Vanny 12/01/2024
Uma das melhores histórias que já li... mas com seus defeitos
MDZ foi minha primeira experiência com uma novel, e devo dizer que foi positiva na maioria de seus aspectos.
Surtei em todos os livros. Engoli eles. Li rapidamente, ri, chorei, fiquei com raiva, me diverti... sem dúvidas a autora soube como nos cativar, com o enredo e com os personagens.
Esse último livro teve um encerramento perfeito. Acompanhar o desenrolar da história, as reviravoltas que me deixaram ansiosa em cada página (apesar de algumas serem quase óbvias, ainda foi muito divertido).
Uma das coisas que mais me surpreendeu foi como a autora amarrou cada fiozinho e não deixou nenhuma ponta solta, sem falar na pequena questão do vilão, que deixa os leitores confusos e incertos sobre a manipulação do irmão (não direi nomes pra evitar spoilers)...
Quando terminei senti um aperto no coração, porque não quero abandonar essa história, queria mais e mais dos personagens. Queria algumas reconciliações... e apesar de alguns sofrimentos, gostei das reações e das atitudes relações entre os personagens e dos cultivadores, foi bem realista, se pararmos para pensar em como os homens são hipócritas.
De modo geral, eu amei.
O Wangji e o Wuxian tem MUITA QUÍMICA, e finalmente ver eles ficando juntos, SE CONFESSANDO, depois de 3 livros de puro sofrimento, foi maravilhoso. O romance entre eles é lento do jeito que eu gosto e muito lindo.
MAS, é ai que mora a única questão que me deixa com um amargor na boca. A autora cria cenas entre eles que sempre trazem a sensação de falta de consentimento e isso me impedia de aproveitar totalmente. Mas, é difícil resumir isso apenas em palavras, porque a personalidade deles e o contexto influencia muito (tem que ler pra tirar as proprias conclusões) e é isso que não torna o livro perfeito pra mim, então apenas preferi me afastar um pouco desse julgamento para aproveitar a leitura.
Indico muito para quem gosta de histórias de fantasia, com clãs, muita intriga política e mistério.
Tô mega ansiosa para ler o manhwa agora, keke
NOTA: 4,5/5