O Vermelho e o Negro

O Vermelho e o Negro Stendhal




Resenhas - O Vermelho e o Negro


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Paula.Gardini 27/04/2017

tá, Julien Sorel- moleque (19anos) pobre, chato, pobre(talvez a melhor qualidade dele), chato, mala, inteligente, arrogante, com duas namoradas: a Sra de Renal, frágil, sensível e sonhadora, mas casada e Mathilde: rica, culta, comprometida (noiva), revoltada com a burguesia em que vive.Qual das duas vai ficar com o prêmio? Eu sei o final. entendo o motivo desse romance ser divisor de águas na escrita romântica, mas não achei assim tão maravilhoso., se tem uma estória de amor dessa época que eu acho que daria um lindo romance seria a de Cossete com Mario, do Vitor Hugo, mas cada autor é único, então, tá
Tico 15/08/2017minha estante
Concordo.


Natie Porto 17/09/2017minha estante
Cruzes, tenho raiva só de ouvir o nome desses infelizes, "Mário e Cossete" kkkkkk
Nunca chorei tanto com um livro quanto com Os Misseráveis...


Paula.Gardini 17/09/2017minha estante
também, o casal lindo, mereciam um livro só deles




Filipe.Chernicharo 19/03/2017

Um tributo à França do séc. XIV
É um livro pesado. Levei mais de uma quinzena pra terminá-lo. O autor, Henri Beyle, sob o pseudônimo de Stendhal , escreve uma quase-autobiografia, exatamente como Jane Austen em vários de seus romances, ou Charlotte Brontë em em seu Jane Eyre. Ou seja, muitas das experiências do protagonista, Julien Sorel, e muitos traços da sua personalidade, como seu amor por Napoleão, sua fascinação pela ostentação da igreja, sua relação com Mathilde, são uma clara referência às do Beyle. Esse estratagema, que sempre me encanta num romance, somado ao desfecho que é bastante surpreendente são alguns dos atrativos desse romance político , com todas as suas descrições exageradas dos sentimentos das personagens e a apatia do protagonista, do qual sinceramente não consegui gostar ( Julien , como o seu criador, era um misógino de merda às vezes ). É um clássico , vale a pena ser lido, mas devagar e respirando fundo, porque afinal foi escrito há quase duzentos anos atrás e pra um público que já não existe mais.
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Edna 10/02/2017

Individualista e sensível
O Vermelho e o Negro, uma literatura clássica de Stendhal escrita em 1830
relata a vida de Julien Sorel, um gato pobre que sonha em ser rico. Como nesses tempos ele só via um caminho para tornar o sonho realidade, tornar- se padre. Se espelha em Bonaparte, sofre com a hipocrisia da classe que tem como base para a realização do seu sonho.
Praticamente 500 páginas vão detalhar sofregadamente os episódios que hora sentirá raiva de Julien e outras o amará e lutará com ele, um personagem delicioso que se envolve em varias contradições mas nao perde o foco.
Julien sofrerá com a monarquia que retoma o poderei tenta se estabelecer no trono, uma sociedade na época da restauração francesa, época em que as aparências contam muito, cheio de falsidade. Julien é íntegro, orgulhoso, o que causa extremo sofrimento por discordar desse mundo sem espírito, onde as mulheres fazem casamentos por interesse. Embora seja um clássico mas é bastante conflitivo e meche com o lado psicológico, além de fazer citações cômicas ao longo da leitura, sofri com ele quando era isolado dos demais alunos no seminário por ser reconhecido pelo professor.
Julien vai conhecer outros amores mas guardará em seu coração o grande amor que sentiu pela Sra. de Renau, esposa do Prefeito em Verriéres onde a historia começou.

Um livro rico em psicologia e filosofia.
Confesso que tinha abandonado a leitura lá pela página 180 e ao ler "Quando Nietzsche chorou" senti Saudades de Julien e interessei em trilhar a sua trajetória.
Só posso dizer que valeu o retorno à Obra e conheci a Narrativa de um autor que foi excluído, que foi acusado de Plágio e que não desistia.
Terminar com duas citações do Autor.
"Já vivi o suficiente para ver que a diferença provoca o ódio."
"Posso fazer uma obra que não agrade ninguém é que será reconhecida como bela no ano 2000." Um Autor que nasceu à frente do seu tempo.
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Dinei1 28/01/2017

Esse livro maravilhoso que trata de amor e ambição é sem dúvida um retrato das muitas vidas humanas que passarão, e irão passar nesse mundo. Aqui temos um personagem disposto a tudo pelo poder e a glória desse mundo. Mas temos um personagem perturbado pelo sentimento de ambição e de amor que agitam seu íntimo. Porém longe de criticarmos o personagem; reconhecemos nele algo de nós. Nos identificamos com Julien Sorel.
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Andrade 16/04/2017minha estante
Uma das melhores resenhas sobre o livro...


Zelinha.Rossi 16/04/2017minha estante
Que bom que gostou! ;)


Sandro 31/01/2020minha estante
Excelente resenha!




Matheus.Darone 12/01/2017

O livro, que trás Julian Sorel como protagonista, é escrito de forma linear, as emoções são pontuais, mas nem por um segundo deixa de ser um livro interessante. Os temas abordados, mesmo tendo passado na época pós-napoleônica, trás uma contemporaneidade, que nos faz refletir sobre o desgaste social causado por alguns desses tópicos. A narrativa pode ser um pouco cansativa, por possuir muitas reflexões sobre os fatos e menos ações de fato, mas ela prende o leitor de uma maneira surpreendente.

Uma frustração que tive foi em função de resenhas querendo explicar o título do livro, por apenas uma das visões. Não se apeguem nessas versões, pois a própria história irá mostrar várias interpretações.
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Lilian 18/12/2016

Clássico necessário para um repertório literário
Um pouco cansativo, é preciso insistir. Depois a história se desenrola. Gosto dos detalhes de época e das relações entre os personagens. Ele viveu superficialmente na aristocracia e continuou pobre - este detalhe é bem contemporâneo...
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Vida Literária 10/11/2016

O Vermelho e o Negro conta a trajetória de Julian Sorel, um jovem que é caracterizado pelo seu próprio criador como “Um homem infeliz em guerra com a sociedade”. Publicado na França no período Pós Napoleônico, a obra é um clássico mundial, possui um fluxo de consciência admirável que influenciou escritores como Nietzsche e Dostoievski. Resenha completa no link abaixo.

site: http://vidaliteraria.net/resenha-3-julien-sorel-sua-podridao-ascensao-e-queda-o-vermelho-e-o-negro/
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Bells 10/11/2016

Amei a verdade... Onde Ela está? Por toda parte a hipocrisia, ou pelo menos o charlatanismo, mesmo entre os mais virtuosos, mesmo entre os maiores.
Le Rouge et le Noir
Didi 06/12/2016minha estante
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Joyce650 23/10/2016

O livro é muito bom, porém o final pode não agradar algumas pessoas, mas lembre-se ao ler este livro: ele foi escrito no século XIX, quando as coisas eram bem diferentes de hoje.
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Isa Soares 15/10/2016

O livro trata-se da história de Julien, um moço inteligente, pobre, inseguro, porém ambicioso que deseja subir na vida a qualquer custo. E isso significa que tem que passar por cima de muitos obstáculos, fazer coisas amorais e ir contra os seus próprios conceitos. Como todo livro francês, este também vai está repleto de muita volúpia e traições, mas também está cercado de fatos históricos.

Aliais, é até difícil entender a obra sem colocá-la em um contexto histórico. O enredo do livro se passa na França pós o furacão Napoleão, onde o país ainda está tentando se reconstruir depois de tantas mudanças. Stendhal, nos passa um pouco dessa confusão. Seus personagens são muito bem escritos psicologicamente e são tão ambíguos e hipócritas quanto o seu tempo. Julien é o pior deles. Este é adorador de Napoleão, mas não pode confessar por que atrapalharia sua ascensão, já que este nome é quase um tabu. Então, o observamos sempre diante da indecisão entre o que admira e o que é admirado. O autor faz uma boa crítica a sociedade em que vivia.

O livro é interessante, tem um bom desenvolvimento. Com uma leitura nada cansativa e nos faz querer saber o que vai acontecer com o protagonista até um certo ponto. Já pelo fim, eu já queria que terminasse logo e com um final que de certa forma me dasapontou. É um livro longo e que precisa de paciência para terminá-lo, mas vale a pena.
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Fabio Martins 14/10/2016

O vermelho e o negro
Certa vez, Ernest Hemingway (autor de Por quem os sinos dobram), recebeu um jovem escritor em busca de orientação. O conselho do futuro Prêmio Nobel de Literatura foi para o garoto ler os livros clássicos, pois eles já haviam passado pelo teste do tempo. Ao ser questionado, então, quais clássicos ele recomendava, Hemingway fez uma lista com 17 obras fundamentais, entre elas Anna Karenina, de Tolstói, Os irmãos Karamázov, de Dostoiévski, e o livro que é tema desta resenha: O vermelho e o negro, de Stendhal.

Stendhal é o pseudônimo do francês Henri-Marie Beyle, nascido em 1783, que acompanhou de perto momentos importantes da história do país, como a Revolução Francesa, e fez parte do exército de Napoleão Bonaparte em campanhas na Áustria, Alemanha e Rússia.

Só depois disso tornou-se escritor. O vermelho e o negro foi publicado em 1830, em meio à revolta que derrubou o Rei Carlos X. O livro, baseado em acontecimentos reais, conta a história de Julien Sorel, filho de um carpinteiro da pequena (e fictícia) cidade de Verrières que quer de qualquer forma mudar o seu futuro infeliz. Seu sonho era ascender socialmente como fez Napoleão, à base da espada, mas como os tempos eram outros, dedicou-se aos estudos de latim e a vida eclesiástica.

A partir deste diferencial, sua trajetória de vida muda completamente. Ele é escolhido para ser o educador dos filhos do prefeito da cidade, o Sr. de Rênal, e lá tem acesso a pessoas de outros níveis sociais. Enquanto sua erudição e polidez impressionam a todos, um romance inconcebível faz com que os planos do jovem sejam alterados e levados para o seminário na cidade de Besançon.

Após este período complicado (que também é a parte mais arrastada do livro), Julien é contratado para prestar serviços ao Marquês de La Mole, em Paris, e é lá que ele percebe com mais intensidade o desprezo por sua origem, as maquinações políticas e novamente um amor louco proibido. Dessa vez é com Mathilde, a filha do Marquês, moça jovem, bela e de caráter duvidoso. Este relacionamento revela-se cada vez mais errático e inviável, em meio a um turbilhão político que precedia a Revolução de Julho de 1830. E as consequências dele mostram-se irreversíveis, fato que dá um fôlego interessante ao final da leitura.

O vermelho e o negro é um livro muito bom. A descrição é limpa, mas ainda assim com um toque de classe pertencente aos grandes da literatura. Uma característica interessante da narrativa é que ela é feita com ênfase nos pensamentos de Julien: os seus sentimentos, análises e planos são expostos com bastante frequência, proporcionando ao leitor a opção de concordar ou discordar de suas. Isso porque ele não é um herói, mas um homem ambicioso, calculista, que ao mesmo tempo em que despreza a alta sociedade, quer fazer parte dela a todo custo.

Apesar de toda essa complexidade, Stendhal soube conduzir muito bem a sua história. Vale a pena seguir a dica de Hemingway e ir atrás de obras desta estirpe.

site: lisobreisso.wordpress.com
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Joy 11/10/2016

Um romance incrível, com um protagonista cativante e cheio de sutilezas humanas. Se for destacar algo que não curti, foi a construção das duas personagens femininas principais, malucas demais pro meu gosto, mas isso não desabona a obra em nada, apenas traz um toque de absurdo a tudo.
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carolina.trigo. 04/10/2016

O Vermelho e o Negro
O livro da vez é "O Vermelho e o Negro", do Stendhal, um romance considerado o mais significativo do século XIX na França.
Demorei para ler e demorei para fazer resenha por ser um livro com uma linguagem mais difícil e um tema que necessita de maior atenção.
A história se passa em volta de Julian Sorel, um anti-herói romântico, filho de um carpinteiro que sonha com uma vida melhor, gloriosa. Julian era muito inteligente, acima da média e estudava Teologia, chegando a decorar a Bíblia em latim! Além de trocar qualquer coisa por um livro clássico

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2015/06/sugestoes-lidas-o-vermelho-e-o-negro.html
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Pudima 03/10/2016

O Vermelho e o Negro
Por não ser muito o meu estilo de leitura e por estar há muito tempo sem ler, confesso que de início foi um livro que pouco me cativou. Talvez, aos poucos, eu tenha me adaptado ao estilo de leitura, ou o livro tenha se tornado mais interessante.
Eis que considero um bom livro para o meu retorno ao universo literário. Com um final que foge ao esperado (nos dias de hoje) e um enredo onde o protagonista nem sempre é o "mocinho", é uma história que mostra a importância do status e o efeito dos escândalos na alta sociedade.
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