O Impulso

O Impulso Ashley Audrain




Resenhas - O impulso


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-Koraline 24/07/2021

Incrivelmente pertubador
#MLI2021 - Família Green - Um livro com uma média de pelo menos 4 estrelas no Skoob.
O Impulso conta a história de Blythe, e a falta de amor e afeto que sente por sua filha, Violet, que acredita ser uma psicopata. E para a entender o comportamento da protagonista, o livro também apresenta as duas gerações anteriores de mães problemáticas. O que me chamou a atenção primeiramente foi o modo como a história é narrada, em primeira pessoa, pela protagonista Blythe, mas a narrativa é voltada para o interlocutor, seu marido, como se fossem várias cartas explicando-o os acontecimentos.
O livro aborda a maternidade de uma forma bem perturbadora e que vai contra o estigma do papel de uma mãe para sua família. Blythe simplesmente não consegue amar sua filha por achar que a menina a odeia e faz de tudo para se livrar dela, e por ser narrado por ela, é impossível saber se a garotinha realmente faz coisas terríveis, ou se é a mãe imaginando tudo a fim de justificar sua falta de afeto. Seu marido é uma peça chave na história, pois além do livro ser direciona a ele, é muito nítido o quanto ele usa do julgamento e da necessidade da esposa em agradá-lo para manipulá-la, fazendo-a achar que comportamentos ruins da filha e do próprio marido são causados pela sua incompetência como mãe.
Apesar de ser considerado um thiller psicológico, a história se encaixa muito mais em drama familiar, e é possivelmente o melhor que já li. A narrativa é um pouco estranha de início, mas se torna extremamente envolvente com o passar das páginas, e me várias partes do livro me questionei por que Blythe simplesmente não ia embora. O final tem um ótimo gancho para um possível próximo livro, e estou ansiosa para ler mais obras da autora.
Andria6 24/07/2021minha estante
esse livro é perfeito!!!!!


Alessa 12/03/2022minha estante
Ótima resenha!
Amei o livro! Gosto do misto de drama familiar e thriller, assim como o livro Ex/Mulher.


DêlaMartins 10/06/2022minha estante
Não li ainda, fiquei curiosa pq a narrativa é muito parecida com "Precisamos falar sobre Kevin ", que amei


Naná 18/08/2022minha estante
Adorei sua resenha mas particularmente não considero a narrativa da Blythe ?duvidosa?. Isso fica claro no último parágrafo do livro. Sim, ela estava certa o tempo todo e foi injustiçada o livro todo pelo marido, a quem ela dirige sua narrativa.
Não foi o fato dela ter uma mãe e avó problemáticas que fizeram com que ela não fosse uma ?boa mãe? para a Violet. O problema era a própria Violet. Tanto que foi diferente com Sam.
A questão é que assim como Precisamos falar sobre o Kevin, ela percebe desde o primeiro momento que existe algo de errado com a menina, que somente ela consegue enxergar.


Rafaela2044 21/01/2023minha estante
só queria que tivesse uma continuação e aquele final não ficasse em aberto, mas de qualquer forma amei a confirmação que tivemos no final do livro que o problema de fato sempre foi a Violet mesmo


gio.vono 23/02/2023minha estante
ao longo do livro vamos achando que a narrativa de Blythe pode ser duvidosa, não temos certeza se Violet realmente é psicopata ou se Blythe enxerga tudo de forma distorcida, já que não tem amor pela menina. Porém tudo é confirmado no último parágrafo do livro, ela realmente esteve certa o tempo todo... e só ela enxergava. Isso também se confirma em outras passagens, como quando a Violet pega as lâminas da Blythe e da para a criança, pergunta sobre o alvejante e puxa o braço da Blythe com chá quente quando ela está com Sam no semáforo... Blythe foi uma boa mãe, Violet que não a aceitava. Eu amo esse livro!!!


Vanessa 31/05/2023minha estante
Gente eu não superei o final, esperava um fecho ?


