Resenhas - Os Assassinatos da Rua Morgue - adaptação

Giih 28/05/2021

Foi a primeira vez que eu li algo de Edgar Allan Poe e eu não podia ter amado mais! A escrita dele é genial, e o jeito que ele te manipula em cada conto... enfim, eu amei esse livro.

Sarah Verissimo 24/04/2022

Os assassinatos da rua Morgue começam com uma longa explicação do narrador sobre as características de uma mente analítica. C. Auguste Dupin (que foi uma das inspirações para detetives famosos como Sherlock Holmes e Hercule Poirot), as habilidades do francês são tão impressionantes que, numa dada situação, ele parece ler a mente do amigo e adivinha o que ele estava pensando ? apenas analisando os gestos do narrador e combinando-os a eventos e conversas recentes!
Um crime brutal, duas damas mortas, uma mente analítica. O conto nos reserva grandes surpresas.

Glau Anjos 27/11/2020

Mais uma vez Poe não decepciona! Histórias cativantes e surpreendentes. Com todo aquele peso do horror que ele sabe utilizar tão bem. Meu conto favorito nesta coletânea é Hop Frog! Imperdível!

A2Duarte - 2011 10/11/2011

Enredo e leitura fluem muito fácil!
Me interessei pelo livro depois de ler que Edgar Allan Poe é o pai do romance policial moderno, influenciando autores como Conan Doyle e Agatha Christie, através do conto que dá nome ao livro: "Assassinatos na Rua Morgue".

Em minha opnião, o ESTILO do conto (o gênero policial investigativo) influenciou e inspirou os autores citados, mas Edgar Allan Poe tem um estilo muito diferente dos outros. Realmente, não se pode negar a semelhança entre os personagens criados pelos autores porém, no caso de Allan Poe, o que me chamou a atenção foi a maneira como ele escreve seus contos.

A leitura do livro é muito agradável. As histórias fluem naturalmente e num ritmo muito gostoso, onde os pontos são ligados e dão uma "liga muito boa" às tramas. Isso é mérito de Allan Poe, que tem um escrita fácil e muito agradável no decorrer da leitura. Intiga, não cansa e satisfaz o leitor.

Essa característica difere dos "autores influenciados" por ele. No caso das histórias de Sherlock Holmes e Hercule Poirot, parece que Doyle e Christie dão sequência muito rápida aos fatos para construirem seus contos dando um ritmo acelerado e muitas vezes atropelando a construção dos fatos para dar uma sequência rápida à história e seu desfecho.

Nada disso desmerece qualquer um dos Autores e suas respectivas obras, é apenas uma característica positiva que atribuo à Edgar Allan Poe.

Jansen 28/01/2022

Lido em 24/01/2022
Mistério e pânico. Um crime horroroso sem explicação plausível.
Este conto primoroso abriu espaço para os romances policiais de suspense. Poe, com sua veia poética, conseguia escrever divinamente, mesmo terror.
Monsieur Dupin, que raciocina à moda de Sherlock Holmes, nos leva a aceitar algo difícil, mas acabamos aplaudindo seu raciocínio e entendendo piamente o que nos apresenta. Um primor de história.

Camps 03/10/2020

1/2
Pensei que iria gostar mais da primeira história, por gostar muito de thrillers. Porém, por conta do vocabulário (o meu não é muito aguçado) e por conta de quem é o(a) assassino(a), não gostei muito.

Mas a segunda parte, que não achei que iria gostar, acabei gostando mais. Me envolvi no mistério, e por causa desse conto, dei 3.0 estrelas

Carla Cohen 17/06/2022

Muito pesado
Que livro pesado. A escrita é tão perfeita que vc se sente dentro da narrativa, e, é claro, se trata de uma tragédia. Aterrorizante. Não é a toa que ele é o rei do gênero. O terror estava na veia dele, sua vida, narrada logo após a estória, é sombria, entre as trevas, seu caráter, duvidoso, vagueia numa existência condenada. Na madrugada, entre as últimas páginas e o ronronar de uma noite cansada, senti sua presença puxar minha perna pra fora da cama e acordei. Seu rosto dançante no meu quarto me odiava por ter descoberto sua fúria e sofrimento. Só reli, após muitos anos, o autor porque foi indicação de papai. Adeus, Edgard... Descanse em paz...

Mari 10/11/2021

Esperava mais.
Foi uma história legal, acho que funcionaria melhor como uma novela ou romance para que o leitor pudesse tentar adivinhar, por ser um conto o leitor não tem essa oportunidade.
Tenho esse conto dentro da coletânea do Edgar Allan Poe, mas sempre leio um de cada vez e não a coletânea inteira. :)

Nota: 3,5

Sudan 30/05/2009

Assassinatos na Rua Morgue
personagem central deste conto, o francês Monsieur C. Auguste Dupin, poderia ser Sherlock Holmes e o narrador poderia ser o Dr. Watson. O personagem de Poe, através de um sistema próprio de dedução baseado na sua profunda capacidade de observação dos fatos, é capaz de ler os pensamentos do seu interlocutor e desvendar um dos mais intrincados e misteriosos casos de assassinato já enfrentado pela polícia francesa - o bárbaro duplo assassinato de mãe e filha num apartamento na rua Morgue. Meio século depois, Conan Doyle tomou emprestada a alma de Dupin para criar seu Sherlock. A partir daí o gênero caiu no gosto do público e os grandes personagens se multiplicaram.

