A paixão segundo G.H.

A paixão segundo G.H. Clarice Lispector




Resenhas - A Paixão Segundo G.H.


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Neila.Villas-Bôas 25/04/2021

Uma loucura
Pode ser q a minha mente não tenha maturidade suficiente pra absorver a mensagem do livro, mas q pra mim foi uma trajetória chata e repetitiva eu não posso negar. É sem precedentes a poética f escrita da autora, a forma sublime como sabia utilizar da linguagem pra expressar seus sentimentos e pensamentos, mas por outro lado a narrativa não me cativou. Não consegui me identificar com os devaneios de uma mulher rica, de meia idade, provavelmente branca, frequentadora da elite carioca e tudo isso. Como falei no começo, a minha maturidade mental pode não ser suficiente pra oq ela quis de fato passar pra quem tá aqui do outro lado lendo o relato. A experiência não foi legal e não posso dar uma nota menor pelo fato de q realmente poucos escrevem como essa mulher escrevia. Um apontamento importante q gostaria de acrescentar é q o penúltimo capítulo me captou. Ele consegue transmitir em poucos parágrafos oq acho q ela quis passar ao longo de todo livro, mas ficou devaneando sobre.
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Michelle 09/01/2021

A paixão segundo G. H.
Um livro muito significativo, repleto de portas para refletirmos (e nos perdermos) sobre nós mesmos e sobre grandes questões do ser e do social.
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Thaisliz 29/04/2020

Li esse livro no momento errado
Venho humildemente dizer que não fui capaz de compreender nada desse livro. No começo fiquei um pouco desapontada comigo por não conseguir compreender a mensagem, depois entendi que esse livro não foi feito para se ler como passa tempo ou com prazer literário. Sua mensagem é extremamente profunda e será necessário que eu retorne sua leitura em outro momento da minha vida, quem sabe assim, a paixão segundo G.H faça mais sentido para mim.
Douglas Milani 30/04/2020minha estante
Sempre falo que esse livro é mais um livro de filosofia romanceado do que apenas uma história. É um dos meus livros favoritos da vida.


Thaisliz 30/04/2020minha estante
Esss foi meu erro. Comecei a leitura pensando se tratar de um romance, claro que se tratando de Clarice não seria uma leitura qualquer. Já tinha lido outros livros dela, mas esse foi o mais pesado e difícil de todos.


Douglas Milani 01/05/2020minha estante
Certo de que na próxima tentativa você vai ter uma ótima experiência.




Chiara 25/04/2024

Tortura de uma alegria
Inacreditavelmente ler um livro sobre uma barata conseguiu ser extremamente fluido. Mas o livro apesar de ser sobre uma barata, acaba não sendo sobre uma barata. O livro trás quase que uma crise existencial, o que é a moralidade, a existência, o neutro e o inferno afinal? São perguntas sem respostas que nos fazem refletir, o livro no final acaba sendo uma interpretação do mundo, uma metáfora e um sentir.
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vsc bibliotecária 10/09/2009

Seria "Metamorfose" versão brasileira?
Qual seria o objetivo de ficar 180 páginas, uma perturbada sem nome, apenas conhecida como GH falando, falando, falando, até que ela decide beijar uma barata e aí, fim?

Será que a CL queria parodiar Kafka?

Só faltou o sexo das baratas... :D

Devo ser muito ignorante, pq até hj, nunca entendi o fundamento desse livro, aliás, acho que nunca vou conseguir entender CL. Por isso, decidi: NÃO LEIO MAIS CL!!!

