Pequenas Realidades

Pequenas Realidades Tabitha King




Resenhas - Pequenas Realidades


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maduzec 27/08/2021

Você quer tirar uma foto comigo? ?
Começar a resenhar esse livro é difícil. Assim como o início é a trama desses personagens tão bem construídos.

O início do livro é bem difícil, lento e com muitos detalhes que te deixam perdidos. E por muito tempo me peguei lendo as palavras sem conseguir entender nada. Do meio pro final tudo melhorou. Se o livro mantivesse o ritmo do final ele seria incrível. (Pra mim)

Com uma vilã que tem um passado bem atípico, sendo filha de uma dos presidentes, rica de tantas coisa e com um vazio gigantesco dentro de si. Desde jovem ela busca preencher algo que lhe falta, que ela não sabe bem o que é, e numa dessas ela reencontra uma casa de bonecas que ganhou em um dos seus aniversários que ela esnobou, mas o pai fez questão de guardar. Ela nunca tinha entendido a obsessão do pai pela mini casa branca, mas assim que colocou os olhos, ela compreendeu.
Investiu muito grana para revitalizar, expôs a mini casa branca de bonecas em um museu, e tinha uma coleção enorme de outras miniaturas. Mas isso ainda não era o bastante, ela ainda sentia o vazio.

Até que aparece alguém que muda a sua vida, alguém mais bizarro que Dolly e suas pequenas obsessões.

Obs. Eu não gostei do final, mas se o objetivo da autora era criar uma vilã odiável, comigo ela conseguiu, pq eu detestei muito a Dolly durante a leitura.
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tyribeiro 09/09/2021

Sabe aquele suspense que você torce pelo vilão? Pois é, aqui queria que ela tivesse tudo só pra ela, me remeteu a quando era criança e tinha minhas casinhas e miniaturas. Não gostei do final, pois queria aquela vilã o tempo todo brincando...?
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soft 30/10/2021

Legível
Assim que você bate os olhos nessa bela capa, imagino que a primeira coisa que chama atenção é o sobrenome KING (escrito convenientemente maior que o próprio título do livro). Não vou negar que foi o principal motivo para começar a história, o que não é exatamente um erro, pois há dois elementos que lembram bastante alguns clássicos do marido de Tabitha: a descrição super detalhada e a narrativa lenta que beira o tedioso, fazendo capítulos de 20 páginas parecerem ter 40.
No decorrer do livro, a vilã Dolly Hardesty foi bem construída e trabalhada, mas alguns personagens (que pareciam protagonistas no início) foram deixados de lado para que isso acontecesse.
Algo acontece no meio da história que dá a ilusão de que as coisas estão começando a ir para algum lugar, mas alguns ?plot twists? não deram tão certo pra mim.
Para uma história tão previsível, o final me surpreendeu por ser totalmente diferente do que eu imaginava? mas, infelizmente, não foi de uma forma boa.
Sendo um livro da DarkSide, como de costume, a edição é linda, mas a capa encarde muito fácil. Pelo visto, nada relacionado a esse livro consegue ser algo além de ?bom?.
O plot tinha potencial, mas não foi devidamente desenvolvido, e talvez Tabitha tivesse conseguido trabalhar essa história melhor em forma de conto. Uma pena!
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Leh 18/07/2023

O que salvou foi o último capítulo, o livro é muito lento e arrastado mas o final foi legal, apesar de triste, foi uma das poucas coisas interessantes que acontece no livro, só por isso a nota 3
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Doug 13/04/2024

Tristes Realidades
Queríamos Dolly na cadeia, mas ok.
A proposta da história é muito interessante porém mal executada, talvez por conta do original ter sido em 81.

Meu primeiro contato com a Tabitha, então tive que entender sua forma de escrita, nesse caso, um pouco arrastada e monótona.

Algumas cenas se você arrancar a pagina nem fará falta na trama. Poderia ter desenvolvido com mais detalhe o lado emotivo dos personagens principais.
Apesar do final ter sido muito corrido, prendeu muito. E a narrativa causou tens?es bem interessantes.
Poderia ter mais sobre a desavenças entre Lucy e Dolly. E o assunto de investigação se perdeu um pouco.

