Cartas a um jovem poeta

Cartas a um jovem poeta Rainer Maria Rilke




Resenhas - Cartas a um jovem poeta


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Leeh 06/01/2023

"Obras de arte são de uma solidão infinita"
"A maioria dos acontecimentos é indizível, realiza-se em um espaço que nunca uma palavra penetrou, e mais indizíveis do que todos os acontecimentos são as obras de arte, existências misteriosas, cuja vida perdura ao lado da nossa, que passa."

Tentando participar do clube de leitura do @namjoonbookclub desse ano e essa foi a primeira leitura!

Fiquei feliz porque é realmente algo diferente do que costumo ler, e o Rilke me surpreendeu demais com suas cartas. Ele traz reflexões muito importantes e que fazem a gente querer reler as cartas algumas vezes pra pensar bastante.

"Ninguém pode aconselhá-lo e ajudá-lo, ninguém. Há apenas um meio. Volta-se para si mesmo."

Apesar de não termos as cartas do outro lado, podemos ter uma ideia do conteúdo só com as respostas de Rilke, e é possível notar a melancolia, tristeza e vazio (vamos lá: depressão) do autor do lado de cá só pelas respostas. Mas mesmo assim, Rilke mantém sua paciência e dedicação, usando o máximo de suas palavras, mesmo sabendo que são tão limitadas, para ajudar seu colega a passar por esses momentos.

"Caso o cotidiano lhe pareça pobre, não reclame dele, reclame de si mesmo, diga para si mesmo que não é poeta o bastante para evocar suas riquezas; pois para o criador não há nenhuma pobreza e nenhum ambiente pobre, insignificante."

"Obras de arte são de uma solidão infinita, e nada pode passar tão longe de alcançá-las quanto a crítica. Apenas o amor pode compreendê-las, conservá-las e ser justo em relação a elas."

"Ser artista significa: não calcular nem contar; amadurecer como uma árvore que não apressa a sua seiva e permanece confiante durante as tempestades da primavera, sem o temor de que o verão não possa vir depois. Ele vem apesar de tudo. Mas só chega para os pacientes, para os que estao sli como se a eternidade se encontrasse diante deles, com toda a amplidão e serenidade, sem preocupação alguma."

"Peço-lhe que tente ter amor pelas próprias perguntas, como quartos fechados e como livros escritos em uma língua estrangeira. Não investigue agora as respostas que não lhe podem ser dadas, porque não poderia vivê-las. E é disto que se trata, de viver tudo. Viva agora as perguntas. Talvez passe, gradativamente, em um belo dia, sem perceber, a viver as respostas."
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Washington 30/08/2020

Um livro curto, mas de grande reflexão.
O Livro trata de cartas enviadas pelo escritor Rilke para um homem começando na vida de poeta. Rilke dá conselhos sempre falando a verdade nua e crua, e aborda muito a questão da solidão.
Leitura excelente.
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Julia Moraes 12/11/2023

Descobri esse livro por meio de uma YouTuber que é muito fã do Rilke. Mesmo sendo um texto ?antigo? os conselhos e pensamentos dele ainda são bem atuais e são passado com muita beleza.
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Renata.Bertagnoni 09/03/2024

Leitura muito rápida por se tratar de cartas mas de uma riqueza e sensibilidade que não podem deixar de serem lidas. Grandes dicas para próximas leituras e muita reflexão de um poeta para uma nova geração de poetas.
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Dora_Vr 29/12/2022

Maravilhoso!
Livro que com certeza irei reler. Pois a escrita, a sensibilidade das palavras é algo extraordinário.

Este livro veio na hora certa! Me disse tudo que eu precisava "escutar".
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Ludmila 03/04/2022

Ótimos conselhos. Apesar do periodo em que foi escrito, a maioria envelheceu superbem. Parece minha terapeuta falando...rs...
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Ophelia.0 27/09/2023

Lindo. Sensível. Reconfortante.
?Rilke dá sentido à selvageria de espírito em que estou vivendo. Seu livro é um mundo no qual entro e me descubro. Ele me diz que tudo de terrível é realmente algo indefeso que deseja a nossa ajuda. Leio ?Cartas para um jovem poeta? várias vezes. Estou me afogando e essa é a jangada que me leva em segurança até a margem?. (Bell Hooks, 1996)
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Jean Menezes 24/03/2023

Acho lindo que Rilke tenha tirado seu tempo pra realmente responder às cartas que o rapaz lhe enviava. Suas respostas nunca são sem sentimento ou consideração. Há nesse livro muitas lições valiosas. Com certeza vale a leitura.
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m.eduarda1 27/06/2023

Uma boa crise existencialista.
"Também a arte é apenas um modo de viver, e é possível se preparar para ela sem saber, vivendo de uma maneira ou de outra."

