Cássio Ulisses 08/06/2015Ruim...72 Horas Para Morrer
Ano: 2011 / Páginas: 254
Editora: Novo Século
Porcentagem leitores skoob: 31% Homens; 69% Mulheres
Personagem principal: Júlio Fontana
Autor: Ricardo Ragazzo
Já começo falando que não gostei do final do livro. Ponto. É isso. O livro me enganou, pois eu estava gostando muito da história, que é bem pesada, mas com uma pegada de investigação policial com uma boa trama. Estou deixando 2 estrelas somente porque até certo ponto me entreteve, depois que desandou. Minhas outras reclamações digo durante a resenha.
A paixão da filha de Júlio pelo Miguel é muita viagem, um paixão a primeira vista, do nada. E é muito inocência imaginar que por acaso ele se aproximou dela. A filha dela mereceu morrer, sabe por quê? Porque foi burra. Trocou o pai por um velho babaca. Outra coisa nada haver e que um policial não podia passar foi quando pediu pra mostrar a tatuagem e viu que não tinha, mas ai o médico falou que ela foi retirada. Com isso levou preso e em seguida o acidente provocado pelos bandidos lá. Depois disso rolou um esquecimento e a santificação de Miguel. Eu sempre ficaria com um passo atrás com um doido desses. O que ele fez com a amiga/amor do Júlio há vários anos atrás foi de uma monstruosidade absurda e a filha de Júlio ainda perdoa!
As mortes da namorada, do amigo de Júlio são impressionantes. É insano o que é relatado e ainda mais quando ocorre com a cafetina e seu filho. Caramba. Aquilo me assustou muito. O pior que não duvido que já não tenha ocorrido nesse mundo afora. Outra morte que não foi tão impressionante, mas o fato é lamentável é quanto à invasão a delegacia e a morte do policial bonzinho, esperava que sobrevivesse. A morte do padre eu até gostei, já que ele era um pedófilo nojento (redundante).
O final foi decepcionante ao extremo nível máster. Não poderia ter acabado dessa maneira. Nem vou falar o que acontece pra não dar ideia por ai. Que babaquice. Fiquei olhando para o teto e pensando o tempo que perdi lendo esse livro. Nem sei porque li tal livro, vai ver por causa da capa e do nome do livro. O bicho burro que eu sou.
Não leia o livro.
Se ler, boa sorte.
Haja sorte.
Sério, não leia.
Não leia mesmo.
Quer saber, ele mistura investigação policial com espíritos, tipo aquele jogo do copo. Pronto, falei. O Miguel que cometeu os assassinatos não era o Miguel, mas sim um espirito que tomou o corpo dele, estilo possessão. Viu, não leia.
Se quiser ler, leia.
Mas aconselho não ler.
Se ler, tenha uma boa leitura, se possível. :)
Obs.: As informações no início servem como parâmetros as minhas próximas leituras. Gosto de livros com personagens masculinos, porque me imagino no lugar deles. Entretanto, com personagens femininas é bom porque me apaixono por elas rs. E quanto a autores, sinceramente lhes digo, as autoras femininas são fantásticas quanto à capacidade de criação de histórias. Exemplo: Harry Potter, Divergente, Jogos Vorazes, A Maldição do Tigre, Dezesseis Luas e outros tantos mais.