A Garota Dinamarquesa

A Garota Dinamarquesa David Ebershoff




Resenhas - A Moça de Copenhague


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19/08/2016

Esperava mais
É um bom livro. O destaque da historia foi Gerda/Greta. Tão apaixonada e dedicada, anulando-se por Einar/Lili. Sempre por amor. Por mim, o livro contaria mais sobre sua historia após a despedida de Lili, mas como não é ela a garota dinamarquesa... rs
Jaina 07/09/2017minha estante
Ainda não vi o filme (sempre leio o livro primeiro. Rs) mas sinto que tanto em uma obra quando na outra, será Gerda/Greda quem mais me deixará intrigada... Que pessoa incrível! *_*




@leituraecaffé 24/06/2020

A garota Dinamarquesa
Inspirado numa história real, um livro comovente repleto de amor, amizade, descobertas, lealdade e transformação que emociona e encanta.
danielolivreiro 24/06/2020minha estante
Lembro que gostei demais do filme




spoiler visualizar
Eclipsenamadrugada 04/07/2016minha estante
Podem ler sem medo, pois li aqui resenhas que conta a história com mais spoiler que a minha resenha.




Lenise 10/04/2016

A história do primeiro transsexual
Esse livro trata de uma história real que aconteceu lá pelos idos de 1920...1930: em um dia, no lar de um casal de pintores (Einar e Greta) a esposa pede ao marido que coloque os sapatos femininos de sua modelo, que não compareceu, para que ela pudesse terminar a pintura. A partir dai e da reação emocional que tal ato desencadeou em Einar vai sendo construída uma personagem chamada Lili que é como se fosse uma personalidade alternativa de Einar. Ele inclusive convive com as outras pessoas e principalmente com Greta vestido e atuando como uma mulher. Cada vez mais Lili se sobreporá a Einar!
Surpreendentemente Greta apóia a transformação e sente inclusive uma estranha fascinação por Lili. Não é dito no livro, mas pelo que pesquisei das gravuras feitas pela pintora e ilustradora Greta na época ela era bi-sexual, o que explicaria essa fascinação.
Gostei do livro mas ele se torna um pouco cansativo em algumas passagens pela descrição de fatos passados não relevantes para a história.
O amor incondicional de Greta por Einar/Lili é comovente! Pelo que pesquisei na internet sobre essas pessoas a história tem tudo para ter acontecido de maneira bem similar ao contado por David Ebershoff.
Recomendo o livro para leitores maduros que gostam de romances psicológicos. Quem gosta de aventuras achará o livro enfadonho.
Lua 04/02/2019minha estante
"dA primeirA transexual"!!! Ela é uma mulher!




@mylifeasreader 19/12/2017

Sensível
Assisti ao filme e imediatamente senti necessidade de ler o livro, que inclusive é baseado na história real de Lili Elba, porém não se trata de uma biografia, o autor até deixa claro no começo.
O filme é uma obra maravilhosa, mas comparado ao livro e sua riqueza de detalhes, a produção cinematográfica consegue decepcionar um pouco. A história que compõe o livro é maravilhosa e comovente. O desespero de alguém que acredita que nasceu no corpo errado é passado com muita sensibilidade.
Lili era Einar, um homem franzino, pintor, marido de Greta, mas não se reconhecia como tal, sempre acreditou ser diferente, só não sabia como era esse diferente. Greta é o símbolo da mulher independente, ao meu ver uma forte representante do feminismo, foi o suporte de Lili, a que acreditou que o marido de fato era uma mulher em um corpo de homem e que apoiou todo o processo com uma força e altruísmo enormes, lutou contra seu egoísmo para que Lili tomasse forma.

O que eu mais gostei no livro, foi que ele não explora só a parte de Lili. O enredo também vai contar a história de vida de Greta, que não foi nada fácil. Outros personagens como Hans, Henrik, Anna e Carlisle são muito bem explorados, personagens secundários que mostram como sua participação e aceitação foi importante no processo para que Einar se tornasse Lili.
Houve momentos em que fiquei bastante chocada, quando Einar ainda procurava médicos para entender o que havia de “errado” com ele. Diagnóstico de esquizofrenia, homossexualidade considerada crime, sugestão de lobotomia, etc. Se até hoje o preconceito pesa sobre a sociedade, imagine em uma época (1930) que isso era raramente assumido e extremamente reprimido.
Eu fiquei muito tocada com tudo, você consegue sentir a tristeza de Lili por não saber quem é e o desespero de Greta por ter que deixar seu marido ir.

Recomendo muito a leitura, é uma forma de você entender pelo menos um pouquinho como é tudo isso para as pessoas que passam pelo processo de aceitação de si mesmas, como sendo algo diferente daquilo que foi designado a elas muitos antes até de seu nascimento.
mariainezmoreira 20/03/2020minha estante
Foi o melhor comentário que li, até hoje, sobre o livro. Assisti o filme e fiquei deveras muito sensibilizada pelo drama interior vivido por Lili e por Greta. O filme é ótimo e recomendo a todos que assistam. Já adquiri o livro e agora, aproveitando a quarentena imposta pela pandemia do Corona Vírus, vou tirar da estante e ler.




Gio 07/08/2021

É um livro ok.
Eu do 3 estrelas devido à temática que é de suma importância, porém o livro é razoável.
Escrita confusa e muitas vezes arrastada, além de não ter me feito me conectar muito com as personagens.
Vanuza.Dias 21/01/2022minha estante
Também achei a leitura bem arrastada...




Laryssa.Pinheiro 05/04/2016

A Trama: Greta e Einar são um casal peculiar que viveu na Dinamarca pós-guerra, imagino que a trama não deva ser novidade para ninguém tendo em vista que o livro foi adaptado para o cinema e indicado ao Oscar desse ano. Ambos pintores, estão acostumados a usar modelos - e justamente por precisar de um é que Greta pede a Einar que vista o vestido de Anna - amiga de longa data e cantora de ópera, para quem Greta estava pintando um retrato. Apesar de reticente, Einar cede e veste as meias, o vestido e os sapatos de Anna e posa para a esposa, a partir daí o casal abre uma porta que nunca mais poderá ser fechada.

Os Protagonistas: Greta é uma mulher admirável, provavelmente minha preferida. Responsável até certo ponto pela criação de Lili, ela vive uma dualidade, ao mesmo tempo que quer incentivar o marido sofre com as vontades e a personalidade crescente de Lili.
Apesar de ter um caráter forte, é assomada por dúvidas e tem comportamento tempestuoso, inseguro, impulsivo e muito contraditório durante a história, muito do que se explica pelo que já passou na vida e pela forma que foi criada.
Einar é um homem sensível e tímido ao extremo, pintor famoso por suas paisagens pantanosas, há muito tinha problemas em esclarecer seus desejos e objetivos, vivendo desde criança uma vida incompleta e confusa, crescendo com medo de tudo e todos - inclusive dele mesmo. Lili é maravilhosa - a personificação da feminilidade, tão delicada que não parecia real e sim um poema floreado durante a trama, presa em si mesma, literalmente um pássaro enjaulado, senti vontade diversas vezes de gritar por ela, ou abraçá-la.

Os Personagens Secundários: Anna é uma fofa, apoiando o casal imediatamente. Henrik foi difícil de gostar, talvez por que eu o via como um intruso inicialmente, e a história campestre de Teddy Cross me foi tocante. Bolk, apesar da incrível mudança que ele representa, sempre me pareceu muito arrogante e nunca dá pra confiar em alguém que não acredita que pode errar, certo? Hans era um frescor, uma esperança e um enigma, realmente não esperava pelas atitudes que ele tomou. O livro foi rico em personagens secundários intrincados, era muito gostoso desvendá-los.

Capa, Diagramação e Escrita: Esse é um dos poucos casos onde gosto mais da capa inspirada no filme do que a tradicional - ela passa a sensação certa sobre a história, enquanto a original me parece vulgar, eu gostava de olhar os detalhes do rosto de Redmayne e enxergar a Lili ali.
A diagramação é simples e polida - mas tenho uma ressalva, o livro se passa em quatro partes, todas continuações e separadas por linhas temporais diferentes, mas na passagem da segunda para a terceira há um erro grave, já que o livro passa de 1929 para 1925 mesmo que os acontecimentos sejam seguidos. A escrita do autor é fluida e macia, porém o livro me parecia interminável, quanto mais eu lia menos eu avançava na história, não era arrastado, mas foi frustante e um pouco irritante.

Concluindo: A garota Dinamarquesa é um livro curioso, a história é maravilhosa e inspiradora, os personagens são bem lapidados, interessantes como olhar as pinturas descritas no próprio livro - podemos ver as relações, ações e tudo no livro como uma obra em metamorfose, todos temos lados diferentes nem sempre conhecidos ou aceitos, o ser humano é um labirinto tão lindo de se explorar. Infelizmente o lado poético e cheio de detalhes do livro é também o que o faz imperfeito, por tornar a leitura alheia e um pouco cansativa.

site: http://www.fomedelivros.com/2016/04/resenha-garota-dinamarquesa.html
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Erick.Guilherme 10/04/2024

Amei
Foi um prazer poder acompanhar a história da Lili, só não curti muito o final que ficou meio em aberto
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Luiz.HorAcio 08/08/2016

Resenha de "A garota Dinamarquesa" de David Ebershoff
Em A garota Dinamarquesa de David Ebershoff, publicado no Brasil em 2016 pela Fabrica321 (selo de entretenimento da Editora Rocco), temos uma história comovente inspirada na vida do pintor dinamarquês Einar Weneger, um dos primeiros transexuais da história.
"Sua esposa percebeu primeiro" é a frase que inicia o romance e é por meio dela que temos uma pista sobre a sensibilidade da esposa de Einar, Greta Waud, em relação ao florescimento do alter-ego feminino dele.
A história se passa nos anos 1920 e enquanto o bem sucedido Einar pinta paisagens, Greta pinta retratos de pessoas famosas da sociedade dinamarquesa buscando o mesmo reconhecimento e prestígio que o marido tinha. No entanto, os quadros dela nunca vendiam mais que as pinturas dele.
Quando uma de suas modelos teve que faltar de uma das sessões de pintura, Greta se viu obrigada a pedir para o marido vestir um par de meias e um vestido para poder terminar o seu trabalho. Com um pouco de vergonha e exigindo segredo por parte da esposa, Einar sentiu algo de feminino em si ao posar vestido de mulher. Decidiram então chamar aquele personagem de Lili. Só não imaginavam que ela fosse trazer à tona algo que Einar sempre tivera que esconder.
Lili começa a aparecer pela casa quando Greta menos espera. É como se tivesse vida própria, aparecendo quando sentia necessidade. Lili passa a ser um membro da casa dividindo espaço com Greta e com Edvard IV, o cachorro da família.
Ao ser levada por Greta ao baile dos artistas em Copenhague, Lili é cortejada e beijada por um outro pintor, Henrik Sandahl. Após isso, os dois passam a frequentemente ter encontros românticos pela cidade até Greta intervir.
Com receio de perder o marido, mas apaixonada pela beleza e graça de Lili, Greta passa a retratá-la em seus quadros. E, consequentemente, sua musa torna o seu trabalho mais famoso e lucrativo. No entanto, em visita a negócios em Paris, