O Vermelho e o Negro

O Vermelho e o Negro Stendhal




Resenhas - O Vermelho e o Negro


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Guilherme.Barbosa 15/02/2018

Abandonei.
Abandonei!
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Luiza.Thereza 30/01/2018

O Vermelho e o Negro
Recebi este livro em Julho de dois mil e dezesseis pela TAG - Experiências Literárias. Não queria ter demorado tanto para lê-lo, mas sempre o deixava para depois, especialmente quando tinham os prazos das parcerias para cumprir.

Acabou que ele se tornou o primeiro desafio do ano no quesito resenha.

Julien Sorel é o filho mais moço (e mais odiado) de um carpinteiro rico de uma cidade fictícia da França que recebeu sua educação graças a um cirurgião-mor que se afeiçoara ao rapaz. Tal como seu maior idolo, Napoleão Bonaparte, Julien é ambicioso e possui sonhos de grandeza.

De sua vontade, Julien subiria socialmente seguindo carreira militar, mas, reconhecendo as mudanças que aconteciam na França pós-napoleônica, sua mente voltou-se para outro caminho rumo a aristocracia: a carreira eclesiástica.

(É a partir dessa troca de caminho que se constrói o título do livro. O vermelho da farda do exército substituído pelo negro da batina).

Revestindo suas características naturais como outras que lhe permitam sobreviver na sociedade opressora e preconceituosa que é a França do início do século XIX, Julien mostra toda a sagacidade narrativa que fez de Stendhal um dos maiores nomes da literatura francesa e mundial.

Considerando-se os livros de sua época (O Vermelho e o Negro foi publicado pela primeira vez em 1830), esta obra se destacou por preocupar-se menos com ambientações externas e mais com sentimentos e pensamentos de seus personagens (e não apenas do protagonista, mas de todos os que possuem alguma importância na trama).

Apesar da péssima fama que os clássicos em geral possuem (quase sempre relacionados à linguagem em que são escritos), minha maior dificuldade neste livro foi conseguir entender o contexto histórico em que o personagem se inseria, e dizer que se trata da época pós-napoleônica não foi exatamente de muita ajuda. (Talvez dizer que se trata de uma época em que os monarcas absolutistas (recém reempossados depois do fenômeno Napoleão Bonaparte) entraram, mais uma vez, em conflito com a classe burguesa seja mais esclarecedor.)

É bastante complicado ler um livro desse tipo sem ter acesso a uma fonte melhor de pesquisa para poder entendê-la melhor. Tenho certeza de esta resenha seria muito mais rica do que trago agora.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2018/01/o-vermelho-e-o-negro-stendhal.html
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JJ 24/11/2017

O Vermelho e o Negro é uma das maiores obras para materializar o conceito de "livro clássico". Dividido em duas partes, é marcado pela densidade da história, com foco quase exclusivo nos fatos que compõem a vida de Julien, protagonista da trama. A trama se passa no período pós-Napoleônico, em que os resquícios da luta entre nobres e burgueses são de fácil identificação. No limbo da falta de oportunidades, Julien se mostra desde cedo um autodidata dividindo o amor ideológico entre o militarismo e o cristianismo. Conhecimento prévio em História pode tornar a leitura de O Vermelho e o Negro mais prazerosa, mas não é uma condição sine qua non, uma vez que a pungância das aventuras narradas pelo autor francês é o suficiente para que o clássico seja apreciado.

Por óbvio, não explora a psique dos personagens mais constantes e até mesmo alguns temas que poderiam ser mais desenvolvidos são apresentadas com pouca profundidade - para não dizer com superficialidade. Alguns exemplos na primeira metade podem ser creditados aos déspostas esclarecidos que ganhavam força no interior da França e no coadjuvantismo e vulnerabilidade das mulheres, que precisavam conviver com leis protecionistas às vinganças de seus maridos (ou seriam donos?) em casos como os de adultério. É uma obra bem linear, com foco na aventura romântica. A ambientação do leitor em questões políticas e sociais está ali, mas com a impressão de que Stendhal talvez não tivesse a mínima noção do potencial e natureza documental de seu escrito. As boas intervenções do autor são reduzidas e os monólogos internos dos personagens, mesmo que propositalmente assim, não precisavam ser tão confusos em alguns momentos.

O início do livro 2 acrescenta um tempero político, mas por pouco tempo, apenas para demonstrar que o conflito na França atingiu o interior quase que no mesmo momento em que Julien parte para Paris. Uma camada interessante de O Vermelho e o Negro é tratar dos tentáculos do clero, sempre à procura de poder e dinheiro, se permitindo desenvolver argumentos e ideologias extremamente convenientes. O autor usa o tédio da própria história (cada metade possui um capítulo com este título) para desenvolver o amor de Mathilde de La Mole por Julien. A insistência em abordar desencontros amorosos compromete um pouco o ritmo da trama, mas quando o capitulo XXIII do Livro II retrata a ascensão do ideal republicano, a obra ganha força. O autor encontra o tom na aventura romântica quando passa a tratar o amor como uma guerra, onde por vezes o outro é o inimigo e é preciso muita estratégia para sair vitorioso. As primeiras consequências que o poder estar atrelado ao dinheiro causa também é uma ótica interessante, que transforma a conclusão dramática da obra bastante coerente.

