Os sofrimentos do jovem Werther

Os sofrimentos do jovem Werther Goethe




Resenhas - Os Sofrimentos do Jovem Werther


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Isadora Trindade 18/04/2023

"Como estou feliz por ter partido! Caro amigo o que é o coração do homem?"

Livro ótimo! Um clássico bem fácil de ler com uma escrita poética e melancólica.
Isadora Trindade 19/04/2023minha estante
Possível releitura. Quero ler o livro físico na próxima vez.


Isadora Trindade 19/04/2023minha estante
Resenha péssima, eu sei... mas esse livro é tão tocante, tão romântico e intenso que não tenho palavras para descrevê-lo. Recomendo demais demais, não é atoa que foi um livro revolucionário...




Regina279 20/12/2020

Épocas diversas, porém a mesma impressão
Recentemente, comentava mais uma vez com uma amigairmã sobre minha antipatia em relação a Werther - sentimento curioso, diga-se de passagem, tendo em vista meu estranho apreço por cavalheiros literários de singular conduta - e me dei conta de que li Os Sofrimentos do Jovem Werther na juventude, mais ou menos à época em que também li Eurico, o Presbítero, tendo guardado deste empatia que neguei a Werther, ainda que ambos tivessem alguma semelhança de pensamento e conduta.

Vim, então, aqui à estante para lembrar qual avaliação dei a Os Sofrimentos do Jovem Werther; visivelmente surpresa, descubro que sequer acrescentei este livro aos meus lidos, sendo que é meu costume incluir aqui até mesmo as obras das quais não gostei.

Então, num arroubo romântico bem a propósito, resolvi deixar de lado algumas obrigações por um breve momento para, numa rápida releitura, uma vez mais acompanhar Werther em suas desventuras e tentar entender por qual motivo lhe voto tanto desprezo há tantos anos. Talvez minha diferença de idade nesta releitura pudesse me tornar mais permeável às angústias do jovem atormentado de amor...

Contudo, a juventude e a maturidade comungam da mesma opinião: Werther não me desperta empatia, não adianta. Seu comportamento caprichoso, inconveniente, algumas vezes beirando o infantil me impacienta, e o travo amargo de velado despeito temperado com certa crueldade dissimulada em relação a Alberto e Carlota retiram do último ato de Werther a grandeza que até poderia ter - grandeza que consigo enxergar em Eurico, em Hamlet. E, de certa forma, essa (pretensa) grandeza também está presente em Heathcliff, este sempre constante em sua notória sordidez de caráter.

Diante disso, Werther, desculpe; mas, real oficial, dedico a você apenas aquela célebre frase atribuída ao Capitão Rhett Butler: sinto muito, querido, mas não me importo.
Coruja 21/12/2020minha estante
Concordo plenamente, Régis... Quando finalmente me dei a chance de ler esse livro, fiquei sem entender o que era tão impressionante na montanha de egoísmo do Werther que justificasse a epidemia de suicídios que ele causou...


Regina279 22/12/2020minha estante
Acredito, Lulu, que a onda de suicídios da época por conta do Werther foi motivada mais pelas ideias românticas de morrer por um ideal ou de libertar a alma sensível da opressão de um mundo, de de uma sociedade, frios e materialistas do que exatamente para exaltar a figura do Jovem Werther... Honestamente, até acho tocante s esses idealismos da alma sensível, mas prefiro a conduta de Eurico ?




Wellington 02/04/2022

Os Sofrimentos do Jovem Werther – 9,5
Sofrido quando o personagem que você gosta vai adoecendo. É como o murchar de uma belíssima flor; você vê os sinais, repara nas ramificações tristes, e nada pode fazer.

Goethe é citado em artigos, livros de fenomenologia e eu não sabia por quê; agora sei. Primeira obra que leio e encontrei rara sensibilidade. Guardo várias passagens com carinho.

Difícil comentar. A fala corrompe a beleza da contemplação e, aqui, mais vale sentir que raciocinar. É sobre amor e perdição, sonho e pesadelo, céu e inferno; encanto, voo, queda. Todos irão se identificar com alguma parte, impossível que não: Goethe fala sobre afetos, sobre a vida.

Claro que a edição da Antofágica é linda, cheia de gravuras e com diagramação perfeita. Werther escreve cartas a um amigo e o livro as temporaliza sutilmente na ordem perfeita entre luz e sombra, esconder e mostrar.

Se me identifico com Werther? Sim! Já tive meus excessos amorosos, quem me conhece que o diga. Mas Werther é ainda mais cabeça dura que eu.

Aliás, o livro ajuda a lembrar que não é só por uma pessoa que nos apaixonamos; é por todo o universo que vemos encarnado nela. O ser amado é a junção de toda a beleza do mundo. E mal percebemos, como Werther, que a beleza parte de nós mesmos.

Deve ser bom reler em momentos diferentes da vida, mas creio que em todos sentirei essa conexão. Recomendadíssimo.

site: https://www.instagram.com/escritosdeicaro/
Cosmonauta 02/04/2022minha estante
Epítome do adolescente


Wellington 02/04/2022minha estante
Mais comum na adolescência, sem dúvida. Mas não são eles também quem mais conseguem sonhar? Hehehe. Prós e contras!




Coruja 05/03/2018

Há muito eu estava devendo a leitura de Os Sofrimentos do Jovem Werther - é um título que está na minha lista desde que devorei Fausto, alguns meses antes de começar a faculdade. Goethe me fascinara com a história do sábio doutor e o demônio Mefistófeles e queria muito conhecer mais dele. Mais de uma década depois, peguei uma edição de bolso do Werther para afinal completar tal lacuna. Não tenho desculpas para esse atraso, além do fato de que havia muitas pilhas de livros ainda não lidos na estante...

Escrito em forma epistolar, Os Sofrimentos do Jovem Werther resume muito bem sua história no título. Jovem, inteligente, dado à melancolia, ao romantismo e ao exagero, Werther navega meio sem rumo pela vida, desenhando, lendo poesia e ouvindo as histórias do povo, até conhecer Carlota. Órfã de mãe, Carlota cuida do pai e dos irmãos menores com desvelo. Seu pragmatismo para as coisas familiares, contudo, não afeta a alma sensível e romântica. Para além da beleza, o gosto pela música, pela dança e pela literatura fazem com que Werther se aproxime da moça. E tudo iria muito bem, não fosse um pequeno detalhe: Carlota é noiva de Alberto, um jovem comedido e sensato, com quem, a princípio, Werther também admira e devota amizade.

Para tentar esquecer a moça, Werther acaba por aceitar um emprego burocrático do governo em outra cidade. A rotina, a suposta pequenez de seu chefe e da sociedade do lugar para o qual se mudou começam a sufocá-lo e não demora muito para que ele esteja de volta aos pés de Carlota, a essa altura, já casada. Conhecendo seu caráter e os arroubos já antes ditos, não é preciso muito esforço para compreender que estamos diante de uma tragédia anunciada.

Goethe convence muito bem da verossimilhança de sua obra. O livro abre e fecha com notas de um editor anônimo, que teria compilado as cartas, visitado os locais e as pessoas citadas para investigar os fatos, antes de apresentá-los ao leitor. A retirada de nomes de locais, de pessoas, de sobrenomes dos protagonistas, são recursos que passam a impressão de que se está a proteger a identidade delas. O próprio fato de que temos apenas as cartas de Werther como fio narrativo, sem as respostas do amigo, Guilherme, reforçam essa impressão geral.

Termos apenas o lado de Werther cria também uma ambiguidade sobre os outros personagens. Temos apenas a narrativa dele, a forma como ele enxerga o mundo e as justificativas que ele dá àqueles que encontra em seu caminho. Werther enxerga o que quer enxergar, quer seja uma suposta intolerância por parte de Alberto, quer seja uma correspondência de seu afeto por parte de Carlota. Levados pela intensidade dele, é difícil tentar julgar os outros personagens sem ser pelo seu filtro. Ou, pelo menos, foi isso que aconteceu comigo.

