O Amante de Lady Chatterley

O Amante de Lady Chatterley D. H. Lawrence




Resenhas - O Amante de Lady Chatterley


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Eduarda.Souza 11/01/2024

Não tenho certeza se recomendaria a leitura para outra pessoa. Compreendo que o livro possui uma certa relevância no que toca à temática da liberdade sexual feminina, mas penso que outras narrativas com a mesma temática e escritas na mesma época sejam mais interessantes...
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Kamile 10/01/2024

Incrível
Um texto maravilhoso, viciante. Trata de questões que fazem parte da minha vida de forma que eu nem percebia a importância delas. Observações sobre o jogo de poder que é o sexo, assim como as relações humanas dentro dele. Um livro excelente que é favoritado e com certeza vai merecer uma releitura.
Só não ganhou as 5 estrelas porque não gostei tanto de como foi o desenrolar do fim do casamento, mas isso foi uma questão unicamente pessoal.
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Laísa 08/01/2024

Um clássico, de fato
Não consigo aceitar que alguém não goste desse livro. Quando lemos um clássico, precisamos ter em mente a época em que foi escrito, mas, ainda que o façamos, o livro é extremamente atual e vai muito além da sexualidade feminina, que era e ainda é um tabu enorme, o autor faz críticas a política, bem como a industrialização.
Levando em consideração a situação atual do mundo, o livro não poderia ser mais atual. Portanto, devemos sim lê-lo.
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Duda 08/01/2024minha estante
Pse bem podrinho


larissaplath 14/01/2024minha estante
mds, concordo com absolutamente tudo! odiei essa leitura




Juliana 04/01/2024

?Foder com Gentileza?
Um escândalo! É interessante como o autor aborda a liberdade sexual e como ela seria a ?cura? para os males que afligem a humanidade! Uma ideia um tanto quanto ousada? faz sentido? Não sei!
Mas é belíssimo acompanhar o processo de descoberta da Lady Chatterley com o seu amante, Oliver Mellors, um cara um tanto desconcertante e magnético!

?E pareceu-lhe que ela era como o mar, nada além de ondas escuras que subiam e desciam, inchando-se em uma grande vaga, de modo que, lentamente, a escuridão inteira estava em movimento e ela era o oceano avançando numa massa escura e inconsciente.?
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florence28 27/12/2023

Bem diferente do filme!
Havia assistido o filme e gostei muito. Comprei o livro na estante virtual e obtive essa adorável edição antiga e de bolso. (Que até levei para a sorveteria e acabei sujando de açaí enquanto lia) Gostei muito da escrita, vocabulário muito robusto! Sabe, o filme meio que "limpou" os personagens, pois eles parecem melhores no filme, mais morais, limpos, etc. No livro eles são seres humanos normais e até bem mais imorais do que a forma favorável que são retratados no filme.

Eu gostei do Mellors, apesar de ser um homem comum da época (1920 e pouco) um tanto machista, dominante, etc. Connie não é como no filme que só teve relações fora do casamento depois que seu marido Clifford disse que não se importava, pois ela já havia traído ele com outro homem diversas vezes antes, o que me desapontou. No livro eles levam essa coisa de traição como se fosse algo normal. E talvez isso seja apenas como esse pensamento era na época em que o livro foi escrito.

O livro têm descrições sexuais muito bonitas na verdade, e não são vulgares do jeito que os livros modernos de hoje são escritos. É uma coisa suja e carnal, mas descrita quase como algo belo e etéreo, denotando a incrível habilidade de escrita do autor.

Mas a história chega a ser bem filosófica, pois sendo Clifford e Connie da classe alta, em certo momento eles percebem a grande desigualdade social entre eles e os mineiros "pobres". E Clifford, o homem bebê meio robótico e mecânico, percebe que eles só têm o luxo que têm porquê pessoas mais pobres que eles trabalharam e fizeram aquilo ser possível. A escala social. Também refleti junto com Mellors e Constance sobre alguns pensamentos que eles tinham a respeito do mundo moderno que se aproximava cada vez mais e destruia tudo que era belo e natural, deteriorando a "alma" das pessoas e as tornando escravas do materialismo...

