O Amante de Lady Chatterley

O Amante de Lady Chatterley D. H. Lawrence




Resenhas - O Amante de Lady Chatterley


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Carol Azevedo 31/01/2024

O livro é inovador e corajoso por ser um dos primeiros a tirar a mulher desse lugar de apenas objeto de desejo dos homens e a coloca nos holofotes, como um ser com seus próprios desejos, libido e paixão.

no entanto, o que tem de revolucionário em relação à mulher (branca e rica, diga-se de passagem) tem de conservador em tantas outras questões que acabam sendo difíceis de ler, viu. show de racismo, misoginia, lesbofobia? não dá pra negar que o livro é um produto da sua época mesmo.

realmente, no fim esse é um dos poucos casos em que vale mais a pena ver a adaptação, especialmente a lançada em 2022, na qual o casal tem muito mais química e a narrativa tem menos questões tão problemáticas.

***

?Me dê o corpo. Acredito que a vida do corpo é uma realidade maior que a vida da mente quando o corpo realmente desperta para a vida.? pg 465

?Eu disse, é invisível. Eu não acredito no mundo, nem no dinheiro, nem em avançar na vida, nem no futuro da nossa civilização. Se houver um futuro para a humanidade, terá de haver uma grande mudança do que ela é hoje.? pg 531
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Richard.Capiotto 31/01/2024

Um clássico desafiador, pra mim.
Falar sobre clássicos da literatura é sempre um grande desafio, visto que há tantas formas que já se foi interpretado que parece não haver como contribuir.
A leitura deste romance foi, de certa forma, ambígua; a leitura fluía ao mesmo tempo que estagnava-se. Lawrence aborda temas complexos e quase indiscutíveis há época, de forma explícita e extremamente clara, o que sem dúvida é uma das maiores qualidades da obra, embora tenha me perdido em momentos de puro devaneio sobre questões de filosofia e política, por exemplo. Não me entendam mal, não há problema em abordar tais temas, porém é preciso envolver o leitor, e comigo não funcionou. Parágrafos extensos sobre temas que não agregariam e nada o andamento da narrativa.
Encontrei questões elitistas, racistas, misóginas, e obviamente, sexistas durante toda a leitura. Identifiquei, talvez, até uma questão de homoafetividade e assexualidade, eu diria. Num contexto geral, é m bom livro! As descrições, os pensamentos e falas dos personagens são riquíssimas e agregaram demais no processo de leitura.
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Biblioteca Álvaro Guerra 30/01/2024

Considerado obsceno , O amante de Lady Chatterley foi publicado clandestinamente em 1928 , na França , e sua circulação foi proibida na Inglaterra até 1960 , quando o livro saiu vitorioso de uma grande batalha judicial . Este romance de Lawrence explora abertamente o amor e o sexo , rompendo as convenções sociais e as relações de classe .
O autor glorifica a alegria dos corpos durante o sexo , rompendo as convenções sociais e relações de classe .

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788577990122
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Vitória.Glauser 25/01/2024

O amante de Lady Chatterley conta a história de Connie, uma moça q é um tanto infeliz em seu casamento e então acaba buscando por algumas aventuras amorosas, até q conhece o guarda-caça de seu marido e se vê apaixonada por ele!
O livro fala sobre sexo, traição e também sobre as diferenças entre as classes sociais.
Uma leitura um tanto interessante, as vezes vc se vê preso e ansioso pra saber o q vai acontecer e outras vezes vc se sente cansado com os diálogos longos e sem nexo!
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Joyce585 23/01/2024