Angelica208 28/06/2023minha estante
Estou lendo é tão angustiante,não consigo gostar como vocês falam aí nas resenhas...


Camila 19/10/2023minha estante
É verdade, se fosse vendido como um drama familiar o final não teria sido tão decepcionante.


LetAcia 20/01/2024minha estante
Acabei de ler, espero que tenha continuação




Camila 10/07/2022

Com certeza um dos livros mais difíceis que li. A história é bem indigesta e eu me sentia mal a cada página lida.
A temática é bem interessante e eu não conseguia parar de ler... Li tudo de uma vez esperando melhorar (inocência da minha parte).
A escrita é maravilhosa e também nos prende.
É difícil você ler sobre a interação dessa família. E como apenas uma pessoa é responsabilizada por tudo.
Irei pensar nesse livro por muito tempo!
@bialendo.books 10/07/2022minha estante
O motivo da nossa insanidade ??


Núbia Cortinhas 13/07/2022minha estante
Já fiquei curiosa!


Alisss. 14/07/2022minha estante
Nooo quero muito um livro com essa temática! Vc pode me recomendar outros além desse?


Camila 14/07/2022minha estante
Ia comentar que esse livro é maravilhoso, mas ao mesmo tempo, não sei o que dizer kkkkkkkk


Camila 14/07/2022minha estante
Estou adentrando nesse mundo também. Mas acho que você possa se interessar por Verity e A Paciente Silenciosa. Pretendo ler As Esposas e Eu não sei quem você é (ouvi falar muito bem desses dois).


Alisss. 15/07/2022minha estante
Anotado. Alguns desses já estão na minha lista então quer dizer que merecem atenção... Obrigada!


Gabriel Guterres 18/07/2022minha estante
Nossa que complexo. Instigante e repulsivo ao mesmo tempo.


Matheus Oliveira 18/07/2022minha estante
Intrigado! Gostei da resenha, mas o mais interessante foi a sua confusão de sentimentos aparente! ??


Camila 18/07/2022minha estante
Com certeza esse foi um dos melhores e mais estranhos livros que já li! Kkkkkkk


Beatriz 09/08/2022minha estante
Esse livro tá fazendo aniversário na minha lista da Amazon. Li sua resenha e agora já estou agoniada querendo desesperadamente comprar.... mds uma mulher literariamente mt influenciável


Camila 09/08/2022minha estante
Compra sim! Você não vai se arrepender!




Geisa Kauana 15/04/2022

Ashley Audrain simplesmente entregou tudo!
QUE LIVRO!
Lindo. Emocionante. Intenso. Impressionante. Magnífico. Impecável.

Quero começar essa resenha elogiando e enaltecendo a escrita da autora. Uau! Que escrita linda. Ela me fez devorar o livro, fez com que a leitura fosse fácil, e quando vi já tinha lido metade do livro.

Ashley Audrain apesar de nos trazer uma história pesada, intensa, e até um pouco cruel, fez isso de uma forma simplesmente encantadora.

Os capítulos são pequenos, e isso só colabora pra leitura fluir de forma rápida, intensa e gostosa de ler.

Logo no primeiro capítulo já me vi curiosa pra entender essa história, e acabei devorando o livro.
Os personagens são muito bem construídos e a história vai se desenrolando de uma forma que é impossível parar de ler. O desenvolvimento foi simplesmente impecável.

A Blythe tem meu coração. Só queria abraçar ela?

Senti uma mistura de emoções durante essa leitura. Havia momentos em que eu não sabia em quem ou no que acreditar, senti muita angústia; queria gritar pra que todo mundo abrisse os olhos pra enxergar o que estava acontecendo; queria ler sem parar até o livro acabar e ao mesmo tempo não queria que achasse nunca!

AAAAAAA!!!

Se você ainda não leu esse livro, eu recomendo que você comesse agora mesmo.
Prazerquezia 15/04/2022minha estante
Nossa! Sua resenha tá me fazendo querer ler esse livro agora. Amei a recomendação. Vou ler assim que puder! ??