Simpatizei com o Werther da primeira parte, ingênuo, entusiasmado e fundamentalmente autêntico. Ele é generoso com seu tempo, sem seu talento, com sua bolsa. Ele escuta os aldeões, busca conhecer suas histórias, encanta-se com crianças, perde-se nas belezas que o mundo pode oferecer. Seus primeiros encontros com Carlota, descritos com delicadeza e afeto, transformam cenas prosaicas em pequenos bibelôs. Sua aversão à burocracia e à falsidade, quando passa a trabalhar para o embaixador, é algo fácil com que se identificar.

Mas, então, Werther larga tudo, trabalho e responsabilidades, não escondendo o desdém por aqueles que considera abaixo de si intelectualmente. Há empáfia e arrogância em seus comentários sobre aqueles que deixa para trás e talvez tenha sido esse o momento em que comecei a enxergá-lo como um menino mimado, egoísta. Seu arrebatamento no retorno para Carlota, a maneira como ele prioriza seus próprios sentimentos acima de todos que o cercam, tornando-se não apenas inconveniente como extremamente cruel, fizeram com que ele perdesse toda a minha simpatia.

O amor que ele protesta por Carlota, para mim, não é amor, mas paixão obsessiva, ciumenta, perigosa. É um amor que se reflete na história do camponês com quem Werther faz amizade no começo do livro; o homem que, apaixonado por uma viúva, acaba por matar outro empregado porque 'se ela não fica comigo, não fica com mais ninguém'. Que Werther se identifique com esse colono, que justifique o crime porque 'foi por amor' diz muito mais que um sem número de cartas apaixonadas. A essas alturas, não há mais como torcer pelo rapaz e suas atitudes finais, a escolha maliciosa das armas para seu suicídio - de forma a causar o máximo de culpa e desespero - não podem ser vistos como menos que calculadas.

Desconfio que estou pelo menos quinze anos muito velha e muito cínica para me deixar de fato seduzir pelo romantismo de Werther. Tampouco consigo entender como o sentimentalismo do rapaz influenciou tantos leitores a se matarem - o livro é famoso pela epidemia de suicídios que deixou em seu rastro, quando foi publicado, em 1774, algo que ficou conhecido na história como "Efeito Werther" -, o que talvez se explique pela diferença no contexto histórico. Contudo, não é difícil perceber porque Os Sofrimentos do Jovem Werther é um dos grandes clássicos da literatura ocidental e um marco do romantismo.

Goethe soube trabalhar cada faceta de seu protagonista, e cada palavra de suas cartas. Não há expressões supérfluas, nem cenas que destoam do todo; tudo o que acontece é por um motivo, espelha um outro momento do romance - e isso cria um efeito muito interessante de eco, de antecipação. Desde o começo, há o prenúncio daquilo que virá, não só pela espiral depressiva de Werther, mas por outros detalhes também (como a recorrência das pistolas de Alberto em cena). Tudo isso faz com que o livro seja bem conciso - são menos de duzentas páginas - sem deixar nada importante de fora; não há necessidade de mil e uma explicações ou descrições para que Goethe consiga o impacto que a história de Werther encerra. Sendo dada à prolixidade, sempre fico impressionada com autores que conseguem dizer tudo o que é preciso dizer de forma tão precisa. Por outro turno, impressionou-me o vocabulário (tive de parar algumas vezes para ir ao dicionário) e, olha, nesse quesito, creio que essa tradução da Nova Fronteira ficou de parabéns.

Pessoalmente, ainda prefiro Fausto, ou melhor, Mefistófeles, que acho um personagem interessantíssimo. Mas Werther, inclusive por conter algo de autobiográfico (Goethe teve uma paixão intensa e proibida por sua própria Carlota, noiva de um amigo seu), sem dúvida merece a importância literária que tem. Menino mimado pode ele ser, mas é também um poeta como poucos.

Está findo o contrato. Vamos ao próximo...

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2018/03/sofrendo-com-o-menino-werther.html
Salomão N. 05/03/2018minha estante
A obra inteira do Goethe é autobiográfica ao extremo, do Werther ao Fausto, passando pelo Wilhelm Meister e outros personagens!
Pois é, também não sou um grande apreciador desse romance, mas sou um apaixonado pela tragédia do Fausto na versão Goethiana.


Emmerson 05/03/2018minha estante
Ótima resenha! Vejo o Werther como uma boa obra de um escritor em começo de carreira. Ainda distante da qualidade narrativa que ele demonstraria com o Wilhelm Meister ou a criatividade do Fausto.