Na página 604 da edição lida um parágrafo genial sobre questões sociais diz: "Não existe um direito natural: essa expressão não passa de uma tolice antiga bem digna do promotor que me acusou naquele dia, e cujo antepassado foi enriquecido por um confisco de Luís XIV. Só há um direito quando há uma lei que proíba de fazer alguma coisa, sob pena de punição. Antes da lei, só eram naturais a força do leão ou a necessidade da criatura que tem fome, que tem frio, numa palavra, a necessidade... Não, as pessoas honradas não passam de velhacos que tiveram a sorte de não serem apanhados em flagrante delito". Um raro momento em que se vê claramente o potencial de Stendhal para delinear grandes discursos e que - talvez - o aprofundamento em sua obra revela material tão precioso quanto este.
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natmic 03/09/2017

O Vermelho e o Negro
Julien não é nem herói nem vilão. Se sente inferior aos demais e sempre procura ascender socialmente. Suas atitudes me pareceram equivocadas, devido à necessidade de se igualar as castas superiores... incrível como um personagem parece ser real, afinal, ninguém é inteiramente bom, inteiramente ruim, inteiramente certo ou errado!
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rdszimiani 21/08/2017

Depois de dois exaustivos volumes de Guerra e Paz, e antes de voltar todas as atenções a meu TCC, deixei o acaso apontar a última distração. Ainda nas páginas finais de Tolstói, aquele livro em minha estante, em cuja capa aparecia um Napoleão cheio de indiferença, já despontava, inevitavelmente, como próxima leitura. Fosse o culto russo à França que tivesse me levado à escolha, fosse meu próprio carinho pelos autores franceses, seja lá qual tenha sido o motivo, fui surpreendido logo nas primeiras páginas. Esperava algo antiquado e monótono. Encontrei frescor e uma leitura extremamente agradável.

O tal "romance psicológico" de Stendhal é algo atemporal. Nem foi necessário traçar paralelos com as hipocrisias de nosso cotidiano, eles surgiam por si, como tapas. O que era para ser uma leitura de férias terminou com um mês de atraso. Nada mais justo: como todas as leituras marcantes, transformadoras e inesquecíveis, essa merecia ser degustada devagar.

Dizer que houve identificação com os personagens seria pouco. Eles exerceram mesmo foi o fascínio.
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Tico 15/08/2017

Ruim
Embora com certo valor histórico, não podemos nos apegar aos clássicos intitulando-os como bons somente por serem clássicos. É um livro que certamente merece seu lugar na história, assim como deve ser lido. Porém, não é um bom livro. O romance não convence, e o protagonista não se faz admirar por ser herói, ou odiar por ser vilão, ao invés se perde em devaneios e ataques de inveja ou sensibilidades extremas.
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Tico 15/08/2017

Ruim
Embora com certo valor histórico, não podemos nos apegar aos clássicos intitulando-os como bons somente por serem clássicos. É um livro que certamente merece seu lugar na história, assim como deve ser lido. Porém, não é um bom livro. O romance não convence, e o protagonista não se faz admirar por ser herói, ou odiar por ser vilão, ao invés se perde em devaneios e ataques de inveja ou sensibilidades extremas.
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Juliano Braga 03/08/2017

O Vermelho e o Negro
Julien Braga, ops... Julien Sorel, meu amigo, sentirei sua falta...

Leitura concluída!

Gostei bastante do livro. Embora os temas a ele costumeiramente associados orbitem entre a ambição humana e a colisão de valores na estratificada França do Século IXX - temas que efetivamente perpassam toda a obra -, o que mais me interessou foi a narrativa voltada para a psicologia dos personagens, sem apelo ao factual e a definições pré-estabelecidas pelo narrador. O mundo exterior é sempre traduzido pela experiência pessoal dos agentes.

Tudo na obra é exposto à luz da visão subjetiva de cada personagem. Uma cadeira não é um objeto onde se senta; é, sob esse enfoque, uma oportunidade de descanso para um, um meio de ornamentação para outro, etc. Na linha do que propõe a teoria da memória de Münsterberg, descrita em outro livro que li há pouco (Subliminar, de Leonard Mlodinow), nossa apreensão mental dos fatos não seguiria uma reprodução objetiva dos acontecimentos, como se a memória funcionasse como um arquivo de imagens (fotos ou vídeos). Há, sempre, algo de "criativo" nas lembranças, por influência de nossa experiência pessoal em relação aos fatos e sensações memorizados (não por acaso, costumo mencionar essa teoria ao falar, em sala de aula, sobre prova testemunhal; afinal, o acesso à memória humana é da essência desse tipo de prova).

