Admirável mundo novo

Admirável mundo novo Aldous Huxley




Resenhas - Admirável Mundo Novo


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Ana 26/07/2019

"Soma is what they would take when hard times opened their eyes."
O capítulo dezessete desse livro.
É só isso que eu tenho a dizer.
Eduardo 26/07/2019minha estante
Andei adiando a leitura desse livro, não por falta de interesse, mas porque começava alguns e sempre deixava esse pra começar outro dia. Essa resenha me deixou curioso, fez subir a prioridade kkkkk


Ana 27/07/2019minha estante
HAHAHAHA amei que apenas duas frases atiçaram sua curiosidade! e ó, vale a pena mesmo, pelo menos pra mim foi uma leitura bem fluída :)


Eduardo 27/07/2019minha estante
Sim, fiquei bem curioso hahahaha. Vou tentar ver se encaixo ainda nas leituras desse ano :D




clara 19/03/2022

caramba que. livro. é uma crítica muito bem feita, me lembrou demais 1984. é tão bizarro que chega a incomodar, o que contribui demais pra sátira. também gostei muito das referências a shakespeare!! a única coisa que me incomodou um pouquinho foi que o autor, no começo do livro, soltou vários conceitos, e depois não desenvolveu muito bem. tirando isso, achei um livro incrível!!
ray 20/03/2022minha estante
também tô lendo e to no inicio ainda. eu to achando muito confuso. em que pagina começa a se desenrolar?


clara 21/03/2022minha estante
acho que começa a ficar mais interessante lá pra página 150!!


ray 21/03/2022minha estante
eitaKKK vamos na fé




Alessandra @euamolivrosnovos 15/07/2016

A individualidade é veneno.
Se você é um grande fã de distopias, vou lhe fazer um pedido: esqueça tudo o que você já leu até hoje, dentro do gênero, e recomece a partir de Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley.

Não pense que estou exagerando. Isto é apenas a opinião de uma leitora que descobriu em um grande clássico a razão de o ser.

Atualmente, estamos acostumados a ser "bombardeados" com livros de distopia. Divergente, Jogos Vorazes, Legend: todos eles são exemplos dessa onda que se abateu no mundo literário, mas que tem raízes muito mais antigas do que você imagina.

É claro que no presente caso estamos falando de distopia adulta, mas dê uma chance e você vai entender do que eu estou falando. Nada de drama adolescente (não que isso não tenha seu valor), nada de séries e mais séries que não conseguimos terminar (apesar de eu gostar) e, por fim, nada do mesmo.

A proposta do autor foi chocar o leitor da época - 1932 - e conseguiu fazê-lo inclusive nos dias de hoje. Admirável Mundo Novo conta a história de uma sociedade que execrou todos os conceitos de humanidade, moral e religião e que adotou a rigidez do comportamento, segundo valores que, de acordo com eles, são essenciais para a vida social.

Não há casamento, mas sim multiplicidade de parceiros sexuais. O sexo não existe para procriação - vista como algo medonho - mas sim para diversão. Se você tem algum problema na vida ou angústia, tome soma - a droga distribuída pelo governo para que você mergulhe numa alegria interminável. Religião? Imagine! Boas doses de soma e orgias resolvem o problema. E castas. Cada indivíduo é modificado para servir a um propósito pré-determinado.

Está achando isso tudo muito louco? Isso é porque você não leu o livro ainda. Acredite. Para todo ato há uma explicação, uma razão, um motivo que justifica as atitudes tomadas em prol do convívio social perfeito.

Eu não quero comentar absolutamente nada das personagens que encontramos no livro, pois foi o fato de eu não saber nada sobre eles que me fez ficar tão encantada.

O que eu achei:

Amei!Amei!Amei!

O livro é recheado de passagens incríveis, citações de Shakespeare, descobertas que levam o leitor a refletir sobre a nossa realidade atual. Mesmo que você não concorde com nada do que é proposto, é possível compreender as razões apresentadas para o funcionamento daquele universo.

