Auto da Barca do Inferno

Auto da Barca do Inferno Gil Vicente
Laudo Ferreira




Resenhas - Auto da Barca do Inferno


621 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


ElaManoela 23/09/2020

Auto da Barca do Inferno
"O Auto da Barca do Inferno" é uma peça de um ato, escrita no início do século XVI, com um viés cômico e de forte crítica social.
Na peça, anjo e diabo aguardam os recém falecidos em duas barcas, a da glória e a do inferno.
Um dos poucos a adentrarem a barca da glória é o pobre Parvo. Ele acreditava que teria de tomar a barca para o inferno, mas é parado pelo anjo que lhe fala que sua simplicidade e falta de malícia em vida garantiram seu lugar no céu.
A questão principal da peça mostra a hipocrisia da sociedade da época: personagens ricos, com cargos na igreja e na justiça, chegam crentes de que seguiriam ao céu pela barca comandada pelo anjo, mesmo sendo pecadores, simplesmente por pagarem seus dízimos, por serem homens cristãos e terem cargos importantes, mas acabam todos indo parar na barca conduzida pelo diabo.
comentários(0)comente



Leandro 13/03/2021

Boa sátira social dos costumes e figuras da época, o português arcaico às vezes atrapalha um pouco a compreensão.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Bruno.Dellatorre 05/06/2020

Sinceramente...
A ideia do livro é criativa. Os supostos símbolos também. As críticas implícitas, idem.
O problema é que esse livro envelheceu muito mal.
A linguagem é infernal. Péssima. Excessivamente arcaica. O que não quer dizer que o livro seja ruim, ou que isso seja culpa do autor. Não é. É um livro velho, de 1517, escrito em português de Portugal, então é compreensível que a leitura seja difícil.
E essa dificuldade atrapalhou muito minha experiência. Não consegui gostar do livro e nem achar graça em nenhum momento.
comentários(0)comente



duda medeiros 29/04/2021

O Auto da Barca do Inferno ou Auto da Moralidade é uma obra de dramaturgia que foi escrita em 1517 pelo escritor humanista português Gil Vicente.
Essa peça é uma das mais emblemáticas do dramaturgo, considerado o ?pai do teatro português?.
O Auto da Barca do Inferno é um grande clássico da literatura portuguesa. Ele possui diversas sátiras envolvendo a moralidade.
Pelo destino das almas de alguns personagens, a obra satiriza o juízo final do catolicismo, além da sociedade portuguesa do século XVI
A alegoria do juízo final é um recurso utilizado pelo dramaturgo através de seus personagens (diabo e anjo).
Além disso, cada personagem possui uma simbologia associada à falsidade, ambição, corrupção, avareza, mentira, hipocrisia, etc
(Toda matéria).
Foi uma obra difícil de ser lida (estava em Português de Portugal) então tive que, a todo momento, consultar um dicionário. Mas já o havia lido no ensino médio então mesmo sem saber o sentido de algumas palavras eu pude supor de acordo com o contexto da obra. Não leria novamente, mas a leitura é imprescindível e muito corajosa, quando se leva em conta a época e o contexto político.
comentários(0)comente



tata 15/03/2021

Segunda leitura de Gil Vicente para uma matéria da faculdade, e gostei tanto quanto gostei de "Auto da Feira". É um auto com críticas sociais bem explícitas, e obviamente, não foge de todas as características da época medieval; inclusive pinta judeus como pessoas ruins e tem características antissemitistas que provinham da igreja católica.
comentários(0)comente



Piromal 19/08/2023

O diabo sempre é um bom personagem?
Dispensa apresentações, um clássico da literatura portuguesa. Já adianto dizendo que a linguagem é sim difícil, mesmo que as notas ajudem muito, dito isso, o livro fala muito sobre a hipocrisia e as desigualdade sociais da época e que seguem existindo até hoje.

Temos um frade que é condenado ao inferno por não era fiel à sua fé (resumindo bastante, mas leia e descubra), um fidalgo que serve pra representar toda uma classe que apenas explora.

E pra mim um dos mais interessante, uma cafetona que diz merecer ir ao céu pois tira as meninas da rua e ao mesmo tempo serve à Deus (era comum alguns padres frequentarem bordéis, e como eles eram vistos como a voz de Deus na Terra, ou até mesmo como Deus, por isso a alegoria).

Então em geral, o Gil pega personagem da "elite" da sociedade e revela os podres mais comuns da classe social que eles pertencem, tudo isso em forma de humor.

Outra coisa interessante é que os personagens condenados ao inferno, sempre levavam uma bagagem, e essa bagagem representaria o porquê de eles estarem ali, como uma representação do próprio pecado.

E é claro, um diabo super debochado que zomba com sagacidade (quase) todos os personagens.