A obra de Sthendal dialoga perfeitamente com essa perspectiva: para seus personagens, as coisas e relacionamentos não são o que são, mas sim o que a eles parece. Uma citação que abre um dos capítulos do livro sintetiza essa ideia: "Pois tudo o que relato, eu vi; e, se pude enganar-me ao ver, certamente não o estou enganando ao lhe contar."
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Dianderson 31/07/2017

Ótimo Livro
O vermelho e o Negro é um grande clássico na história da literatura mundial, escrito por Stendhal, um dos vários (+ de 200) pseudônimos do escritor francês Henry-Marie Beyle (1783), que conviveu durante o período da Revolução Francesa e da ascensão de Napoleão Bonaparte. Tendo grandes circunstâncias durante sua vivência, Stendhal por não conseguir entrar na área do seu interesse que era Matemática (por causa de uma doença que teve no dia do exame de admissão), recorre a leitura e em 1830 o autor publica O Vermelho e o negro que irá estar contextualizado com esses acontecimentos.
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O livro irá falar sobre a vida de Julien Sorel, que é filho de um simples carpinteiro e não se contenta por ter nascido pobre. O seu desejo é tornar-se rico, e, naquela época em que Napoleão pelo qual tem admiração profunda é passado, a única opção é entrar para o seminário, já que a igreja é quem está no auge. A partir dai, começa a trajetória de um personagem tão controverso que terá suas paixões, ambições, emoções, etc. Alguns irão gostar dele e outros irão odiar, pois as vezes suas escolhas serão tão estúpidas, que ficamos com vontade de "matar" o personagem, rsrs.
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Stendhal expressa todos os sentimentos do ser humano nos personagens dos seus livros, utilizando esses sentimentos e pensamentos mais do que as descrições dos cenários. Segundo Nietszche, Stendhal foi o maior de todos os psicólogos franceses, justamente por explorar essa descrição das emoções nos personagens. A sua narrativa é voltada para isso. Recomendo a leitura não só de o vermelho e o negro, mas também das outras obras do autor, como A cartuxa de Parma.
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Leituras do Sam 18/07/2017

É um clássico no melhor sentido da palavra, mas além de disso, é um belíssimo livro clássico.
Com uma escrita singular Stendhal nos transporta não só para a sociedade francesa do século XIX, mas também para a mente do jovem camponês Julien Sorel.
Sorel é pobre, mas ambicioso e sonha em se tornar soldado do exército, pois acredita que é a única forma de ascender socialmente (vermelho), mas os caminhos que acaba traçando o levam a viver como um jovem seminarista (negro) e assim a religião torna-se a sua escada para a alta sociedade francesa.
Astuto, dissimulado, inteligente e frio, porém não menos encantador, delicado e capaz de despertar paixões, o lindo jovem conquista o apoio de muitas figuras importantes.
Usando de todos os artifícios para conquistar o amor de mulheres da aristocracia francesa, Julien termina por assinar o seu fim, já esperado pelos leitores, mas que o autor narra com tamanha veracidade e emoção que só nos resta ao fim da leitura aplaudir e agradecer por ao longo de mais de 500 páginas termos acompanhado o desprezo, o nojo e a desfassatez com que Julien luta para sair de uma classe social subalternizada e adentrar na hipocrisia da alta sociedade.
Em todo o tempo Stendhal crítica a sociedade, a religião, políticos e o exército da época, o que torna o livro tão delicioso de ler.


@leiturasdosamm
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Gabriel.Neto 12/07/2017

Visceral como poucos
É um livro maravilhoso tanto do ponto de vista estético, quanto do ponto de vista literário. Às vezes é enfadonho, como todo bom clássico, o que não o torna um livro ruim. O autor trabalha com emoções, sobrepondo-as, inclusive, aos próprios acontecimentos do livro. Aquele que tem uma sensibilidade aguçada e lê essa obra, pode se preparar para passar alguns dias pensativo sobre os conceitos de amor, paixão, sacrifício e morte.

Muitos argumentam dizendo que o final é um pouco "mal feito" e as coisas acabam rápido demais, mas creio eu ser uma questão de leitura. Não foi o livro que foi finalizado às pressas, mas sim o leitor que leu rápido demais o que deveria levar dias para ser lido e digerido.
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Rick 08/07/2017

Excelente
Livro excelente, um pouco rebuscado mas surpreendente.
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Paula.Gardini 27/04/2017

tá, Julien Sorel- moleque (19anos) pobre, chato, pobre(talvez a melhor qualidade dele), chato, mala, inteligente, arrogante, com duas namoradas: a Sra de Renal, frágil, sensível e sonhadora, mas casada e Mathilde: rica, culta, comprometida (noiva), revoltada com a burguesia em que vive.Qual das duas vai ficar com o prêmio? Eu sei o final. entendo o motivo desse romance ser divisor de águas na escrita romântica, mas não achei assim tão maravilhoso., se tem uma estória de amor dessa época que eu acho que daria um lindo romance seria a de Cossete com Mario, do Vitor Hugo, mas cada autor é único, então, tá
Tico 15/08/2017minha estante
Concordo.


Natie Porto 17/09/2017minha estante
Cruzes, tenho raiva só de ouvir o nome desses infelizes, "Mário e Cossete" kkkkkk
Nunca chorei tanto com um livro quanto com Os Misseráveis...


Paula.Gardini 17/09/2017minha estante
também, o casal lindo, mereciam um livro só deles




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