Julie 16/04/2022minha estante
Uau!!! Fiquei com muita vontade de ler depois da sua resenha ? já vou colocar na lista!


Geisa Kauana 16/04/2022minha estante
Meninas, leiam! Vocês vão amar a leitura. Depois quero saber o que acharam ?


DANILÃO1505 28/09/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




arthbooks 22/02/2022

"Não quero que aprenda a ser como eu...
...Mas não sei como ensinar a você a ser uma pessoa diferente."

Para começar, a premissa de "O impulso" é muito interessante! A visão, de geração a geração, do contraste entre o papel de filha e mãe, é diferente do que eu ja li. No livro, Etta, Cecília, Blythe e Violet. 4 mulher, 4 geração que sofrem da mesmas causas: a complexidade em ser mãe.

Seguir partes da vida de Blythe, desde quando era criança e não sentia afeto de sua mãe, até atualmente, onde seus traumas se refletem em sua atual gravidez, me fez refletir muito, principalmente em como a negligência sofrida de uma mãe/pai pode nós afetar e refletir até em gerações seguintes. E essa negligência por parte da mãe de Cecília, seria uma depressão pós parto ou isso vem também por parte de sua mãe, Etta?

Blythe tenta entrar encaixar nesse perspectiva de mãe extremamente feliz e satisfeita (apesar de estar cansada, sobrecarregada e até traumatizada) mas muitas vezes falha, e não recebe compreensão, muitas vezes culpa dessa positividade exagerada que foi jogada na gravidez. Além de Fox não dar apoio e cobrar sempre de Blythe. Com isso Blythe se questiona se não é uma boa mãe ou se tem algo de errado com sua filha, Violet.

A trama vai se desenrolando sobre esses temas, com muito suspense e angústia pela visão de Blythe. O final não surpreendeu muito pois eu já achava que era verdade, mas eu acho que esperava algo a mais além disso. Mas valeu muito a pena a leitura.
Caio Dantas Cabral 22/02/2022minha estante
eu amo a última frase desse livro, msm sendo previsível, a gente meio q esperava essa confirmação


arthbooks 22/02/2022minha estante
sim tbm acho! eu acho que eu esperava algo a mais, mas só de ter essa confirmação depois de toda a angústia foi mt bom




Pam 23/06/2021

A cura da ressaca literária! Mas tem um custo... angústia.
Eu senti esse livro em tantos níveis diferentes que sinto que nem tenho capacidade pra falar dele. Nada que eu possa teclar vai fazer jus a grandiosidade dessa história. APENAS LEIAM!

O livro acompanha a Blythe e as mães que são suas antepassadas, assim como a relação com sua filha Violet. A história gira ao redor de como elas influenciam umas às outras: mommy issues. E coloca ISSUES nisso porque elas são muito ferradas psicologicamente e vivem vidas extremamente problemáticas. É muito difícil simpatizar 100% com os personagens aqui, tem momentos que eu queria que a Blythe sumisse, mas teve hora que eu só queria protegê-la do mundo.

Está na sinopse do livro, então não é spoiler: vemos em "O Impulso" que Violet é uma criança totalmente problemática. Não ficou claro se ela é narcisista e/ou psicopata (ou nenhum?). Eu fiquei pensando na leitura toda: a Violet é assim mesmo, intrinsecamente, ou ela ficou assim por toda essa cadeia de gerações problemáticas que a criaram assim? Ou é tudo a mesma coisa? Leia e tire suas próprias conclusões!

Eu peguei nas entrelinhas diversas críticas a como a misoginia arruina a vida das mulheres. Aqui vemos mulheres que são forçadas a serem mães porque isso é o esperado delas. Que são obrigadas a viverem vidas que nunca quiseram para si mesmas porque colocam isso como "o papel delas", e ainda com a expectativa de que se tornem mães perfeitas. O que isso resulta? Que tipo de mãe (e pai) estamos criando aqui? Como ficam esses filhos? Mães abusivas podem criar um ciclo vicioso de abuso que vai passando de mãe pra filha e segue eternamente até que alguém consiga quebrar esse ciclo, esse livro retrata perfeitamente isso.

