Ano Um

Ano Um Nora Roberts




Resenhas - Ano Um


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Lu 03/08/2019

Divertido, porém bagunçado.
Confesso que não estava muito animada para ler esse livro. Faz um tempinho que não venho gostando dos lançamentos da Nora e eu nunca gostei muito do jeito como a autora trabalha a fantasia em seus livros. Porém, a premissa de uma distopia, que misturasse ficção científica e fantasia era boa demais para resistir.

A ambientação do livros é excelente, especialmente nos capítulos inciais. Nora consegue manter a tensão e criar um cenário caótico. Como leitora, eu sentia a apreensão, a incerteza e medo pelos quais os protagonistas estavam passando. Essas cenas fazem um bom contraponto aos vários momentos de amizade e família que a autora sempre soube construir e que é uma de suas marcas.

Se Nora acerta na criação de sua distopia, ela falha na condução da história. Isso se deve, principalmente, ao excesso de personagens. E personagens mal trabalhados, ainda por cima, a ponto de na falta de um indicador de quem está falando o quê, eu poder trocar as falas e não fazer diferença nenhuma. Tirando uma Fredinha ali, um Eddie acolá, os personagens são insípidos, inodoros e incolores. E isso é péssimo.

E o mesmo pode-se dizer da mitologia da saga. O problema da Nora Roberts é que ela pensa que a fantasia e a ficção um recurso narrativo para criar cenas bonitinhas ou "assustadoras" entre cenas familiares e de amigos fofos. Não é esse o caso. Como estilos literários que são, é fundamental que o autor desenvolva os temas abordados, dar explicações, descrever as criaturas que cita. Ela fala que há elfos e fadas e não sei mais o quê. Podiam ser hobbits, sacis-pererês e valquírias. Não faz diferença. E, tirando Lana, Max e os vilões mequetrefes, as fadas não servem para nada.

Por R'llohr, como eu gostaria de ter visto (boas) cenas de ação! Há apenas cerca de duas ou três, que não apenas são confusas, como difíceis de visualizar. A autora parece que se inibe: como ela tem dificuldade de ver o que está acontecendo e descrever tudo aquilo, ela volta a descrição para os sentimentos da personagem. Eu não a culpo por isso. Cenas de ação, ainda mais com fantasia são bem difíceis de serem escritas. Talvez tivesse sido o caso da autora ter parado e pensado: "Acho melhor tirar a fantasia", e deixado apenas as armas convencionais, em um clima meio The Walking Dead ou "O livro de Eli". Do jeito que foi escrito, a autora desperdiçou uma cena, que deveria ser realmente impactante, mas que perde o ímpeto porque eu não consegui entender direito o que estava acontecendo e, quando me dei conta, a cena tinha acabado e seguido adiante.

Apesar das críticas, eu não quero dizer que a leitura seja desagradável. Como eu disse, a narrativa é boa e é fácil se acomodar as cenas sobre comida, rotina, amizades.... mas acontece que a sinopse me vende uma distopia com pessoas com super poderes. Quase uma dessas tramas das HQs dos X Men, que se passam em futuros alternativos e que têm nomes poéticos, como Guerras Secretas ou Dias de um futuro esquecido. Só que a autora não entrega isso, porque acaba caindo na rotina confortável de seus livros. É gostoso de ler? É. Mas para isso, não precisava ser distopia apocalíptica.

Eu só vou comprar o segundo livro, se eu ler resenhas realmente favoráveis.

Nota real: 2,5 estrelas.

