Matadouro Cinco ou a Cruzada das Crianças

Matadouro Cinco ou a Cruzada das Crianças Kurt Vonnegut




Resenhas - Matadouro 5


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Regis 11/05/2022

A Cruzada das Crianças
Matadouro Cinco foi a maneira que um escritor decidiu narrar sua estada em Dresden na Alemanha. Através do personagem Billy Pilgrin, um capelão do exército americano feito prisioneiro de guerra alemão enquanto viaja pelo tempo em sua cabeça.
Uma novela de guerra satírica, que mostra o lado feio da guerra, onde ninguém é verdadeiramente herói, apenas homens/meninos comuns que foram enviados para morrer, despreparados para sobreviver.
Chamado pelo autor de: A Cruzada das Crianças, Matadouro Cinco mostra como a guerra obriga as pessoas a se acostumarem com o inimaginável, o extraordinário e adaptar-se traumatizados, como se fossem apenas: "Coisas da vida".
Uma boa leitura.
Cleber 12/05/2022minha estante
Tô namorando esse livro faz tempo, uma hora eu chego nele. Adorei sua resenha????


Regis 12/05/2022minha estante
Obrigada! Ele é bem curtinho e eu gostei muito da leitura. ?


DANILÃO1505 04/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro




Matheus 02/05/2022

É assim mesmo
As crueldades da segunda guerra escritas por um soldado raso solto no tempo. Essa premissa mostra como a mente de uma pessoa que passou por incríveis situações em sua vida, sejam reais ou imaginárias.
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Pedrocramos 24/04/2022

O livros trás muito sobre o que foi o Bombardeio de Dresden, o maior da Europa. Que foi bastante "ofuscado" pelo choque que foi as Bombas atômicas no Japão. Em pesquisas rápidas, aparecem que foram mais de 25 mil pessoas, no livro conta que foram mais de 130 mil.
Kurt tem uma escrita super fluida, por conta da sua maneira simples, irônica e engraçada de escrever. Eu escolhi esse livro pela capa (Essa a edição da intrínseca tá incrível, muito bonitaaaa). E a história é muito bem desenvolvida também. Amei.
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Andre L Braga 06/04/2022

Uma forma leve e chocante de falar sobre a guerra
Matadouro Cinco é, talvez, o título mais popular do autor norte-americano Kurt Vonnegut. Seu protagonista, Billy Pilgrim, é um ex-combatente da II Guerra Mundial, que se viu em meio ao bombardeio a Dresden, na Alemanha, que viajou no tempo e no espaço, que se tornou atração em um zoológico no planeta Tralfamadore e que aprendeu que, para tudo o que de pior e de melhor aconteça nesta vida, há um único possível comentário: É assim mesmo.

Billy Pilgrim é um sobrevivente, não apenas da guerra, mas também de um acidente de avião. De combatente a optometrista, de solteiro a casado e de casado a viúvo, resolveu que, finalmente, chegou o momento de dizer, ao mundo, uma verdade que escondeu por décadas, até mesmo de sua amada esposa: ele havia sido abduzido pelos Tralfamadorianos.

A consciência de Pilgrim viaja pelo tempo. Tralfamadorianos também o fazem, mas o protagonista assim o fazia, antes mesmo de conhecer os extraterrestres. Não precisou aprender isso com eles, mas aprendeu um par de lições sobre a vida, e também sobre como o universo acaba, e como aquele feito foi estúpido, mas inevitável. É assim mesmo.

Se nosso Ariano Suassuna dizia ?Não sei, só sei que foi assim.?, através de Chicó, personagem do Auto da Compadecida, o autor norte-americano Kurt Vonnegut dizia que a vida ?É assim mesmo.?, usando para tal a voz, imagino eu, calma e descompromissada, de seu Billy Pilgrim. O livro de Ariano Suassuna foi publicado em 1955. O de Kurt Vonnegut, em 1969. Não estou, aqui, insinuando qualquer forma de plágio, nem deveria encerrar minha resenha com tamanha polêmica. É apenas mais uma daquelas coincidências da vida. Porque a vida é assim mesmo. Porque as coisas aconteceram da forma que tinham que acontecer. Por quê? Não sei, só sei que foi assim.
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Alberto 30/03/2022