Eu adoro suspenses e dramas familiares então esse livro é um prato cheio. Pra melhorar o tempo todo acontece muita coisa, a leitura nunca fica arrastada e foi bom demais passar raiva com esse livro. Surtos que valeram a pena, ainda mais porque ele traz muita coisa pra gente refletir sobre nossas dinâmicas familiares. Nota 5/5 + favoritado.

Obs.: O livro tem a mesma vibe de obras como "Verity" e "Precisamos Falar Sobre o Kevin", quem gosta desses PRECISA ler "O Impulso".
Thais.Souza1 23/06/2021minha estante
Doida pra ler esse livro.


Pam 24/06/2021minha estante
leia o mais rapido possivel! fjksjkkjsd eu tava numa ressaca fortíssima e só ele me tirou... eu li pq falavam q prendia mt e PRENDE! é perfeito




Queria Estar Lendo 11/01/2021

Resenha: O Impulso
O Impulso é o primeiro livro de Ashley Audrain, com publicação para o dia 20 de janeiro pela editora Paralela. O livro é uma jornada pela maternidade, dos danos da glamorização, depressão pós-parto e a forma de lidar com a realidade, até o abandono afetivo e os questionamentos sobre natureza versos criação. Uma obra perturbadora, sincera e impossível de não se deixar abalar.

Blythe não teve um infância fácil. Marcada pela frieza e o distanciamento emocional da mãe, ela se sente pressionada a dar ao marido a família perfeita que ele tanto queria, mesmo com suas ressalvas devido a sua própria criação.

Assim, Blythe e Fox se casam logo após a faculdade e, algum tempo depois, ela engravida do primeiro filho. A gravidez é tranquila e Blythe passa a imaginar o tipo de mãe que seria, uma vez que sempre ouviu coisas maravilhosas sobre a experiência - embora a dela própria, como filha, tenha sido terrível e as palavras de sua mãe, que por sua vez sofreu com a própria mãe, sobre como as mulheres de sua família são diferentes das outras, a assombram.

No entanto, quando Violet, sua primeira filha chega, a experiência é o completo oposto do que Blythe esperava. O vínculo que achou que criaria instantaneamente com ela é inexiste, a depressão pós-parto aparece e a falta de apoio emocional das pessoas a sua volta faz com que ela se sinta inadequada.

Ainda assim, tentando ser a mãe perfeita que o marido espera que ela seja, Blythe guarda para si todas as suas dúvidas, temores e desencanto sobre a maternidade. Especialmente porque, quando toca no assunto, é taxada de exagerada pelo marido.

Com o passar do tempo, Blythe se sente cada vez mais distante da própria filha, cujo vínculo com o pai só cresce. Além disso, ela passa a notar um comportamento estranho em Violet, mas ela parece ser a única a perceber. No entanto, tudo muda quando Sam chega. O segundo filho de Blythe entrega uma experiência de maternidade completamente diferente,

Ela finalmente encontra o vínculo que procurava, de ser a mãe que gostaria de ser desde o começo. Sam rapidamente se transforma no centro do mundo de Blythe - até que um acidente bizarro o arranca de seus braços e destrói sua família.

O Impulso é escrito como se fosse um livro - ou uma carta - que Blythe escreve ao ex-marido, Fox, onde expõe tudo que sentiu durante o seu relacionamento. Desde que passaram a morar juntos até o dia em que ele foi embora. Junto a isso, ela conta sobre a vida de sua mãe, Cecília, e sua avó, Etta. Assim, ela traça uma linha entre o comportamento das mulheres de sua vida e o seu próprio, questionando também o comportamento da filha.

Enquanto Blythe se abre para o ex, ela conta a sua versão dos fatos. A pressão para ser a mãe perfeita, o sentimento de inadequação quando Violet nasceu, a forma como se sentia pressionada a ser a mãe perfeita, como nunca encontrou alguém com quem pudesse falar honestamente sobre as suas experiências, sobre a forma como sua identidade e tudo que ela era passou a ser resumida a uma coisa: mãe.

