Auto da Compadecida

Auto da Compadecida Ariano Suassuna




Resenhas - Auto Da Compadecida


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Phelipe Guilherme Maciel 01/09/2016

A Grande Obra do Teatro Nacional. Desculpe, Nelson Rodrigues...
A grande obra do teatro nacional. Este livro é o ponto alto da cultura nordestina mais simples, do povo sofrido sertanejo. A obra é bem diferente da versão que todos conhecem da versão televisionada estrelado por Matheus Nachtergaele, Selton Mello e Fernanda Montenegro. Na versão do cinema, além de O Auto da Compadecida, trechos de outros livros do grande Ariano Suassuna foram incorporados, como o livro "O Santo e a Porca" e "Torturas de um Coração".
Ariano bebeu diretamente na fonte das crendices populares e da literatura de cordel para fazer O Auto da Compadecida. O Gato que descome dinheiro, o julgamento no céu, entre outros célebres momentos da peça, são já histórias muito antigas do povo nordestino.

Esse livro dá para ser lido em 1 dia apenas, mas a mágica que deve é retirada, dura para sempre. Hoje me sinto muito mais brasileiro, e um pouco nordestino, pois este livro é puro orgulho.

Ariano Suassuna, você foi o mais porreta dos porretas.
Alana 30/01/2017minha estante
sim, sim sim!!! Foi um livro que peguei emprestado pra ler, mas tenho a intenção de adquiri-lo e poder ter ele ao meu alcance sempre.


Phelipe Guilherme Maciel 30/01/2017minha estante
E a edição da Agir é toda carinhosa, um livro muito bem feito, que vale a pena ter mesmo. O que Ariano Suassuna e Jorge Amado passam do nordeste, homem nenhum consegue passar. Eles te transportam para aquele reino de felicidade simples. Da mesma forma que Graciliano Ramos consegue te fazer experimentar a aridez da terra, o suor da testa e o sal das lágrimas.


Fábio 14/02/2017minha estante
Tenho lido muitos livros estrangeiros, mas logo espero adquirir novamente livros de autores brasileiros, esse em especial por ser um clássico da nossa literatura!


Phelipe Guilherme Maciel 15/02/2017minha estante
Fabio, também desconsiderei muito a literatura nacional depois do Ensino Médio. Priorizei a literatura americana, principalmente a literatura fantástica e ficção científica. Hoje estou relendo os grandes clássicos brasileiros e me redescubro! Também estou gostando muito dos contemporâneos, como o Milton Hatoum por exemplo. Vale a pena, demais!




Leituras e Reflexões 13/03/2021

Me diverti demais lendo esta ?peça?!
Meu esposo já havia assistido o filme há anos e sempre começava a rir ao relembrar algumas falas.
Sempre tive curiosidade para ler o livro.
Finalmente, ganhei de presente!
E como foi divertido ler! Ri bastante!
Suassuna sempre arrebenta!
Neste livro ele faz um apanhado de histórias folclóricas do nordeste brasileiro, mas de forma inovadora e GENIAL!

Super indico!
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vanessaxclementino 02/05/2022

???
que mais eu poderia esperar deste livro a não ser o melhor?? não sei se rir mais no filme ou no livro, mas simplesmente me diverti
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Maria 28/08/2021

O auto da compadecida traz uma narrativa nordestina, feita para o teatro, banhada de críticas e sátiras. O modo como Ariano Suassuna coloca a religião como algo simples e íntimo, não penoso e difícil de seguir, a proximidade de Jesus e Maria com João Grilo, que conversam como velhos amigos. A ideia de colocar o autor como um palhaço foi muito boa, os personagens também são incríveis, a abordagem de preconceitos de cor, reclamações políticas e pentecostais, é uma obra impecável.
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Raimundo.Sales 10/09/2022minha estante
Antes eu pensava que ele fosse um romance pela contundência das críticas!


Danyelle22 10/09/2022minha estante
Raimundo.Sales, verdade, leva mesmo a este entendimento.