Mesmo assim, irei ler mais da nossa King e ver se sobe as estrelas em outras obras!
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marcela 04/01/2022

Boa história, mas poderia ser mais bem desenvolvida.
A escrita é terrivelmente lenta, não prende a atenção do leitor em segundo nenhum. Buscar características do S. King vai se mostrar um desgosto, são poucas as similaridades. Não é previsível, mas também não há reviravoltas no final - nunca pedi tanto por um plot twist. A edição é linda, espaço entre linhas consfortável, páginas amareladas e suaves (darkside nunca falha). A história tinha tudo para ser mais atrativa, mas infelizmente, é maçante.
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spoiler visualizar
Jessi 11/01/2022minha estante
Se o livro faz chorar é coisa booa!


annacmoitinho 11/01/2022minha estante
Mas só no final miga




Leonardo Lemes 19/07/2022

PEQUENAS REALIDADES
Uma temática curiosa e original, que vai desde thriller psicológico à ficção científica. Possui uma narrativa lenta, altamente descritiva, mas com diálogos e fluxos de consciência muito bem elaborados. Quase há uma comunicação entre estrutura-conteúdo por tratar minuciosamente de minuciosidades. O livro traz alguns aspectos de novela, como por exemplo, a criação de núcleos na narrativa. A autora trabalha com um enredo que procura pegar o leitor de surpresa, focando bastante na ambientação como uma forma de encaminhar o suspense. Fala muito sobre relações disfuncionais, por interesses, egocentrismo, a crueldade do ser. Os personagens são bem desenvolvidos, os protagonistas possuem um pé na realidade, com diversas camadas em suas personalidades; são fortemente capazes de causar sentimentos negativos, ocupando o lugar do protagonismo antagônico. "O que será que nos atrai nas casas de bonecas e seus móveis pequenininhos? Talvez seja um pequeno e simples motivo, óbvio e apropriadamente infantil: a reprodução do nosso mundo em escala reduzida, no qual estamos no comando, assim como estávamos quando brincávamos de mamãe e papai, os pais das nossas bonecas, que se tornam nós mesmos."
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Leyd 03/08/2022

Publicado no Brasil na década de 1980, o primeiro livro de Tabitha King é carregado de sutilezas, bizarrices e mistérios. A trama traz em seu cerne uma fascinação que fez parte de infância de muita gente: miniaturas.

A narrativa centra-se na vida mimada e disfuncional da ‘socialite’ Dorothy Hardesty Douglas 'Dolly', filha de um ex-presidente e ávida entusiasta de casas de bonecas e miniaturas.

No meio da restauração de sua casa de bonecas premiada — uma réplica em escala da Casa Branca — Dolly é abordada por um homem chamado Roger Tinker, que lhe oferece uma oportunidade fantástica de enfeitar sua casa de bonecas.

Roger Tinker é um ex cientista do governo, que após sua demissão, concentrou sua pesquisa em um dispositivo inusitado. Com este invento Roger consegue roubar quadros, entre outros artefatos históricos, e passar despercebido.

Neste ponto, seguimos Dolly e Roger em uma sequência insana de crimes, mentiras, relações familiares conflituosas em um mundo estranho, vingativo e obsessivo do artesanato em miniatura.

Quando pensamos na dinastia de escritores da família King (Stephen, Owen, Joe Hill), talvez haja um membro importante da família que ignoramos; Tabitha, matriarca do clã King.

Tabitha King criou um mundo onde somos convidados a lançar um olhar crítico sobre a futilidade humana. Assim como Dolly é obcecada por suas miniaturas, o leitor se vê atraído por seu mundo superficial de glamour e luxo.

Esse romance é tão afiado e cirúrgico, que poderia cortar nossa pele. Tabitha King sabe como criar suspense. Ela tem uma visão única e autocontrolada das coisas e um talento primoroso para o grotesco.
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Mariana 28/12/2022

05/10
Péssimo, odiei, o pior de todos e o último do ano estou p. A única coisa boa disso é a capa linda da darkside pq de resto podem queimar.
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Carol.Silva 19/11/2022

O livro gira em torno de alguns personagens ilustres, como a filha de um ex-presidente, sua ex-nora, o filho de um pintor famoso e um cara meio maluco que mora com a mãe e trabalhava para o governo. A autora inicia a narrativa nos mostrando a vida particular e algumas características pessoais de cada um deles, até que eles se cruzam e passam a interferir uns na vida dos outros.
O início foi bem maçante, muitos personagens e pequenas informações. Mas conforme fui lendo, fui me apegando a história e morrendo de curiosidade para saber o que aconteceria no capítulo seguinte. Os personagens são muito peculiares e o universo criado poderia muito bem existir em algum cantinho do mundo. Ao mesmo tempo que beira o absurdo e a loucura, fala muito do que existe de mais animalesco no íntimo de cada ser humano, pois todos nós possuímos defeitos e cometemos erros na nossa caminhada.
Não consegui odiar nenhum personagem, mesmo o mais desprezível deles me deixou fascinada em algum aspecto. É curioso como eles se comportaram em alguns momentos, de modo inesperado, mesmo quando já nos faziam esperar por outra atitude. A escrita da autora é, de certo modo, envolvente. Eu acredito que gostaria de saber o que aconteceu depois do fim.
Não indicaria esse livro para todas as pessoas, porque ele traz muitas problemáticas e alguns gatilhos, apesar de não tratar diretamente desses temas eles são apresentados implicitamente e causam certo desconforto. Mas é um livro muito bom.
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Mithally 12/11/2019