Em O Impulso, Ashley Audrain discute uma maternidade real, cheia de medos e receios e tabus, deixando claro a necessidade de desromantizar a experiência e mostrando como a glamurização afeta mental e emocionalmente as mães, que se sentem erradas ou problemáticas por não performarem a maternidade como a sociedade espera ou não se sentirem como "devem".

Além disso, o livro também discute se certos comportamentos podem ser ensinados ou são parte da natureza das pessoas. Blythe cresceu em um lar bastante problemático, afetivamente abandonada pela mãe que, por sua vez, foi abusada pela própria mãe, que sofria de depressão - e provavelmente outros transtornos mentais.

Isso faz com que ela se questione se passou o comportamento adiante para Violet. Se os acessos de ira da garota, a personalidade fria e o distanciamento da mãe foram comportamento ensinados, causados pela negligência emocional de Blythe nos seus primeiros anos de vida, ou se é algo mais profundo, que já nasceu com ela.

Enquanto lia O Impulso, não consegui deixar de compará-lo com Precisamos falar sobre Kevin. Embora, nesse caso, eu só tenha assistido ao filme, a história também retrata uma mãe tendo de encarar o fato de que criou um filho capaz de uma atrocidade - muito como Blythe.

Embora possamos duvidar das ações de Violet, uma vez que Blythe não é, necessariamente, uma narradora confiável e coisas como trauma e choque podem afetar a forma como ela se lembra dos eventos, o sentimento que eu tive ao ler a história dela foi muito similar ao de assistir a história de Eva.

etem em quem elas são como pessoas e mães.

Um ponto, aliás, que me pegou muito com esse livro, foi o abandono emocional sofrido pela Blythe durante o período de puerpério. Qualquer pessoa que já passou por isso - ou acompanhou de perto uma mãe durante os três primeiros meses de vida dos bebês - sabe como é um período completamente louco, frágil e desesperador. Especialmente para mães de primeira viagem.

E me doeu muito ver como Blythe teve que enfrentá-lo praticamente sozinha. Mesmo com a ajuda de uma enfermeira durante o primeiro mês, todo mundo esperava que Blythe simplesmente assumisse as rédeas da situação sem qualquer problema. Que desse conta de tudo sozinha. Sem nem considerar que ela precisava de apoio na lida com o bebê e também de atenção médica.

O Impulso mostra o quão problemático é o mito do "instinto materno", que nos faz acreditar que a gente já nasce sabendo o que fazer - e ignora a explosão hormonal, as demandas de um recém-nascido e o baque emocional e mental que isso causa nas pessoas que passam pela experiência.

Me doeu ainda mais ver como isso era perpetuado por todas as mulheres com quem Blythe se deparava, como se admitir que a maternidade não fosse a melhor coisa do mundo fosse lhe dar imediatamente um selo de pior mãe do mundo. Ou, ainda, ignorando que cada pessoa vai ter uma experiência e é necessário ter mais empatia.

E eu nem vou entrar no mérito do gaslight que o Fax fazia com a Blythe, ignorando as preocupações dela a cerca do comportamento da Violet e insistinto que a filha não precisava de ajuda, apenas Blythe. Chamando-a de exagerada. Cobrando dela atitudes mais maternais ou apontando como ela não estava performando o papel de mãe como deveria. Até porque o Fox é um grandíssimo babaca que eu odeio do fundo da alma.

No fim, O Impulso é um relato forte e angustiante sobre pressão social, abandono emocional e o perigo de cultivar tabus.

Apesar das mais de 300 páginas, também foi uma leitura bem rápida. Como os capítulos são curtos, a leitura flui muito tranquilamente. Além disso, o tema é instigante e faz com que a gente siga querendo ler cada vez mais, se perguntando se Blythe é mesmo exagerada, se a frieza de Violet é consequência dos traumas na primeira infância, quais os eventos que transformaram as mulheres da vida de Blythe?

