Resenhas - O Cemitério

Vini 26/01/2024

?Às vezes, a morte é melhor.?
? STEPHEN KING é o autor, dono dessa obra de arte que fala sobre: MORTE | RENASCIMENTO | MALDIÇÃO | PATERNIDADE | SUPERAÇÃO

? Acrescentei na lista dos melhores do escritor. Apesar de lê-lo em 3 meses, numa fase literária complexa pra mim, consegui sempre retornar à narrativa com a memória fresca pois cada detalhe fixou-se em minha mente. A HISTÓRIA É MUITO BOA.

? King não alivia em determinados pontos que podem ser gatilhos, ainda mais pra quem for pai. Ele me ensinou que nada está no nosso controle, e quando tentamos tomá-lo pode não dar muito certo.

? O livro possui 4 adaptações: Uma de 1989, essa é bem fiel ao livro; Cemitério maldito 2, não assisti, acho q foram longe de mais; Uma de 2019 que muda alguns aspectos com relação ao livro e a de 2023 que mostra a origem, o que aconteceu antes do ocorrido a Louis Creed, narrado por Jud Crandal, personagem coadjuvante.

itslecca 25/01/2024

Bom ou ruim?
Difícil falar desse livro, sinceramente.
Eu estava com muitas expectativas e elas não foram supridas.
Muitos detalhes foram ditos ao longo do livro, mas quando as coisas precisavam ser esclarecidas, o livro acabou.
Então pra mim muitas pontas ficaram soltas. Não sei se foi proposital ou não, mas tem coisas que ficaram em aberto e eu não entendi kkk.
Vou assistir os filmes para ver se há explicações.

A riqueza de detalhes foi o que mais me cativou. Pra quem gosta do gênero, é impecável.

Alice 25/01/2024

O cemitério foi o primeiro livro do King que eu li, amei tanto que virei fã.
Agora, mais de 10 anos depois fiz a releitura e pra minha alegria, continuo amando rs.
Ler pela segunda vez foi uma experiência maravilhosa, eu já sabia o final, mas tinha tantos e tantos detalhes que eu não lembrava que foi quase como se estivesse lendo pela primeira vez.

thaynz_ 25/01/2024

Atmosfera carregada...
O início lento de "O Cemitério" é uma característica típica encontrada em outros trabalhos do Stephen. Então, pra quem está familiarizado com o autor não irá se surpreender, que, os primeiros capítulos "engatinhem" bem lentamente. O enredo só parece começar a ser destrinchado, de fato, após a morte do gato (o que acontece só depois lá do vigésimo capítulo). Com esse acontecimento o livro ganha um ritmo mais elevado, deixando o leitor vidrado e... desconfortável. Explico: desconfortável porquê a morte, de repente, está impregnada em cada página e, a depender do quanto o leitor se permite mergulhar na trama, se sentirá um tanto quanto sufocado. Afinal, os temas discutidos neste livro tocam em feridas, que acredito que, cada um de nós sentiu, ou, um dia sentirá: a dor de perder alguém amado, a dor entorpecente do luto, a impotência que sentimos em face da morte...
Daí, junto da carga emocional têm-se fortemente presente o teor sobrenatural e, a iminente sensação da força maligna circundando Ludlow e suas personagens, que em minha opinião é simplesmente aterrorizante!

Em certos momentos, senti-me exausta durante a leitura. Especialmente na jornada do Louis indo buscar o corpo de Gage pra levá-lo ao cemitério dos micmacs. Jesus, juro que parecia que eu estava junto dele atravessado o pântano, cansado e amedrontado.

Dito isto, o Stephen faz um ótimo trabalho em ambientar o leitor. É possível sentir o peso da coisa toda deslizando maleficamente aqui e acolá. A atmosfera é sem dúvidas, densa, rapaz!

É um bom livro. Mas admito que alguns capítulos me cansaram e quase me fizeram querer pular e ir pra outro, por conta dos inúmeros detalhes. Houve momentos onde achei o livro demorado, porém a levar em consideração os temas discutidos na narrativa, acredito que o fato de ser "arrastado" seja bastante condizente com a trama.

Recomendo a leitura? Com certeza! Me gerou sonhos estranhos, mas isso indica que a narrativa conseguiu me fazer mergulhar em Ludlow, quase como se eu fosse vizinha dos Creeds e Crandalls, fazendo-me sentir uma estranha euforia em seguir a trilha até além dos bosques do "simitério dos bichos".

Não darei cinco estrelas apenas pelo motivo de que alguns capítulos são repletos de detalhes que podem cansar um pouco o leitor. Mas de resto, que livro!

