Jude, o Obscuro

Jude, o Obscuro Thomas Hardy




Resenhas - Jude, o obscuro


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Debora 26/06/2019

Um clássico
Começo esta resenha dizendo que me surpreendi positivamente com a fluidez da leitura, haja vista o livro ter sido escrito no final do século XIX, no formato de fascículos.
Além disso, gostei muito da temática e sua discussão. O que o autor traz, no meu ponto de vista, são discussões morais sobre o saber e a educação e seu caráter elitista; o casamento e seu caráter fechado e inexorável (isso já mudou bastante, mas não tanto. A atitude de Mr. Philotson é impensável ainda hoje); e várias outras questões envolvidas na vida em sociedade.
Sei que alguns focam nas intrigas e vaivéns da novela, mas, ao se olhar além e mais profundamente, isso é apenas pano de fundo. Super recomendo a leitura.
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natygs 03/07/2019

Sofrimento, tristeza e tragédia... mas o livro é bom
Olha, o livro não é fácil. É denso, mas aos poucos você vai se envolvendo com os personagens que são extremamente bem construídos. A história é trágica, acho que uma das mais trágicas que já vi. Quanto sofrimento!! Imagino que, pela época que foi escrito, deve ter sido muito polêmico ao questionar dogmas e preceitos difundidos na Inglaterra Vitoriana. Se vale a leitura? Demais! Mas se prepare para uma leitura demorada. Não é aquele tipo de livro que você lê numa tacada.
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Moisés 15/07/2019

O fracasso que redime
Um romance que mostra a importância dos fracassos como exemplo de uma vida bem vivida. Pois afinal, de que vale viver sem a ousadia de seguir os sonhos e os sentimentos?
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Cilmara Lopes 20/07/2019

Um livro plenamente atemporal
Em pleno início do séc XIX, um livro põe em cheque conceitos como: religião, casamento, educação superior, mas a principal crítica é a moralidade da sociedade naquela época.
Publicado em folhetins com várias censuras, sendo por muitas vezes conhecido como "o livro mais indecente já escrito", hoje temos o privilégio de ler integralmente.
Acompanhamos a vida de Jude desde a infância até a velhice, tudo começa com um sonho de chegar a cidade Christminster e estudar nas grandiosas universidades e depois entrar para o sacerdócio.
Sua juventude gira em torno desse objetivo, arduamente concilia o trabalho pesado de venda de pães na charrete da sua tia com a leitura. Quando mais velho, trabalha entalhando e restaurando construções, mas vira a noite lendo diversos clássicos literários, entre eles a própria bíblia.
Nessa trajetória tantos infortúnios e surpresas acontecem, entre estes conhecer sua prima Sue, uma mulher bem a frente do seu tempo com uma visão mais crítica e ampla de tudo que a cerca, estudiosa e independente sente afeição por Jude quase que imediatamente, o que deveras, é bem recíproco.
No desenrolar dessa "amizade" vem todas as críticas e reflexões existenciais.
Enquanto leitor(a), é impossível não ser cativado(a) com uma narrativa tão visceral, que transcende qualquer molde daquele tempo.
Foi uma experiência incrível acompanhar essa novela, ou melhor, é a novela! É o tipo de leitura que realmente te faz refletir e querer discutir sobre, ainda estou processando muitas coisas.
Não é a toa que está entre os mais importantes escritores da literatura vitoriana juntamente com as irmãs Brontë, George Eliot e Charles Dickens.
Nem preciso dizer que recomendo.
E o trabalho da Tag ficou um primor, foi genial fazer o acabamento casar com a profissão do protagonista. Toda vez que eu abria pra ler no transporte público atraía diversos olhares. :D
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Pandora 22/07/2019

Um livro sobre sonhos não realizados. Sobre como as hierarquias sociais somos a fatos corriqueiros da vida humana podem distanciar pessoas não privilegiadas de seus objetivos. Sobre como as vezes não basta você se esforçar e ser talentoso para alcançar seus objetivos.

Para mim "Jude, o Obscuro" foi um livro esmagador. Thomas Hardy não economizou tinta para expor a hipocrisia do mundo inglês do século XIX e a desigualdade de possibilidades de diferentes sujeitos sociais e a hipocrisia das instruções.

Hardy também não foi nada generoso com a instituição casamento e o papel alienante da igreja. Não por acaso esse foi um livro polêmico.

Amei e odiei Jude. Amei também a Sue e lamentei muito o destino que as tragédias deram a ela, o afogamento da genialidade dela doeu em mim.

Ao longo da leitura Hardy me lembrou muito as irmãs Bronte, espacialmente Emily Bronte e seu "Morro dos Ventos Uivantes", apesar de faltar a Hardy a força dramática da Emily em mim houve um diálogo entre as duas obras.

E sim, a edição da #TagLivros é lindíssima. Deu gosto andar com ela para cima e para baixo e contemplar ela na estante.
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Erica 22/07/2019

Uma época em que a meritocracia não visitava as classes baixas.
É notória a importância desse romance publicado na Inglaterra da Era Vitoriana, ao questionar as dificuldades de ascensão social, a influência da religião na moral coletiva e o instituto do casamento.
Destaco minha simpatia pela personagem Sue Bridehead, uma mulher à frente de seu tempo que se recusa enquanto pode a obedecer os padrões sociais da época. Com certeza influenciou muitas outras personagens feministas posteriores.
Jude é um homem puro e encantador, massacrado pelas convenções de uma época e barrado pelas intransponíveis camadas sociais.

