spoiler visualizarNina 01/01/2022
Poderia ser melhor, mas Sherlock continua brilhante!
Primeiro quero ressaltar o quanto o Holmes desse livro me lembrava, hora a interpretação de Robert downey jr. nos filmes, e hora a interpretação de Benedict Cumberbatch na série Sherlock. Aliás, ainda gosto muito de Sherlock Holmes apesar desse livro ter me decepcionado. Pra começar as reclamações a lamentação amorosa de Watson é tediosa, e o desenvolver do relacionamento dele com a Srta. Morstan é um tanto quanto ridícula. Na contracapa tem "Um romance... Sim! Um romance entre o observador dr.Watson e o brilhante detetive Sherlock Holmes", é bem isso pois Watson toda hora elogia por demais Holmes, tanto que chega a dar raiva pra ser sincera. Aliás, parece que todas estão apaixonados por Sherlock, mas entendo eles, também sou apaixonada.
Sobre o caso: chato. Arthur Conan Doyle só queria escrever algo sobre países que mal conhecia, mas na época os europeus juravam conhecer melhor que ninguém por simplesmente ler fantasiosas idéias em livros que se colocavam como verdades absolutas, dentro de uma época muito caótica em que se acreditava conhecer tudo. Acabou que o caso é bem mirabolante, de uma forma um tanto decepcionante. Apesar de entender e conhecer o contexto histórico que o autor se encontrava ao escrever O Signo dos Quatros não dá para relevar todo o racismo e xenofobia que contém na história. E talvez isso tenha deixado o caso mais decepcionante ainda. Acabou que não foi emocionante como deveria ser, contando com o fato de ser uma história com tesouros e homem com perna de pau sempre se espera uma aventura boa, mas só foi chata mesmo. Todo o relato de Small é bem cansativo e não me fez sentir nada, nem tristeza, nem raiva, e a ação de roubar tesouro e esconder tesouro não me despertou interesse.
Menos uma estrela dourada pelo romance tedioso do Watson. Menos uma estrela dourada pelo racismo e xenofobia. E meia estrela dourada a menos por Small ser chato demais.