Resenhas - Dexter

Pâmela Sampaio 16/11/2018

ALTAS EXPECTATIVAS QUE, INFELIZMENTE, NÃO FORAM ATENDIDAS
O livro não é ruim. Longe disso.

É instigante, então logo você se vê o lendo de uma vez, em uma tarde, ainda que tenha outras prioridades (a universidade não perdoa ninguém). Entretanto, senti que poderia ter sido bem melhor, (a edição também não ajudou muito; foi um trabalho um pouco bizarro).

Meu erro com este livro, talvez, tenha sido assistir a série de TV primeiro. Tentei separar as duas obras, mas não consegui. Comparações foram inevitáveis. São duas produções bem diferentes, o que é natural, mas pela primeira vez na minha vida, me vi gostando mais da adaptação do que do livro em que ela foi baseada.

A série conseguiu aproveitar o enredo de uma maneira que Jeff Lindsay não soube aproveitar.

Além disso, me incomodou muito o tratamento de Jeff Lindsay para com a LaGuerta. De novo, se tem a questão da adaptação. A LaGuerta da série e a LaGuerta do livro são duas mulheres completamente diferentes. E graças a Deusa que os roteiristas da série decidiram ir por outro caminho, porque Jeff Lindsay foi um tanto problemático (lê-se machista) na maneira que escreveu e descreveu a personagem.

Momentos da Fogui 24/09/2018

Momentos da Fogui
Leia a resenha no blog:



http://foguiii.blogspot.com/2018/07/serie-dexter-01-mao-esquerda-de-deus.html

site: http://foguiii.blogspot.com/2018/07/serie-dexter-01-mao-esquerda-de-deus.html

Fogui 11/09/2018

Série: Dexter 01 - A Mão Esquerda de Deus - Jeff Lindsay
Título original: Darkly Dreaming Dexter
Título: Dexter: A Mão Esquerda de Deus
Autor: Jeff Lindsay
Tradução: Beatriz Horta
Série: Dexter 01
Editora: Planeta
Ano: 2008

Já vou deixar claro que não assiste a série. É óbvio que ouvi falar dala, mas só sabia o básico nada mais. Não tinha os detalhes da personalidade e dos relacionamentos sociais e sentimentais do serial killer ou não, o tal Dexter.

Vou chamá-lo de serial killer, ok? Porque é a descrição de um criminoso que mata com uma certa frequência. Acredito que essa definição cabe ao Dexter. Tudo bem, alguns chamam de justiceiro, mas na minha opinião matar é matar, não importa se está matando pessoas tão psicopata como ele...

Quer ler a resenha completa e muito mais, visite o blog Momentos da Fogui:

site: http://foguiii.blogspot.com/2018/07/serie-dexter-01-mao-esquerda-de-deus.html

Ocelo.Moreira 07/08/2018

SINGULAR E MARAVILHOSO ASSASSINO
Incrivelmente fascinante e espetacular a maneira que Jeff Lindsay narra a história por meio do personagem Dexter, o 'heró-vilãoi' de toda a narrativa.

Vemos um mundo diferente, obsceno, torto e cruel na mente e na visão de Dexter. A cada morte ocorrida torcemos por ele, como o nosso mais fiel e asseado justiceiro. Nos prendemos a cada ação, suspense e reviravolta da história.

Suspiramos a cada revirada de página, o adoramos a cada acontecimento, o compreendemos a cada desfecho da narrativa e sem perceber já estamos do seu lado o tempo todo, a cada passo, a cada dúvida e a cada descoberta.

Singular e maravilhoso, equivocado e apaixonante, frio e calculista. Assim é Dexter, o 'heró-vilãoi' que mais amai até hoje. Uma história surpreendentemente linda e inovadora. Contada pela perspectiva de um assassino incomum que extermina apenas aqueles que merecem morrer.

Achei incrível a maneira que o autor encontrou para nos mostrar por meio do seu personagem incomum o quanto vivemos em uma sociedade hipócrita, que vive só de aparências enquanto ninguém decide revelar o seu verdadeiro 'eu' escondido no lugar mais recôndito e sombrio do ser humano.

HL Castro 26/06/2018

Gostei e recomendo!
Gostei muito da leitura e recomendo!