O Impulso foi minha última leitura de 2020 e fiquei muito feliz com isso. É definitivamente um livro que eu recomendo, apesar de não revolucionar o gênero e dos gatilhos emocionais. Especialmente para exercitar a empatia no que diz respeito a experiências diferentes das nossas.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2021/01/resenha-o-impulso.html
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madrugueilendo 06/07/2021

como um quebra cabeça que não se encaixa
Fazia tempo que eu não lia um livro que me deixava tão incomodada como o Impulso.
O tema principal abordado no livro é maternidade e depressão pós parto, e só isso já me intrigou pra dar uma chance para a história.

Fiquei intrigada literalmente desde o primeiro capítulo. A história vai e vem se alternando entre presente e passado, acompanhando a história de vida entre 3 mães: a bisavó, a mãe da protagonista, e a própria protagonista em si, Blythe.

O Impulso é um livro incômodo pois não mostra um relacionamento entre mãe e filha do qual estamos acostumados a ver em televisão. Mostra um relacionamento doído, cansativo. O relacionamento entre Blythe e Violet me deixou de boca aberta em muitos momentos, mas o que me deixa mais angustiada é o fato de nós termos construído todo uma idealização em cima da maternidade e como ela precisa ser perfeita a partir do momento em que uma mulher descobre uma gravidez.

Pra mim, o livro é sobre isso, sobre esfregar na nossa frente que o mundo em que vivemos também é composto por relacionamentos maternais e não maternais que simplesmente não se completam. Apesar de ter todo um mistério durante todo o livro, para mim, é muito mais um thriller psicológico, que fala sobre temas tabus e apresenta um relacionamento bizarramente disfuncional, do que um livro de thriller onde eu possa me surpreender a cada página com um super plot twist ao final de um capítulo.

O final do livro me deixou em choque não por não esperar que aquilo acontecesse, mas sim pela ousadia da autora de terminar exatamente naquele momento, e me fazer duvidar novamente de tudo que eu já acreditava que era verdade - ou não.

Recomendo muito esse livro pra quem queira quebrar a cabeça juntando peças de um quebra cabeça que simplesmente não se encaixa, e que no final da história entenda que tudo bem não se encaixar também.

4,5
Amanda 06/07/2021minha estante
que resenha BOA meus amigosss


lele 17/01/2023minha estante
concordo super




resenhasdajulia 29/07/2021

Blythe Connor nunca quis ser mãe mas, depois da insistência de seu marido, Fox, ela concorda, e está decidida a ser a mãe acolhedora e amorosa que nunca teve.

Mas a gravidez foi complicada e quando Violet nasce, Blythe percebe que tem alguma coisa de errada com ela, que ela não é uma criança normal. Para Fox, isso tudo é coisa da cabeça dela, já que enxerga a filha como a pessoa mais perfeita do mundo.

Quando nasce Sam, o segundo filho do casal, a experiência de Blythe é completamente diferente. Foi uma gravidez que ela queria e sabia que se daria bem com o filho, de uma forma que jamais aconteceu com Violet.

Bem no momento em que a vida parecia estar finalmente se ajustando, acontece uma tragédia. E ninguém acredita no que Blythe diz.

No começo achei o livro meio confuso, porque além de contar a história de Blythe, no presente e no passado, também conhecemos as histórias de sua mãe e de sua avó, e como cada uma lidou, de maneira conturbada, com a maternidade. Mas depois a leitura fluiu super bem.

Adorei a Blythe e fiquei com dó por tudo o que ela passou. Além de ter que lidar com uma filha psicopata e a tragédia, também teve que lidar com a traição do Fox que, para mim, foi um dos personagens mais detestáveis que já conheci, negligente como marido e como pai, sempre acobertando as maldades de Violet.

Só não gostei tanto do final aberto. Queria muito saber o que aconteceu com o Jet. Mas, o que quer que tenha sido, a Blythe já tinha avisado, né?
Foi um livro que me prendeu muito!
@omundodeumaleitora 29/07/2021minha estante
Quero muito ler esse!


