Estação Atocha

Estação Atocha Ben Lerner




Resenhas - Estação Atocha


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Eduardo Victor Souza 22/01/2024

Foi uma experiência muito boa. o narrador é um babaca narcisista e mentiroso compulsivo, mas o autor nos conduz a um fluxo de pensamento incrível. o texto é bem escrito e dá sono, o que eu achei delicioso
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Livia.Gabriela 17/01/2024

Leitura arrastada. Não tem aprofundamento, o personagem é superficial, a história como todo não é atraente.
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Madame Marisa 02/12/2023

O Adan é uma pessoa bem comum, e assim como todas as pessoas comuns, cria um monte de possibilidades dentro das suas vivências. Quem nunca?
O porém é que ele se perde nessas possibilidades e acaba não vivendo ao máximo seu mestrado em Madrid, acaba não aproveitando o que a cidade, as pessoas, a faculdade, e todo seu trabalho de pesquisa tem pra lhe oferecer.
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Ariska 26/10/2023

Superficial
Enredo arrastado e superficial, personagem principal raso e instável. Fiquei com a impressão que o autor criou um final "legal" para o personagem, porém ele foi sem graça a história inteira. A única parte que ficou interessante foi quando ocorreu o atentado e teve mais coisas para serem contadas.
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SueNakamura 14/10/2023

Inicialmente confuso, mas depois da primeira parte o livro se desenrola com uma naturalidade única.

Não deixa de ser confuso em algumas partes. O personagem é bastante antipático, narcisista, tem certas dificuldades e não se esforça em melhorar.
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Ana Livia 10/10/2023

Estação Atocha
Devaneios de um homem americano, com uma bolsa de estudo na Espanha (Madri). Ele passa por algumas situações na qual tem atitudes questionáveis, apresenta problemas psicológicos e é usuário de vários tipos de calmante. O vejo com medo de ser o que é, não acredita muito em seu potencial de poeta.
Ele fez amigos em Madri que me parecem interessantes, gostaria de "ver" o que eles têm a dizer sobre Adam.
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andrids 08/08/2023

Gostaria de deixar claro que comecei a leitura essencialmente pela beleza do livro físico e me arrependi no início por ser uma obra seca, assim como o personagem, duro e antipático. A aversão durante a leitura é totalmente involuntária - a gente não quer se parecer com o Adam - e a cada característica semelhante ou pensamento a gente quer se distanciar mais. No entanto a leitura acaba se tornando mais interessante pelo contraponto do leitor e do eu lírico estarem em contrastante negações. O final não me nutriu expectativas por isso não me gerou decepções, mas poderia ter sido mais surpreendente.
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ToniBooks 03/07/2023

A duvidosa cartase da arte
Adam, o personagem principal e narrador de "Estação Atocha" pode causar vários afetos no leitor, menos a confiança. Talvez por ter a vida forçosamente inserida num país e numa língua estranha, o protagonista atravesse todo o enredo percebendo tudo com estranheza e desajuste. Mas isso é o que torna o livro um desafio; transpostos os primeiros obstáculos, a obra nos conduz por caminhos pouco usuais quando se trata de romance ficcional. Lê-lo até o final é um exercício de dignidade: acaba sendo gratificante e agregador. ??
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Marcello Ramalho 14/05/2023

Superficial e confuso. Exatamente como seu personagem principal. Mentiroso e perdido na vida, Adam não tem nada que possa ser mostrado e que sirva de exemplo a minha ninguém. Nem mesmo para exemplo negativo. O livro não é um total desastre por conta do fino humor.
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Renata @paraquemgostadelivros 06/05/2023

Adam Gordon é um poeta americano que recebe uma bolsa para um projeto em Madri. Autocentrado, com dificuldade no idioma espanhol, dependente químico e com pouca confiança em seu próprio trabalho, pensa demais em como está sendo visto e percebido pelas pessoas com quem passa a conviver e que se tornam seus amigos, agindo às vezes de forma estranha e impensada, o que acaba sendo cômico.
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Irene.Cardoso 22/04/2023

Um protagonista antipático
Gostei muito da sensação de ler o protagonista julgando as experiências artísticas alheias sendo que ele mesmo estava vivendo uma, mas sempre em negação e enquanto negava, vivia. De uma antipatia extrema, amei.
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rschl 08/02/2023

Confusão até em escrever a resenha
"Estação Atocha" é um livro sobre um escritor, narrado pelo estudante de Letras, Adam Gordon, que compartilha conosco seu cotidiano em outro país, perpassando a sua vida profissional, pessoal, amorosa e acadêmica.
Adam Gordon é uma pessoa com questões de saúde mental. Norte-americano vivendo na Espanha, o personagem tem um nítido quadro depressivo, mentiroso quase compulsivo, com tendências a automedicação, excessos de café, fumante ativo de cigarro e, eventualmente, haxixe. O livro nos traz para a mente confusa do personagem, que vive em uma excentricidade sem tamanho, quase em uma realidade paralela.
Acredito que o fato de estar vivendo em uma nova cultura possibilitou Adam ser quem ele quisesse ser. Isso alimentou suas mentiras, a necessidade de ser quem não era efetivamente, causando uma vida fora de órbita. Esse ponto fez com que eu não conseguisse me conectar exatamente com a história: estar dentro da mente de uma pessoa confusa, narcisista e contraditória.
Ao mesmo tempo em que causa um sentimento de confusão, ansiedade e angústia, tem descrições do livro que são muito poéticas. Mostram-se personagens extremamente voláteis, com características muito humanas, que trabalham no ramo da arte. Inclusive, as descrições artísticas são lindas! Também, a evolução bem sutil do personagem, quase impossível de notar, que começa a aprimorar seu entendimento do idioma espanhol e valorizar um pouco mais seus processos criativos.
Apesar de encontrar algumas qualidades do livro, confesso que continuo confusa como Adam Gordon: não sei se gostei ou odiei a obra!

site: https://www.instagram.com/multicapitulos/
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Luci 27/01/2023

Algumas características desse livro que me conquistaram:
1. O fluxo de consciência.
2. A história que pretende contar a transformação interior do protagonista e não necessariamente grandes reviravoltas no enredo.

Tive muitos pensamentos interessantes enquanto lia esse livro. Sendo eu mesma uma pessoa que habita o ambiente acadêmico me diverti com as descrições muito exatas acerca de dilemas acadêmicos. Pergunto-me se o medo e a certeza tão intensos de Adam sobre ser um impostor, na pesquisa e na poesia, existiriam nessa intensidade se ele não se tratasse de um pós-graduando (risos).

Outro aspecto interessantíssimo desse livro é a própria metalinguagem. Um estrangeiro que não fala bem o idioma com um projeto (uma intenção) de se comunicar nesse idioma estranho, passando por momentos de incompreensão e de isolamento, elaborando teses sobre o processo criativo e a própria inspiração... Tudo isso foi muito legal de ler.

Bom, minhas partes favoritas, confesso, foram as mais frenéticas do livro, em que o Adam estava no auge do seu estado de desconexão, incapaz de enxergar além de si, para ver as pessoas que lhe cercavam, a cidade muito viva. Adorei as passagens sobre ele surtando.

Vi algumas pessoas falando mal do fim, mas eu gostei. Senti que deixou espaço para o próximo livro do autor, que continua a história do personagem, e mesmo que não houvesse, a vida é assim: sem finais redondos.
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