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Rayanna.Santos 23/01/2023minha estante
Tenho muita curiosidade em ler esse livro. Vê se vou amar como o filme




Elisiane.Ribeiro 22/08/2023

Amei
É um livro encantador do começo ao fim! A leitura é fluida e muito fácil de ser feita. É muito legal e interessante notar a escrita de falas tão marcantes do João Grilo! É um livro gostoso que te tira da ressaca literária e nos mostra um pouquinho de como é a leitura de cordel!!
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Sophia1534 23/09/2021

Obra leve, engraçada e surpreendentemente moderna. Ótimo para ler em ressaca literária rs
Deu muita vontade de assistir à peça :)
Matheus656 23/09/2021minha estante
Ja quero ler




Bárbara | @barbaraeoslivros 05/09/2020

Impossível não amar!
Eu tenho um carinho e admiração enormes por Ariano Suassuna.
Além de me sentir representada pelas suas obras, seu jeito de se expressar e sua brasilidade, eu me orgulho da forma como ele edificava o que é nosso (do nordeste), espalhando a cultura nordestina pelo mundo e mostrando o valor da nossa tradição popular.
Não preciso nem comentar o quanto amei ler essa peça magnífica de Ariano, né?!
Acredito que também não preciso falar a sinopse, pois com a ajuda da adaptação dos anos 2000, acho que a história e os personagens já são de conhecimento público! Então, como não ocuparei linhas falando do enredo, falarei sobre outros aspectos da obra.

Auto é uma composição teatral surgida na Espanha durante a Idade Média. Marcados pela linguagem simples e extensão curta, os autos têm elementos cômicos ou intenção moralizadora. Eis seu aspecto erudito.
Por outro lado, o Auto da Compadecida tem algumas passagens inspiradas em histórias populares nordestinas, em especial a literatura de cordel, que foram transcritas no início desse livro.

Encenado pela primeira vez em 1956 em Recife-PE, a peça foi premiada (pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais) e adaptada três vezes para o cinema, sendo a última a mais conhecida.
Em uma busca rápida e despretenciosa pelo Google, encontrei montagens em todo o Brasil (de Santa Catarina a Tocantins), sem falar das apresentações feitas em outros países, a exemplo de Alemanha, França e até Finlândia!
A peça faz uma crítica bem humorada à soberba, à avareza, ao orgulho e à ganância dos ricos; e uma análise da situação miserável em que viviam e vivem muitos sertanejos, que enfrentam a fome e a seca.

Ariano buscava recuperar a literatura de cordel e a tradição oral do sertanejo nordestino. Vale muito conhecer sua obra que conta com peças teatrais, romances e poesia!
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Daniel.Malaquias 28/03/2021

Uma história tipicamente nordestina
Que o Auto da Compadecida é um clássico da dramaturgia nacional, todo mundo sabe. Tanto por causa do seu enorme sucesso quando de sua estreia no Rio de Janeiro, quanto da enorme repercussão que a adaptação da peça teve para o cinema, adaptada pelo diretor Guel Arraes. No entanto, a singeleza e beleza do texto está em sua narrativa tipicamente nordestina e sua simplicidade, um elogio e não um desprezo, de seus personagens. O livro pode ser lido em um único dia, de tão divertido, alegre e mítico que é e vale também ser visto encenado no palco, o que deve ser sempre feito. Termino por dizer que assim como O Santo e a Porca, esta peça teatral é uma das mais bem escritas e desenvolvidas que já me deparei ao longo dos anos e que a leitura vale cada página e cada ato que se sucede.
Ariano Suassuna como sempre um gênio e senhor das palavras e das comédias e amarguras de seu povo, sua gente.
Viva Ariano, presente!
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Evy 29/06/2011

DESAFIO LITERÁRIO 2011 - Tema: Peças Teatrais / Mês: Junho (Livro 5)
Essa obra-prima da literatura brasileira foi escrita pelo paraibano Ariano Suassuna em 1955. É uma peça de teatro dividida em três atos e tem como cenário o sertão nordestino. Carrega muito forte em sua narrativa a tradição popular e profundas reflexões sobre as condições de vida no sertão nordestino mesclada com muito humor.

Eu, que na época da leitura não era muito fã de ler peças teatrais, fui totalmente arrebatada pela escrita fabulosa de Ariano Suassuna e a leitura foi super agradável e arrancou muitas risadas. O livro foi escrito com base em romances e histórias populares do Nordeste e conta a história de João Grilo e Chicó, dois empregados da padaria da cidade. Xaréu, o cachorro da mulher do padeiro, fica doente e João Grilo e Chicó são enviados a Igreja para pedir ao padre que benzesse o bichano.

O padre a princípio não concorda e para convencê-lo João Grilo diz que o cachorro pertence à Antonio Morais, um homem poderoso da cidade. Aí a confusão está instalada. Quando o padre já está quase convencido em ir benzer o animal, chega Antonio Morais à paróquia para pedir pelo seu filho. O diálogo entre ele e o padre é hilário e muito bem desenvolvido por Ariano.

"É verdade, o cachorro morreu. Cumpriu sua sentença e encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca de nosso estranho destino sobre a terra, quele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo morre!"

