Juliana Pires 20/05/2012Quando cai o raio - Meg Cabot / Galera RecordAo voltar da escola para casa a pé Jéssica é surpreendida por um forte temporal, e acaba sendo atingida por um raio, nada de muito grave acontece com ela a não ser uma estranha mancha na pele, quando alguém é atingido por um raio você espera diversas coisas, mais nunca que esse alguém vai adquirir poderes extra-sensoriais.
Após ser atingida pelo raio Jéssica adquire a peculiar habilidade de encontrar pessoas desaparecidas, basta ver uma foto delas, que após dormir sabe o paradeiro dessas pessoas, é algo involuntário que simplesmente acontece. Mais uma coisa para acrescentar na agitada vida de Jéssica, apesar de ser só uma estudante de ensino médio, está sempre brigando na escola (e quando eu digo brigando, vocês precisam saber que a primeira cena do livro é Jéssica dando um soco no quarterback do time de futebol americano da escola) sempre por um bom motivo claro, como defender sua melhor amiga, e além disso enfrenta algumas situações dificieis em casa, como o problema de esquizofrenia do irmão mais velho.
É assim que ela acaba descobrindo o paradeiro de duas crianças que tinham a foto estampada na seção de desaperecidos nas caixas de leite. Aquilo a assusta muito, já que como é que ela pode ter certeza de onde aquelas duas crianças estão, se ela nunca as viu. Com medo de acharem que ela esta louca Jéssica acaba fazendo uma ligação anômima para o disque-desaparecidos revelando onde estão as crianças, e não conta nada mais para ninguém.
O pior ou melhor? é que aquela sonho não foi um evento isolado, estão ocorrendo frequentemente por isso ela se envolve ainda mais nessa história. É assim que ela descobre fazendo outra ligação para o disque-desaparecidos que as aquelas duas crianças tinham sido achadas, e que ela ainda tinha uma recompensa para receber.
Com peso na consciência de saber onde estão várias crianças ela faz outras ligações, o que acaba chamando atenção do governo e lhe arrumando um problemão, por que o FBI que interrogá-la e provavelmente usá-la como arma para achar criminosos, e como desgraça pouco é bobagem ela acaba descobrindo que uma das crianças que ajudou a encontrar, na verdade foi sequestrado pela mãe para fugir de um pai violento.
A Meg sempre cria personagens fantásticas e Jéssica não fica atrás, eu achei ela uma mistura de Suzannah Simon da série A Mediadora, da mesma autora e Rose Hathaway da série Academia de Vampiros da Richelle Mead, juntas essas três conquistariam o mundo tenho certeza disso, e então você pode imaginar o que ela faz a seguir.
Claro que ela não vai deixar o governo usá-la da forma que bem entender e óbvio que ela vai querer concertar a burrada que fez quando achou que estava ajudando aquele menino, Jéssica Mastriani, um metro e meio de altura com punhos de aço não deixará ninguém usá-la. Mas como fugir do governo e como ajudar o garoto?, para isso Jess contará assim como as outras personagens que eu citei acima, com os amigos, um gato muito lindo, sua esperteza e um tanto de sorte.
Vocês queridos leitores que acompanham o blog já devem ter percebido que eu sou um tanto quanto fã da Meg Cabot e sempre estou proferindo elogios aos livros dela. Alguns podem até achar que é exagero e que a histórias da Meg não são assim tão especias como faço parecer saiba que eu te perdôo, talvez eu não seja parcial nas resenhas dos livros dela ok eu confesso, mas é que eu sempre acho tão bons, tão perfeitos que eu preciso dizer para vocês o quanto são bons e perfeitos, entendem?
A história é bem engraçada, está certo ser atingida por um raio não tem graça, mas não é dessa parte que eu estou falando, mas se bem que ficou engraçado no livro, estou falando sim de toda trama que se desenrola a partir do momento que Jéssica é atingida pelo raio e passa a ter super poderes.
O primeiro encontro de Jéssica com os agentes do FBI é explosivo, vocês não acredita, só saibam que alguém acaba com o nariz quebrado. E tem todo o drama do garoto que ela vê impelida a ajudar, e claro como não podia faltar tem Rob, o bad boy da escola,que não poderia faltar é claro. Meg é gênia ao fazer os mocinhos mais lindos da literatura, e vai por mim Rob não fica nada atrás.