"Amar também é bom: pois o amor é difícil. Ter amor, de uma pessoa por outra, talvez seja a coisa mais difícil que nos foi dada, a mais extrema, a derradeira prova e provação, o trabalho para o qual qualquer outro trabalho é apenas uma preparação."


Este livro me causou ótimas sensações existencialistas, cumprindo com sua premissa da filosofia: a busca por respostas está contida em nós mesmos. Libertador.
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Fernandes83 20/06/2023

Momento ruim, só pode
Eu acredito que não tenha sido um bom momento para essa leitura ou que não seja o tipo de livro que funcione comigo. O livro traz reflexões incríveis, maduras, mas não funcionou para prender minha atenção, foi bem difícil de manter minha leitura e tive que reler algumas páginas mais de uma vez para que de fato, eu absorvesse o que estava escrito. Enfim, essa experiência não foi muito boa, embora esse livro estivesse há anos na minha lista e talvez, esse formato de livro ( troca de cartas) também não parece funcionar muito bem comigo. Espero que possa reler em um momento mais oportuno!
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victoria.maria 09/03/2023

Queria muito saber o que falar desse, mas queria ainda mais que ele tivesse me afetado o tanto que eu imaginei que faria. não é um livro ruim, infelizmente li pausadamente (apesar de ser pequenino) e em alguns momentos me desconectei das reflexões, mas gostei muito, sinto que tem quase um vovô me aconselhando em alguma varanda com redes e rodeada de plantinhas
jo4nax 09/03/2023minha estante
?????




djoni moraes 16/10/2020

Pequeno grande livro
Não tenho muito que falar sobre o que achei dessa leitura incrível. Gosto muito da obra do Rilke, e sempre tive interesse de ler este pequenino. Tive a oportunidade de lê-lo numa sentada só.

Nestas cartas, Rilke encoraja o leitor (no caso, Franz Kappus, mas que poderia muito ser eu e você) a encarar a solidão como um impulso criativo. Com certeza são palavras às quais recorrerei quando precisar de um "empurrãozinho".
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esquadroz 07/02/2023

Esse é um livro extremamente sensível e, mesmo sendo pequeno, com toda certeza mudou minha forma de ver o mundo. ?
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Nay 01/04/2023

Uma sensibilidade indescritível
Enquanto lia, encontrei uma pergunta em especial que me fisgou entre todas as cartas e me fizeram refletir por um longo tempo.

"Se você não pudesse mais escrever, você morreria?"

De imediato, me veio a mente: "Talvez não morresse, mas viveria sem vida, tão sem propósito quanto um fantasma sem memórias."

Eu consigo imaginar uma vida sem escrever porque já a vivi. E lembro-me ainda dos meus primeiros versos ingênuos e infantis, e de como pela primeira vez comovi e encontrei os olhos de quem os leu, e soube que fui compreendida. E ao escrever, senti pela primeira vez o que era o "pulsar da vida no peito" que tanto ouvia falar.

Pensei por algum tempo que tinha encontrado um propósito. Um sonho, uma missão. Deveria escrever para comover alguém.

Mais tarde, percebi na verdade que havia encontrado o sopro da vida, que nada tem a ver com cumprir uma profecia em uma epopeia grega. Era apenas estar viva, me sentir completa e transbordante, ao invés de um cálice vazio. E esse livro me deu mais certeza ainda sobre isso.

Quando passo muito tempo sem escrever, meu ser parece murcho e nada me agrada. Quando palavras não me vêm a mente, e o papel permanece em branco, minha existência parece inútil e cinza, e nada mais me faz sorrir com sinceridade. Eu claramente estou viva e respirando, mas o que é viver se você não tem alma? É pior do que estar morto.

Isso tudo é o que estive pensando durante e depois da leitura.

De qualquer forma, planejo conhecer um pouco mais sobre ele, pois sua sensibilidade me traz um grande conforto e quero levá-lo comigo como um guia e ser uma aprendiz do que ensina nessas cartas que, embora curtas e poucas, carregam grandes reflexões de uma alma poética.
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gabicore 31/01/2023

me perguntando várias coisas com esse livro.
Namjoon, o que você pensava enquanto lia isso aqui? O que falta em mim? Por que não fui tocada por essa leitura como a maioria das pessoas se sou igualmente ou mais solitária do que Kappus? Preciso olhar dentro de mim também pra achar essas respostas, Rilke?
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