Recomendo, com várias ressalvas.
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Dii 10/03/2024

Confuso, mas bom
Confesso que no inicio do livro achei bem bizarro misturar pandemia com magia. Demorei ate metade do livro pra me acostumar. Era muita informação. Uma pandemia estilo the walking dead sem zumbis ja é muita coisa, ai adicionar vários tipos e variantes de magia... A parte das profecias então.. Mas chegando ao final achei que encaixou. No inicio não conseguia ver para onde ia chegar a historia, não conseguia ver na verdade nem a historia direito kkk, só as consequências da catástrofe. No fim, as coisas se organizaram e deu pra pegar melhor. Acredito que no próximos livro a história seja melhor explicada e desenvolvida e o primeiro foi mais para explicar o novo mundo que eles estavam vivendo
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Faby Dallas 06/08/2019

Ano Um - Nora Roberts - Editora Arqueiro
Tudo começa na noite de Ano-Novo. A doença se alastra rapidamente. Em questão de semanas, a rede elétrica para de funcionar, as leis e o sistema de governo entram em colapso e mais da metade da população mundial é dizimada.

Onde existia ordem, agora só há caos. E conforme o poder da ciência e da tecnologia diminuíam, a magia crescia e tomava o seu lugar. Uma parte dessa magia é boa, como a feitiçaria praticada por Lana Bingham no apartamento que divide com o amante, Max. Outra parte dela, no entanto, é inimaginavelmente maligna, e pode se esconder em qualquer canto, numa esquina, nos fétidos túneis sob o rio ou dentro daqueles que você mais ama e conhece…


Espalham-se rumores de que nem os imunes nem os dotados estão a salvo das autoridades que patrulham as ruas devastadas, então Lana e Max resolvem deixar Nova York. Outros viajantes também seguem esperançosos para o oeste: Chuck, um gênio da tecnologia que mantém o bom humor em um mundo off-line; Arlys, uma jornalista que insiste em buscar e registrar a verdade; Fredinha, uma jovem com um otimismo que parece fora do lugar nessa paisagem desoladora; Rachel e Jonah, médica e paramédico, determinados a proteger uma jovem mãe e seus três bebês recém-nascidos.

O que achei:

E como não poderia deixar de ser, a diva dos romances tinha de se aventurar por esse universo distópico e acertar no lacre, como sempre diga-se de passagem...

Eu amo Nora Roberts e isso não é segredo para ninguém, sem dúvida ela tem a receita perfeita para ótimos e inesquecíveis livros e Ano Um vem prometendo ser uma uma trilogia de muito sucesso da autora (já espero que o roteiro seja adaptado para o cinema, pois daria um filme maravilhoso).

Nora nos apresenta os ramescentes não infectados, três grupos de pessoas que farão esse caminho sofrido e tortuoso até a salvação do planeta, porque um vírus toma conta do mundo e ninguém sabe como ou porquê, muitas vidas são perdidas, e poucos são imunes a devastidão que assola a terra, com isso também surgem magia, como no caso de Lana e Max, que buscam sobreviver nesse mundo pós-apocalíptico e não vai ser fácil, pois além dos infectados os sobreviventes ainda tem de lidar com o governo ou o que resta dele, que também esta numa missão caça as bruxas em busca dos sobreviventes e por quê …

Temos todos os elementos que amamos no livro da Nora, amizade, amor, magia, uma trama onde o bem e o mal batem de frente e os mocinhos e mocinhas tem de passar por provas e grandes adversidades, mas ver tudo isso neste cenário é bem singular, afinal Nora nunca escreveu nada do gênero e mesmo assim consegue criar uma trama que te prende a cada página, ela consegue “amarrar” o leitor ao livro, pois atiça a curiosidade e o desejo de saber como se dará a resolução de todo o caus que a terra esta passando.

Como não ficar ansiosa pelo próximo? Não sei, mas já estou de dedinhos cruzados para a Arqueiro publicar o quanto antes o segundo volume.

site: www.adororomancesdearacaju.blogspot.com
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Tami 18/08/2019

Uma bagunça, mas tem futuro.
Ano Um é o primeiro volume da trilogia Crônicas da Escolhida, distopia pós-apocalíptica de Nora Roberts. O gênero, aliás, só fica mais evidente em torno da página 250, antes disso a história tem uma pegada muito forte de Urban Fantasy. Sendo bem sincera, Ano Um é uma grande farofa, e não pensem que isso é um defeito. E é até mesmo por esse motivo que eu nem quis me estender muito no resumo, já que há três núcleos diferentes, muitos personagens e muita coisa acontecendo ao mesmo tempo.

