Se deus me chamar não vou

Se deus me chamar não vou Mariana Salomão Carrara




Resenhas - Se deus me chamar não vou


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Vini 02/04/2021

Esse livro era tudo o que eu precisava nesse momento. Que história encantadora. Obrigado, Carmem, pelo aprendizado
Ted 02/04/2021minha estante
Que bom saber que gostou, mais um motivo pra mim, quero muito!!


Vini 08/04/2021minha estante
Impossível não se apaixonar pelo cenário




Isabela Polezel 29/12/2020

"Acho que daí vem a solidão, pessoas tão sólidas que ninguém vem checar se estão ruindo".
Pq não li esse livro antes??? Ele é triste, comovente e reflexivo, como atitudes de pais, amigos podem interferir de uma maneira tão grande nas nossas vidas, como ela é ingênua com suas metáforas e pensamentos, estou completamente apaixonada nesse livro, e quando dava um tempo na leitura não parava de pensar na história, que leitura fluída e que me fez pensar, com certeza irei pensar mt nele por um tempo, incrível
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Alina.Oliveira 04/11/2020

Se Deus me chamar não vou.
Que livro delicioso de ler!!! Em muito momentos fiquei com tanta dó da Maria Carmen que tinha vontade de abraça-la e dizer que tudo ia ficar bem.... escrita tocante e me fez lembrar muito nos meus 10-12 anos quando as mesmas questões estavam se passando comigo. Aquele limbo em que não somos mais crianças a mas também não somo adultos e tudo fica uma confusão! Incrível.
Valeviama 04/11/2020minha estante
Quero muito ler, mas não consegui encontrar em lugar nenhum online. :(


Alina.Oliveira 04/11/2020minha estante
Eu peguei o ebook pelo Unlimited da Amazon




FocaRafa 30/07/2020

Leia!!
A premissa do livro é bem simples. Carmem, uma menina do 6º ano, tem o sonho de se tornar escritora. Passa então a registrar um ano de sua vida, que segundo ela é também um ano da vida de seus pais, já que aos 11  ?as coisas costumam ser todas deles?. 


Me chamou muita atenção no livro que, mesmo sendo o relato de um ano na vida da narradora, parece que o tempo não é algo de grande importância na narrativa. Pois a autora nos apresenta, na realidade, um lugar que pode ser tão poético quanto cruel e Carmem sente-se presa a esse lugar, um destino imutável, a solidão. 


Através dos olhos infantis, mas nada romantizados de Marina, Mariana Salomão aborda temas como a solidão, bullying no espaço escolar, descoberta do corpo - especialmente o feminino - (próprio e do outro), e faz tudo isso com uma franqueza que só seria possível a uma criança. E é curioso, pois ao mesmo tempo que nos colocamos no lugar da personagem, percebemos com os olhos de adultos o quanto as percepções que Marina tem de si mesma, são movidas por questões machistas e gordofóbicos. 


Outro ponto interessante sobre a narrativa é a metalinguagem, sim. O livro é o desenrolar de um livro escrito pela própria narradora, livro que inclusive é encontrado pelos pais (personagens do romance) em certa altura da história.
jade martins 30/07/2020minha estante
amo esse livro!! e amei a resenha


variascristinas 27/07/2021minha estante
Cê vai reler no mês temático da ilha?




@retratodaleitora 04/02/2020

“Como eu não quero ficar sozinha morta, quando deus me chamar vou correr e fugir até meu nome ecoar por todas as nuvens e só vou morrer quando todos estiverem ouvindo MARIA CARMEM numa voz bem forte dentro do ouvido.”


“Se deus me chamar não vou”. Que título forte, curioso. E foi por conta desse título misterioso que primeiro senti vontade de ler esse livro; depois essa vontade foi reforçada pela resenha que a @analubussular gravou.


Aqui conhecemos a Maria Carmem, uma criança de 11 anos, grande para sua idade e muito atormentada na escola por essa característica sua. Quando sua professora de redação pede para que escreva uma carta para um super herói, ela escreve sobre sua vida, sua rotina em casa e suas aflições. A carta chama a atenção da professora, que elogia sua escrita e a incentiva a escrever mais. E é isso que Maria Carmem faz, ela escreve um livro sobre o ano dela, tentando mostrar que crianças podem sim ser mais solitárias que adultos.

E que livro! A M. Carmem é uma criança muito inteligente, que percebe as coisas ao seu redor de uma forma bem peculiar e está sempre questionando tudo. Ela ama escrever, ama imaginar histórias, mas não tem amigos para compartilhar seus pensamentos. Em casa, não recebe muita atenção dos pais, que herdaram uma loja de artigos para idosos e estão passando por uma crise financeira. M. Carmem resolve ajudar, e seu gesto acaba por trazer para sua vida um plot twist inesperado; e ela vai compartilhando cada detalhe e pensamentos mais íntimos com o leitor.