P.s: Seria estranho sentir pena do Church após ele ressuscitar? A forma com que tratavam o gato deixou-me triste (?), principalmente nos momentos em que ele é descrito cambaleante, esbarrando nas coisas, sendo chutado e expulso dos ambientes.
Depois é que fui entender o nível de periculosidade da situação. A coisa que se apoderou do Church e do Gage só não usou o bichano porque ele era um animal irracional, enquanto que o Gage ? apesar de ser apenas uma criança ? detinha racionalidade, assim sendo, a coisa teria os meios necessários para realizar o mal pretendido. Com o Church, o máximo que podia fazer era estripar ratos e pássaros, não podendo ir além.

Mily 25/01/2024

?
Quando comecei a ler no começo achei um pouco entediante nos primeiros capítulos, mas é uma leitura que mesmo entediante te dá uma prendida ali. Mas quando chega nas partes assustadoras é simplesmente expendido, o livro me deixou com uma sensação de claustrofóbica. King arrasou com os personagens mais uma vez.

Aruana 24/01/2024

O cemitério- Stephen King
Comecei a leitura deste livro depois de ver uma resenha sobre a sinopse. E assim, eu sei que muita gente não gosta do estilo do King, em geral por 2 motivos:descrições demais e finais ruins. Eu em particular, tenho o King como meu escritor favorito e acho que li 1 livro dele só até hoje que eu não tenha gostado ( os justiceiros). Pois bem, em o cemitério, acompanhamos a família do Dr Louis Creed, que se muda para Ludlow, no Maine, onde Louis conseguiu um novo emprego. A primeira metade do livro nos mostra a ambientação do lugar, em especial o "simiterio" de bichos e a rodovia, e a amizade que Louis faz com seu vizinho de frente, Jud Crandall. Depois da metade, a ação realmente se estende, com o atropelamento e morte do gato da família, Church, e seu "reavivamento" depois de Louis, com a ajuda de Jud, enterra-lo em um cemitério micmac indígena localizado ao lado do simiterio de bichos. Pois bem, a família acaba por perder o filho mais novo, Gage, e aí vem todo o desenrolar da estória.
Eu gostei bastante de tudo, inclusive do final. Mas senti falta de mais alguma coisa relacionada a volta de Gage, mais alguma interação dele com o pai. Mas mesmo assim, é um livro ótimo que me prendeu do início ao fim, e que me fez sonhar com toda a atmosfera criada por King, como só um bom livro dele faz comigo. Fora isso, todas as imersões que o luto pode causar numa família são descritas no livro, o que nos causa um impacto grande, achei muito sentimental. Recomendo demais essa leitura.

Bruno.Rodrigues 24/01/2024

Luto, culpa, paternidade e insanidade
Sobre a nomenclatura na minha opinião, errônea e popularizada no terror acerca dos livros do King, confesso que essa obra pode trazer um certo terror e medo. Não o medo propriamente dito, mas sim um desconforto. Desconforto este que senti no decorrer da leitura devido ao tema ter um pequeno entrelaçamento com algumas coisas da minha vida. Então, essa resenha é puramente pessoal...
Até o momento, o meu favorito do King. Ambientação, tensão, aflição, ânsia pelo próximo capítulo mesmo com um prognóstico de como seria o fim, foram algumas coisas que senti durante a leitura.
Mais de quatrocentas páginas bem montadas onde o clímax percorre uma via retilínea mas não monótona, onde o caos justifica entre muitas aspas as ações, e é isso que o fez pular para o topo dos favoritos.
É humano, doloroso e até mesmo um ensinamento sobre o que não fazer e quais vozes da cabeça devemos dar ouvidos ou não.
Possivelmente real aos olhos de quem consegue se projetar na pele do protagonista.
Recomendo. Principalmente para pais que carregam um sentimento de culpa, mas não sabem o que fazer com aquilo, afinal...

" Um homem planta o que pode e cuida do que plantou"

Jose151 24/01/2024

Bem bom, mas o final não me desceu
Gostei desse, é bem macabro e eu adoro esse ambiente "Local longe da maioria das civilizações, com lendas e histórias, que só um personagem sabe sobre e vai contar pro leitor"

Tirei uma estrela porque senti o final um pouco corrido e até bastante irreal.

Pensa comigo (até coloquei a resenha com spoiler pra poder falar sobre isso)

O filho do cara morreu, ele foi lá, desenterrou, enterrou no "simitério de bichos", o filho voltou, matou todo mundo(a mãe, o senhor que morava em frente a casa do protagonista) e depois o pai matou ele.

Beleza...

Aí no final, ficamos sabendo que A POLÍCIA NÃO DESCONFIOU DO PAI ?

