_Gabs_ 07/11/2022Se pudesse dar uma nota, daria DÓ"? ?Os homens.? Sempre os homens. Eles pareciam achar que cozinhar e lavar e criar os filhos e cuidar dos jardins não era nada. Mas nós, as mulheres das Grandes Planícies, também trabalhávamos de sol a sol, labutando nas plantações de trigo até ficarmos tão ressecadas e queimadas quanto a terra que amávamos. Às vezes, quando fecho os olhos, juro que ainda sinto o gosto do pó."
Iniciei a leitura sabendo muito pouco sobre o que se tratava e me surpreendi em alguns trechos da narrativa.
O começo me prendeu bastante, a história da Elsa tem uma carga emocional tão grande que você logo se apega a ela. É triste ler e perceber o quanto ela vai se retraindo pela forma como é tratada (pela sociedade, pela família, pelo marido) agindo sempre como uma sombra, e quando você acha que as coisas vão melhorar pra ela, tudo da errado.
Esse livro é assim: 01 coisa boa seguida por 100 coisas ruins. É um livro que me deixou emocionalmente cansada. É tanta injustiça que chega a ser revoltante, dá vontade de entrar no livro e colocar a Elsa num potinho, protegendo-a do mundo.
Da metade em diante senti que a narrativa se perdeu, ficou repetitiva. A autora fica voltando e reforçando alguns pontos sem necessidade nenhuma.
E o final.... preferi fingir que não aconteceu. Depois de sofrer tanto, Elsa merecia ter um final MUITOOOOOO melhor.
Ficou bem sem sentido o que aconteceu, não só com ela mas com Jack e toda a família Martinelli. Me recuso a aceitar o final que a autora deu a esse livro.