Escolhi porque era fã da série da TV e foi uma boa escolha! Leitura cativante e interessante, flui naturalmente e tem desfecho diferente da série, o que foi bom pra mim, uma novidade. Recomendo pra quem procura uma boa leitura como diversão

Dani 05/03/2018

Dexter: A Mão Esquerda de Deus - Dexter # 01
Dexter Morgan sabe que é diferente das outras pessoas. Adotado quando tinha apenas três anos, ele nunca desenvolveu sentimentos comuns, sentimentos que as outras pessoas ao redor sempre manifestam. Tem algo de obscuro dentro de Dexter, mas durante toda sua vida ele soube mascarar isso bem, agindo como uma pessoa deve agir.
Adulto, ele trabalha na polícia de Miami, sendo um especialista em sangue. E, por baixo da fachada que construiu, gosta de matar. Dexter não faz mal a inocentes e sim aqueles que considera merecer, como molestadores de crianças. Ele tem levado essa vida dupla até que sua irmã adotiva, Deborah, se envolve em um caso que o fascina profundamente.
Um serial killer está fazendo de prostitutas suas vítimas, esquartejando-as de uma forma quase cirúrgica. E o que intriga a polícia de Miami é o fato de não haver sangue algum envolvido, o que atrai mais ainda Dexter. Além disso, ele sente uma irresistível conexão com o caso.

Dei uma olhada dentro do saco de papel branco. Não tinha sobrado nada. Estava como eu: por fora, limpo e quebradiço; por dentro, nada.

Essa série me chamava a atenção há bastante tempo e a narrativa me envolveu logo nas primeiras páginas. Dexter é um personagem obscuro e excêntrico, e tudo sobre ele é retratado com certa leveza e humor, o que dá uma sensação atraente de estranhamento.
Além da ótima narrativa, o livro é curto e por isso se torna uma leitura rápida. O que me impediu de lê-lo rápido, porém, foi a estória em si. Quando comecei a leitura acabei ficando mais interessada nas ações de Dexter por trás da polícia, os assassinatos como forma de justiça, e esse nem é realmente o foco nesse livro. Isso não seria tão ruim, mas é que não fiquei realmente interessada nesse caso de esquartejamento.
À medida que o livro avança surgem umas coisas que intrigam, mas já não era a mesma coisa. Eu já não estava realmente conectada com essa leitura... Mesmo assim, fiquei curiosa sobre o mistério que vai se desenhando e, ainda, bastante surpresa com o rumo tomado (foi aquele sentimento de descobrir algo bem na hora em que é revelado, e esse algo não tinha passado pela minha cabeça antes).
Apesar disso, não achei que a estória salvou para mim pois o final foi tão corrido e, sei lá, sem graça. Acho que o livro é muito curto para desenvolver uma estória assim, não achei as cenas realmente importantes muito bem desenvolvidas. No fim, fico dividida entre os sentimentos de não continuar essa série e continuar porque, geralmente, o primeiro livro é sempre mais introdutório e os próximos podem ser melhores.

site: http://danielabyrinth.blogspot.com/2018/03/dexter-mao-esquerda-de-deus-dexter-01.html

Bianca 06/01/2018

Muito original
O livro conta a história de Dexter, um psicopata totalmente desprovido de empatia que, devido a sua educação e história de vida, segue um rígido código que só permite que ele mate outros criminosos. Um arquétipo difícil para um personagem principal, mas o autor consegue desenvolvê-lo de forma muito autêntica, construindo um cenário sofisticado, que envolve o leitor intensamente.
Dexter trabalha como analista forense para a polícia de Miami, que neste livro está à procura de um assassino em série que mata prostitutas e remove todo o sangue dos corpos. Ao mesmo tempo em que acompanha a caçada ao assassino, o leitor também conhece a história de Dexter e a origem do código, além de explorar os pensamentos e estrutura do personagem, que é desprovido de sentimentos e se camufla entre os humanos ditos "normais".
Apesar de lidar com assassinatos e psicopatia, o livro consegue manter uma certa leveza e bom humor.
Com relação à série, a base é muito semelhante, porém conforme a história avança, os rumos seguidos são completamente diferentes. Personagens que morrem no livro permanecem vivos na série e vice-versa, de forma que ler o livro ou assistir a série não é sinônimo de spoiler para ambos.