“Será que o vaga-lume pisca de dor? Se eu pudesse brilhar de dor eu seria um escândalo.”


Que bagunça é a cabeça de uma criança! E como eu me identifiquei com a Maria Carmem... Vi nessa menina a Gaby de 11 anos sem amigos, atormentada pelos colegas e apaixonada por escrever, angustiada, preocupada com tudo, querendo ser outra pessoa, ter outra vida. Acho que por isso o livro me tocou tão profundamente. Ele me fez ir de encontro com uma fase que eu tento não pensar muito.


É um livro extremamente comovente, lindo mesmo. Chorei, sorri, gargalhei. Foi uma experiência fantástica que me marcou, e por isso guardarei esse título no coração. Leiam!

site: https://www.instagram.com/p/B7rm7hFj9en/
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Dailsonalmeida 12/08/2023

Maria Carmem com M no final
A história é muito boa, apesar de querer muito mais dela, o personagem principal é incrível e se todas as pessoas fossem assim de verdade com essa mentalidade para enfrentar dificuldades que muitos não ver e também ter maturidade o suficiente para encarar. muito bom, já vou atrás de outros livros da autora.
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Emanuele.Lucas 30/01/2022

Especial!
Li pq estava querendo ler algo curto e me apaixonei. Durante a leitura você acaba voltando para os momentos de quando vc tinha a idade da Maria Carmem, msm que não tenha passado pelas mesmas situações. É triste saber que ela se sente tão sozinha e rejeitada mas adorei o final pq de certa forma nos dar esperança de que tudo pode ficar "bem".

Leiam!!
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Kira 23/10/2020

No fim das contas estamos todos no banho-maria
"Será que o vaga-lume pisca de dor? Se eu pudesse brilhar de dor eu seria um escândalo"

Que livro maravilhoso, tão singelo e doce, mas ao mesmo tempo tão forte, tão carregado de coisas pesadas e que termina de uma forma tão amorzinho.
Fiquei querendo tanto mais de Maria Carmem, de sua família, vislumbrei até uma série.
Contudo às vezes se aumentar piora, então foi lindo do jeito que tudo terminou e basta.
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Malu 14/05/2021

Lindo
É um livro simples e pequeno que traz muita coisa. Ele não foi o suficiente pra me tirar de uma ressaca literária, mas é muito bom!
Rhana 14/05/2021minha estante
Pra qual idade vc indica?


Malu 17/05/2021minha estante
esse livro é bem tranquilo, não acho q precisa de uma idade indicativa. Mas pela dificuldade de compreensão do texto, uns 14+


Rhana 17/05/2021minha estante
Obrigada




Ari Phanie 29/09/2020

"É possível que um lápis pareça estar novo, mas todo quebrado por dentro."
Alguns spoilers logo ali, meu anjo...




Eu sempre menciono o quanto eu AMO histórias em que os protagonistas são crianças, ou pré-adolescentes. Quando são narradas por crianças, então, amo ainda mais. Acho que para escrever personagens infantis, os autores precisam ter uma sensibilidade maior, fazer um retorno a época base de suas vidas; precisam entrar em contato com o eu-infante, e normalmente daí saem histórias muito mais emotivas, delicadas e tocantes. Com "Se Deus me Chamar Não Vou" não é diferente.

A protagonista e narradora dessa história é uma menininha de 11 anos muito inteligente e perceptiva, e com uma imaginação peculiar. No começo, Maria Carmem parece uma criança como qualquer outra, que cria umas problematizações e tem convicções singulares e engraçadíssimas, mas logo fica claro que a menina está passando por um sofrimento constante, primeiro por ser uma criança solitária. Maria não tem amigos e mesmo no seio familiar, se sente sozinha. E para além disso, sofre bullying na escola. Por mais engraçadas que algumas passagens possam ser, o que a Carrara mostra é um retrato fiel de ansiedade e depressão infantil. Através dos olhos de Maria nós vemos seu mundo que é cheio de medos, vergonhas, preocupações e desejos, alguns demais para quem só tem 11 anos. E algumas coisas são interessantes de serem analisadas; como os problemas de autoimagem da menina que parecem ter surgido de uma simples expressão da sua mãe: "ela (Maria) só tem tamanho", usada para indicar que a filha não era tão velha como parecia. Mas que para a garota era indicativo de algo ruim, a fazendo desejar ser pequena e discreta. É interessante como a autora trouxe à superfície o quão impactante podem ser as palavras e expressões que os adultos usam em conversas com crianças que eles acham que são banais e claras, mas que no imaginário infantil podem ter repercussões traumáticas. Os adultos normalmente agem como se não precisassem explicar as coisas para as crianças porque elas não entenderiam ou seria muita informação, mas assim como na vida real e nesse livro, é absolutamente nítido que as crianças conseguem entender muitas coisas, e são capazes de encarar melhor uma verdade do que uma omissão ou uma mentira. A exemplo disso, é a questão do relacionamento dos pais de Maria com uma terceira pessoa. Eles pouco informam ou explicam à filha o que está acontecendo, e as mudanças são tão rápidas que levam Maria a situações traumáticas. E eles só tomam conhecimento da gravidade das angústias da menina por mera obra do destino. No entanto, esse é outro retrato muito fiel que a Carrara faz. Os pais tendem a subestimar as crianças e no final, conhecem pouco de seus próprios filhos.