Esse clássico conquistou meu coração. Se tornou o que chamamos de "Livro da Vida", algo que jamais esquecerei de ter apreciado. Me deu vontade de ler todas as coisas que esse autor escreveu.

Enfim, termino essa resenha como comecei. Você adora distopias? Leia Admirável Mundo Novo e surpreenda-se.

site: http://euamolivrosnovos.blogspot.com.br
Bia 15/07/2016minha estante
Ainda não li o livro e as suas resenhas nem nos instigam a ler, não é mesmo? kkkk Linda resenha!


Rodrigo 16/07/2016minha estante
Li este livro há mais de 15 anos e lembro de ter ficado com uma empolgação semelhante à sua. Sou fascinado pela maneira como gênios do nosso passado imaginaram o nosso futuro. Sua resenha me convenceu a relê-lo para resgatar esse sentimento.


Alessandra @euamolivrosnovos 16/07/2016minha estante
Obrigada Rodrigo e Bia! Aguardo o veredito de vocês!




Daniela 02/02/2017

O universo futurista impressiona se considerado o ano de lançamento da obra, 1932
"Admirável mundo novo" de Aldous Huxley

Primeiro, eu confesso que desconhecia detalhes sobre o autor e mesmo pela obra. Apenas sabia que era um clássico de ficção científica. Então, sem qualquer referência, comecei a ler e de cara, não gostei (tão eu!!!). A leitura não flui e por vezes é bem confusa. O autor vai misturando diálogos de personagens que nem estão no mesmo ambiente. Um artifício curioso/diferente mas que não chega a ser empolgante.

Sobre a história, bem, esse ponto merece um parenteses: tenho plena consciência de que li essa obra fora do tempo e totalmente descontextualizada. A parte de ficção científica pra época em qe a estória foi contada pela primeira vez deve ter sido, sem dúvida, surpreendente. O universo futurista criado por Aldous Huxley, autor do livro, consegue impressionar levando consideração o ano de lançamento da obra, 1932. É possível compreender como a humanidade chega naquele momento "evolutivo", há justificativas suficientes para se acreditar na possibilidade daquele novo mundo. Pelo menos para mim, aqui de 2017.

Em 1930 certamente foi um escândalo negar Deus, a Família, e a organização social da época, e ainda ter que lidar com uma tecnologia que mesmo em 2017 ainda parece meio distante. Criar humanos em laboratórios, manipulando e condicionando-os desde o embrião. Uau! Sem falar do consumo deliberado de drogas para "esquecer/ser feliz", da liberdade sexual, da divisão da sociedade, enfim... Isso é praticamente o que temos hoje em dia.

Porém, hoje, quando já convivemos com tanta tecnologia, e já assistimos e lemos tantas histórias como Matrix, Serial Experiments Lain, Doctor Who, Star Wars... É fácil acreditar em tudo que Aldous Huxley nos conta, mas também por isso o livro não empolga. A trama não é bem contada, não prende a atenção de um modo que a gente queira ler tudo até o fim em uma noite, então, fora do seu tempo, é só mais um livro.

Não vou desmerecer totalmente, nem dizer que não vale a leitura. Como disse lá no início do texto, é claro que os clássicos são importantes e o "Admirável mundo novo" é essencial para quem gosta de ficção científica. A crítica negativa é mais por eu ter lido ele fora de ordem, fora do seu tempo, o que pra mim é mais um problema. Tem histórias incríveis e atemporais, como Star Wars, como Matrix, coisa que o "Admirável mundo novo" não conseguiu - eu acho!

site: http://sabeoque.blogspot.com.br/2017/01/resenha-admiravel-mundo-novo-de-aldous.html
Carlos R. A. Amorim 28/04/2017minha estante
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Caio.Victor 16/07/2023minha estante
Comecei a ler ontem... E estou tendo essa mesma percepção (história confusa, leitura chatinha). Espero que não continue assim... Hahaha parabéns pela resenha!


