Andre 26/01/2022
Chronos III
Foi uma aventura dentro de uma aventura, reconstruída a partir de uma aventura, que foi substituída por outra aventura.
É isso que resume minhas impressões sobre o último livro - e, em consequência, sobre toda a série - de Chronos. Um desfecho que não impressiona, mas também não decepciona, reintegra o esforço que a autora teve em lidar com toda a lógica embaralhada da viagem no tempo não-paradoxal que ela mesma criou. Também tivemos mais participações de outros lugares fora dos Estados Unidos (embora ainda descritos sob a velha e inexata perspectiva dos estadunidenses) e ainda não sei o que pensar sobre a pequena - porém marcante - parte da história que se passou na minha cidade.
No mais, posso dizer com peso em todas as letras: eu gostei. Gostei de me sentir no lugar da Kate ao fazer escolhas que mudariam a humanidade e ao sentir o mundo mudando esporádica e drasticamente. Gostei dos cliffhangers (sim, tão bons quanto os do livro anterior), dos ganhos, das dúvidas, do sentimentalismo. Gostei das perdas, dos lutos e dos ensinamentos que trouxeram. Gostei até de certas incoerências, enquanto ligeiramente estava ocupado imaginando como a minha vida seria maravilhosa se eu usasse uma chave CHRONOS no meu dia a dia (entendedores entenderão).
Sem contar, é claro, no obviamente magnífico e histórico trabalho que a lendária Darkside teve na editoração dos três volumes da serie.
Assim, Chronos entra triunfante para aquela lista de livros, filmes, jogos e afins em que digo:
?It?s about the journey!?