Desculpe, mas não dá para dar uma nota para esse livro que, para mim, foi pura perda de tempo... E não venham me dizer que isso aí é "clássico", argh!!! (aliás, odeio essas denominações que o povo coloca nos livros para defini-los como "clássicos"...)
Samantha 19/09/2009minha estante
concordo absolutamente com vc, e ainda digo q não só não vi fundamento no q ela escreveu como cehguei a sentir náuseas (literalmente) com esse com esse livro.



tbm sou adepta da corrente: não leio mais, um outro começava com um maldito monólogo sobre um ovo.... , vá..... desculpe.... me empolguei.. rs


Luciana 23/01/2010minha estante
mas a propria Clarice disse que não era um livro fácil. Em uma entrevista ela disse que um professor universitário leu diversas vezes e nao entendia o livro, mas uma fa adolescente o amava e era seu livro de cabeceira.



As vezes, para ser honesta, acredito que todo livro tem seu momento certo em nossa vida. Se eu fosse ler machado de assis ou alvares de azevedo na adolescencia acredito que nao teria gostado e entendido ele, mas ao ler mais madura, anos depois, consegui entender melhor. Tem coisas que so quando temos a maturidade certa pra aceitarmos. Acho que esse livro se encaixa aqui tbm


Nanda 20/12/2012minha estante
Concordo plenamente com vc!
Abandonei o livro e não leio mais Clarice.
Acho os seus textos muito piegas...


Nádia C. 02/09/2015minha estante
que pena de ti... leia as outras resenhas que talvez entenderá que clarice ultrapassa qualquer entendimento. e como se a vida fosse em total compreensível e por isso você deixará de viver?


MrLimaSan 12/07/2019minha estante
"A POSSÍVEIS LEITORES Este livro é como um livro qualquer. Mas eu ficaria contente se fosse lido apenas por pessoas de alma já formada. Aquelas que sabem que a aproximação, do que quer que seja, se faz gradualmente e penosamente ? atravessando inclusive o oposto daquilo que se vai aproximar. Aquelas pessoas que, só elas, entenderão bem devagar que este livro nada tira de ninguém. A mim, por exemplo, o personagem G.H. foi dando pouco a pouco uma alegria difícil; mas chama-se alegria. C. L."




Francine 24/04/2009

Absorvendo Clarice
Foi difícil continuar a leitura quando a G.H. encontrou a barata no guarda-roupa. Fiquei com nojo, não conseguia mais abrir o livro. Assim passou meses e meses. Eu olhava pro livro e não conseguia ler, eu não queria saber o que seria feito com a barata.
E num dia, como um dia qualquer, peguei o livro e não o soltei mais. Digeri a parte da barata, como deveria ser feito. E, ao final, compreendi que a barata é o medo de encarar o que é preciso ser encarado, é o medo de aceitar as dificuldades, os erros, os anseios, as nossas próprias falhas. É um lindo livro, um mergulho profundo as nossas peculiaridades. Apaixonante! E agora, toda vez que tenho um problema, não finjo que não é comigo, engulo!
Ma 18/08/2010minha estante
mesmo vc ter contado oq ela fez com a barata ainda continuo sem a coragem de ler esse livro.


Cris 04/02/2018minha estante
Também tive essa mesma sensação! Mas decidi dar outra chance e gostei muito! Apesar de achar umas partes meio confusas, outras me tocaram bastante.




Amanda 06/01/2021

" há um mau gosto na desordem de viver."
Clarice nunca é uma leitura fácil pra mim. Preciso me desconectar de mim mesmo, me esvaziar para poder me envolver com as obras da Clarice. Esse livro é o meu atual livro predileto da autora, é complexo, reflexivo, me causou ânsia ( dica: não leia esse livro comendo). Acompanhamos a personagem expondo as suas duvidas, seus questionamentos e buscando as respostas. É um livro visceral.

" Oh Deus, eu estava começando a entender com enorme surpresa: que minha orgia infernal era o próprio martírio humano."
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Manu5 16/04/2023

Clarice nunca erra
Eu amei o livro mais sou suspeita pra falar, pois sou apaixonada por essa mulher, ela escreve como ninguém, coloca todos os nossos sentimentos e conflitos no papel, todos os nossos medos, sonhos, crenças e nesse em específico o amor e a religião é a trama central do livro, como sempre rir e chorei, chorei muito ?. Recomendo muito esse livro. É um ótimo começo pra quem quer ler Clarice ou.. perto do coração selvagem.
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Léo 02/04/2021

Um livro cru.
A Paixão Segundo G.H., livro publicado em 1964, é um ato literário. Nele, Lispector usa de sua técnica para despir uma personagem até deixá-la completamente nua, crua. G.H. chega nas entranhas do seu ser e implora ao leitor para que segure sua mão.

