Pequenas Realidades

Pequenas Realidades Tabitha King




Resenhas - Pequenas Realidades


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Rodolfo_Domingos 26/11/2019

Apoteose narrativa
O primeiro livro de Tabitha King (autora que infelizmente foi relegada à sombra do marido, Stephen) é um thriller psicológico muito eficiente em tornar pessoas estranhas e de questionável ética pessoal personagens apaixonantes. Eles nunca se revelam completamente, deixando sempre algo mais para a página seguinte. O que leva a imprevisibilidade enervante da trama.
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Quase 40 anos depois de seu lançamento, o livro pode irritar os militantes do politicamente correto, mas é preciso olhar de forma crítica para os toques de machismo, violência doméstica e juizos de valores prrconceituosos que aparecem de forma discreta ao longo da leitura.
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A história se insinua o tempo todo como quem te conta um segredo já dando a entender que há algo ainda mais obscuro por trás. Além disso, Tabitha tem um alto controle do ritmo, fazendo com que o tempo de duração de cada cena não tenha uma linha sequer desperdiçada, seja ela longa ou curta.
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Usando a própria temática do livro para definir, esse livro é uma deliciosa combinação do minimalismo com a apoteose narrativa. @darksidebooks está de parabéns pelo resgate desse cult. .
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Graziela 05/12/2019

Livro meio paradinho com um final de tirar o fôlego, mas foi uma leitura super válida.
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Lara 20/03/2020

Superestimado
Certa vez eu fui ler sinopse do livro em questão, para saber se era do meu agrado, não gosto de livros comprados às escuras. Na resenha dizia-se que o leitor demorava um pouco para adentrar na história, mas que passadas as cem primeiras páginas, era só sucesso e ansiedade por terminar logo. Ouso discordar dos que concordaram com isso, de fato ele melhora ao passar da página 130, mas o final foi bem meia boca...nada de surpreendente como tanto falaram sobre o livro. Tanto que estou nesse exato momento pensando qual foi a surpresa do livro, se toda a narrativa caminhava para acontecer justamente o final escolhido pela autora. A escrita dele lembra a de King, uma vez que ela é de certa forma uma revisora dos textos dele, mas ela tem sua própria forma de escrever, e é bem notório. Bem, a respeito da edição, ela é bonitão, bem acabada, como tudo com o selo darkside de qualidade.
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Pedro 12/05/2020

Que suspresa boa
A família King realmente tem um tempero diferenciado e essa história da Tabitha... olha... muito boa! Sem falar na arte belíssima da edição.
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Pandora 03/06/2020

Dorothy Hardesty Douglas, a Dolly, é uma mulher rica e poderosa, cujo pai foi presidente dos Estados Unidos quando ela era criança. Querendo minimizar a solidão e a infelicidade que via nela, Leonard Jakobs, um antigo funcionário da Casa Branca, construiu e lhe deu de presente uma miniatura perfeita da residência presidencial. Porém, achando-se velha aos 13 anos para brincar com casas de bonecas, ela desprezou o presente. Ironicamente, quando já era viúva e avó, ela resgatou a casa perdida entre as coisas do falecido pai e deu-a para a nora, uma famosa miniaturista, reformar.

Um dia, ela recebe um envelope com um misterioso conteúdo que a leva a Roger Tinker, e a partir daí a casa de bonecas passa a ser palco de coisas muito estranhas.

O livro é um pouco lento e confuso de início, por causa dos vários personagens que vão sendo meio que jogados na trama. Mas quando a autora começa a se concentrar por algum tempo em alguns deles e passamos a conhecê-los melhor, a narrativa se torna mais interessante.

Adoro casas de bonecas em miniaturas: é uma ?paixão de meia-idade?, como Nick, um diretor de museu, se refere ao hobby de Dolly. Então ao imaginar a Casa Branca toda decorada em miniatura já achei o máximo. Mas eu não estava preparada para o que acontece depois que é muito... bi-zar-ro e interessante.

Posso dizer que o ocorre após do desaparecimento de uma certa personagem é a melhor parte da narrativa. Os efeitos psicológicos numa pessoa que perde o controle sobre a própria vida são retratados de forma brilhante. Essa parte é cerca de 30% da história. Parece pouco, mas traz um peso significativo ao valor do livro.

Infelizmente, depois dessa passagem a autora parece se perder no caminho que traça rumo ao final, levando a um desfecho que, se não é de todo ruim, poderia ter um impacto muitíssimo melhor se as escolhas fossem outras.

De qualquer forma, o livro retrata, através da personagem Dolly, os perigos que advém das ações de uma pessoa manipuladora e psicopata que tem fama e dinheiro suficientes para agir além de todas as regras sem consequências. Some-se a isso um jovem cientista brilhante e ambicioso, porém imaturo e suscetível e a m* está feita.

