O Alienista

O Alienista Stephenie Meyer
Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - O Alienista


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Tainá 03/05/2021

I believe in O Alienista supremacy ?
Acho que essa é uma das minhas obras favoritas do Machado. Amo a história, amo as descrições, amo o final. A profundidade e a importância das críticas feitas por ele são incríveis.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 18/07/2018

Bem-Vindo À Casa Verde
O Alienista" é uma das obras mais conhecidas de Machado de Assis. Considerada ora conto ora novela, seu destaque fica por conta do humor mordaz apresentado através de uma bem azeitada crítica sócio-política além da caprichada análise de personagens.

Lançado em livro 1882, o texto faz parte do livro "Papéis Avulsos", porém, no ano anterior ele já fora lançado em folhetins na revista "Estação". Hoje em dia, por conta de seu sucesso e importância, é frequentemente encontrado em edição avulsa.

Sua história remonta ao Brasil Colonial. Em Itaguaí, uma pequena cidade do interior do Rio de Janeiro, Simão Bacamarte, um alienista ou psiquiatra, resolve traçar a fronteira entre o normal e o anormal na mente humana. Fundador do hospício "Casa Verde", pretende abastecê-lo de cobaias que julgue dignas de tomar parte de sua pesquisa. Portanto, a meia dúzia de loucos, reúne uma horda que vai desde o vaidoso e o bajulador até a supersticiosa e a indecisa. Está armada a confusão e muita água vai passar por debaixo da ponte antes da cidade "voltar a ordem".

Nesse conto, Machado desmistifica o erudito, chama a atenção para a "relatividade" da ciência e ele mal poderia imaginar a dimensão que essa palavra alcançaria no século XX, a medida que na ocasião, Einstein ainda usava fraldas... Revela também, uma visão sarcástica contra a mentalidade cientificista vigente, norteada pelo Naturalismo, de quem o escritor era um conhecido detrator.

Em poucas páginas, distribuídas em treze capítulos, eis uma bem humorada leitura. Só resta um aviso: cuidado com Bacamarte, foi com dificuldade que consegui escapar do seu hospício...
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Malu 19/09/2022

A loucura
É uma alusão perfeita para pensar a loucura e a lucidez e o quanto pode-se
Ultrapassar seus limites para alcançar oq acredita ser ideal
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Laurinha 01/08/2021

Interessante
Eu amei as analogias desse livro. É incrível como um clássico consegue se conectar com acontecimentos atuais. Esse livro me fez pensar muito, e eu amei as notas escritas após a história em si. Muito bom.
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William LGZ 28/03/2022

Excelente texto, porém não me conectei à trama
Este é um livro que eu li com imensas expectativas, por ter amado todas as outras obras de Machado de Assis que consumi anteriormente e adorado a sinopse desta, mas a minha experiência lendo foi bem sofrível.

Eu realmente não entendi muito bem porque foi tão entendiante e confuso para mim acompanhar e interpretar a história de O Alienista, eu suponho que o principal motivo tenha sido por causa dos personagens que não me geraram nenhuma conexão. Eu estava lendo uma trama que eu já tinha uma ideia de como se seguiria, nada realmente me surpreendeu e ainda por cima não me importei com os destinos de ninguém porque não me afeiçoei à nenhuma figura.

Porém, essa é uma novela que traz um texto de alta excelência e a mensagem que passa é realmente fascinante. Eu a recomendo para quem gosta de clássicos pois acho que, algum dia, eu possa relê-la e achá-la muito mais brilhante do que hoje.

E avalio, levando tudo isso em conta, como uma leitura 3 estrelas; com dor no coração ao fazer isto, mas apenas assim condizendo com meus sentimentos e pensamentos a respeito dela.
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Lilies_. 22/12/2022

A crítica a ciência
Mais uma leitura de Machado concluída. Um conto fácil e rápido de ler, ao decorrer da história iremos acompanhar como um médico que dedicou sua vida a saúde ligada mentalmente aos seres vivos acabou se tornando um igual aos seus pacientes. O alinista nos faz pensar que tem certas coisas que a ciência não pode alcançar, podendo causar mais problemas do que soluções óbvias. Afinal, todo mundo tem uma porcentagem de loucura, não é mesmo?
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Beatriz 08/03/2022

Não Há Remédio Certo Para as Dores da Alma
"O Alienista" é uma obra simplesmente fascinante quando se trata de algo que transborda a importância da saúde mental e sanidade e o quão é relativo falar sobre isto.

O livro narra a jornada de um alienista com o propósito de curar as pessoas que são consideradas loucas. Mas, apesar da maior quantidade de esforço, medicamentos e tratamentos, ele percebe que não se pode curar a "loucura" e a mente já desgastada.

"Não há remédio certo para as dores da alma."
"[...] ou o que pareceu cura não foi mais do que a descoberta do perfeito desequilíbrio do cérebro?"
"Os cérebros bem organizados que ele acabou de curar, eram desequilibrados como os outros."