Nepo 30/07/2021minha estante
Adoro esse livro!!




Rosangela Max 17/12/2022

Gerações de mulheres perturbadas.
Gostei da forma como o enredo foi desenvolvido, intercalando momentos que mostram o perfil e o comportamento das 4 mulheres da família (Etta, Cecília, Blythe e Violet).
Achei essencial para mostrar como certos distúrbios se apresentam de forma diferente em cada pessoa.
Se encaixa mais em uma história de drama do que de suspense.
A escrita é fluída.
Recomendo a leitura.
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Michela Wakami 12/01/2022

Tem gatilhos fortes.
O livro começa, um tanto confuso, você se pega voltando as páginas para entender, o que está acontecendo.
Mas ele não demora para engatar, e quando engata, vai com tudo.
A história parece tão real, que chega a doer.
Meu coração ficou totalmente destruído, é tudo contado de uma forma muito real.
A maldade está por toda parte, mas as vezes ela se materializa de uma maneira mais forte em algumas pessoas.
Como lidar com isso?
pizarrel 12/01/2022minha estante
Parece muito bom, quem sabe vem aí pra minhas leituras.


CPF1964 12/01/2022minha estante
Foi um dos melhores que li em 2021.


keyla 12/01/2022minha estante
esse livro sempre tem boas avaliações, acho que vou adicionar a lista


Michela Wakami 12/01/2022minha estante
Israel, pode por sem medo. ????


Michela Wakami 12/01/2022minha estante
Cassius, realmente ele entrega o que promete.
Muito bom, mesmo.


Michela Wakami 12/01/2022minha estante
Keyla, pode adiciona-lo.
É muito bom, eu ainda estou em choque.


keyla 12/01/2022minha estante
feito


Michela Wakami 12/01/2022minha estante
???


Fernanda 13/01/2022minha estante
É uma leitura muito impactante.


pizarrel 02/02/2022minha estante
Michela, acabei de terminar este livro, que final foi esse? ???


Michela Wakami 02/02/2022minha estante
Vou mandar mensagem no privado.


pizarrel 02/02/2022minha estante
ok!


Michela Wakami 02/02/2022minha estante
Você recebeu? O Skoob tá louco.


pizarrel 02/02/2022minha estante
Sim!!


Shirley TEA 27/06/2023minha estante
O que tem de diferente na menina?violet




Gabi 28/01/2021

É mórbido, mas eu amei!
Drama/thriller psicológico com foco na maternidade e nas consequências que uma gravidez indesejada pode representar na vida de uma mulher.

Temos 4 gerações nessa história: Etta, Cecília, Blythe e Viollet. Nessa ordem cronológica.

Blythe é nossa protagonista e sonha em ser uma mãe diferente da que teve, que foi ausente e irresponsável durante o tempo em que permaneceu em sua vida. Blythe se casa, tem uma vida feliz e confortável, até que Viollet nasce... O sonho acabou... O vínculo não aconteceu... Blythe se culpa por, em muitos momentos, não amar sua filha.

Mas qual o problema?

Blythe é como sua mãe, egoísta e desprovida de amor materno? Viollet, sendo uma bebê difícil, causa essas sensações mãe, mas, quando ela crescer isso vai mudar?

Um segundo filho nasce!

Algo acontece!

E você não larga o livro até a última página!!!

Da raiva à pena em poucas linhas. Da pena ao ódio... Leiam, é muito bom!
Dessa 15/05/2021minha estante
Adorei sua resenha, curta, enigmática e sem nenhum spoiler! Add na lista agora! E possivelmente furará a fila!