Apesar de ter diversos livros da autora, até a leitura deste livro eu só tinha lido suas histórias policiais, que são muito boas. Sendo Ano Um sua primeira empreitada no gênero distópico, Nora se saiu muito bem, ainda que em alguns momentos eu tenha sentido que ela pendeu muito mais a balança para a fantasia do que para a distopia. Durante muito tempo eu não entendi qual era sua intenção e muito menos onde ela queria chegar, mas a medida que a leitura foi se desenrolando, fui me apegando aos personagens e fui comprando o enredo, por mais absurdo que ele possa parecer em alguns momentos.

Ano Um tem uma pegada Darwinista, onde vemos os sobreviventes imunes ao H5N1-X transmutando-se para se adaptarem à nova realidade. Surgem então bruxas, elfos, fadas, metamorfos, feiticeiros, enfim, diversas criaturas que ou já tinha um poder latente ou se viram, do nada, transformados. Há ainda os humanos, que mesmo sem possuir nenhum poder, precisam aprender a viver em um mundo em que não são mais os seres superiores.

Dentre os Incomuns, aqueles que manifestaram poderes após a Catástrofe, há aqueles que seguiram pelo lado da luz e aqueles que seguiram pelo lado das trevas. Logo, há o clássico embate entre o bem e o mal. Os Incomuns ainda precisam lidar com o preconceito de humanos que não os aceitam e querem eliminá-los, pois os enxergam como uma ameaça à ordem natural das coisas.

Continue lendo a resenha no blog!

site: https://www.meuepilogo.com/2019/08/resenha-ano-um-nora-roberts.html#more
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Rose 26/08/2019

Era para ser apenas mais uma virada de ano, como tantas outras que o mundo já viu. Mas o que aconteceu foi uma verdadeira catástrofe que acabou matando metade da população mundial.

Uma doença se alastra rapidamente e ninguém consegue saber as causas ou encontrar uma vacina adequada. O contágio é rápido e a morte certa.

Em poucas semanas o que impera é o caos. Não há rede elétrica ou internet, as comunicações ou busca por notícias são precárias. Governos caem e as leis não possuem mais nenhum sentido. O mundo que conhecemos entra em colapso total. Ninguém mais está seguro.

A magia ganha força na mesma proporção que o ódio de um grupo de pessoas que está mais interessado em "tocar o terror" do que tentar reerguer o que sobrou. Começa a perseguição de pessoas que são "culpadas" apenas por serem "diferentes". Mas em meio a tudo isso existem pessoas boas e dispostas a arriscarem suas vidas, ajudarem o próximo, para que juntas façam a esperança continuar, dando origem a um novo recomeço.

Lana, Max, Arlys, Fredinha, Rachel, Jonah e Katie acabam se conhecendo e dando início ao que pode ser um novo mundo.

Mas são muitas dificuldades, e o Ano Um deste Novo Mundo está apenas começando. A profecia mudou a vida de todos. Agora que o fim chegou, resta saber se preparar para o que vem pela frente.

Quando eu acho que já li de tudo da autora, ela vem e puxa meu tapete. Um livro cheio de ação e incertezas onde o leitor não pode perder nenhum detalhe.

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com
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Minha Velha Estante 28/08/2019

Resenha da Drica Medeiros
“ Dizem que um vírus aniquilou o mundo. Mas foi magia, negra como a noite sem lua. O vírus foi sua arma, uma torrente de flechas no céu, balas silenciosas atacando, uma lâmina afiada. Mas foi o gesto inocente – um toque de mão, um beijo de boa noite dado pela mãe – que espalhou a Catástrofe, trazendo uma morte súbita, dolorosa e hedionda para bilhões.”