Esta obra traz tenas importantíssimos e os elabora muito bem!
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Jackson60 28/03/2021

Uma Casa Verde chamada Brasil
Certamente o livro é uma das grandes obras de Machado de Assis, ao nível de Dom Casmurro. Se o livro já causa impacto em um período de calmaria no Brasil, quem dirá agora (março/2021), com um céu que parece não se sustentar sobre as nossas cabeças. Talvez, hoje não seria preciso mais uma Casa Verde, os mentecaptos estão soltos e já não sei se há uma alma arrazoada o suficiente para ser taxada de equilibrada.
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Celsin 17/09/2020

De médico e de louco...
Como já dizia o velho ditado: de médico e de louco, cada um tem um pouco... e essa máxima é tão verdadeira que arrisco a dizer que quem nunca deu uma ?surtada? não está vivo!
Tendo assim a loucura como sendo algo até normal do ser humano, dependendo do grau, fica a observação sobre a confiança na ciência que as pessoas tinham na épocado livro, que deixa uma alusão com a tecnologia nos dias atuais, onde confiamos e nos maravilhamos com seus avanços, o que também pode ser algo preocupante, se pensarmos que a tecnologia pode ser sim, um perigo para a raça humana!
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Bianca Normidio 02/10/2020

Muitas brisas e questionamentos...
Esse livro me trouxe tantas reflexões que apesar de ter poucas páginas, me demorei nele alguns dias.
Primeiro que Machado discorre sobre a linha tênue entre lucidez e loucura de forma excepcional, sendo essa dualidade muito bem representada e personificada no seu personagem principal, Simão Bacamarte. Será que todo mundo não é meio lúcido e meio doido? Até onde devemos ir em nome de um objetivo ou de um sonho, ou de qualquer outra coisa da nossa vida que pode muitas vezes custar nossa sanidade mental?
Além disso, fiquei refletindo sobre o papel da ciência e como ela é construída hoje, e também como foi antigamente. Claro que devemos acreditar na ciência, já que ela é o que temos de mais concreto e real do que é a realidade em si. Mas também não podemos deixar de lado o pensamento crítico acerca da ciência, uma vez que ela é feita por humanos, e nós somos falhos.
Quantas vezes na história "cientistas" não fizeram coisas absurdas em nome da ciência? Ou então que usaram a ciência de forma deturpada e tentando mascarar preconceitos e ideologias por meio da ciência? Simão Bacamarte me lembra de certa forma alguns "cientistas" atuais, que sob o manto da ciência, palestram sobre coisas absurdas como a "teoria" do Design Inteligente, que apesar de para a grande maioria da comunidade científica não fazer sentido algum, muitas pessoas ouvem e batem palma sem nem ao menos questionar, já que tais pessoas são supostos cientistas e portanto, sabem do que estão falando.
É tanta coisa que estou mais convicta que preciso mesmo de terapia...
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Etiene ~ @antologiapessoal 29/03/2021

?Quem nos afirma que o alienado não é o alienista??

Como é forte essa atemporalidade de um livro clássico, viu? Para mim, nessa leitura isso ficou tão claro! A história do médico que decide descobrir e rotular o que seria ?o perfeito equilíbrio das faculdades mentais? e pôr no hospício primeiro os mentecaptos e depois os tidos equilibrados - pois são a minoria na cidade/e é essa uma nova experiência científica -, vem brincar com nosso senso de normalidade, não acham? Simão Bacamarte tanto procurou responder e preencher as lacunas do convívio e do nivelamento sociais que chegou a questionar a própria sanidade.

O que é ser equilibrado?
Quem determina o que é normal e anormal?
Existe cura para nossas diferenças?

Irônico e levemente ácido, Machado se infiltra na realidade atual e provoca os mesmissimos questionamentos feitos lá em 1881 para nós em 2021.

NÓS somos os projetados, os comparados, os massificados, os coisificados. As mesmas roupas para todos, os mesmos tons de maquiagem, os mesmos cabelos, os mesmos corpos. A mesma postura em relação a uma opinião: defender o que se acredita é raro. (E, cuidado, você pode ser cancelado!) Quanto mais destoantes somos, mais marginalizados ficamos.

Eu pergunto: num mundo de normalizados, quem é o louco?

Machado me fez perceber que somos todos ?meio doudos?, afinal. Que ser normal é uma loucura, que é loucura ser normal.

Talvez essa resenha seja mais um amontoado de perguntas do que um texto propriamente dito. Nem creio que eu tenha ao menos algumas dessas respostas. Mas deixo com vocês as mesmas questões que essa leitura me provocou ao finalizá-la.

Seria a loucura um lugar? Se sim, onde está a sua loucura?
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#Caju 07/11/2022

Uma obra do século XIX se fazendo atual
Comecei a ler esse livro pelo momento histórico do nosso país, o qual passa por manifestações sem qualquer fundamento constitucional. O livro conta a história de Simão Bacamarte, médico psiquiatra que se instalou na cidade de Itaguaí com o intuito de criar um ambiente para seus estudos, assim surgiu A Casa Verde, onde eram recolhidas pessoas q não eram consideradas muito normais. Todavia ele passou a não ter critério p a internação dessas pessoas, foi quando o barbeiro da cidade se uniu con alguns moradores e inciaram a Revolta dos Canjicas para findar tal atitude do médico. O Alienista acabou criando forças políticas para permanecer seu trabalho só que agora com critérios mais rígidos. O livro tem diversos personagens inclusive sua esposa D. Evarista. Este conto tem uma linguagem do século o qual foi escrito onde se tornou um enorme desafio para mim. Ao fim nesta edição se encontra uma análise sobre esta obra tão famoso do Machado de Assis.
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Strechar 31/12/2020

Classico
Interessante ler Machado sem ser para algum trabalho de escola...
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Sarah.Posso 16/03/2021

Reflexão
Os outros são os loucos, ou seremos nós os loucos? O fim do livro me faz refletir que precisamos olhar mais pro nosso interior antes de classificar o exterior
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Kely 21/08/2021

Uma crítica social muito inteligente
Neste livro, Machado de Assis faz uma crítica social em formato de conto, trazendo sua ironia genial, que nos faz refletir sobre a sociedade e o comportamento humano.
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