Como já disse acima, a linguagem é difícil, mas eu gostei bastante, e pra mim merece sim a fama que tem, recomendo.
comentários(0)comente



Nathy 21/09/2023

Português arcaico de Portugal
Uma obra muito antiga e com vocabulário muito arcaico, dificultando a compreensão do texto. Observa-se claramente o cunho religioso excessivo. Dadas as circunstâncias, uma obra realmente ímpar em seu tempo e gênero literário.
comentários(0)comente



Jackson 13/04/2021

Uma viagem com muitas surpresas
O mestre Ariano Suassuna com certeza teve influência dos escritos de Gil Vivente.
Esse é um autor que deveria ser mais estudado nas escolas, seus escritos são muito úteis e apresentam diversas camadas de interpretações.
Um "prato cheio" para quem gosta de filosofia, teologia, teatro, literatura, artes e história medieval.
comentários(0)comente



Sasa 29/12/2021

Muito engraçado, leitura leve e muitos diálogos
Gostei, um clássico da literatura.
A leitura é leve e fácil de entender (as traduções no rodapé das páginas auxiliam no entendimento), o livro tem momentos realmente engraçados, e nos leva a refletir sobre inúmeras questões sociais e morais presentes até os dias atuais.
comentários(0)comente



Lis 22/08/2021

A edição q li traz o Auto da Barca do Inferno e também a Farsa de Inês Pereira. A segunda foi muito alterada para melhor compreensão do leitor, mas o primeiro não. Por exemplo, no Auto tem-se muitas vezes o termo "eramá", com uma nota de rodapé informando que significa "em hora má". Achei interessante a palavra e tudo. Mas na Farsa, o revisor substituiu todos os "eramá" por "em hora má" e precisou fazer alterações significativas no verso para que se mantivesse a estrutura de redondilhos maiores. Bastante desnecessário e demonstra que os dois textos tiveram curadorias bem diferentes.

Sobre as peças em si, são clássicos do quinhentismo, não há o que reclamar. O aspecto que julguei mais interessante foi ver a estrutura da língua e dos vocábulos há 500 anos atrás.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Vitoria 14/05/2021

Escrito por Gil Vicente em 1517, o livro nos leva a reflexão de forma irônica da sociedade da transição entre Idade Média e Idade Moderna.
A ironia e escrita do autor levam a boas risadas e a um estado de catarse.
Classificado como gênero dramático, fica claro que é uma comédia devido aos personagens comuns e estereotipados.
Certamente uma marca da literatura.
comentários(0)comente



Sidney.Prando 14/02/2022

UMA BARCA ESTÁ SAINDO, QUAL O RUMO? O INFERNO
📕Auto da Barca do Inferno tem como cenário fixo duas embarcações, num porto imaginário para onde vão as almas após a morte. A primeira barca é a do paraíso, que é comandada por um Anjo, e a outra é a barca do inferno, comandada por um Diabo, o qual tem um Companheiro. O desenrolar da peça se dá com a chegada dos personagens, os quais buscarão passagem para a vida eterna, mas para isso terão de ser julgados pelo o que fizeram em vida.
A medida que os recém mortos chegam as barcas, tem o contato primeiro com a do Diabo e sabendo em seguida o destino que aguarda quem nela embarcar, voltam-se a barca do Anjo. O julgamento moral é predominante nessa obra, sendo indiferente hierarquias terrenas que antes os separavam. É uma peça que leva a pensar o pós-morte.

🙋‍♂️Para mim, a obra serviu de introdução as peças de teatro que estão estacionadas na minha estante.
A diferença entre o Anjo e o Diabo é marca por sua completa antítese. Enquanto o Anjo é sério e calado, o Diabo é extrovertido e irônico. Isso serve para que o diabo se torne facilmente o personagem mais carismático nessa obra.
O Fidalgo, o Judeu Rejeitado e o Enforcado Testa-de-Ferro, são um dos mortos que passam pelas barcas, mas nenhum foi tão icônico quanto o Parvo. Quando o Parvo, Joane, quase se deixa ser iludido pelo diabo a embarcar em sua barca, desfere uma sequência de xingamentos ao Diabo. Fica difícil não rir.
A obra de Gil Vicente é avaliada sobretudo em seu impacto histórico e cultural, e em um grande aspecto por criticar o clero, a nobreza e os burocratas. Essa edição do Estadão leva outra de suas peças, Inês Fantasiosa, que não menos importante que Auto da Barca do Inferno, também leva a genialidade do dramaturgo português.


site: https://www.instagram.com/p/CQrHPFeNfqB/?utm_source=ig_web_copy_link
nicnicole 14/02/2022minha estante
Ótima resenha


nicnicole 14/02/2022minha estante
Já fiz uma peça na escola sobre essa sobra incrível e engraçada, inclusive eu interpretei o "diabo"




Rafa 11/08/2020

Obrigada escola
Eu li esse livro por causa da escola, eu lia e ficava meio confusa em algumas partes, mas eu gosto muito da ideia do livro
comentários(0)comente



621 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |