A Condessa Sangrenta

A Condessa Sangrenta Alejandra Pizarnik




Resenhas - A Condessa Sangrenta


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Literatura 19/11/2012

A beleza banhada em sangue
A humanidade tem, desde o começo de sua existência, um extenso rol de pessoas insanas, perdidas em relatos e crimes hediondos, deixando suas marcas na história. Pessoas que oscilam na corda bamba, perdidos entre a sanidade e a loucura, tirando vidas sem escrúpulos e vendo suas próprias verdades como as únicas.

Bem antes de mulheres que picam maridos, pais que jogam filhos pela janela ou jovens que armam maquiavélicos planos para matar aqueles que a geraram, existiu uma mulher que deixou todos no chinelo. Sendo real ou mito, a Condessa Erzsébet Bárthory povoa até hoje o pesadelo de muita gente.

Sádica desde criança, imersa em mundo de loucura após a morte do marido, junto com as suas empregadas de confiança Dorko e Darvúlia, por muitos considerada uma bruxa, matou mais de 600 jovens, com as mais diferentes torturas, em busca da imortalidade. Chamada popularmente de "Condessa Drácula", tinha os mais diferentes modos de sangrar as moças, na esperança de que, banhando-se no sangue delas, alcançasse a juventude eterna.

Sempre me interessei pela verdadeira história desta lenda sombria dos vilões. Vi os mais diferentes filmes (desde os mais antigos, da Hammer, até a última versão, francesa com a arrasadora Julie Delpy), contos e matérias sobre o tema, até chegar em minhas mãos a magnífica obra escrita pela argentina Alejandra Pizarnik, A Condessa Sangrenta, ilustrada pelo genial Santiago Caruso.

Veja resenha completa no site:
http://www.literaturadecabeca.com.br/2012/11/resenha-beleza-banhada-em-sangue.html
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Maria Bárbara Menezes 05/09/2022

Melancólico e belo como Bathoty
Melancólico e belo como a condessa ,o livro nos leva pela história de Elizabeth Bathory, ilustrando cada capítulo com artes tanto belas como assustadoras. Aqui o profano, a depressão, a luxúria, o homossexualismo, a beleza, a morte e a podridão são partes da história. Maravilhoso. Recomendo para amantes de arte e de terror.
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Jackie700 05/09/2015

Forte e intenso
Quando comprei o livro imaginei que seria uma narrativa das atrocidades cometidas pela condessa.Vejo porém,que me enganei redondamente.Em linguagem poética e perturbadora ,você pode entrar no universo de uma situação no mínimo absurda.Vamos então conhecer a barbárie cometida pela condessa húngara Erzsébet Báthory ,no século XVI que manda capturar mais de seiscentas jovens e as submete à tortura e consequente morte aviltante e extremamente dolorosa. Ela se compraz da dor das moças e se entrega ao deleite sexual orgástico. Se você pensa que já leu sobre o tema, saiba que a leitura vai acrescentar bastante.As imagens constituem um espetáculo à parte.Em tons de vermelho pálido,cinza e tons de preto apresentam um universo gótico em estilo próprio.Leitura para os fortes.Vale muito a pena, inclusive pelo primor e qualidade do material do livro.
Nanci 05/09/2015minha estante
Também achei o texto ótimo; o tratamento que Alejandra deu ao tema não deixa de revelar seu fascínio pela personagem e pela história em si. Em Portugal, o livro de Valentine Penrose sobre a condessa foi traduzido -estou curiosa!




Ana Costa 31/12/2015

O livro de Alejandra Pizarnik foi lançado no Brasil pela editora Tordesilhas. Conta a história em torno da lenda de Erzsebeth Bathory, esclarece que muito é especulado mas pouco se pode provar, fala sobre seu casamento, a relação familiar com Vlad Tepes (o empalador que serviu de inspiração para a criação do personagem Drácula), a feiticeira Darvúlia que a acompanhava nas torturas das jovens em busca da beleza.

Eu achei a composição da história fraca. Diz-se que o livro é uma versão poética, mas não achei. O conteúdo é como uma compilação de histórias que a gente vê em filmes ou sites quando pesquisa o assunto. Vi 3 erros de digitação nas 60 páginas, um logo no primeiro parágrafo e um em que o nome da condessa está escrito errado.

Mas tirando a história, que eu já conhecia, o livro é fantástico. Capa dura, sobrecapa protetora, papel de altíssima qualidade e uma quantidade absurda de ilustrações de Santiago Caruso. Uma mais linda que a outra. Todas em tons de cinza e vermelho-sangue, não tenho palavras pra descrever como é o máximo ter essas ilustrações comigo, na minha estante. As fotos não fazem jus ao talento do Santiago. Além disso, diagramação é bem feita, a tipografia foi escolhida com sucesso também.

site: http://anna-costa.blogspot.com.br/2012/07/a-condessa-sangrenta-elisabeth-bathory.html
Rafa Ghacham 16/10/2016minha estante
Pois é, não senti a poética prometida pelo livro. Me pareceu mais um relato jornalístico rs


Ana Costa 21/10/2016minha estante
hahahaha olha, o Caruso foi lá no meu blog defender a Alejandra por causa do que eu disse, e já vi outras pessoas "de confiança" falando que ela é maravilhosa, então a gente pode supor que o problema está na tradução do livro.


Rafa Ghacham 21/10/2016minha estante
Pode ser, não é mesmo? Ou talvez ela seja maravilhosa... em outras obras??


Rafa Ghacham 02/11/2016minha estante
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Ana Costa 17/11/2016minha estante
Pode ser, temos que ler mais então!




Mari.Silva 02/01/2016

A Condessa Sangrenta
No livro, "A Condessa Sangrenta", o autor do prefácio (João Silvério), faz comparações gritantes sobre a perversão sexual da condessa Barthory, com as tendências sexuais contemporâneas. Uma das comparações é a respeito da "virgem de ferro", com o sadomasoquismo cultural sexual vigente, em que se encontra o prazer sexual impondo dor ao próprio parceiro. O livro em si conta de forma poética, situações do cotidiano da Condessa. Possui detalhes de como tudo era feito, quem a ajudava, como era as ambientações. De certo aspecto, o livro te carrega para um novo plano lúdico. "O criminoso não faz a beleza; ele próprio é a autêntica beleza."
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Cristina Henriques 22/01/2016

“Um conhecido filósofo inclui os gritos na categoria do silêncio. Gritos, arquejos, imprecações, formam uma ‘substância silenciosa’.”

“Quando se repõe de seu transe, afasta-se lentamente. Houve duas metamorfoses: seu vestido branco agora é vermelho e onde houve uma moça há um cadáver.”

“Resumo: o castelo medieval; a sala de torturas; as ternas moças; as velhas e horrendas criadas; a bela alucinada rindo desde seu maldito êxtase provocado pelo sofrimento alheio.”

“Mas quem é a Morte? E a Dama que assola e cresta como e onde quer. Sim, e além disso é uma definição possível da condessa Báthory. Nunca ninguém não quis de tal modo envelhecer, isto é: morrer. Por isso, talvez, representasse e encarnasse a Morte. Porque, como a Morte vai morrer?”

“Uma cor invariável rege o melancólico: seu interior é um espaço cor de luto; nada acontece ali, ninguém entra. É um palco sem cenários, onde o eu inerte é assistido pelo eu que sofre por essa inércia. Este gostaria de libertar o prisioneiro, mas qualquer tentativa fracassa (...)
Mas existem remédios fugidios: os prazeres sexuais, por exemplo, por um breve tempo podem apagar a silenciosa galeria de ecos e de espelhos que é a alma melancólica. E mais ainda: até podem iluminar esse recinto enlutado e transformá-lo em uma espécie de caixinha de música com figuras de vivas e alegres cores que dançam e cantam deliciosamente. Depois, quando a corda acabar, será preciso retornar à imobilidade e ao silêncio.
A caixinha de música não é um meio de comparação gratuito. Acredito que a melancolia é, em suma, um problema musical: uma dissonância, um ritmo transtornado. (...)
Mas por um instante – seja por uma música selvagem, ou alguma droga, ou o ato sexual em sua máxima violência –, o ritmo lentíssimo do melancólico não só chega a se conciliar com o do mundo externo, como o ultrapassa com uma desmesura indizivelmente feliz; e o eu vibra animado por energias delirantes.”

“A condessa, sem negar as acusações de Thurzo, declarou que tudo aquilo era seu direito de mulher nobre e de alta estirpe. Ao que o palaciano respondeu: …eu te condeno a prisão perpétua dentro de teu castelo.”

“Ela não sentiu medo, nunca tremeu. Então, nenhuma compaixão nem emoção nem admiração por ela. Só perplexidade no excesso do horror, uma fascinação por um vestido branco que se torna vermelho, pela ideia de um absoluto dilaceramento, pela evocação de um silêncio constelado de gritos onde tudo é a imagem de uma beleza inaceitável.
Como Sade em seus escritos, como Gilles de Rais em seus crimes, a condessa Báthory alcançou, para além de todo o limite, o último fundo da depravação. Ela é mais uma prova de que a liberdade absoluta da criatura humana é horrível.”

“Mas, tal como a sombra, a fantasia revela-se soberana, mais cedo ou mais tarde.”
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Gabriel 27/03/2020

Me surpreendeu
Eu comecei a ler pensando q encontraria um livro com linguagem simples e sentido razo, mas ele é muito mais q isso. É uma análise sobre o mundo em q vivemos e seus piores resultados. Gostei demais da forma como foi abordado o melancolismo. Sem contar q as pinturas são de cair o queixo. Pretendo ler futuramente, quando minha mente estiver muita mais madura.
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petite-luana 08/03/2016

O livro é algo como um ensaio estendido composto pela poeta argentina Alejandra Pizarnik sobre a condessa húngara Erzébet Báthory (1560 – 1614), que foi conhecida como A Condessa Sangrenta devido aos sistemas de tortura e outras barbáries que cometeu à jovens mulheres em seu castelo. Uma leitura angustiante e perturbadora, pensar que a condessa foi uma figura histórica e não ficção, faz das imagens que esse livro cria algo ainda mais chocante.

site: petite-luana.blogspot.com
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vanessamf 23/06/2016

A Arte da Dor
Trata-se da tentativa de suavizar os atos bárbaros da tal condessa, por meio de uma linguagem mais poética e de ilustrações fantasiosas que dão um clima de sonho ou pesadelo, nos distanciando da realidade e, portanto, não criando uma relação empática e direta com as vítimas de suas torturas artroses. Mesmo assim, não deixei de me impressionar e sofrer um pouco por estas moças inocentes que perderam a vida de maneira tão cruel.

site: https://leiturasdetarologa.wordpress.com
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Rafa Ghacham 16/10/2016

Mais obra jornalística do que literatura
Na minha opinião o livro pareceu mais um relato de fatos do que uma obra literária.
Déia 22/11/2016minha estante
Pois é, achei a mesma coisa, valeu mesmo só pelas imagens.




Déia 22/11/2016

Esperava mais... Beeeem mais
Não gostei. O li por conta da indicação de várias pessoas, mas achei raso em sua narrativa, parecia um livro de pequenos apontamentos jornalísticos, sem uma profundidade, dramaticidade... Valeu pelas ilustrações que são muito bonitas mesmo.
Talvez a tradução não tenha sido das melhores, o que prejudica totalmente a percepção da obra.
Vou procurar outro livro da autora para ver se dou mais sorte com ela. Não foi dessa vez.
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saam.L 19/12/2016

não é exatamente um romance,originalmente era um artigo lançado pela autora em 1971(posso estar errada sobre a data),a historia não é tão completa,mas eu gostei.A editora fez um belo trabalho,o livro é lindo,com uma capa maravilhosa,tem belas ilustrações;
Recomendo pois é uma leitura rápida.
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IsiLeal 14/09/2018

A condessa sangrenta
Um livro diferente, bastante desconfortável pelas atrocidades que a condessa cometia, porém instigante, já que nesta edição encontra-se as imagens. Você sente a necessidade/ curiosidade de continuar a leitura, e entender cada imagen.
A escrita te deixa desconfortável e a vontade ao mesmo tempo. Livro curtinho, mas bem escrito.
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@mandinhas_angelo 13/03/2021

Eu não sei exatamente oq eu esperava com essa leitura, peguei sem muitas expectativas e achei bem mais ou menos
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