Daniela 27/07/2023minha estante
Boa leitura! (ou seria "sorte"?) ?




U.F. 24601 05/02/2011

Admirável Gado Novo
Êeeeeh! Oh! Oh! Vida de gado! Povo marcado, Êh! Povo feliz!...

-
Analisando a obra, podemos dizer que tudo gira em torno de Henry Ford, o “Ó Deus”, é substituído por “Ó Ford”, as cruzes do cristianismo cortada a ponta, formando um “T” faz referencia ao Ford T, primeiro carro feito em série, vale dizer, que até mesmo os adjetivos usados para as pessoas, são estilo automotivo, por exemplo, “pneumático(a)”

Observei a artificialidade dos objetos, por exemplo: pseudomarroquim, pseudomarmore, pseudossangue, pseudochampanha, ... As comidas sintéticas, os sentimentos sintéticos, tudo é falso.
Não posso deixar de falar do melhor chavão: “Cada um pertence a todos” e do Orgião-Espadão (sim, isso é referente a orgia e espada/genital masculino), que no final se transforma em Orgião-Espadão Sadomasoquista.

Atualmente temos quase tudo o que cita o livro, (para o processo Bokanovsky: temos o clone; para o soma: temos as drogas em geral; para o sistema de castas; temos a desigualdade social) porém menos aperfeiçoadas.
“Para a fuga da humilhação, do mundo, apenas um comprimido de meio grama de soma, e pronto” (conceito hipnopédico) nos fazem lembrar das pessoas, e muitas das vezes nós mesmo, quando tentamos "fugi do mundo" ou esquecer alguém, por meio da bebida, e das drogas.

Saindo da resenha séria, e indo para a pilhéria, não posso omitir o grande paradoxo, em que a civilizada, Lenina, quer liberar pra todo mundo, em contrapartida o não civilizado, Selvagem, quer recitar Shakespeare :P
Guilherme Roque 11/02/2011minha estante
Gostei da sua forma de retratar o livro.

Engraçado como fui gostar desse livro. O li a primeira vez para uma prova de Língua Poruguesa na faculdade. No início queria matar a professora pela indicação. Achava ele muito chato, mas foi só no começo. No decorrer da leitura meu interesse começou a aumentar e um capítulo me interessava mais que o outro, queria saber o que aconteceria com o John, o Selvagem.

Agora, que até a gente precisa de umas pílulas de 'Soma' de vez em quando... Ahhh... Isso precisa!


U.F. 24601 11/02/2011minha estante
Como seria bom esse "soma" *-*

Um aspecto que vejo frequentemente é a comparação deste livro com o "1984 - George Orwell", mesmo os dois sendo distópicos, e falarem basicamente sobre a alienação do povo, sobre as consequências das tecnologias, e dos poderosos no poder, enfim, eles abordam aspectos diferentes, enquanto "Admirável" faz uma alerta contra o controle mental, "1984" denuncia não apenas uma sociedade que poderá vim ser, mas que existe, não com teletelas, mas com espiões, com torturas, com 'evaporações' de vizinhos, com filhos denunciando pais, que era o caso de Stalin na URSS, ou seja, se for comparar qual é o melhor, temos que ver em que sentido primeiramente, eu particularmente, gosto mais do "1984" por ter mais ação, e até mesmo por causar terror, pois quando notamos que realmente isso acontecia na antiga União Soviética, ficamos nauseabundos, e o que é pior, ainda pode estar acontecendo, por exemplo, na Coréia do Norte.


Cristiane 21/06/2012minha estante
Huahahah Muito engraçado seu comentário em relação à bonitinha, mas ordinária, Lenina. O Selvagem é o último romântico nessa terra de devassos.




Raiane.Priscila 23/01/2024

Não funcionou
Não vou detonar esse livro. Ele está entre os maiores clássicos da distopia por algum motivo. Apenas não funcionou para mim.
Helô Kleine 23/01/2024minha estante
Eu gosto muito da primeira metade do livro.