Em suma, através da mente de uma criança e utilizando uma forma narrativa interessante e singular, a autora propõe que ser criança não é um mar de rosas. Como em qualquer fase de adaptação e conhecimento, pode gerar muita ansiedade, e os monstros, ao invés, de estarem sob as camas ou dentro dos armários, na verdade, estão na problemática realidade da vida. Esse livro é um delicioso, divertido e triste espelho do que você pode encontrar no mundo de uma criança. Em alguns momentos, ele pode até mesmo o fazer relembrar a que você já foi um dia. Foi uma baita experiência!
Craotchky 29/09/2020minha estante
Dei o like, mas não li por conta dos spoilers, hahaahahaah


Ari Phanie 29/09/2020minha estante
Não lê mesmo kkk. Ler o livro, acho q tu pode gostar. ?


Craotchky 30/09/2020minha estante
: )


Thaís Damasceno 30/09/2020minha estante
A literatura brasileira contemporânea está de parabéns.
Que bom que gostou dessa leitura, Ari


Ari Phanie 01/10/2020minha estante
Verdade, amiga. Mais uma vez, valeu pela indicação. ??




RaiVieira 22/04/2021

Primeiro audiobook que eu escuto!
Eu gostei muito da experiência de audiobook, recomendo a todos que puderem ouvir um de qualidade, é ótimo!

Mas falando sobre a história eu achei bem legal, achei um livro com temáticas muito importantes, e gostei de ver a história da personagem, as problemáticas da vida dela com relação à escola, aos pais e o outro moço que não me recordo o nome, e a paixonite dela também, pra mim Maria Carmem podia muito bem ser uma pessoa real.

Recomendo pra quem está procurando uma leitura fluída também, porque é bem curtinho, questão de uma tarde dá pra ouvir/ler rapidinho, e não é cansativo, pelo menos não achei kkkkk
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Isacaeetano 10/08/2022

8/10
No começo parece um pouco divagar, mas a história é bem boa. É interessante ler a narração de uma criança, começamos a olhar o mundo de outras formas e percebemos a inocência e a pureza.
Karla.Petrucia 10/08/2022minha estante
?? esse livro é perfeito




Guellere 12/06/2023

SE DEUS ME CHAMAR NÃO VOU.
Imagine uma menina de onze anos, solitária, cheia de perguntas e ideias próprias sobre a vida e o futuro. Essa é a descrição de Maria Carmem, a narradora-protagonista de ?Se deus me chamar não vou?.
Não pense, porém, que essa é uma obra para crianças. É uma obra para adultos narrada por uma criança. Uma narrativa que dá possibilidade de refletir sobre o mundo pelos olhos de uma criança.

Maria Carmem se sente motivada a escrever sobre o seu ano, num livro de sua autoria. Ela vai contando sobre sua família, a escola, a relação com o próprio corpo, questões de gênero, orientação sexual, cuidado com idosos, preconceitos e outras reflexões e divagações que surgem.
A história é repleta de temas recorrentes na pré-adolescência, como o questionamento da beleza, o sentimento de solidão e de inadequação, um medo por vezes sem sentido e a impressão de que aquela fase nunca acabará.
Por ser essa uma narração de uma menina de onze anos, houve trechos em que eu não sabia se ria ou chorava com as falas da protagonista.
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Toni 03/11/2020

Se deus me chamar não vou [2015]
Mariana Salomão Carrara (SP, 1986-)
Nós, 2019, 160 p. 📖