Bem agradável e rápido.
Pequenas realidades veio em boa hora para mim depois de uma leitura péssima com outro livro. A história é bem interessante e se desenvolve bem rápido, sem muita enrolação evitando que a leitura seja demasiada cansativa.

Ele me fez sentir uma angústia terrivel, o terror psicológico que alguns personagens sofreram no decorrer do livro me deixaram apreensiva e louca para terminar logo a leitura. Um ponto muito positivo!

A única coisa que me deixou frustrada foi o final, talvez eu tenha esperado demais por um final que me chocasse, o que não ocorreu.

A leitura em si vale muito a pena, com certeza eu o lerei novamente numa outra oportunidade!
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Rodolfo_Domingos 26/11/2019

Apoteose narrativa
O primeiro livro de Tabitha King (autora que infelizmente foi relegada à sombra do marido, Stephen) é um thriller psicológico muito eficiente em tornar pessoas estranhas e de questionável ética pessoal personagens apaixonantes. Eles nunca se revelam completamente, deixando sempre algo mais para a página seguinte. O que leva a imprevisibilidade enervante da trama.
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Quase 40 anos depois de seu lançamento, o livro pode irritar os militantes do politicamente correto, mas é preciso olhar de forma crítica para os toques de machismo, violência doméstica e juizos de valores prrconceituosos que aparecem de forma discreta ao longo da leitura.
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A história se insinua o tempo todo como quem te conta um segredo já dando a entender que há algo ainda mais obscuro por trás. Além disso, Tabitha tem um alto controle do ritmo, fazendo com que o tempo de duração de cada cena não tenha uma linha sequer desperdiçada, seja ela longa ou curta.
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Usando a própria temática do livro para definir, esse livro é uma deliciosa combinação do minimalismo com a apoteose narrativa. @darksidebooks está de parabéns pelo resgate desse cult. .
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Lara 20/03/2020

Superestimado
Certa vez eu fui ler sinopse do livro em questão, para saber se era do meu agrado, não gosto de livros comprados às escuras. Na resenha dizia-se que o leitor demorava um pouco para adentrar na história, mas que passadas as cem primeiras páginas, era só sucesso e ansiedade por terminar logo. Ouso discordar dos que concordaram com isso, de fato ele melhora ao passar da página 130, mas o final foi bem meia boca...nada de surpreendente como tanto falaram sobre o livro. Tanto que estou nesse exato momento pensando qual foi a surpresa do livro, se toda a narrativa caminhava para acontecer justamente o final escolhido pela autora. A escrita dele lembra a de King, uma vez que ela é de certa forma uma revisora dos textos dele, mas ela tem sua própria forma de escrever, e é bem notório. Bem, a respeito da edição, ela é bonitão, bem acabada, como tudo com o selo darkside de qualidade.
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Pandora 03/06/2020

Dorothy Hardesty Douglas, a Dolly, é uma mulher rica e poderosa, cujo pai foi presidente dos Estados Unidos quando ela era criança. Querendo minimizar a solidão e a infelicidade que via nela, Leonard Jakobs, um antigo funcionário da Casa Branca, construiu e lhe deu de presente uma miniatura perfeita da residência presidencial. Porém, achando-se velha aos 13 anos para brincar com casas de bonecas, ela desprezou o presente. Ironicamente, quando já era viúva e avó, ela resgatou a casa perdida entre as coisas do falecido pai e deu-a para a nora, uma famosa miniaturista, reformar.

Um dia, ela recebe um envelope com um misterioso conteúdo que a leva a Roger Tinker, e a partir daí a casa de bonecas passa a ser palco de coisas muito estranhas.

O livro é um pouco lento e confuso de início, por causa dos vários personagens que vão sendo meio que jogados na trama. Mas quando a autora começa a se concentrar por algum tempo em alguns deles e passamos a conhecê-los melhor, a narrativa se torna mais interessante.

Adoro casas de bonecas em miniaturas: é uma ?paixão de meia-idade?, como Nick, um diretor de museu, se refere ao hobby de Dolly. Então ao imaginar a Casa Branca toda decorada em miniatura já achei o máximo. Mas eu não estava preparada para o que acontece depois que é muito... bi-zar-ro e interessante.