Um hot publicado em 1928 e que foi proibido por décadas
Se você já teve curiosidade em saber como eram escritos os hots na década de 1920 esse livro é para você ???. Brincadeiras a parte, é preciso falar de alguns temas que se destacam na escrita de D. H. Lawrence, a saber: 1) desigualdades sociais 2) os impactos da industrialização 3) ?liberdade? feminina (isso vem ali representado na personagem principal da história, a Constance ou Conie para os íntimos). A história que se passa majoritariamente após a primeira guerra mundial não vai falar de como os sobreviventes, que é o caso de Clifford - marido da Constante -, se lembram da guerra. Pelo contrário, vai se distanciar disso e mostrar inicialmente uma vida tão vazia quanto possível, uma vida que se passa no interior da Inglaterra e que tem como pano de fundo o trabalho (e as lutas) dos mineradores de carvão. Voltando ao casal Clifford e o Constance, Clifford perdeu a mobilidade das pernas durante a guerra e por um tempo, depois que eles se mudam para o interior, Connie passa a ser responsável por ajudar ele em todas as tarefas. Nesse contexto ela está exausta e vai perdendo a vontade de viver. Até que ela conhece Oliver Mellors, que tem a função de guarda-caças (seria uma mistura de jardineiro com caseiro, para nós aqui do Brasil). No início eles se estranham um pouco, mas ao longo da história eles vão se aproximando (se aproximam bastanteeee kkkkkkk). Quem ganha nessa história é Connie, que encontra um macho atencioso e carinhoso (se comparado aos outros machos dessa história, inclusive ao seu marido) e de brinde a querida ainda pode transar praticamente a todo instante, coisa que ela não fazia há muito tempo. Claro que tem muita coisa que eu deixei de fora e que a gente ainda vai encontrar por parte da escrita do autor vários elementos como preconceitos raciais e machismos (e inclusive o autor tinha uma certa inclinação para o facismo e coisa e tal). Mas considerando o contexto em que foi escrito e o fato de que a obra foi banida por décadas por descrever cenas de sexo de forma gráfica, é possível tirar um proveito ou outro da leitura, no momento que lemos de forma crítica.
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Julio.Argibay 23/01/2024

O Amante de Lady Chatterley - Autor D.H Lawrence
O amante de Lady Chatterley. Nesta estória a jovem Constance Chatterley casou com o aristocrata Clifford. Ele é um escritor inglês e proprietário de mina de carvão de Tevershall. O marido da jovem é membro da aristocracia inglesa. Eles moram em Wragby, próximo as minas, na região dos Midlands. Após a guerra, o marido volta paralítico da cintura para baixo. Connie tem uma irmã mais velha, Hilda. Elas estudaram e viajaram pela Europa antes da guerra. Devido a seu estado, o marido de Connie não pode ter filho. Assim, Clifford, permite que a esposa tenha um filho, se for da vontade dela, mas que seja discretamente. Pouco tempo depois, o casal vive num espécie de vazio existencial. Ela já teve um amante, chamado Michaelis, mas sem grandes sentimentalismos. O tempo passa, Connie começou a ser atraída por um dos empregados da propriedade, o Sr Mellors, couteiro da propriedade. Ele é jovem, louro, ex soldado repatriado da índia. Mellors vive de uma pequena pensão. Certo dia, Connie recebe a visita de Hilda. A irmã achou a aparência da caçula meio doentia e a levou ao médico. Além disto, pediu a Clifford para contratar uma pessoa para ajudá-lo nas atividades diárias. Assim, a Sra Bolton, foi morar no casarão. A dona tem uma personalidade bastante interessante e acaba sendo influente na vida do patrão. Ele agora é mais profissional e em casa é como uma criança adulta. Na mesma época, a jovem e o vigilante começam uma relação amorosa. Os amantes se encontram na casa do bosque. Um pouco de história e economia... Neste período a Inglaterra agrícola estava sendo substituída por uma nação industrial. A classe trabalhadora estava em transformação. Os antigos casarões eram demolidos, pois uma nova ordem social estava surgindo. Connie viaja para Veneza de férias, com o pai e Hilda. Na Itália, é informada pela Sra Bolton e pelo marido que a mulher de Mellors tinha voltado e tumultuou a vida do vigia, envolvendo toda a vizinhança na briga. Assim, para evitar maiores problemas, o Sr Mellors se mudou para Londres. Connie contou ao pai que estava grávida e que ia se separar do marido. O pai ficou preocupado. Em Londres, Sir Malcolm, conversa com o Sr Mellors. Já em Wragby, Sir Clifford exige a presença da esposa em casa para resolverem a situação. Assim, Connie e Hilda seguem para Wragby. Em casa o marido comunica a Connie que não aceitará o divórcio. Mesmo assim, ela sai de casa e vai morar com uma família conhecida, até as coisas se resolverem. O casal aguarda, separados, pelos divórcios, distantes um do outro, mas com esperanças no coração.
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Viferoli 23/01/2024

Não sei nem se eu entendi esse livro
Na teoria o livro é sobre o desejo sexual e a contextualização do desenvolvimento industria na Europa. No entanto, não senti nada disso ao ler. A parte sobre a industrialização não achei nada revolucionário, são opiniões sobre o contexto, mas de forma bem massante e repetitiva, sem um desenvolvimento sobre aquilo. E a parte sobre o desejo sexual é só isso mesmo, umas partes bem descritivas, mas uma protagonista que é submissa a praticamente todos os personagens, que corta relações com um pra ser submissa ao outro, carente de tanto que pergunta se a pessoa gosta dela, quer ter um filho com ela... E o final foi meio blé. Não entendi qual é o ponto do livro, mas esperar que um homem do século 19 escreva sobre mulheres fortes é difícil né
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Lais544 19/01/2024