Lembro que quando eu era criança ou pré-adolescente, não me lembro direito, assisti fascinada a um filme na TV em que a menina brincava com sua casa de bonecas em miniatura e enquanto ela mexia nos bonecos dentro da casa, na verdade estava manipulando a vida real de pessoas representadas por aqueles bonecos. Assustador! Mas para uma criança aquilo parecia tentador: decidir o que os adultos iam fazer e não o contrário.

Divagações à parte, a história das casas de bonecas em miniatura é interessante: a primeira de que se tem notícia foi construída em 1558, a mando de Albrecht V, duque da Baviera, para sua filha. Porém, em virtude da riqueza e do detalhamento da obra, o duque acabou por incluí-la entre a sua coleção de obras de arte.

No início, as casas em miniatura tinham dois propósitos: um deles era a exibição. Eram objetos para adultos. As primeiras, feitas na Alemanha, Holanda e Inglaterra estavam associadas à riqueza e eram símbolos de status, uma vez que serviam para exibir as caras miniaturas de seus donos. Na Holanda, elas eram chamadas de china cabinet (armário de porcelana), pois se abriam como um armário e podiam ser trancadas.

No século XVIII, surgiram as baby houses, que ao contrário das china cabinets - que expunham caras e raras miniaturas -, eram versões pequenas das casas de seus donos, com os mesmos objetos e mobília em tamanho diminuto.

O segundo propósito era o ensino. Aí se encaixam as Nuremberg kitchens (cozinhas de Nuremberg, assim chamadas porque a cidade era a principal produtora de brinquedos na Alemanha do século XIX). Era um cômodo só, a cozinha, com lareira ou fogão, vassouras, panelas e vários utensílios domésticos. As mães ensinavam a suas filhas, de uma forma a parecer divertida, como serem boas futuras donas de casa. Era comum que as mães passassem suas cozinhas para as filhas por várias gerações e em algumas famílias, a cozinha de Nuremberg fazia parte da decoração de Natal e era um brinquedo usado só nessa época. Mas as meninas continuavam ganhando itens para suas cozinhas em aniversários e outras ocasiões. Apesar de ter se popularizado no século XIX, a primeira Nuremberg kitchen teria sido dada em 1572 à Anna e Dorothea, filhas de Augustus, príncipe-eleitor da Saxônia.

Muito populares nos anos 70, mas depois um tanto esquecidas, há alguns anos o interesse por casas de bonecas e miniaturas voltou a crescer. De todos os tipos, tamanhos e propósitos, para crianças e adultos, para exibir ou brincar.

E mais uma curiosidade: a casa de bonecas mais famosa do mundo pode ser visitada no Castelo de Windsor, na Inglaterra. Projetada pelo arquiteto Sir Edwin Lutyens entre 1921 e 1924, envolveu 1.500 pessoas entre artistas e artesãos e foi dada à Rainha Mary de Teck, por seus esforços durante a 1ª Guerra Mundial. A rainha instituiu um regime de austeridade no palácio, com racionamento de alimentos, e visitou combatentes feridos e moribundos no hospital.

A casa tem 2m de altura e é uma réplica de uma residência de luxo estilo eduardiano com sala de estar, biblioteca, sala de jantar, quartos, banheiros, dependências de empregados, cozinha, adega e uma garagem com automóveis como Daimler e Rolls-Royce. Tem elevadores (que funcionam!), água corrente e eletricidade. Além do mobiliário luxuoso e enxoval completo, estão em exposição miniaturas de livros de escritores famosos como: Sir Arthur Conan Doyle, Rudyard Kipling, Thomas Hardy e Somerset Maugham.

Nota: Informações sobre casas de bonecas adquiridas na Wikipédia, The Atlantic, Londres para principiantes e Mental floss.
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Mylena 15/11/2020

A memória que tinha desse livro -- de quando ainda era "As Miniaturas do Terror" -- é melhor que o livro em si. Acho até que teria gostado menos da leitura que fiz agora se fosse meu primeiro contato com a obra.
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Nat 12/01/2021

Colecionar, confeccionar, criar, ganhar e vender miniaturas pode parecer um hobby qualquer (talvez um pouco caro) e não muito longe da realidade de muitas pessoas.
Dorothy Hardesty Douglas é uma dessas pessoas. Filha de um ex presidente, Dolly coleciona miniaturas, e uma delas é uma réplica quase perfeita da Casa Branca.
Dorothy é uma pessoa conhecida, tanto por ser filha de um ex presidente, que com carinho a chamava de Dolly, e ter sido conhecida desde a infância por causa de seu pai (e passar a odiar ser conhecida por Dolly), quanto por ter sido retratada em uma pintura por um pintor famoso.
Roger Tinker, um anônimo que já trabalhou em projetos para o governo, desenvolve algo inimaginável. E acredita que Dolly (que ele conhece das notícias) é a pessoa ideal para ter essa sua invenção.
No entanto, quando os laços são estreitados entre ele e ela, Roger começa a perceber quem é Dorothy e o que ela é capaz de fazer para ter aquilo que quer.
E o que ela quer? Alguém para habitar a sua Casa Branca de Bonecas.
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Matheus.Giovanazzi 01/03/2021