Mayara @amantesdelivrosefilmes 03/03/2015

Referência de grandes autores
Um livro com alguns contos de Poe e Assassinatos na rua Morgue que com certeza prova onde Conan Doyle se baseou para criar Sherlock. O personagem central do conto, o francês Dupin poderia facilmente ser Sherlock, o início da história me lembrou Um estudo em vermelho, primeiro caso de Sherlock escrito por Conan Doyle, principalmente pelas características dos personagens. Os contos menores são: O demônio da perversidade, Hop-Frog ou Os oito orangotangos acorrentados, Os fatos que envolveram o caso de Mr. Valdemar, O gato preto e Nunca aposte sua cabeça com o diabo. Alguns são meio complicados de entender(uma viagem), outros são bem sombrios(dá um pouquinho de medo, gente), mas no geral são tramas bem desenvolvidas, daquelas que só se descobre o que realmente aconteceu no final, mostram porque Poe é considerado o pai do romance policial moderno. Agatha Christie também sofreu referências de Poe, por isso, é uma leitura meio que obrigatória para os amantes de romances policiais. Vi algumas pessoas falando que o livro é ruim, mas eu gostei e recomendo, sempre tive curiosidade de ler algo do autor.

@bookss505 15/03/2021

Confesso que a historia principal "assassinatos na rua Morgue" atenderam e MUITO minhas espectativas. Nele realmente enxerguei a narrativa de um legitimo pai de Sherlock Holmes. A primeira historia "Os fatos que envolveram o caso do Mr. Valdemar" me deixou bem presa na leitura tambem. Mas os outros dois contos deixaram a desejar, no maximo me causaram repulsa e confusão. É uma boa leitura para quem quer conhecer um pouco do autor.

mgpimont 02/11/2021

Primeiro contato
Adorei as histórias de Poe, contos pequenos e com um toque de terror perfeito. Vejo traços dele em autores que ja li, e posso confirmar que esse não será o último livro dele que lerei

Cristiane 11/06/2012

Contos sombrios e misteriosos.
A impressão que se tem logo no primeiro conto é que os assuntos centrais das histórias serão assassinatos, culpas e perversidade.
Dou destaque ao conto "O Gato Preto" que é bem famoso e macabro. Quem nunca teve pesadelos ao ler esses contos de Poe que são extremamente sombrios?
O outro conto principal, que é o título do livro, se passa na Rua Morgue. Mãe e filha aparecem brutalmente assassinadas e o grande mistério do conto é saber quem, afinal, as matou, e por que. O personagem principal do mistério é o Monsieur C. Auguste Dupin, uma espécie de Sherlock Holmes, que vai tentar investigar o caso.

Claro que Dupin veio muito antes que Sherlock Holmes, acredito que até tenha influenciado Conan Doyle a criar esse personagem. Sem dúvida nenhuma Edgar Alan Poe teve total influência nos romances policiais. Recomendo para aqueles que gostam de ler contos de suspense com pitadas de obscuridade.

Brunna Brasil 13/08/2020

A edição que li é da L&M Pocket e traz, além do conto do título, outras cinco histórias de Edgar Allan Poe:
✴️𝘖 𝘋𝘦𝘮𝘰𝘯𝘪𝘰 𝘥𝘢 𝘗𝘦𝘳𝘷𝘦𝘳𝘴𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦
✴️𝘖𝘴 𝘖𝘪𝘵𝘰 𝘖𝘳𝘢𝘯𝘨𝘰𝘵𝘢𝘯𝘨𝘰𝘴 𝘈𝘤𝘰𝘳𝘳𝘦𝘯𝘵𝘢𝘥𝘰𝘴
✴️𝘖𝘴 𝘍𝘢𝘵𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘌𝘯𝘷𝘰𝘭𝘷𝘦𝘳𝘢𝘮 𝘰 𝘊𝘢𝘴𝘰 𝘥𝘦 𝘔𝘳. 𝘝𝘢𝘭𝘥𝘦𝘮𝘢𝘳
✴️𝘕𝘶𝘯𝘤𝘢 𝘈𝘱𝘰𝘴𝘵𝘦 𝘚𝘶𝘢 𝘊𝘢𝘣𝘦𝘤𝘢 𝘤𝘰𝘮 𝘰 𝘋𝘪𝘢𝘣𝘰
✴️𝘖 𝘎𝘢𝘵𝘰 𝘗𝘳𝘦𝘵𝘰 (este último ouvi em audiobook).

Todos tem a marca da extravagância de Poe, mas os meus favoritos foram o segundo e o quinto da lista (já conhecidos por mim, inclusive). A novidade pra mim foi (pasmem!) o conto que intitula o livro. Ainda não o havia lido e apreciei muito o encadeamento de ideias de Dupin. Não é à toa que ele inspirou a criação de personagens como Sherlock Holmes (Arthur Conan Doyle) e Hercule Poirot (Agatha Christie). Apesar de um conto longo e um pouco mais prolixo do que eu gostaria, há nele um encanto próprio, como um bom conto de Poe deve ser, e um desfecho singular.


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