Milas Caldas 17/06/2017

Maravilhoso!!!!
Devo dizer que primeiramente eu me apaixonei pelo Dexter Morgan interpretado pelo Michael C. Hall, na série de Tv intitulada Dexter, transmitida pelo canal Showtime de 2006 a 2013. Enquanto meu amor por Dexter crescia, eu descobri que a série que tanto amava era baseada em livros, fui correndo atrás! E olha, se você gostou da série de tv, vai se apaixonar ainda mais pelos livros!

Neste primeiro livro da série (sim, é uma série de livros para a minha alegria), somos apresentados ao charmoso Dexter Morgan: bom amigo, ótimo profissional (ele trabalha como perito forense de respingos de sangue para o departamento de homicídios de Miami), um namorado perfeito, um ótimo irmão, e acima de tudo, um excelente assassino!

Calma, calma. Dexter foi adotado ainda um bebê pelo policial Harry. Ainda jovem, Dexter já possuía um forte instinto assassino, e o Harry, percebendo o futuro inevitável para o filho, decidiu criar um código e treiná-lo. Este código impede que Dexter mate indiscriminadamente, ele procura eliminar apenas aqueles assassinos ou criminosos que a policia não conseguiu prender, seja por falta de provas, ou outra coisa. A primeira coisa que Dexter faz é investigar minuciosamente a culpa da sua vítima, e após ter certeza absoluta ele a elimina.

“E eu não queria que os tiras pegassem todos os assassinos em série. Senão, qual ia ser meu hobby?”
Tudo seguia perfeitamente bem no mundo feliz do Dexter quando surge um novo serial killer na cidade: o assassino do caminhão de gelo. O único problema é: não tem sangue! Se não há sangue nas vítimas, não há trabalho para o nosso querido Dexter. Mas, além da ausência de sangue, este novo serial killer parece saber quem é o nosso protagonista, e, está determinado a divertir-se as custas dele.

“Juro pela minha vida que não entendi por que ela estava chorando, mas, como ensaiei muito como imitar seres humanos, sabia que eu tinha de consolá-la. Inclinei-me e coloquei o braço no ombro dela. “Rita, calma, calma.” A frase não tinha uma palavra de sinceridade, mas era aconselhada por muitos especialistas. E deu resultado.”
O que eu mais amei, e amo no personagem desde o primeiro momento que o vi é o seu sarcasmo. Dexter não possui sentimentos (ou pelo menos ele afirma que não, a verdade que ele é um psicopata, empatia não é mesmo seu forte), e ao longo das nós vamos acompanhando todos os seus artifícios para continuar vivendo em sociedade sem dar muitas mancadas.

“Qualquer pessoa pode ser atraente, se não se incomoda em fingir e dizer todas as coisas idiotas, óbvias e nauseantes que a consciência impede que a maioria diga. Felizmente, eu não tenho consciência. Por isso, digo tudo.”
Um livro inteligente e intrigante. A primeira temporada da série foi bem fiel ao livro, possuindo uma divergência no final. Admito, que particularmente, eu preferi o final do livro ao final da primeira temporada da série. Então se você já viu toda a série e acha que não terá surpresas, está muito enganado! Dê uma chance para essa leitura deliciosa e depois venha me dizer se Dexter é ou não é o antagonista mais charmoso da história.

site: http://minhacontracapa.com.br/2016/06/resenha-dexter-a-mao-esquerda-de-deus-dexter-livro-01-de-jeff-lindsay/

Ana Claudia Paim 14/02/2017

Diferente, mas valeu a pena.
Não to sabendo o que pensar. Estou acostumada a ler o livro e posteriormente ver a adaptação em filme ou seriado, não o contrário. Então fico dividida, comparando com a série e algumas coisas até prefiro na versão do seriado. Em compensação a narração feita pelo nosso querido serial Killer, é sensacional... percebo mais claramente o perfil de psicopata, os comentários irônicos e as explicações do que ele acha do modo "humano" patético nosso de ser.

Mini Spoiler:
.
.
.
O final é diferente e também fiquei sentindo falta de um complemento, pois do cliffhanger já pulou pro epílogo e eu fiquei meio "que que eu perdi?". Mas já to com a certeza que quero ler o próximo.