Nunca fui fã dos romances da Nora Roberts, só passei mesmo a gostar de sua escrita quando comecei a ler os seus romances policiais escritos sob o pseudônimo de J. D. Robb, mas como resistir a essa empreitada de ler uma distopia? Nunca na vida! Agora posso dizer, com todas as letras: Nora Roberts é, realmente, fantástica!!!

Confesso que não tinha muita noção do que seria a história de Ano Um após ler a sinopse, mas estava apostando alto na esperança de ser surpreendida, e a minha aposta superou todas as minhas melhores expectativas.

Ano Um é uma mistura de distopia com fantasia, recheada de personagens clássicos desse mundo mágico. Mas não espere nada fofo. O nosso mundo, como conhecemos hoje, foi vitimado pela Catástrofe, uma epidemia que causa a morte em poucos dias sem nenhuma explicação ou causa aparente. Em função disso, estima-se que apenas 1/3 da população mundial ainda está viva. Mas o mundo entrou em colapso: muitos governantes estão mortos, serviços essenciais como saúde e segurança quase não funcionam por falta de pessoal, o número de suicídios aumentou assustadoramente em função da falta de esperança, medo e solidão dos que não adoeceram.



“ Eis que agora, entre o nascer e o findar do tempo, o poder se eleva, o poder da escuridão e o poder da luz, despertando de seu prolongado sono. É hora da sangrenta batalha. E, com o raio e as dores do parto, virá A Escolhida a empunhar a espada.”

Em meio a toda essa loucura, a magia começa a surgir em pessoas anteriormente comuns. Não só a magia boa, representada pelas fadas, bruxas, feiticeiros, ninfas e elfos que querem ajudar a construir um novo mundo onde todos sejam respeitados. A magia negra também surgirá naqueles que tem sede de poder através de manifestações sombrias.

“... Uma pessoa pode fazer um mundo, e nós somos duas. Há outros mias. Você tem poder dentro de si. “

Nesse primeiro livro da trilogia Crônicas da Escolhida, vamos acompanhar a saga de vários personagens e suas escolhas e descobertas. Destaque três núcleos que se unirão ao longo de suas jornadas: o grupo formado por Jonah, um paramédico capaz de ver a morte nas pessoas, Rachel, médica e Katie que, em meio a tanta morte, deu à luz a gêmeos e ainda adotou mais um bebê. O grupo formado pela cética repórter Arlys Reid, sua assistente e fada Fredinha, e seu informante e hacker Chuck. E o grupo formada por Lana e Max, bruxos e estudiosos da magia, que guardam um segredo que pode mudar o mundo.



Se você tem o coração fraco, se prepare para todas as emoções que Ano Um vai te trazer. São 400 páginas de muita tensão, suspense, surpresas, reviravoltas, momentos de total desespero que contrastam com o auge da bondade humana. Um livro que mostram o melhor e o pior dos seres humanos, que te tira da zona de conforto, te inquieta e te faz levantar mil conjecturas... E se tudo isso fosse verdade???


site: https://www.minhavelhaestante.com.br/2019/07/ano-um-nora-roberts.html
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Ana | @naluentrepaginas 02/03/2020

Esperava bem mais...
Ano Um é o primeiro volume da trilogia distópica Crônicas da Escolhida, e a história começa na noite de Ano-Novo, quando uma doença misteriosa surge e o caos se inicia. Rapidamente o sistema de governo cai, a rede elétrica, os meios de comunicação, e paralelo a isso a magia começa a se manifestar: em algumas pessoas de forma positiva, nascendo esperança em meio ao caos, e em outras de forma negativa, mostrando que o poder pode revelar o pior que existe dentro de cada um.

Inicialmente a história é divida em 3 grupos: Acompanhamos Lana e Max, um casal  de bruxos de NY que utiliza seus poderes para o bem e que está tentando encontrar o irmão de Max enquanto fogem daqueles que perseguem os que possuem magia;  Arlys, Fredinha, e Chuck, respectivamente uma jornalista que pretende documentar todo o caos e reestabelecer a comunicação, uma fada, e um hacker;  e Rachel, Jonah e Katie, uma médica,  um paramédico que pode prever a morte de pessoas,  e uma mulher que deu a luz gêmeos e adota uma 3ª criança no caminho.