Raiane.Priscila 23/01/2024minha estante
Eu já gostei só do final. Foi onde as coisas pararam de serem completos absurdos e se tornaram mais plausíveis, por conta da conversa entre o Selvagens e um dos chefes de governo.


Duchesse 25/01/2024minha estante
Já eu, adoro o livro inteiro! Li a primeira vez quando era adolescente e me marcou profundamente. É um dos meus livros favoritos.




Alan Martins 31/05/2018

Individualismo e liberdade são importantes?
Título: Admirável mundo novo
Autor: Aldous Huxley
Editora: Biblioteca Azul
Ano: 2014
Páginas: 312
Tradução: Vidal Serrano e Lino Vallandro

“Mas é que, quando não se conhece a História, os fatos relativos ao passado, em geral, parecem mesmo incríveis.” (HUXLEY, Aldous. Admirável mundo novo. Biblioteca Azul, 2014, p. 53)

Ao contrário de uma utopia, a distopia apresenta um mundo perfeito e totalmente funcional, realmente utópico, porém com algumas privações, sendo as mais recorrentes as privações de liberdades e individualidades. ‘Admirável mundo novo’ popularizou esse gênero literário tão apreciado hoje.

FAMÍLIA HUXLEY
Aldous Huxley foi um membro da famosa família Huxley, da qual vários membros se destacaram nas áreas da medicina, artes, ciência e literatura. Aldous honrou essa tradição familiar, destacando-se com seus livros. Por muito tempo, os nomes dos candidatos ao Nobel de Literatura eram revelados ao público e, em sete ocasiões, o de Aldous Huxley apareceu na lista de indicados. Apesar de nunca ter sido laureado, seu nome era presença constante.

Quando adolescente, o autor ficou praticamente cego por quase três anos, consequência de uma doença ocular, a ceratite. Conseguiu recuperar a visão, todavia com muitas sequelas; ele passou a vida toda em busca de métodos que melhorassem sua visão. Esse triste fato acabou com seus sonhos de juventude, sorte que encontrou seu espaço na literatura.

Escreveu, além de romances distópicos, diversos ensaios, poemas e roteiros de cinema. Em 1954, publicou o livro ‘The doors of perception’ (‘As portas da percepção’), que fala sobre sua experiência com drogas psicodélicas. Faleceu em 1963, vítima de um avançado câncer de laringe.

“Não há civilização sem estabilidade social. Não há estabilidade social sem estabilidade individual.” p. 64

NOVO MUNDO (NÃO TÃO ADMIRÁVEL ASSIM)
Após uma grande guerra, o mundo entraria em colapso, seria um apocalipse atômico. Para evitar essa catástrofe, foi criado um governo mundial, baseado em disciplina, hierarquia e controle. É um mundo perfeito, onde tudo funciona.

Essa perfeição tem um preço: individualidade é um pecado contra o Ford, figura que substituiu Deus, afinal religiões foram abolidas; agora prestam-se culto ao todo poderoso Ford. O coletivismo impera, pensa-se em conjunto, não como indivíduo.

Para que o governo obtivesse controle sobre a população, a reprodução vivípara teve que ser interrompida. Agora os seres humanos são produzidos em fábricas, em larga escala, através de um método artificial de fecundação. Detalhe: as classes baixas são frutos de uma única célula, ou seja, todos gêmeos; apenas as classes mais altas são resultado de células diferentes. Desde cedo, cada embrião é condicionado, por meio do condicionamento clássico de Pavlov, a aceitar o governo, seu destino, sua vida e sua função na sociedade. Dessa forma é possível criar uma população “perfeita” e sob controle. É comum obras distópicas utilizarem o condicionamento clássico em intenções como esta.

Entretanto, o ato sexual não foi proibido. Há um incentivo, na verdade, já que pessoas felizes são menos propensas a se rebelar contra um governo. Não há casamento, todos são de todos (fim da propriedade privada). Para manter essa felicidade, existe a droga soma, que causa os mesmos efeitos de uma droga estimulante, mas sem causar efeitos colaterais, como a ressaca.

Poucos resquícios da cultura anterior ainda existem. Em certas regiões do mundo, foram criadas reservas de selvagens. Selvagens, nesse caso, são pessoas que vivem como índios e cultivam hábitos do passado. Um personagem que nasceu em uma dessas reservas terá um papel importantíssimo nessa história.

Eis o “admirável mundo novo” apresentado por Aldous Huxley.

“Quanto maior é o talento de um homem, mais poder tem ele para desviar os outros.” p. 181

NÃO PENSE POR SI
Bernard Marx (os nomes dos personagens são reflexos de figuras históricas, e dizem muita coisa), que trabalha em um Centro de Condicionamento, é um pouco diferente dos demais membros da alta classe. Pontapé inicial para o enredo: ele passa a ver-se de maneira individual, a questionar certas coisas.

O ponto central desse romance é a liberdade de ser quem você é, de pensar por si, de ser indivíduo. Há uma grande crítica ao coletivismo, ideias como o comunismo ou socialismo. Mas, ao mesmo tempo, existem críticas ao consumismo e à produção em massa, como o fordismo. Não é um livro nem de esquerda, nem de direita, muito menos um meio-termo. É uma obra que evidencia a importância da liberdade.

George Orwell, autor de ‘1984’, livro inspirado em ‘Admirável mundo novo’, acreditava que Aldous Huxley inspirou-se em ‘Nós’, livro de Ievguêni Zamiátin, descrito como a primeira distopia (já escrevi uma resenha sobre esse livro, leia-a AQUI). Aldous sempre negou essa suspeita, porém as semelhanças são notáveis. Um governo totalitário, sociedade sob controle, um personagem que passa a pensar por si; cabe ao leitor tirar suas próprias conclusões, já que a verdade dificilmente será descoberta.

Quem gosta de Shakespeare encontrará inúmeras referências ao ler ‘Admirável mundo novo’, pois há muitas citações de suas obras clássicas. Huxley utilizou Shakespeare como uma forma de contato entre esse mundo distópico e o anterior. O próprio título do livro foi retirado de uma passagem de ‘A tempestade’.

“[…] pois estar superexcitado ainda é estar insatisfeito.” p. 111

SOBRE A EDIÇÃO
Edição comum. Brochura, capa com orelhas, miolo em papel Pólen Soft, boa diagramação. Há um prefácio escrito pelo próprio autor, que, talvez, seja melhor ser lido após o romance, já que, para alguns, pode conter spoilers.

A tradução, apesar de antiga, é competente. Os tradutores tiveram boas sacadas na adaptação de certos termos. A linguagem, às vezes, revela sua idade, afinal, como tudo, a linguagem também evolui com o tempo. Uma nova tradução poderia ser interessante.

“O que o homem uniu, a natureza é incapaz de separar.” p. 42

CONCLUSÃO
Sem Aldous Huxley e seu ‘Admirável mundo novo’, não teríamos obras como ‘1984’, ‘Fahrenheit 451’, e obras mais recentes, como ‘Jogos vorazes’. A importância de Huxley para o gênero distopia, tão popular hoje, é inegável, todavia, temos que admitir que, antes dele, houve Ievguêni Zamiátin e seu livro ‘Nós’. Esse admirável mundo novo não é tão admirável assim, pois seu funcionamento requer a privação de liberdades individuais, o que nunca é bom. Apesar de ser uma leitura tediosa em certos momentos, a reflexão proporcionada é o que importa. Desde que nascemos, somos condicionados a aceitar muitas coisas. Se pensarmos bem, nós sequer questionamos certos fatos que privam nossa liberdade. 2018 é ano de eleições no Brasil, e aqui temos uma leitura muito importante em uma época como essa. Felicidade ou liberdade, qual a melhor escolha? É possível ser feliz sem liberdade? Um governo controlador e intervencionista seria o mais ideal? Leia ‘Admirável mundo novo’ e reflita sobre essas questões.