Priscilla 13/02/2017

Com exceção da péssima tradução....
Gostei muito do livro e a forma como foi escrito. Eu já havia assistido à série, então em muitos momentos parecia uma cópia fiel do que havia assistido. Algumas coisas se alteram, e na verdade, não gostei muito das alterações, acho que já havia me acostumado com o desfecho dado pela série. Um ponto muito negativo é a tradução do livro. Muitos, mas muitos erros de português no geral, foi um tanto penoso ler com a má tradução do livro. Tinha momentos que tinha que adivinhar, literalmente, qual era a palavra original. Apesar disso, foi uma boa leitura, muito cativante.

Aline 08/01/2017

Instigante
No inicio do livro fiquei curiosa como o autor ia fazer para escrever um psicopata politicamente correto, ao decorrer da leitura achei o livro até tediosos. Porém, nas ultimas folhas ele conseguiu despertar a minha curiosidade a tal ponto que vou dedicar o inicio deste ano a ler os seis livros da serie Dexter para poder começar a assistir a serie que foi inspirada nos livros.

Leticia.Santoss 22/11/2016

A Visão de Um Assassino
As maravilhas de um texto bem escrito. Dexter tem carisma, charme e seu senso "politicamente correto" de matar faz com que nos apaixonemos pelo personagem criado por Jeff Lindsay. Confesso que tive um pouco de receio antes de ler, porque havia visto a série primeiro, ainda bem que tive coragem o suficiente para encarar o livro mesmo assim. E valeu cada página.
Ver tudo através dos olhos do serial killer trás uma nova perspectiva. As observações feitas pelo personagem são tão tangíveis que podemos sentir o que ele sente e ver o que ele vê.

Saionara.Zakrzevsk 25/09/2016

Surpreendente
Bem, já assisti à série e só agora comecei os livros. Como meu esposo disse: a história é completamente diferente. Gostei do primeiro, me fez ficar ansiosa para ler os demais. A primeira morte de personagens não era esperada, mas faz total sentido. Gostei!

Daniella Souza 18/09/2016

"Jamais poderia ter filhos, pois não posso nem pensar em sexo. Imagine fazer aquelas coisas... Como pode? Onde fica a sua dignidade?"

Quem acompanha o blog sabe da queda que eu tenho pelos serial killers da ficção e quem me conhece só um pouquinha sabe que Dexter é um dos meus xodós (e o tema do toque do meu celular). Não sei porque eu nunca postei Dexter aqui, mas como estou relendo os livros resolvi reparar essa grande injustiça.
Dexter Morgan é um analista forense de borrifos de sangue da polícia de Miami. Ele tem uma namorada, amigos, família (sua irmã) e parece ser uma pessoa completamente normal (ele treinou a vida toda para parecer assim), mas na verdade ele é um serial killer. Apesar de matar pessoas e gostar disso, Dexter segue um código: ele só mata outros assassinos.
Nesse primeiro livro, a polícia de Miami está enfrentando um novo Serial Killer que deixa Dexter intrigado pelos métodos utilizados. Deborah Morgan (que na série se chama Debra) é a única família de Dexter e também trabalha na polícia de Miami. Ela trabalha infiltrada como prostituta, mas o que ela quer mesmo é se tornar detetive da homicídios e vê o caso como uma chance de finalmente conseguir essa promoção. Ao mesmo tempo em que acompanha a caçada ao assassino, a mão esquerda de Deus também conta a história de Dexter: como ele se tornou um assassino, de onde veio o código e a história da sua família.
Além de serial killer, Dexter Morgan é também um psicopata e o livro deixa bem claro essa ausência de sentimentos do personagem e a sensação de não pertencer à humanidade.

Explicando a frase do início do post

Parece estranho ele dizer que não pode nem pensar em sexo e ainda assim ter uma namorada, mas na verdade a relação deles não é sexual. Rita passou anos em um relacionamento abusivo com o pai de seus filhos e sofria abusos sexuais constantes (além de apanhar) e por isso ela desenvolveu um trauma.

Livro X Série

A primeira temporada do seriado é baseada no primeiro livro, mas apesar de ter muita coisa igual (inclusive diálogos inteiros), do meio para o final a temporada toma um rumo bem diferente tornando muito difícil a continuidade das outras temporadas baseada nos outros livros. Então quem gostou do personagem, eu acho válido dar uma chance para a série também, porque apesar de ser baseada nos livros a história se desenrola de forma completamente diferente nos dois produtos.

site: http://canastraliteraria.blogspot.com.br/2016/04/dexter-mao-esquerda-de-deus.html