Confesso que esse livro me levou por rumos que eu não esperava, tendo lido a sinopse. Mas no final supreendentemente gostei. Com certeza leria outro livro da autora.
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Mundo da Vavah 22/08/2021

Loucura, obsessão e tragédia. Estes são apenas alguns exemplos, do que esse livro nos apresenta.

Dorothy Hardesty Douglas, filha de um ex-presidente norte americano, sempre foi uma criança muito solitária, inclusive em sua adolescência e vida adulta, nada fora diferente mesmo após se casar, ter filho e viver em meio a sociedade rica e poderosa. Dorothy é uma personagem que a autora tenta nos fazer sentir algum tipo de empatia, mas a forma como a socialite se porta e pensa, acabam deixando isso praticamente impossível.

A ricaça é totalmente aficionada por miniaturas e dona da mais perfeita replica da Casa Branca neste formato, cada detalhe narrado deste local, mostra a perfeição com que ela exigiu que fosse criado cada objeto e ironicamente, Dorothy irá desenvolver um relacionamento com Roger Tinker, um ex-funcionário do governo que criou um aparelho capaz de miniaturizar tudo que você deseja, ou seja, ele tem o que Dolly mais poderia desejar a vida toda. Dessa forma o casal se une, em um misto de relacionamento e necessidade de um pelo outro.

Em meio a essa maluquice também conhecemos Lucy, a viúva do filho de Dorothy e que, porque não dizer ironicamente, de novo, é uma das mais competentes miniaturistas já existentes. Trabalha incansavelmente e com uma perfeição única. A relação das duas não é nada boa, cheia de intrigas, mágoas e ofensas. Como se não bastasse durante a historia vamos acompanhar o desenrolar do relacionamento de Lucy, com um dos (entre tantos), ex-amante de Dolly.

É realmente difícil desenvolver uma resenha sem qualquer tipo de spoiller, pois o livro trás muitas e importantes surpresas ao longo das páginas, portanto prefiro reforçar a indicação da leitura, onde vocês irão se deparar com muitos problemas realmente humanos, com dificuldades de relacionamento e com uma loucura humana totalmente obsessiva, que pode acarretar em muitas tragédias. Ainda afirmo que não abandone a leitura nas primeiras 100 páginas, quando sentimos algo um tanto quando massivo para prosseguir, mas após esse momento tudo fica intenso e a vontade é parar somente quando chegamos ao final.
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Jaquelline.S. 13/11/2021

Legal
Achei meio parado no começo, algumas partes tediosas, mas ainda assim achei perturbador, pensando se algo assim fosse possível na vida real.
É bacaninha.
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leaoliterario 01/12/2021

?A vida era uma coisa complicada e curiosa, e ele não precisava assistir às novelas para saber que o fato de ser clichê não queria dizer que não era verdade. Era mágico e doloroso o jeito como o tempo dava voltas e nada parecia terminar de verdade.?
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Patricia 03/01/2022

Com uma ideia não completamente original, pelo menos não nos dias hoje, a narrativa desse livro começa lenta. Ao longo das páginas a história vai intercalando o ritmo lento com momentos acelerados. Um dos momentos mais acelerados, eu diria, é o final, que ao meu ver poderia ter sido melhor desenvolvido. Como acontecia muito na década de 80, o livro não se preocupou com a parte técnica, na verdade não se preocupou de forma alguma a tentar dar uma explicação. Apenas aceite tudo como magia. Mas não reclamo sobre isso, pois o foco da história não era essa, esse não é um livro de ficção científica, esse livro é sobre pessoas. E é em torno disso que toda a história roda. Ao terminar de ler, percebi que gostei mais do livro do que pensei a princípio.
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Sofia 20/09/2022

Um livro legal
Primeiramente é injusto esperar uma narrativa igual do King, vi várias resenhas no YouTube onde isso era esperado pelo simples fato de ser a esposa do mesmo.
O livro é bom, mantém uma boa narrativa na minha opinião. E mesmo que o final e os acontecimentos não tenham sido inesperados, foi um livro fluido pra mim.
Gostei do final também, não acho que faltou uma resolução completa.
Uma boa leitura, mas não uma leitura que me faça querer voltar a ler futuramente.
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Raquel Rodrigues 26/01/2023

tinha tudo pra ser uma história interessante mas se perdeu MUITO no meio do caminho, muita página desnecessária. O final foi bom, mas eu esperava mais.
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