Djeison.Hoerlle 11/06/2020

Resumo do fardo que se carrega ao ser um homem romântico, cuja nobreza do sentimento não raramente se converte no mais insólito desespero.
O romântico roteiriza paixões em sua mente, e quando as vê rejeitadas pela frieza da realidade, afoga-se em melancolia.
Frequentemente encontra argumentos para validar seus sentimentos, na mesma medida que encontra contrapontos capazes de refuta-los por completo, mas que apenas aumentam-lhe a a aflição e inquietude da mente.
Que o século XXI cumpra sua premissa, liquidando todo os românticos. Do contrário, eles próprios terão de fazê-lo.
Andréia 13/06/2020minha estante
Caramba


Djeison.Hoerlle 13/06/2020minha estante
[Gíria] Muito; de modo excessivo, exagerado. Boa expressão para resumir as impressões à respeito. Hehehe




Alan kleber 13/05/2023

Este livro é um mergulho profundo nas complexidades e tormentos emocionais da condição humana.

A obra prima, "Os sofrimentos do jovem Werther", é uma narrativa arrebatadora escrita pelo aclamado autor alemão Johan Wolfgang Von Goethe. Publicado pela primeira vez em 1774, este romance epístolar nos transporta para a mente atormentada de Werther, um jovem sensível consumido por uma paixão avassaladora e uma melancolia irresistível.
A escrita de Goethe transcende a mera descrição de eventos e mergulha profundamente na complexidade da experiência humana. O estilo narrativo em formato de carta permite nos aproximarmos do eu interior do protagonista, testemunhando suas reflexões, angústias e sentimentos em primeira mão. Essa abordagem íntima cria uma conexão visceral durante a leitura, fazendo nos sentir como se estivéssemos compartilhando uma amizade confidencial com Werther. Através de sua prosa rica e emotiva, Goethe retrata com maestria os desafios emocionais enfrentados pelos indivíduos em busca do amor verdadeiro. Werther, em seu fervor apaixonado, torna-se uma personagem intensamente humana e identificável. Sua paixão desesperada e seu conflito interno são expressos com uma sinceridade que é profundamente tocante, capturando a universalidade da experiência do amor não correspondido. Além disso, Goethe explora temas profundos, como a busca pela autenticidade, a fragilidade da existência humana e a inquietação diante das limitações sociais e culturais. Ele questiona as normas da sociedade e desafia a conformidade, revelando a luta de Werther contra as restrições impostas pela classe social e pelas expectativas sociais.
O livro também se destaca por seu exímio uso da natureza como metáfora dos estados de espírito do protagonista. A beleza e a serenidade da paisagem contrasta com a agonia interior de Werther, criando um efeito dramático e simbólico que reflete a dualidade do ser humano e a tensão entre o mundo externo e a tormenta interna.
No entanto, é importante ressaltar que este romance vai além do mero relato romântico. "Os sofrimentos do jovem Werther" é uma obra que nós convida a refletir sobre os desafios emocionais e existências enfrentados por todos nós. É um lembrete poderoso de que as paixões e as dores do coração humano são atemporais e universais.
Marsuelem 27/05/2023minha estante
Demorei para ler, é sofrido demais, porém penso que li quando era muito nova e por razão (sem maturidade) não tenha apreciado a obra. Acho que tentarei novamente...


Alan kleber 27/05/2023minha estante
Acho que agora, ao reler, você vai se surpreender com novas camadas de significado e mergulhar ainda mais fundo nessa história intensa. É incrível como os livros podem nos surpreender e nos mostrar perspectivas diferentes a cada leitura.




Kelly Oliveira Barbosa 19/04/2023

BLOG CAFÉ, FÉ E LIVROS
Já em minha fase de leitora adulta ouvi falar muito desse livro, mas sinceramente nunca me senti atraída por ele. Nem por saber que era de um autor tão celebrado como o Goethe. Nem por saber da onda sombria de suicídios que esse livro tenha supostamente causado na época. Foi essa edição linda (mesmo em formato ebook) da Editora Antofágica que conseguiu chamar minha atenção e me fazer começar a ler as cartas do jovem Werther em dezembro do ano passado. Uma empreitada frustrada, pois apesar de estar gostando, acabei por abandonar a leitura. Voltando agora em abril por um bom e excelente motivo: descobri a grande importância desse romance para o Romantismo Europeu.