" 'De que serve pensar em leis e determinações', ela explodiu, 'se elas representam tristeza quando você sabe que não está cometendo pecado algum?' "
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Rodrigo.Romanus 31/08/2019

Livro formidável
Gostei muito da narrativa, apesar de ser um tanto melancólica.
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Thais CardBeg 20/03/2020

Trágico
É uma grande tragédia entrelaçada pelo cristão e o pagão. Com certeza chocou seu tempo, as mulheres mostradas são fortes mesno quando fatigadas e as relações são interessantes de acompanhar. Há um masoquismo nas personagens de modo geral e algumas ilusões para que a realidade seja deglutível.
É um bom livro, uma moderna tragédia grega.
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Alanna Gianin 20/04/2020

Indicação de Fernanda Montenegro para a caixinha da TAG Curadoria de Maio/2019, ?Jude, o obscuro? de Thomas Hardy foi originalmente publicado em folhetim pela Harper?s Magazine em 1894, sendo que a versão publicada na revista teve que ter diversas partes abreviadas ou modificadas para ser aceita. Escrito sob cenário fictício baseado na Inglaterra vitoriana, a narrativa expõe e faz críticas aos costumes e rigidez extremos da época.

A obra conta a trajetória de Jude Fawley, um garoto órfão e pobre criado pela tia, que inspirado por seu professor, Phillotson, deseja se tornar estudioso e entrar para uma universidade em Christminster.
Entre os estudos constantes e o aprendizado para se tornar um entalhador, Jude acaba se envolvendo com Arabella, a filha de um criador de porcos da região. A compatibilidade entre eles é inexistente, mas um forte desejo carnal, por fim concretizado após forte manipulação de Arabella, resulta em casamento sob o pretexto de uma gravidez que provou-se inexistente (ambos acabam se entregando a uma vida de infelicidade por um momento de prazer). Com o convívio eles percebem o erro que cometeram e Arabella abandona Jude para recomeçar a vida na Austrália.
Jude então parte para Christminster no intuito de entrar para a universidade, acreditando que ao se mostrar uma pessoa de vasto conhecimento e qualificação nas línguas (latim e grego) teria entrada garantida. Entretanto, seus sonhos são rapidamente esmagados quando percebe que a falta de recursos e posição social elevada são elementos essenciais para ser admitido.
Quando tudo parece perdido para Jude, ele conhece e se apaixona por uma prima distante chamada Sue, uma mulher irreverente, inteligente, com opiniões à frente de seu tempo, que questiona, sem temer, o papel da mulher na sociedade e reprova o casamento formalizado ante ao amor entre duas pessoas. Jude e Sue são perfeitos um para o outro, mas só percebem isso após casamentos infelizes e muito tempo perdido. Após divórcios conturbados eles passam a viver como um casal sem no entanto oficializar a união, porém a sociedade não está disposta a aceitar pessoas que não queiram agir de acordo com as regras...


Apesar de ser um dos livros mais depressivos e pessimistas que já li, gostei muito da leitura e me senti de certa maneira inserida, por meio das palavras do autor, nas aflições que acometeram Jude e Sue no período vitoriano.
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Erica 05/12/2020

Meio decepcionante
Esperava q o obscuro fosse algo mais intenso. Achei meio morno.
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Ingrid Bays 17/03/2021

"Não faça perguntas, que aí você não ouve mentiras"
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Thaisbluish 10/04/2022

Judas foi condenado desde o dia de seu nascimento
Comecei a ler esse livro há alguns anos. Sempre acabei o deixando de lado pois as semelhanças de realidades entre séculos é maçante e me sufocava. Estava na metade do livro quando decidi terminá-lo e imaginei que não poderia, afinal, acontecer nada mais tão trágico. E assim subestimei Thomas. Sempre que encontrei uma zona de conforto no desenrolar da história, o caos reinava novamente (e depois o vazio desolador). É impressionante como os acontecimentos poderiam facilmente ter trazido tais consequências naquela época, como ainda o traria hoje. Impressionante, também, como nenhum personagem é 100% bom ou mau ou coerente, são todos extremamente humanos e não posso deixar de sentir empatia por eles. Todos seguindo seus instintos e desejos e tentando se adequar minimamente a uma sociedade para sobreviver. O livro é filosófico e realista. Judas foi condenado desde o dia de seu nascimento. E Judas é muito querido por mim. Sem a menor sombra de dúvidas é um dos melhores livros que já li.
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Josielle 16/01/2023

A história mergulha num cenário fictício inglês da segunda metade do século XIX. Reflete sobre assuntos como as amarras da sociedade da época em relação a convenções sociais sobre o matrimônio e as dificuldades materiais que um jovem, mesmo se esforçando muito no seu autodidatismo, enfrenta para realizar seus sonhos acadêmicos. A escrita do autor é algo ímpar, muito envolvente e fluida, gostei muito.
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