mundo para se morar (projeto nacionalista/idealizado).
Para Suzana seu país de origem é que tinha essas belas categorias.
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Juliana 20/02/2023

Um romance afrobrasileiro maravilhoso. A leitura é difícil afinal foi escrito a mais de dois séculos não estou acostumada a ler com tantos adjetivos que no início incomoda, mas no decorrer da leitura acostuma. Foi bom ler algo do período escravocrata do Brasil escrito por uma preta com personagens pretos. A humanização do negro em um período que a igreja validava a escravidão por meio de discursos "não sao humanos" ou "vivem pior em sua terra de origem" abre os olhos para o preconceito ainda reinante. Durante a leitura você se apaixona pelas personagens e odeia a cada segundo o Senhor. A negra Susana sem dúvidas é uma das personagens mais bem construídas. Indico essa leitura a todos e aos meus alunos que ainda precisam entender muito dessa Terra.
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Raphael 14/02/2023

Um romance com crítica social nas entrelinhas
A primeira vista trata-se de clássico livro de romance doa tempos do Brasil império (muito bem construído inclusive), porém, mais adiante nos é apresentada a vasta crítica à sociedade da época, em especial a escravidão, tendo escravos como personagens de destaque. Muito boa a leitura.
Gabriel1610 15/02/2023minha estante
Tô lendo a edição com outras obras e alguns nomes mostra "***". Isso era alguma censura? Essa edição tem isso? Tipo, no capítulo VIII não falou o sobrenome do Tancredo, e antes nomes de locais também apareceram assim




Caroline.Evellyn 11/02/2023

Ursula
???Amei o enredo bem melodramático???
Não conhecia essa autora e graças a Deus ela está em evidência novamente. Temos que valorizar nossos escritores. Vamos ler mais escritores brasileiros!!!
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Ana Carolina C. Crescencio 10/02/2023

Grata surpresa
Causa estranhamento que uma autora tão complexa continue tão a margem da tradição literária. Ela desafiou os limites ao abordar o lugar da mulher e do negro na sociedade.
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Isabela Goes ð 10/02/2023

Cara, surpreendente a história!

Recomendo a leitura. Clorinda foi muito criativa ao escrever essas novela. É cheia de tramas, suposições, envolvimentos, mas sem deixar pontas soltas.

O final é só pra quem leu com atenção.
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Patrick41 07/02/2023

Outro ponto de vista.
É muito comum nas escolas estudarmos escritores como Machado de Assis, José de Alencar, Graciano Ramos.
Mas nunca sobre uma escritora negra do século XIX, Maria Firmina dos Reis foi professora e eacritora maranhense e se tornou a primeira romancista brasileira.
Em 1869, publicou Úrsula, o único romance abolicionista de autoria feminina em todo o mundo lusófono no período.
Em sua obra, aborda a perspectiva dos negros sobre a escravidão, relatando deste os seus sentimentos de confinamento até oq nematoide tinham sequer o livre-arbítrio de escolher quem ficar. Os escravos projetam uma voz social legítima pela primeira escritora negra brasileira. Diferentemente de outras obras da época, os personagens negros ganham profundida e contornos que destoam das recorrentes representações baseadas no paradigma racista de origem europeia.
Além de Úrsula, a autora possui outras obras "Gupeva" e "Cantos à beira-mar" e o conts como "A escrava".
Um livro que deveria ser levado para as escolas e fazer com que seus leitores refletissem.
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