Apesar do ritmo cair um pouco a partir da página 60, essa é uma história que não foi elaborada pensando em ritmo, foi escrita para ser como é e ponto. Muitas vezes incompreensível, é um texto que não tem qualquer pretensão a não ser o de ser.

Excelente e visceral, não recomendo como primeira leitura da autora. Para quem quer começar, recomendo leituras como o conto O ovo e a galinha, ou que comece por livros como A Hora da Estrela ou Água Viva.
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Anna Rupf 23/04/2021

Não foi boa ideia escolher esse como o primeiro livro da Clarice hahaha. As partes que consegui entender achei muito interessantes, mas pra mim foi uma leitura muito difícil. Com certeza lerei novamente com mais experiência na escrita da autora.
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ekundera 11/03/2021

?Era a alta monotonia de uma eternidade que respira?
Ufa, consegui sobreviver a esse livro, que deixa a gente totalmente sem noção do que se trata. Clarice viaja na maionese e extravasa tudo que quer no texto, independentemente de fazer algum sentido pra quem está lendo. A escrita é hermética e pedante, uma vomitação de invencionices que vão do nada para lugar nenhum. Dificilmente é o tipo de leitura que se lê com prazer, tem que ter estômago e boas doses de paciência.
Soares 11/03/2021minha estante
Tô lendo ele por causa da leitura coletiva da Isa, mas confesso que estou com muita dificuldade.


ekundera 11/03/2021minha estante
Eu também peguei ele por causa da leitura coletiva. Gosto de terminar quando começo, mas é normal ter horas que algum livro desanima, hehe.




Gisa 11/09/2023

Paixão segundo G.H
A paixão segundo G.H é um livro complexo e genial. O livro começa com a personagem G.H entrando no quarto onde sua antiga empregada ficava, com o objetivo de arruma-lo. Ao entrar ela se depara com uma barata e a partir daí o livro continua com a G.H tendo várias reflexões e descobertas sobre si mesma. O livro é ótimo, porém eu terminei ele com um pouco de tristeza, pois sinto que deixei de compreender muitas coisas.
Lane 11/09/2023minha estante
Nunca li esse, mas, se tiver interesse, Isabela Lubrano do canal "Ler antes de morrer" tem lives e resenha sobre este livro. Ela costuma explicar termos e contextos em seus vídeos.


Gisa 11/09/2023minha estante
Obrigada pela recomendação, eu vou visitar o canal dela. ?




Tamires 19/06/2021

A paixão segundo G. H., de Clarice Lispector
Não sei se sou exatamente uma pessoa “de alma já formada”, como Lispector desejou que fossem os possíveis leitores de “A paixão segundo G. H.”, romance publicado originalmente em 1964. Mas aceitei o desafio de mergulhar neste livro, de acompanhar o intenso fluxo de consciência de uma mulher que perdeu; que se perdeu para conseguir se encontrar. Por mais que possa parecer um lugar comum essa definição, “A paixão segundo G. H.” é um mergulho naquilo que temos de mais humano.

Eu não sabia muito sobre o romance quando iniciei a leitura. Apenas alguns comentários esparsos vistos na internet ou algumas lembranças de aulas do curso de Letras. Eu sabia que tinha uma situação com uma barata. E que a protagonista, diziam, come a barata (até a sinopse do livro sugere isso!). Mas o que eu encontrei neste primeiro romance que li de Clarice — e amei —, é muito maior do que todas as interpretações apressadas (ou ligeiramente incorretas, se é que podemos usar esse conceito em literatura) que ele já recebeu e ainda receberá.