Uma partida de xadrez ??
Achei a leitura extremamente arrastada e cansativa, parecia que a história não ia pra frente e ficava dando voltas e voltas, assim como a escrita onde o autor repete as mesmas palavras tantas vezes que chega a ser irritante. Enfim, não é ruim, só não gostei kkk


? Malditas mulheres, são todas assim? resmungou.? Ou não terminam de modo algum, como se fossem mortas por dentro? Ou esperam até o sujeito acabar e então começam a se satisfazer, e ele tem que aguentar firme. Nunca conheci uma mulher que terminasse junto comigo.
? Mas você quer que eu obtenha minha satisfação, não quer?? repetiu.? Ora, certo! Não tenho nada contra. Mas, diabos, ficar esperando uma mulher se satisfazer não é nada divertido para um homem?

Ai ai, macho com ejaculação precoce que não consegue satisfazer mulher desde 1928
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Reg 17/01/2024

Achei que fosse gostar mais
É um livro bem polêmico pelo seu conteúdo na epoca e como Lady Chatterley vivia sua vida da forma que queria e trazendo toda a polêmica da mulher se satisfazer e a visão dos homens da época em relação a isso. O Livro não me prendeu, gostei bastante do livro, mas achei uma leitura arrastada, não gosto muito dos hots, mas isso é questão de gosto. Mas é inegável o quanto Lady Chatterley é uma personagem bem construída, bem resolvida, totalmente a frente do seu tempo.
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Pâm 17/01/2024

O amante de Lady Chatterley
Livro de fácil compreensão. Leitura simples e instigante. No período de sua publicação foi considerado um livro polêmico, talvez hoje ainda seja, principalmente pelos termos e palavras utilizadas pelo autor. Principalmente porque essas palavras expressam a sexualidade da Connie (Lady Chatterley). Considero a relevância histórica do livro acerca da visibilidade feminina, no entanto discordo de algumas ações do Mellors (o amante), achei ele, por vezes grosseiro e machista. Talvez por ser a compreensão de um homem. No que diz respeito às questões de classe, Considero bem desenvolvidas e evidentes nas relações do livro. A personagem que mais me chamou atenção foi a Sra. Bolton.
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irys. 16/01/2024

"Mas ela nunca o possuiria".
Novela escrita em 1928, compreensível o escândalo que o manuscrito causou.
Todo o enredo discute assuntos polêmicos e considerados difíceis de se conversar, como classes sociais, sexualidade e política. Lawrence discorre perfeitamente sobre esses temas, é interessante ter noção dos sentimentos não só da Connie, mas de Clifford e de Mellors, além de pautar o sentimento e a agitação do povo, mulheres que precisavam ser tocadas no âmago, pessoas famintas e a soberba dos que tinham poder sobre eles. Gosto de como não há espaço para restrições de detalhes.

"É porque os homens não são homens que as mulheres têm de ser".
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larissaplath 14/01/2024

INSUPORTÁVEL
Muito chato, cheio de picuinha. não gostei de nenhum personagem, o que eu mais queria era acabar logo essa leitura. teve até algumas falas interessantes, sobre a vivencia do homem nesse mundo das máquinas e capitalismo:

"treinar as pessoas para poder viver, viver uma vida bela, sem precisar gastar."

mas a história é tão chata! personagens tão elitistas, peguei nojo de tudo e de todos. simplesmente não é pra mim.
dudabassani 14/01/2024minha estante
tava cogitando ler esse mas mudei de ideia hahahahahah


larissaplath 14/01/2024minha estante
ai amg, eu não gostei né, mas sla, se tu se interessar então leia, vai q tu goste né hahaha ?




Beatriz Almeida ð«ð 14/01/2024

Interessante ver como o autor entrelaça o corpo humano com a mineração da Inglaterra em industrialização....
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Danielayoshida 13/01/2024

Viviam livremente entre os estudantes e debatiam com os homens a respeito de questões filosóficas, sociológicas e artísticas. Eram tão boas que ia tô os próprios homens - só que melhores, uma vez que eram mulheres.
p.21
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