Nala 11/01/2024

Pros fãs de suspense?leiam!
É um livro de puro suspense e terror psicológico, uma dúvida que fica pairando durante todo o livro. Será que a Blythe enxerga algo que não existe? Ou será que ela está certa?
Acreditamos que ela é como a mãe dela e avó dela eram?
A Violet é injustiçada? Ou ela é maligna?
O Fox é cego de amor? Ou ele é o correto?
Muito bom! Um estilo Verity. O desfecho vai até a última página.
O livro tem capítulos curtos e é super fluido, mesmo com as mudanças entre presente e passado.
Pra mim não é o tipo de livro que você se apaixona pelos personagens, mas você compreende eles, principalmente a Blythe.
E quando você entende o título?
Angel_Gray 11/01/2024minha estante
Esse livro tá na minha lista a tempos, mas o tanto que vejo o povo falar que é parecido com Verity.... Me desmotiva pq odiei Verity


Nala 11/01/2024minha estante
Não é parecido kkkk mas tem a mesma vibe, sobre maternidade sabe?




marina.siqueira 25/05/2022

A leitura foi bem rápida, com um ritmo envolvente e capítulos curtos. Pelas resenhas que tinha lido, criei grandes expectativas, que não foram atendidas.
O ponto alto do livro é a forma como ele retratou o conflito das três personagens com a maternidade, deixando claro o lado feio que pode ter e mostrando que nem toda mulher nasce para ser mãe, embora a sociedade sempre exija isso. Esse aspecto crítico foi bem retratado e é o motivo por eu ter dado as estrelas dessa nota.
Agora, em relação às partes ruins: que palhaçada. Fox é um idiota relapso e ausente. A personificação do mal (vulgo Violet) é insuportável. O que mais me irritou foi essa sensação de injustiça e impunidade naquele final ridículo e previsível. Esse tipo de final aberto anula as boas experiências que eu possa ter tido com o livro e já me fez desgostar de vários filmes de suspense. Enquanto isso, Blythe foi declarada louca, sofreu mais ainda e nunca encontrou felicidade e justiça, só depressão. É decepcionante que ela tenha sido só mais uma geração da sua família que só teve mais um final triste.
Enfim, a resenha foi mais um desabafo.
Fer2410 22/06/2022minha estante
Falou tudo. Achei bem fraco e também dei 3 estrelas.




Victoria (Vic) 19/02/2022

sei nem o que dizer sobre esse livro. abre diversas discussões sobre maternidade, negligência, rejeição, fatores genéticos/sociais para desenvolvimento de transtornos de personalidade, luto, depressão, casamento...
fantástico, eletrizante, surpreendente e com um final impossível de não querer mais
eu amei!!
.





##### SPOILERS #####
- Quais os efeitos da rejeição materna em uma criança?
- Violet tem algum transtorno de personalidade? Ela matou o Elijah? Empurrou o irmão?
- O que causou a rejeição da Blythe? Baby blues, depressão pós-parto?
- Blythe é uma narradora confiável?
- Blythe rejeitou Violet por causa dos seus comportamentos estranhos ou os comportamentos estranhos surgiram por causa da rejeição?
- Fox foi negligente e não-compreensivo?
- O que o casal poderia ter feito de diferente?
- Blythe seguiu os passos da mãe e da avó?
- Por que Blythe se sentia tão diferente em relação a Violet e Sam?
- O que aconteceu com o Jet no final? É a confirmação de que Violet é psicopata?
Agnes.Swamy 19/02/2022minha estante
Esse livro é perfeito




annacsfraccaro 25/02/2023

Uau! Sem palavras!
Que livro incrível! Que leitura viciante!
Eu amo esses livros que o narrador não é confiável, porque eu nunca consigo me decidir em que lado acreditar.
Achei uma história bem dramática, todo esse drama de mãe e filha, a dor do luto, toda a desconfiança que a mãe tem com a filha, o relacionamento delas, chega a ser sufocante.
E o último capítulo e o epílogo não sei nem como descrever, é simplesmente de arrepiar.
Acho que a Violet é a órfã 2.0.
Giuliana.Diocedo 12/03/2023minha estante
Coloquei na minha lista de desejos por causa da sua resenha!! Obrigada por isso!!! Pretendo lê-lo logo.




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