Relato chocante do horror da guerra camuflado de entretenimento e humor rocambolesco.
Vonnegut é um desses escritores cujo texto aparenta uma leveza, uma falta de pretensão, um descompromisso que são completamente enganosos. Sob a capa de humor irônico e além da aparente intenção de apenas divertir, o autor conduz o leitor a um mundo de horrores e a um mergulho na alma de um personagem extremamente triste. Cabe ao leitor não se deixar iludir pela aparente maluquice da história cheia de nonsense e viradas estapafúrdias: meio de contrabando, como se fosse um detalhe, Vonnegut nos apresenta a fatos muito concretos, muito materiais, muito reais e sensatos, que mostram que o mundo "normal" é mais absurdo e difícil de aceitar que as peripécias extraterrestes e as viagens no tempo do protagonista. O autor, seu personagem, o leitor atento acabam concluindo que "é assim mesmo" e que, diante do horror, é melhor viajar no tempo ou pelas galáxias, ainda que a bordo da loucura. Destaque para a capacidade de Vonnegut de compor retratos densos em poucas linhas e criar imagens impactantes usando jogos inesperados de palavras. Grande autor, grande livro.
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Nayra 20/03/2022

Um livro curto, mas nem por isso rápido de ser lido.
Uma história repleta de devaneios, idas e vindas, que no fim faz certo sentido.
O autor mistura história real com ficção científica, numa narrativa peculiar.
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jessylins 16/03/2022

É assim mesmo.
Escuta só: Billy Pilgrim ficou solto no tempo. Billy Pilgrim se tornou meu personagem favorito da vida junto com esse livro.
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Vitor.Stenner 15/03/2022

Fofo
Terminei de ler tem uns dias. Achei o livro uma fofura, uma doçura. O ?motif? de encarar tudo como ?Coisas da vida?? é bem catchy, e me pego pensando assim. Que bom. Não que isso seja inibidor da mudança, não me sinto mais acomodado. Mas talvez estar conformado não signifique mais, pra mim, parar de procurar modificar o que me desagrada, mas sim fazê-lo em paz e com calma.

A história flui bem, não é tão filosófica quanto eu gosto mas tem esse lado - e que aqui é de facílima digestão e compreensão, a linguagem é muito fácil. Mas também não é descritiva e chata como alguns livros com foco na história. É bem leve e balanceado. É uma leitura mais fácil do que o que costuma me interessar, mas mesmo assim me prendeu satisfatoriamente. Acho que Arrival (ou o texto que, inspirado por esse, inspirou Arrival) conseguiu levar essa ideia do tempo muuuuuuito além, de forma muito mais profunda e comovente. Achei muito interessante ver a primeira sinapse da ideia que um dia se tornaria um filme arrebatador emocionalmente. A história desse emociona também, mas não chega a ser tão profunda.

Overall, é um livro gostoso de se ler e bem fácil, recomendaria à qualquer um.
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Dani Gundes 04/03/2022

Fininho, mas ordinário!
Era pra ser uma leitura de final de semana, mas demorei uma semana inteira para digerir esta obra! A cada abertura de página tomava um jab e um direto bem no meio da cara com os horrores narrados sobre a guerra, que, diga-se de passagem, ofuscaram as viagens temporais e abduções alienígenas. Kurt é um gênio, quero ler mais obras do autor. S2
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Gregory.Olegario 02/03/2022

A guerra nua e crua
Um retrato da guerra e do que ela pode causar a mente humana. Uma mistura deliciosa entre ficção científica e literatura histórica. Um tapa na cara. Mais do que necessário!
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Dudu 01/03/2022

A escrita é boa e a história é interessante, principalmente por conter elementos reais sobre a Segunda Guerra Mundial.

Em geral, a história não empolga e não prende.
As idas e vindas tornam o desenvolvimento da história confuso e repetitivo. Parece que se está na cabeça de alguém com alguma doença mental.

Talvez isso tenha sido proposital, para revelar os possíveis efeitos psicológicos das guerras.

É mais interessante como um relato pessoal do que como uma obra de ficção científica.
E, na tentativa de ser as duas coisas, acaba falhando em ambas, a meu ver.
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nick 23/02/2022

sensacional.
Demorei um pouco pra me engajar com a história, porque realmente não é nem um pouco linear. Mas aí tem um charme imenso, das coisas fazerem sentido só em grande proporção e não em trechos isolados.
Se você começou a ler e pensou em desistir, continue a leitura. É assim mesmo.
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Hiego 17/02/2022

Livro bem humorado mas que toca em assuntos delicados e fala da segunda guerra mundial de uma forma pouco convencional.
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Luiza 15/02/2022

Depoimento de uma estátua de sal
Todas as descrições sobre a guerra e as colocações que se sucedem são extremamente chocantes e confirmadas com um fatalismo irônico "é assim mesmo". Confesso que em determinado momento, sempre que ele confirmava que "é assim mesmo" eu soltava um suspiro melancólico, afinal... Deveria ser? Mas como um personagem citado no livro coloca, um livro anti-guerra faz o mesmo sentido que um livro anti-geleiras, afinal, guerras sempre existiram e são tão simples de eliminar quanto as geleiras.

É assim mesmo.
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