Eu tenho lido muitos livros da literatura brasileira da fase do Romantismo. Esse importante movimento artístico do século 19 me interessa por vários motivos e cada vez mais tenho percebido o valor da nossa literatura dessa época. A partir dessas leituras fui pesquisar sobre as obras e autores importantes para o romantismo europeu, e me deparei com essa obra. Os sofrimentos do Jovem Werther em 1774 lança na verdade as bases do sentimentalismo romântico, do escapismo etc.

Eu li a obra com o olhar de quem procurava entender mais sobre o romantismo. Eu procurava ali os fundamentos da coisa, e eu os encontrei com sucesso. Nesse sentido minha experiência de leitura foi muito boa. Quanto a escrita, a literatura em si, o que posso dizer é que é sempre um grande prazer ler uma boa literatura, e clássicos como esse sempre entregam isso, uma boa literatura. Há muita profundidade na obra, questões de reflexão universais, mas nem por isso se trata de algo difícil de acessar, pelo contrário, é simples, até posso dizer que fácil de ler. A leitura de livros como esse, digo os clássicos, como disse uma vez a querida da Claire Scorzi: sempre recompensam. E olha, é por isso que estou cada vez mais propensa na literatura a me afastar do contemporâneo – não que em algum momento eu tenha sido muito fã. Sem me alongar muito aqui, a realidade é a seguinte: temos pouco tempo para ler algo que não recompensa tempo e esforço.

Voltando para o livro… Quanto ao personagem principal e o enredo da obra, confesso que eu não gostaria de ter alguém como Werther como amigo; porém, gostaria muito de ter uma conversa séria com a tal Lotte, pois para mim ela tem muita culpa no cartório na situação. E gente, falando do enredo, tirando o começo e o final, a coisa toda é bem chata, é.

Em suma, minha opinião sobre o livro é que com certeza eu preciso o reler. Uma porque a obra merece uma releitura (como eu disse ela recompensa) e outra porque talvez esse momento da minha vida não tenha sido o melhor para ler a obra. Quero voltar a ele sem essas lentes de quem procurava alguma coisa. Acredito que aproveitarei mais. E você, já leu esse livro?

site: https://cafeebonslivros.home.blog/2023/04/19/os-sofrimentos-do-jovem-werther-de-goethe-123/
Dafne 14/05/2023minha estante
Eu também nunca senti vontade de ler, embora já ouvi falar diversas vezes sobre o livro. Que bom que você encontrou o que procurava e aproveitou a gostou da experiência ??


Beca 02/09/2023minha estante
????, é muito louco como um livro as vezes precisa ser lido no momento certo, é um livro que gostei bastante, porem nao consegui dar continuidade preciso retomar ?




Sofia 13/04/2021

A história e a crítica carregada pelo livro foram importantes e marcantes na época de lançamento, uma boa pedida pra estudar essa era da literatura, mas ao mesmo tempo os pensamentos do protagonistas são confusos e escrito de forma rebuscada, da um trabalhozinho ler pra quem não estiver acostumado mas vai
Israel.Berbigier 13/04/2021minha estante
Tenho bastante interesse em Goethe, pensei em começar por esse.


Sofia 25/04/2021minha estante
Meu professor de literatura na época q recomendou, disse q é muito interessante começar com esse, principalmente pq foi um dos maiores representantes do movimento literário q ele pertence na Alemanha




13marcioricardo 23/06/2023

Amor, Obsessão, Doença, Suicídio.
Romance epistolar do gênio alemão Goethe. Os sofrimentos do Jovem Werther revela a história de um jovem que se apaixona à primeira vista por uma mulher já comprometida.

A escrita do autor é digna de aprendizagem. Um texto limpo, organizado, a roçar a perfeição. Este clássico levou a uma onda de suicídios na Europa. Assim, também a obra é digna de estudo.

