Daniela 08/10/2020
Prometeu nada
Sem perceber eu comecei uma maratona literária resgatando livros que estão mofando na minha lista de quero ler. Bem, esse é o caso de "A prometida" a da nossa diva Kiera.
Confesso que eu tinha um pingo de esperança nesse livro, de verdade, mas ele provou ser exatamente o que as críticas afirmam. Sério gente, o que tá acontecendo com as autoras?
Ele segue o mesmo problema de Crescent City da Sarah J Maas. É impossível não comparar com "A Seleção" e com "A Sereia".
Tem muitas coisas que me incomodam aqui, Hollis é uma personagem um tanto (bem grande) sem sal, a história não me envolveu, o "instant love" do casal principal é muito superficial e a competição feminina que acontece em algumas partes do livro só serve pra ressaltar preconceitos que claramente tem que ser afastados quando o objetivo é construir uma personagem feminina forte.
Por outro lado, apesar de não ter sido uma leitura agradável pra mim, alguns pontos me deixam curiosa pra acompanhar essa história nos próximos volumes, o que rendeu as três estrelas que eu classifiquei aqui. Como todo primeiro livro, temos aqui uma introdução do universo de Coroana, o conflito entre esse país e Isolte tem um mistério que me deixou muito intrigada (eu não gostei do livro mas isso não significa que eu não queira saber o segredo desse povo aí kkkk).
Jameson (agora sinto que todo mundo vai me odiar kkk) é uma personagem que me deixou muito feliz, de verdade. Ele tem algumas ações "peculiares" (tentando não dar spoilers) que me deixaram surpresa.
Por fim, Kiera é muito boa em construir personagens. Celeste, por exemplo, a gente odiava em A Seleção, mas que não acabou se apaixonado por ela no final? Deposito na capacidade dessa mulher as minhas esperanças pra salvar esse livro. Hollis tem muito potencial para se tornar uma personagem maravilhosa. Espero muito ser surpreendida.