É incrível notar como Suassuna traz temas e características muito brasileiras em sua narrativa. A identidade cultural é marca registrada, principalmente quando nos apresenta a questão da desigualdade social através das falas dos personagens e situações cotidianas que vão surgindo. Como o Padre que não ia enterrar o cachorro por preguiça achando que era da mulher do padeiro, mas que acaba fazendo o enterro em latim quando João Grilo mente que o animal é do Coronel.

A partir dessa primeira confusão, outras se seguem num ritmo super empolgante. Aparecem o Bispo, o Sacerdote e até um Cangaceiro com seu capanga entram na história. João Grilo consegue ir contornando as situações de forma impressionante e acabam todos no céu para a hora do Juízo Final. Aparecem para o julgamento, Jesus e o Diabo e nesse ponto os diálogos são simplesmente geniais e hilários. É impossível não rir, principalmente dos argumentos absurdos, mas inteligentíssimos, de João Grilo. Num determinado momento, João chama Nossa Senhora, a Compadecida, para ajudar no julgamento e acaba ajudando a todos, e se safando com a melhor da enrascada.

"Se a senhora continuar a interceder desse jeito por todos, o inferno vai terminar como disse Murilo: feito repartição pública, que existe, mas não funciona".

O final da peça é muito engraçado e tiro meu chapéu para o mestre na arte de contar histórias, Suassuna. Com sua narrativa agradável e empolgante, traz toda a riqueza cultural e popular do Nordeste para as páginas, criando identidade e mostrando as agruras pelas quais o povo dessa árida região sofre, mas sem perder a linha do humor, tão característico. A obra traz inclusive elementos de cordel e aborda tradições dos romanceiros e narrativas nordestinas, propondo enfoque regionalista, além das lindíssimas ilustrações de Romero de Andrade Lima nesta edição da Nova Fronteira.

Impossível não se encantar e se apaixonar. Super recomendo a leitura!


Vane 30/06/2021

Minha obra preferida.
Já li e reli. Amo o livro. Amo o filme.
Que graça! E que desgraça!
Livro crítico com humor.
Humor único.
A criação do personagem João Grilo é um presente para o mundo. Tão único.

Essa obra é brilhante. Além do tempo. Inesquecível. E que vale ser apreciada sempre e para sempre.
skuser02844 30/06/2021minha estante
"Num sei... só sei que foi assim!"


Erica 30/06/2021minha estante
Viva Ariano!! orgulho de ser nordestina e ter esse ilustríssimo como conterrâneo.




leiturasdaursula 20/01/2022

Rápida e divertida
É uma história que a gente acha que conhece porque já assistiu ao filme! Pasmem, há diferenças bem relevantes entre esse livro que, é escrito em formato de teatro, e o tão conhecido e aclamado filme! Eu gostei bastante e indico ouvir o audiobook que encontrei no YouTube. Eu não sei se o vídeo é ilegal, mas eu comprei o livro e fiz anotações nele, então rsrs. Algumas passagens foram arrastadas, mas de forma geral, é uma obra incrível e divertida!
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Sra. Star Wars 18/12/2023

Ariano Suassuna é uma peça!
Gente, a leitura dele é muito aconchegante e gostoso de ler que terminei em menos de um dia. Recomendo a todo mundo ler esse livro ao menos uma vez na vida.

A minha única crítica, é sobre o personagem João Grillo, que embora eu confesse que ri muito com ele e o Chicó acaba sendo um personagem meio 'jeitinho brasileiro' que tenta passar e perna em todo mundo e sempre acabar se dando bem, inclusive perante Deus e nossa senhora; como um livro a parte é engraçado, mas ao mesmo tempo também pode ser uma influência que na prática não é algo bom. E mesmo que o personagem também tenha sim suas qualidades, e a maioria dos personagens no qual ele passe a perna não sejam lá exemplo de santidade, vale uma reflexão sobre.
surrando 22/01/2024minha estante
eu amo esse! infelizmente nao tenho nenhuma edicao pq qnd eu li era emprestada.. amo tanto


Sra. Star Wars 22/01/2024minha estante
Eu aluguei na biblioteca da cidade, mas pretendo comprar depois




Guilherme 16/12/2022

Muito bom.
Muito bom, um livro muito fácil e rápido de ler... Uma história consagrada do grande Mestre Ariano Suassuna.
Sira Borges 18/12/2022minha estante
Esse livro é muito bom!!! Leia tb "O santo é a porca". É perfeito tb!!!


Guilherme 18/12/2022minha estante
Vou ler sim...




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