E como não há duas sem três, digno de saber devia também ser este cuidado, este amor, este capricho que a editora teve. Para quem ama livros é um bálsamo. Está de parabéns Antofágica, ganhou mais um admirador.
Regis 23/06/2023minha estante
Gostei da resenha, Márcio. ???
Ele está na minha lista há algum tempo.


13marcioricardo 23/06/2023minha estante
Obg Régis ?




Denise Ximenes 23/10/2021

Soco no estômago
Se há gatilhos por meio da ficção, esse aqui é um. Goethe narra a vida de Werther, um jovem que se apaixona arrebatadoramente por Charlotte e, de forma muito consciente, sucumbe, frente à impossibilidade de realização desse amor.

Muito mais um romance psicológico, Goethe vasculha as possibilidades inerentes a essa tosca sensibilidade, vivenciada por cada um de nós. Não raras vezes, sentimos um soco no estômago produzido pelas reflexões do protagonista: "Tudo nos falta quando faltamos a nós próprios!"

A partir de Werther, o leitor é levado a entender as razões de um suicida. Isso foi tão forte na época em que foi lançado (1774), que o livro foi proibido por ser considerado um mau exemplo.

Um clássico mundial, promotor de muitas, muuuuuitas reflexões e uma delas, eu assinalo com as palavras do próprio Goethe: "Qual é o destino do homem senão suportar a parte de sofrimento que lhe toca, tragar seu cálice até a última gota?"
Joao 24/10/2021minha estante
Parabéns pela resenha Denise!! Esse livro é maravilhoso.


Denise Ximenes 24/10/2021minha estante
Obrigada, João! ?




Tauan 23/09/2015

O primeiro livro que leio do famoso escritor alemão foi também o primeiro de sua carreira.
A história, escrita de forma epistolar, é dividida em duas partes, na primeira, o protagonista, Werther, conta, por meio de suas cartas ao amigo Wilhelm, sobre uma viagem que está fazendo; ele se retirara do ambiente natal para viver em uma pequena vila campestre. Nesse lugar, ele conhece Charlotte, Lotte, por quem se apaixona, a despeito de ela ser noiva.
Na segunda parte, há também cartas à Lotte e intervenções do editor (algum amigo de Werther que, após a sua morte, se põe a reunir os fatos do livro), no sentido de especificar fatos que não ficam claros apenas pelas cartas, recorrendo a relatos de testemunhas e anotações particulares do protagonista.
Consta que a inspiração para a escrita foi a própria paixão de Goethe por Charlotte Buff, noiva de um amigo.
Também é sabido que a obra, fortemente psicológica, pois o personagem abre sua mente e seus infortúnios ao leitor, teve grande repercussão na Europa, elevando Werther a status de herói e influenciando outros em situação parecida à do personagem a também se suicidarem.
Apenas para finalizar, segue o trecho, essencialmente macabro, em que são descritos os momentos finais de Werther:
“Quando o médico chegou, o infeliz estava no chão. Não havia salvação para ele; embora o pulso ainda batesse, todos os membros estavam paralisados. Havia atirado na cabeça, acima do olho direito, e os miolos saltaram para fora [...] A mancha de sangue que se via no espaldar da poltrona indicou que Werther estava sentado à sua escrivaninha quando disparou a arma; que em seguida tombara e, debatendo-se na convulsão, rolara ao lado da cadeira. Estava estendido de costas, perto da janela, e não teve mais forças para fazer qualquer movimento.”
Mayane25 23/09/2015minha estante
gosto muito das tuas resenhas :)


Tauan 24/09/2015minha estante
Obrigado!
No blog tem mais: pausaparaaleitura.blogspot.com.br




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Wilma 07/02/2022minha estante
Nossa, faz tanto tempo que li esse livro. Preciso reler ??


Nary 08/02/2022minha estante
Super apoio




Schlittler 09/12/2010

Me impressionei com o modo em que werther vê o mundo. O modo como ele sente e descreve as coisas, me prendeu atentamente ao livro, levando muitas vezes minha imaginação adentro da estória, fazendo-me com que cada vez mais eu quisesse tentar sentir o que ele exprime.
Excelente, eu não esperava tudo isso, embora desde o princípio eu já imaginava o fim.


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Luan 05/04/2022minha estante
simplesmente Goethe ???




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