“A paixão segundo G. H.” é um livro incomum. Sendo assim, o que você pode encontrar em resenhas ou comentários sobre a obra é a motivação — ou não —, para ler o romance. Cada leitor terá sua experiência única com G. H., o que ultrapassa qualquer tentativa de sintetizar essa obra. (aqui você pode dizer que toda leitura é única etc., mas, acredite: G. H. é mais). Para não dizer que eu não tentei fazer um breve resumo, vamos lá:

G. H. é uma mulher burguesa da qual sabemos apenas a sigla de seu nome (“G. H. até nas valises”). Certa vez, sua empregada — negra — vai embora e ela resolve limpar o quarto de serviço, que julgava estar terrivelmente sujo. Mas não estava. Pelo menos não da forma que ela pensava. A empregada, Janair, fez um “contorno a carvão de um homem nu, de uma mulher nua, e de um cão que era mais nu do que um cão” (p. 37). Uma figura “rupestre” que choca G. H., tamanha veracidade da pintura, tamanho ódio que expressa.

G. H. só se dá conta da existência real de Janair ao ver a pintura deixada por ela na parede. Ela tem dificuldade, inclusive, em lembrar do rosto da empregada. Este é um tema forte e, infelizmente, ainda extremamente atual no Brasil: a figura da empregada negra invisível por todo o tempo em que trabalhou na casa da “madame”, o “quartinho da empregada”, ainda presente não só nos lares luxuosos, como também nos de classe média e daí por diante.

E tem a barata. A barata que G. H. encontra no armário vazio do quartinho da empregada. A barata que foi espremida, liberando sua gosma branca e amarela; íntima e profunda matéria de seu ser. Mas não falarei muito sobre a barata; recomendo fortemente ler o livro!

Estive ouvindo o podcast do Página Cinco, do Rodrigo Casarin e um dos convidados do episódio “#62 – Por que amamos Clarice”, o crítico literário Manoel da Costa Pinto, disse que uma interpretação possível para G. H. é que essa sigla poderia representar, simplesmente, “Gênero Humano”. Assim, teríamos “A paixão segundo o Gênero Humano”. Forte, não é?

A Paixão aqui, vale ressaltar, também pode associar-se ao estado/processo de sofrimento da personagem até chegar a um estado de graça (sim, algo como a Paixão de Cristo). Uma espécie de mergulho profundo em si própria (e, como leitores, em nós mesmos).

Quero fazer (mais) um parêntese (eu gosto, dá para perceber!) para relacionar “G. H.” a outras duas leituras que fiz e que conversam lindamente com o livro de Clarice: “Dias de abandono”, de Elena Ferrante (que também ama Clarice!) e o conto “A marca na parede”, de Virginia Woolf. No livro de Ferrante, acompanhamos a jornada de uma mulher para se refazer. Ela precisa submergir após um longo e intenso mergulho emocional ao ter sido abandonada sem mais nem menos pelo marido, interrompendo, dessa forma, um relacionamento de anos. Já em Woolf, a personagem irrompe em um fluxo de consciência a partir de uma marca que vê na parede. Falei um pouco mais sobre esse conto aqui neste post.

Um aspecto interessante e recorrente na obra de Clarice é a subversão que ela faz da linguagem, da ortografia. Falando especificamente de G. H., a autora repete as últimas sentenças do final de um capítulo logo no capítulo seguinte. Também termina períodos com dois pontos (sabe fôlego contido? Essa sensação!). Mas, não seja purista e não se preocupe: faz todo o sentido no contexto da narrativa. Se você travar um pouco por este motivo, sugiro ler alguns trechos em voz alta (ou o livro inteiro, fique à vontade!). Simplesmente poético!

“Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo – quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.”

site: https://www.tamiresdecarvalho.com/resenha-a-paixao-segundo-g-h-de-clarice-lispector/
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