Posso dizer que o ocorre após do desaparecimento de uma certa personagem é a melhor parte da narrativa. Os efeitos psicológicos numa pessoa que perde o controle sobre a própria vida são retratados de forma brilhante. Essa parte é cerca de 30% da história. Parece pouco, mas traz um peso significativo ao valor do livro.

Infelizmente, depois dessa passagem a autora parece se perder no caminho que traça rumo ao final, levando a um desfecho que, se não é de todo ruim, poderia ter um impacto muitíssimo melhor se as escolhas fossem outras.

De qualquer forma, o livro retrata, através da personagem Dolly, os perigos que advém das ações de uma pessoa manipuladora e psicopata que tem fama e dinheiro suficientes para agir além de todas as regras sem consequências. Some-se a isso um jovem cientista brilhante e ambicioso, porém imaturo e suscetível e a m* está feita.

Lembro que quando eu era criança ou pré-adolescente, não me lembro direito, assisti fascinada a um filme na TV em que a menina brincava com sua casa de bonecas em miniatura e enquanto ela mexia nos bonecos dentro da casa, na verdade estava manipulando a vida real de pessoas representadas por aqueles bonecos. Assustador! Mas para uma criança aquilo parecia tentador: decidir o que os adultos iam fazer e não o contrário.

Divagações à parte, a história das casas de bonecas em miniatura é interessante: a primeira de que se tem notícia foi construída em 1558, a mando de Albrecht V, duque da Baviera, para sua filha. Porém, em virtude da riqueza e do detalhamento da obra, o duque acabou por incluí-la entre a sua coleção de obras de arte.

No início, as casas em miniatura tinham dois propósitos: um deles era a exibição. Eram objetos para adultos. As primeiras, feitas na Alemanha, Holanda e Inglaterra estavam associadas à riqueza e eram símbolos de status, uma vez que serviam para exibir as caras miniaturas de seus donos. Na Holanda, elas eram chamadas de china cabinet (armário de porcelana), pois se abriam como um armário e podiam ser trancadas.

No século XVIII, surgiram as baby houses, que ao contrário das china cabinets - que expunham caras e raras miniaturas -, eram versões pequenas das casas de seus donos, com os mesmos objetos e mobília em tamanho diminuto.

O segundo propósito era o ensino. Aí se encaixam as Nuremberg kitchens (cozinhas de Nuremberg, assim chamadas porque a cidade era a principal produtora de brinquedos na Alemanha do século XIX). Era um cômodo só, a cozinha, com lareira ou fogão, vassouras, panelas e vários utensílios domésticos. As mães ensinavam a suas filhas, de uma forma a parecer divertida, como serem boas futuras donas de casa. Era comum que as mães passassem suas cozinhas para as filhas por várias gerações e em algumas famílias, a cozinha de Nuremberg fazia parte da decoração de Natal e era um brinquedo usado só nessa época. Mas as meninas continuavam ganhando itens para suas cozinhas em aniversários e outras ocasiões. Apesar de ter se popularizado no século XIX, a primeira Nuremberg kitchen teria sido dada em 1572 à Anna e Dorothea, filhas de Augustus, príncipe-eleitor da Saxônia.

Muito populares nos anos 70, mas depois um tanto esquecidas, há alguns anos o interesse por casas de bonecas e miniaturas voltou a crescer. De todos os tipos, tamanhos e propósitos, para crianças e adultos, para exibir ou brincar.

E mais uma curiosidade: a casa de bonecas mais famosa do mundo pode ser visitada no Castelo de Windsor, na Inglaterra. Projetada pelo arquiteto Sir Edwin Lutyens entre 1921 e 1924, envolveu 1.500 pessoas entre artistas e artesãos e foi dada à Rainha Mary de Teck, por seus esforços durante a 1ª Guerra Mundial. A rainha instituiu um regime de austeridade no palácio, com racionamento de alimentos, e visitou combatentes feridos e moribundos no hospital.

A casa tem 2m de altura e é uma réplica de uma residência de luxo estilo eduardiano com sala de estar, biblioteca, sala de jantar, quartos, banheiros, dependências de empregados, cozinha, adega e uma garagem com automóveis como Daimler e Rolls-Royce. Tem elevadores (que funcionam!), água corrente e eletricidade. Além do mobiliário luxuoso e enxoval completo, estão em exposição miniaturas de livros de escritores famosos como: Sir Arthur Conan Doyle, Rudyard Kipling, Thomas Hardy e Somerset Maugham.

Nota: Informações sobre casas de bonecas adquiridas na Wikipédia, The Atlantic, Londres para principiantes e Mental floss.
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