No primeiro capítulo de “Se Deus me chamar não vou” eu já estava tentando convencer o marido a ler junto. Na metade, quis dar de presente a um monte de gente. Ao final, abracei o leitor digital como quem acha que um abraço cura todos os males, sobretudo aqueles da alma. Narrado por uma criança aos onze anos de idade, o livro faz brotar do universo de simplicidade e pureza uma narrativa sobre depressão infantil, afetividade e a inconsolável melancolia de se viver num eterno agora que se expande em embaraços por todos os lados. Um mundo de "crianças mais solitárias que os velhos". 📖

A criança Toni se viu inúmeras vezes no olhar e nas palavras de Maria Carmem (a leitura me lembrou, a propósito, um poema da Pizarnik: “agora / nesta hora inocente / eu e a que fui nos sentamos / no umbral do meu olhar”). Apesar do ambiente amoroso dos pais, da vida de classe média e da professora que estimula a escrita, pequenas fraturas na auto-imagem e no amor-próprio fazem com que a narradora se perceba como “um bloco de solidão” vivendo “no limbo de quem já fez 11 anos, que é a infelicidade”. Esse olhar melancólico é minuciosamente desenvolvido por Carrara, que junta pequenos gestos, desafetos, medos, vergonhas e frustrações, para construir um “quadro clínico” que culminará numa cena hospitalar de incomparável força narrativa. 📖

Tendo em vista o imenso desafio que é criar um narrador-criança verossímil, Mariana leva a tarefa a muito bom termo. [Não me venham com generalizações como "criança não fala ou escreve assim": para a literatura basta que UMA criança o faça, mesmo que essa criança em questão seja fictícia]. Maria Carmem é tão convincente que nos deixa ávidos por encontrar formas de mitigar sua solidão de "banho-maria". Parece bobo dizer que este romance é sobre crescer muito em apenas um aninho, mas é com essa nota boba de esperança que eu queria terminar meu comentário. #FiquemEmCasa 📖
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Ayla Cedraz 08/09/2020

À criança que talvez tenhamos sido
Há coisas que pensamos e não podem ser ditas. Ou parecem não poder, porque ferem uma espécie de código que vamos aprendendo ao crescer; um código que garante que as coisas não ditas, só pensadas, não existam realmente. Parece absurdo, mas isso funciona tão bem que realmente acreditamos nessa inexistência.
Até que um dia lemos algo como "se deus me chamar não vou" e uma espécie de alarme soa na nossa cabeça, porque é como se uma voz escandalizada gritasse que é impossível que aquelas coisas estejam ali escritas se na verdade não existem, ou não deviam. Tudo piora quando a voz que escreve se apresenta como uma menina de onze anos, o que (embora haja quem não concorde) significa uma criança. O pior é que a gente logo se acostuma a esse tom-escandaloso-impossível-paratodososefeitosinexistente dessa menina, e é por ele que descobrimos que não podemos parar de ler - o que, suspeito, seja indício de que acreditamos que ali existe uma verdade muito inegável e muito secreta, quase proibida.
Eu sei que muito desse estado escandalizado vem da forma ridícula onde fazemos crescer as crianças, e de onde elas acabam vazando por todos os cantos... a infância pode não ser tão bonita assim como gostamos de acreditar. Na verdade, ser criança pode parecer como um grande grilhão no tornozelo, limitando o caminho, embora os pensamentos e as emoções continuem absolutamente sem limites e sem a menor intenção de esperar. E quem pode dizer que não pode ser o que claramente já é?
Nad' Openthebook 08/09/2020minha estante
Gostei da sua resenha, vou incluir esse livro nos meus desejados! Me instigou a lê-lo ??


Isabella 08/09/2020minha estante
AMIGA, ESTOU HORRORIZADA no melhor sentido de todos! Sua resenha está simplesmente maravilhosa e cativante, eu nunca tinha ouvido falar desse livro mas, U-A-U, agora estou muito curiosa


Ayla Cedraz 08/09/2020minha estante
Que bom! Leiam, sim! kakakaka


Paulo1584 10/09/2020minha estante
Me surpreende uma preciosidade dessas, foi a impressão que me passou quando falou do livro, que é nacional, esteja "escondida". Já está na minha lista e lerei em condições favoráveis, acho que você sabe os porquês hahaha


Ayla Cedraz 10/09/2020minha estante
kakakakaka


Ayla Cedraz 10/09/2020minha estante
kakakakaka :)


Ayla Cedraz 10/09/2020minha estante
kakaka :~)


Queila - Meu vício literário 15/09/2020minha estante
Ayla, não conhecia o livro, mas depois dessa resenha maravilhosa, fiquei curiosa, vou ter que ler. ?????


Ayla Cedraz 15/09/2020minha estante
que bom, queila! acho que a minha intenção era essa kakakaka




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