“Não são os filósofos, mas sim os colecionadores de selos e os marceneiros amadores que constituem a espinha dorsal da sociedade.” p. 22

Minha nota (de 0 a 5): 4

Alan Martins

Visite o blog para ler outras resenhas!

site: https://anatomiadapalavra.wordpress.com/2018/05/31/minhas-leituras-71-admiravel-mundo-novo-aldous-huxley/
@fran_rodrigues_92 01/06/2018minha estante
Livro maravilhoso!


Alan Martins 01/06/2018minha estante
Uma grande leitura!


Paolla Cunha 02/06/2018minha estante
Ainda nao li, mas gostei bastante da sua resenha




Emily 12/11/2020

Por ser muito fã do gênero, Admirável Mundo Novo foi um livro muito agradável, descreveria como genial se fosse mais aprofundado na questão ?principal?.
Bééé! 12/11/2020minha estante
É um baita livro mesmo, só é uma pena não ter se aprofundado muito na questão principal


Emily 12/11/2020minha estante
Eu fiquei TÃO impressionada, e tinha tantas coisas que podiam ter sido aprofundadas na área da tecnologia e ciência...


Bééé! 12/11/2020minha estante
Pois é!! E eu também fiquei muuito curioso pra saber como é a ilha que os amigos do selvagem foram enviados no final do livro




Ari 02/03/2021

Ótimo, esse livro me fez pensar bastante, estou em crise existencial, e eu reclamo o direito de ser infeliz.
Ally 17/04/2021minha estante
Esse livro é ótimo mas tinha hora que eu não entendia nada


Ari 17/04/2021minha estante
fiquei assim mesmo


Reccanello 17/05/2021minha estante
Um dos melhores livros para se ler no momento atual.




spoiler visualizar
Maikon 17/02/2019minha estante
Linina chegou a morrer??


Louise 17/02/2019minha estante
Eu entendi que ele matou ela sim!




Gustavo Rodrigues 13/01/2021

Condicionamento humano na forma mais elevada.
O livro é bom, sem dúvidas. A sociedade distópica criada é, ao meu ver, quase genial. Traz a tona o condicionamento humano na forma mais elevada, onde todos nascem e, imediatamente após, já começam a receber diversas informações das mais variadas formas pra que haja o condicionamento da mente.

Tal sujeição da população permite que se tenha um controle muito maior sobre ela, sem que os indivíduos percebam. A "felicidade" existe e é um fato, mas as pessoas estão pagando um preço que nem sabem. Vale ressaltar o paralelo que o autor faz entre a civilização e a produção em série (Fordismo), que é muito inteligente.

Em suma, não tenho muito o que falar sobre as características da civilização sem dar spoiler, por isso vou parar por aqui, mas digo que é extremamente interessante.

Em relação a história que se passa, eu achei legal mas com deslizes. Acho que algumas pontas ficaram soltas, outras não foram bem explicadas, e isso me incomodou um pouco. Mas isso tá longe de tirar o mérito da obra.

Outra coisa que é bom saber é que o livro tem determinadas palavras bem peculiares. Algumas vezes tive que recorrer ao dicionário pra entender alguma frase.

Em resumo: o livro é bom, mas não é perfeito. Vale a pena ler, principalmente pela sociedade distópica criada.
Luiz.Carlos 15/01/2021minha estante
Adorei a parte "as pessoas estão pagando um preço que nem sabem". Elas literalmente não sabem hahaha


Reccanello 06/06/2021minha estante
"1984" e "AMN" perderam muito do encanto depois que li "Nós", de Evgeny Zamyatin.




Beatriz 17/02/2019

Admirável Mundo Novo, que não é tão novo assim.
A cada momento essa distopia se aproxima com a nossa sociedade, Adous Huxley previa o futuro que o capitalismo estava preparando. Diferente de outras distopias, ?Admirável Mundo Novo? não se há um governo ditatorial que te bane da sua liberdade, o consumismo exacerbado e a sociedade de classe já faria isso de uma forma camuflada. Afinal você só é algo e você só pode algo se tiver um certo status social e se tiver dinheiro. A pos modernidade e as mutações do sistema capitalista nos traz mais concretização da liquidez em todo os âmbitos da sociedade. Nada é feito para durar, apenas para usufruir. Seja em objetos que compramos pra satisfazer nosso ego, seja nas relações que vivemos. Admirável retrata isso, esse individualismo e avareza que retrata cada indivíduo na sociedade, seja de forma implícita ou explícita. O livro foi feito pra chocar e incomodar e refletir sobre tudo, afinal avanço significa progresso? Em uma sociedade líquida onde as relações são vazias e apenas para satisfazer necessidades há realmente felicidade? O que Admirável Mundo Novo mostra é como a nossa sociedade está doente e como procuramos outras coisas pra afastar essa doença, no livro no caso, Soma.
Pirão 21/02/2019minha estante
Defina o que é uma sociedade doente.


Fran 29/04/2019minha estante
Excelente comentário




Kim 11/01/2021

Muito bom!
Um ótimo retrato das inclinações egocêntricas, superficiais e insensatas que dirigem parte considerável de nossa sociedade até os dias de hoje.
Já na primeira parte do livro, o leitor é levado a diversas reflexões a respeito da vida tanto comunitária quanto individual, e quando um novo personagem é introduzido, nos trazendo um novo ponto de vista e outras reações a o que se passa na história, essa experiência se torna ainda mais valiosa.
Igor Lima 12/01/2021minha estante
Quando eu li eu não gostei, apesar de gostar bastante de distopias acabei me decepcionando com admirável mundo novo. Mas é como dizem, a literatura não é unânime.


Kim 12/01/2021minha estante
Realmente... Essa foi a primeira distopia que li e ela me ganhou desde o começo kkkk




@alephbookworm 22/03/2019

Como um cara que nasceu em 1932 consegue ser tão visionário como esse abençoado foi? Meu deus é assustador como ele consegue descrever nossa sociedade. O que será nosso soma?

Única coisa que tenho que comentar é que a leitura é meio truncada e pesada pela escrita (pela época e o idioma tbm).
Pris Monção 25/03/2019minha estante
Pensei a mesma coisa: como ele consegue ter uma visão tão ampla e visionária?


@alephbookworm 26/03/2019minha estante
sei não mulher... eu terminei ele e fico assustado como ele acertou em cheio (e certeza que vou ficar mais assustado ainda quando ler 1984




Debora_ribarski 24/08/2009

Humm... não tão bom quanto eu imaginava...
Tá certo, tratando-se da questão "visão de futuro" ótimo, perfeito. O livro é magnífico. Adorei!

O problema é a tal história do selvagem... Sei lá, achei que não precisava. Acabou se tornando uma leitura massante no final, enquanto todo o resto do livro é muito bom.

Mas valeu!
Rosie 12/04/2011minha estante
Estou nas 10 páginas finais e concordo. Tudo bem, ele precisava do conflito... mas poderia ter sido abordado de outra forma.

Eu achei o começo meio massante e o final segue o mesmo caminho. E o personagem que eu estava adorando no início justamente por ser conflitante com o resto da sociedade apresentada, o Bernard, não só se rende como acaba perdendo o rumo.

Mas o tema do livro e as reflexões oferecidas são muito boas.


Jean-Pierre 20/07/2012minha estante
Achei justamente o contrário. A "leiturabilidade" de um livro que fala sobre uma sociedade onde todos seus individuos são predeterminados seria certamente maçante. A aparição do Selvagem deixa as coisas vagamente mais emocionantes, pois ele é nascido em um local incivilizado, tem uma educação totalmente herética e é levado para o núcleo da sociedade em questão.




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