"Mas é uma vergonha o que o homem fez do homem nesses últimos cem anos; todos transformados em formigas do trabalho, privados da virilidade; da vida..."

"Viver para outra coisa. Que o nosso fim não seja unicamente ganhar dinheiro, nem para nós mesmos, nem para o que quer que seja. Somo hoje forçados a isso. A ganhar um pouco para nós e muito para os patrões. Renunciaremos a isso, gradativamente. Para que tanta fúria? E retrocedamos. Contentemo-nos com pouco dinheiro, porque no fundo temos necessidade de muito pouca coisa. Quem tomar essa firme resolução escapará da desordem."

Gosto da forma que Constance se "descobre" e aprende a se conhecer melhor, se entregando completamente a Mellors, e com ele é capaz de fazer coisas que nunca havia podido fazer com nenhum outro homem.

Também o que me faz gostar de livros antigos são as descrições de cenários naturais, de flores e etc! Gosto de como ambos amantes admiram um ao outro em sua plena forma física natural. Diferente dos tempos atuais, em que as coisas mais superficiais são admiradas e as naturais vistas como repugnantes. Como na cena em que Mellors põe florzinhas pelo corpo de Constance. O único tipo de livro erótico que consigo ler são esses antigos, e não suporto livros "hot" modernos, quem dirá os tão famosos "dark romance" haha, chega dói a alma! Enfim, cada um com seu gosto pessoal.

Ah, e têm uma cena no filme que é minha preferida, deles dançando na chuva feito duas crianças. Já no livro essa cena é curtíssima e não contém a mesma emoção e simplicidade que no filme!

O livro é muito bom e certamente irei reler daqui alguns anos, pois agora abster-me-ei de conteúdos eróticos. Bom!
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Pr.Thiago 22/12/2023

O AMANTE DE LADY CHATTERLEY
À época de seu lançamento, foi censurado, processado por obscenidade e, finalmente, tornou-se palco para uma das mais polêmicas personagens adúlteras da literatura mundial: a lady Chatterley.

Quem poderia imaginar o que acontece no interior de uma propriedade rural, antiga e ? até então ? absolutamente puritana? Connie é uma jovem vinda de berço artístico e boêmio; seu marido Clifford, no entanto, é um aristocrata conservador, abruptamente enviado para servir na guerra após o casamento. Ao voltar para casa com o corpo paralisado, a união entre os dois perde força e, eventualmente, desanda: é então que, indo na contramão das expectativas da época, Connie encontra refúgio em Oliver Mellors, o guarda-caças da propriedade do casal.

Publicada em 1928, mas vinda ao público apenas em 1960, a história rendeu críticas e alvoroços, mas, sobretudo, afastou a poeira sobre temas importantes não só então, mas também nos dias de hoje: luta de classes, desigualdades sociais e econômicas, os impactos da industrialização e a importância de uma plena ? e livre ? experiência da sexualidade.
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Cesar Garcia 15/12/2023

Uma reflexão sobre as relações humanas
O livro fala de relações humanas, de diferenças entre as classes sociais, de amor e de sexo livre.
O livro as vezes se alonga em algumas discussões e por vezes se torna arrastado, mas os temas que ele trás, com a liberdade do sexo, apesar de ter começado de forma um pouco estranha, é interessante e bem afrente do tempo em que foi escrito.
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Camila.Wolf 11/12/2023

Incrível leitura
A leitura é muito boa e envolvente. Achei interessante o tabu acerca do prazer feminino e o quanto evoluímos em pouco tempo. Faz pouco mais de cem anos que o livro foi escrito e estamos há anos luz de distância (pelo menos no lado da mulher, pq ainda existe muito homem com esse pensamento misógino e retrógrado como Clifford). Traz até um pouco de esperança para o futuro.
Algumas partes do livro são enfadonhas, especialmente quando ele começa a descrever a vegetação. Ai, preguiça.
É só fazer a leitura dinâmica ou em alguns casos, pular parágrafos e parágrafos para chegar ao fim da descrição.
Recomendo a leitura
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Renata 09/12/2023