Imagina a polícia chegando na casa, que pegou fogo, encontrando a esposa do protagonista, o vizinho e O FILHO QUE ERA PRA ESTAR ENTERRADO NO CEMITÉRIO À QUILÔMETROS DALI, e não desconfiar do pai.

Achei um pouco de suspensão de descrença demais, mas gostei da última cena, da esposa dele voltando, depois dele enterrar ela no "simitério de bichos".

PWTM 24/01/2024

Perturbado
Com certeza um dos livros que me perturbou. Bastante pesado, não é para qualquer coração fraco. E para quem gosta de histórias de horror, um deleite.

Let 23/01/2024

Um livro no padrão de qualidade Stephen King. Bem escrito, muito detalhista. As vezes acho que Stephen estende demais a história, mas ao mesmo tempo a riqueza de detalhes permite.

Aleatório_00 23/01/2024

Achei muito bom
Gostei do livro como ele retrata a morte e ao longo da história vai se aprofundando no cemitério e vai revelando coisas do passado também e aquele final nossa , mas tem vezes que a leitura ficou um pouco densa e arrastada mas tirando isso o livro bom eu gostei.

Naiara139 23/01/2024

A morte esta ai

Louis e sua família se mudam para uma nova casa, logo eles descobrem que moram perto de um cemitério de animais. O livro escrito por Stephen King e grande, e já deixo de antemão, é um livro de terror? Sim, mas também tem muito foco no desenvolvimento do protagonista. Como o Louis vê o mundo como ele quer criar seus filhos, como ele, sendo um médico, vê e lida com a morte, então não estranhe se o livro se “demorar" no seu início.
Eu gostei do livro, gostei do desenvolvimento do Louis e a forma como ele vai caindo depois daquele "acidente" que acontece no meio do livro; gosto também da forma como a magia é abordada aqui, a magia é algo indecifrável, misterioso e o livro não se preocupa em explicar o cemitério, o que é ótimo, o desconhecido e muito mais aterrorizante!
Por fim eu recomendo esse livro para todos aqueles que não querem apenas um livro de terror com cenas chocantes, mas também querem uma boa reflexão.

Julio 23/01/2024

Bom
E bem interessante mais eu esperava um pouco mais no final, mais a história e o desenvolvimento dos personagens são excelentes

Iara 22/01/2024

Me decepcionei bastante com o livro, é o segundo que leio do autor, o primeiro foi a Longa Marcha, que me prendeu do início ao fim. Já esse, foi uma leitura completamente arrastada. Talvez eu deva me acostumar com a sua escrita mais densa, descritiva, com a sensação de que demora muito para algo acontecer. Mas não foi só esse o problema. Ele simplesmente não me surpreendeu. Infelizmente tomei spoiler da morte de Gage, e a partir daí pude prever o resto da narrativa, o que tornou a leitura bem chata em alguns momentos. Gostei bastante de me aprofundar no passado de Rachel, mas senti muita falta de saber mais sobre o passado de Louis, ele me pareceu raso porque não entendia a fundo suas motivações, e o que o trouxe até onde ele chegou. Gostei do fato de ser médico e de como isso se interliga com toda a questão do poder, da morte e da vida - ressurreição. Assim que Gage morreu, Louis entrou no processo de negação, e vivenciou o momento pós o atropelamento do filho três vezes, sempre com acontecimentos diferentes, o que me deixou extremamente confusa. Só depois do funeral de Gage coisas começam a ganhar ritmo e ficar realmente interessantes. Na minha visão, o que salvou o livro foi o final - Rachel correndo de volta, Jud montando guarda, Louis pegando o cadáver escondido, tudo ao mesmo tempo - isso realmente me envolveu. Desde a morte do Church e de seu retorno consegui imaginar a influência de Poe na escrita de King, fiquei um bom tempo esperando que Louis o matasse, antes mesmo da morte de Gage. O que de fato só foi ocorrer no final, mas não deixou de ser bizarro. Também gostei bastante de trazer a temática indígena, com o cemitério mic mac e o toque amaldiçoado do Vendigo. Só que restou uma ponta solta: Pascow, e a sua possível relação com o cemitério maldito, que foi sugerida em sua aparição mas não foi desenvolvido depois.

Gii 21/01/2024

Morto, realmente é melhor
Bom, demorei demais p engatar nesse livro, aqui eu senti o famoso King prolixo que todos comentam e eu nunca concordei, muitas descrições que na minha opinião não acrescentam . Em relação a história, eu senti esse livro denso, " pesado " no sentindo de tu se sentir aflito lendo, a parte final foi o que fez valer a leitura.