Os três grupos estão em movimento e a história é divida pelo ponto de vista de todos esses personagens. No início achei um pouco confuso, mas ao longo da leitura nos acostumamos com isso. O foco principal é a viagem de cada  um, o que acontece, quem eles conhecem, o que esperar, se vão chegar a algum lugar e se vão se encontrar. Temos também a uma suposta profecia de que surgirá uma Escolhida que salvará a humanidade desse mal que os assola, mas achei que ela foi deixada em segundo plano nesse primeiro livro.??????????????????

Como disse, essa foi minha primeira experiência com a autora, e infelizmente não foi muito positiva. Achei os personagens muito rasos, os diálogos fracos, e a história arrastada. Apesar do clima de perseguição, o livro conta com poucas cenas de ação, alguns fatos são jogados no meio da história sem um aprofundamento maior, e nenhum dos personagens conseguiu me cativar de verdade. Além disso, a mistura da distopia com a fantasia não funcionou para mim, pois achei que nenhum dos dois gêneros foi bem trabalhado, transformando a fantasia em um toque infantil na história, e a distopia meio ?largada? ao longo do caminho...

Ano Um tinha tudo para ser uma fantasia sensancional, e o final do livro assim como o primeiro capítulo de continuação (presente no final do livro) até parecem indicar uma melhora na história, mas ainda assim não foram suficentes para que eu deseje continuar a leitura da trilogia.
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Ernani.Maciel 01/09/2019

Não lerei a continuação
Comprei esse livro por dois motivos: porque adoro histórias apocalípticas/pós-apocalípticas e gostaria de conhecer uma das autoras de maior vendagem do mundo.

Após o mundo ser devastado por uma pandemia alguns humanos adquiriram poderes especiais e, em outros, foram potencializados. Surgiram assim fadas, bruxos, pessoas que conseguem mover objetos apenas com a força da mente etc. No entanto, os poderes não ficaram bem definidos, incomodou-me não saber do que esses personagens são capazes.

Tem também o fato de que os personagens são rasos, a maioria não parecia ter sido afetada por tantas perdas, frustrações, desolação, morte e dor.
O clima do livro é relativamente leve, confesso que fiquei surpreso com isto. Difícil imaginar um livro com esta proposta: o mundo foi devastado, caíram a ordem e as leis, ninguém está seguro, mas os personagens parecem não sentir estes pesos.

Foi uma infelicidade comparar esse livro com o A Dança da Morte do Stephen King, na contracapa há uma citação a este respeito. King é mais paciente em narrar os acontecimentos e se aprofunda dando mais consistência aos personagens e à narrativa.

Não lerei a continuação.

Nota 3/5 por conta da edição e porque nenhuma leitura é uma perda de tempo.
Sempre aproveitamos algo durante ou após a leitura.
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Desireé (@UpLiterario) 23/10/2019

Distopia, fantasia e Nora Roberts. (@UpLiterario)
Uma ave abatida durante as férias de fim de ano levou o mundo a um desastre. Mais da metade da população foi dizimada em questão de semanas. Os sobreviventes lutam para resistir em um mundo em frangalhos, dominado pelo medo, a violência e a loucura. E, alguns deles, inclusive, despertam poderes sobrenaturais, dádivas que podem ser mais perigosas do que previam. Bem vindos ao mundo pós Catástrofe.
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”Eis que agora, entre o nascer e o findar do tempo, o poder se eleva, o poder da escuridão e o poder da luz, despertando de seu prolongado sono. É hora da sangrenta batalha. E, com o raio e as dores do parto virá A Escolhida a empunhar a espada. Muitos serão os túmulos, a começar pelo seu. A guerra é longa, sem nenhum decreto para que chegue ao fim.”
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Eu não lia algo da Nora Roberts há anos e realmente não tem como ficar tanto tempo assim sem mergulhar de cabeça em uma obra dela. Seus personagens fortes, sua narrativa carismática e suas ricas histórias ficam conosco grudados na memória e guardados no coração. Ano Um foi um livro que me surpreendeu positivamente, me lembrando um pouco de Mestre das Chamas, de Joe Hill (mais sombrio e menos fantasioso), dois livros incríveis e que devem ser lidos, principalmente para os amantes de livros apocalípticos.
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A história reúne as tramas de três núcleos de sobreviventes que, pouco a pouco, têm seus destinos cruzados. Todos buscam por sobrevivência, mas acima de tudo buscam por esperança e pela continuidade do mundo que conheceram. Além do cenário distópico, temos a profecia envolvendo a Escolhida, aquela que deve ser protegida, pois somente ela terá o poder para evitar o fim do mundo.
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Um livro sobre amor, sobrevivência e seres humanos levados ao limite. Um ótimo começo de uma trilogia que promete ser incrível. Recomendo!