Decepcionante
Tô acostumada a ler livros até mais antigos do que esse que foi publicado em 1928 e sei que era uma outra época, mas nada me preparou pro tanto de antissemitismo, racismo e normalização do estupro. Gosto de livros com personagens duvidosos mas tem certas coisas que passam dos limites e não poderia deixar de pontuar.

O problema do livro não é só esse, os personagens não cativam e por mais que sejam complexos, essa complexidade não é bem desenvolvida, é um livro longo que diz muito sem dizer nada. Na minha opinião o ponto alto são as cenas de sexo que pra época provavelmente chocaram muita gente.

Fui com expectativas altas porque o filme com Emma Corrin é perfeito, muito sensível, muito doce, talvez por ter sido dirigido por uma mulher (além de ser recente então essas problemáticas abordadas da pior maneira possível foram cortadas, mas também poderiam ter sido tratadas de outra maneira). Totalmente diferente do livro, que o leitor não consegue se apegar aos personagens.
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edwarda 09/12/2023

Revolucionário
Connie nos mostra que devemos seguir o coração e não pensar em bens materiais e Mellors apresenta que o verdadeiro homem ama sem achar que deve bancar a mulher e sim aceitar a vida dos dois.
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Bea Lorena 04/12/2023

?
Fui ler por conta do filme (que eu adorei) e o livro é chatíssimo! O comecinho é ótimo, a pp é inteligente e tem uma visão ótima das coisas, mas depois fica enrolado, diálogos chatos e repetitivos, e o casal principal (o cara da cabana) tem 0 química. A interação todinha entre eles é HORROROSA, me deu dor física ler tudo, simplesmente PODRE! Fizeram mágica no filme, mil vezes melhor.
Renata 05/12/2023minha estante
Tô em 75% com a mesma sensação


Duda 08/01/2024minha estante
Filme é perfeito em comparação ao livro




Carlos531 01/12/2023

Esperava um pouco mais
Bom, por vezes pensei em abandonar a leitura.
É totalmente compreensível a censura na data da sua publicação, pois tais comportamento da personagem em ter um amante não é nada conservador. As cenas de sexo são levemente picantes. Os diálogos são atrativos e deixam você com vontade de participar.
Uma coisa muito interessante é o pensamento atemporal dos personagens, até mesmo os mais conservadores.
Não irei ler novamente. Vou assistir ao filme e ver se é melhor.
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Isis159 29/11/2023

Top 5 inesperadamente
Um livro que te faz refletir sobre as peculiaridades dos relacionamentos, e como nos sentimos em relação ao outro. Me deparei com aquele clichê de que a gente precisa estar bem com a gente mesmo antes de estar bem com outra pessoa.

A Lady definitivamente não estava feliz no relacionamento - que certamente nada tinha a ver com ela. E sai em busca de alguém que a complete, e a faceta sexual sem dúvidas era algo que fazia a diferença para ela.

Realmente esse é um livro rico em conteúdo sexual, com cenas bem detalhadas e que discorre livremente sobre a forma dos corpos, o sexo em si e a forma como os personagens se sentem sobre sexo. Sem pudor nenhum, e é fácil entender o motivo de ter sido um livro proibido em sua época. Certamente essa leitura incomodaria muitas pessoas hoje, ainda.

O final me deixou nervosa kkkk porque o livro não termina exatamente com um fim. Ele deixa no ar, tal qual um bom filme francês. O fim você escolhe.
Entrou no meu top 5, e eu não estava esperando por isso. Posso facilmente encontrar semelhanças com Badame Bovary. Sem dúvidas traz militância feminista e discussões sobre o pertencimento de mulheres aos seus homens. Adorei! Fantástico! Recomendo.
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