soso.taylors 26/03/2024
Eu quero o que elas têm (rivalidade & muito amor)
AI MEU DEUS. Fazia um bom tempo que estava interessada em ler esse livro porque essa capa é uma das mais lindas que eu já vi, e quando eu finalmente o comprei, fiquei ansiosíssima para começar. Demorei boas semanas lendo por causa da minha rotina corrida, então foi uma leitura feita em ônibus, pavilhões de faculdade e intervalos de cursos; não a aproveitei menos por causa disso, mas fiquei triste por ter tão pouco tempo para ler algo tão maravilhoso. A proposta do livro por si só é muito atraente, afinal, essa coisa de rivalidade, família e paixões que começam na infância é muito interessante. E quanto mais fui lendo, mais ainda queria ler, mais ainda queria conhecer a Atena e a Cordélia e toda essa rivalidade que cercam a família de ambas. A autora tem uma escrita muito boa e viciante, que eu já sou familiarizada e que gosto demais, entretanto, acho que ela se superou nesse trabalho, porque ele está impecável. Ler esse livro foi uma das melhores experiências desse ano, e a pior parte foi terminá-lo e ter que dizer adeus. Esta é uma daquelas leituras excepcionais que você sente que leria mais 500 páginas se houvesse, que dá vontade de infernizar a autora por uma sequência, mesmo sabendo que ela já cumpriu a proposta inicial. De qualquer forma, a Atena e a Cordélia sempre estarão no meu coração, em pouquíssimas páginas elas se tornaram um daqueles casais memoráveis que você vai se lembrar para sempre. Tudo nessa história é interessante: a narração da Atena, a "narração" da Cordélia por mensagens, a história de amor encantadora da Julieta com a Sabrina (logo lembro do meu poema "Julieta & Julieta), as músicas de cada início de capítulo (amo livros com playlist), a rivalidade dos avôs... Tudo é muito legal e te deixa com a sensação de que você precisa ler mais e mais para se sentir satisfeito, e é por isso que recomendo essa leitura. Ela foi intensa, instigante, emocionante, caótica e extraordinária. Toda garota que morre de medo de ser quem é por conta da família deveria lê-la, porque nós merecemos ser quem somos e ninguém deveria ditar como nós devemos viver a nossa própria vida.