site: www.instagram.com/upliterario
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C. Aguiar 01/12/2019

Após uma ave ser abatida, um vírus mortal se espalha pela Terra causando morte e extrema destruição. Algumas pessoas são imunes ao vírus, outras desenvolveram certos tipos de poderes, isso faz com que o governo comece a caçar as pessoas que são imunes para fazer experimentos.
Esse grande caos despertou o pior do ser humano, começaram a acontecer muitas brigas, assassinatos, torturas, estupros e todo o tipo de coisa ruim.

As pessoas que descobriram poderes/habilidades especiais são conhecidas como incomuns, infelizmente nem todos os incomuns são bons, então é melhor tomar cuidado em quem confia.
Em contra partida aos incomuns, surgiu um grupo de extermínio que odeio tudo o que os incomuns representam [sendo eles bons ou maus], os Guerreiros da Pureza desejam aniquilar qualquer incomum que surgir.
É nesse cenário distópico que conhecemos diversos personagens que irão complementar essa trama. Temos um casal de bruxos, uma mulher com bebês recém nascidos, uma médica e um paramédico, dentre outras pessoas.

Acompanhamos a leitura com relatos intercalados de cada personagem, temos momentos difíceis e a morte sempre parece estar espreitando. Todos eles precisam resistir, pois uma Escolhida está vindo para salvá-los de toda essa destruição, mas infelizmente resistir está sendo mais difícil do que eles imaginavam.

Gosto muito da escrita da Nora Roberts, mas como já citei em outras resenhas eu acredito que ela não escreve "muito bem" o gênero fantasia/distopia. Os personagens geralmente são rasos em sua grande maioria e a história parece bem forçada em alguns momentos.
Toda fantasia que eu leio da autora tem os mesmos aspectos ruins e isso me frustra bastante!

O livro não é ruim no geral, vemos os personagens colaborando para tentar viver em comunidade e sobreviver a todo o tipo de coisa, mas não consegui me conectar com nenhum deles.
Eu fiquei presa do começo ao fim nessa leitura, mas como já citei acima, a autora sempre peca nesses mesmos pontos. Estou definitivamente abandonando as distopias/fantasias da Nora e ficando apenas com os romances.
Inclusive apesar de toda a desgraça que estava acontecendo, os personagens pareciam ficar muito pouco afetados com as situações. O leitor não sente a pressão de um mundo completamente devastado e com o caos dominando.

Eu como uma grande fã do gênero esperava bem mais desse livro, e apesar da nota alta não pretendo continuar a trilogia.
No mais não tenho muitas coisas para citar sem dar spoiler!
A obra física está maravilhosa, a editora Arqueiro sempre deixando tudo perfeito. Não encontrei erros enquanto lia, a diagramação é ótima e amei muito a capa.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/ ou https://www.instagram.com/coelhoobrancoo/
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Tamara 18/12/2019

Desde a primeira vez que li a sinopse desse livro, percebi que ele prometia ser uma história bem diferente de tudo que Nora já lançara, e mesmo que meu interesse foi despertado imediatamente, demorei algum tempo para me sentir no clima de ler essa obra. Porém, recentemente com o anúncio de que o segundo livro sairá em breve resolvi ler essa história, e posso dizer que ela se tornou uma das minhas favoritas dentre as escritas por Nora nos últimos tempos e que me envolveu de uma maneira intensa, como poucos livros vinham me envolvendo.
Ano um é uma mistura de distopia com fantasia, e na minha opinião foi extremamente bem construída, além de como eu já havia previsto, ser bem diferente do estilo habitual de Nora, o que se tornou algo bem positivo. Apesar dessa mudança de estilo, é claro que ainda encontramos algumas características de histórias da autora como a união de comunidades, as amizades, pessoas que ajudam umas às outras em meio às dificuldades e etc. Por outro lado, essa é uma trilogia com muito pouco romance, o que em se tratando de Nora não é comum, apesar de não ter me incomodado nem um pouco e até mesmo achei que um romance intenso no meio de todo aquele caos ficaria bem deslocado; o suspense é razoavelmente leve, e o enredo todo é trabalhado sobre o fato de o mundo ser destruído e depois reconstruído aos poucos, embora de maneiras muito diferentes. Nessa história, podemos pensar a respeito de diversas coisas, sobre bondade e maldade, sobre como algumas pessoas se aproveitam das menores situações para praticar o mal, mas também vemos como outras conseguem pensar no próximo mesmo quando estão morrendo.
O livro traz uma diversidade de personagens e pode atrapalhar alguns leitores que preferem um foco maior em poucos, mas para mim isso foi ainda mais bacana pois mostrou um mundo bem amplo e me deu a oportunidade de ter vários queridinhos. E por falar em queridinhos, não posso dar muitos detalhes mas aqui Nora traz a presença de algumas crianças, e eu admito que sou fascinada por histórias que tragam os pequenos, o que para mim foi um ponto ainda mais bacana. Ainda, cabe destacar que esse enredo me fez ter uma diversidade de sentimentos, e em alguns momentos me senti desolada pela sensação de fim que aquela série de morte nos causava, mas logo em seguida também era possível sentir esperança quando víamos alguém tentando e conseguindo sobreviver mesmo após passar por muitas dificuldades.
Ao final, eu só queria ter acesso ao próximo livro, e não porque a história termine de forma aberta, pelo contrário, acho que ela foi encerrada em uma ótima fase para ter início uma próxima, mas porque eu me afeiçoei muito a aqueles personagens e adoraria tê-los por perto logo. O próximo livro se chamará de Sangue e ossos e está em pré-venda com lançamento previsto para sete de janeiro de 2020. Recomendo esse livro para os fãs da autora, ou também para fãs de distopia que possuem um ritmo ágil e instigante, e adianto que esse é um livro daqueles que só conseguimos terminar quando a última página acaba, e confesso que fiquei com vontade de começar tudo de novo.
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Jansen 08/01/2020

Não era o esperado. No princípio é bom, depois fica chato. E no final apresenta o primeiro capítulo da continuação. Se soubesse que continuava não teria lido. Mas o final atende bem. Interessante que o livro trata do que chamam "A catástrofe". Isto aparece logo no primeiro capítulo que começa na Escócia. Uma praga, que não se sabe o que é, começa a matar as pessoas rapidamente e se alastra como notícia ruim.
Disse interessante pois neste momento, aqui em Belo Horizonte, algo desconhecido já matou uma pessoa e tem se alastrado rapidamente. Diarreia, problema nos rins etc. e ninguém sabe o que é. Começou no início de 2020. Não sabemos o que vai dar.
Espero que não seja um preságio da Nora Roberts que esteja se concretizando...
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Elton 05/02/2020

Surpreendeu positivamente
A história inicia bem legal, gera uma coisa estranha quando vc se depara com as paranormalidades, mas a partir daí só evolui
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sarinha 16/02/2020

...
Li por participar de um grupo de leituras, mas achei o livro arrastado. Leitura parece de uma escritora amadora.
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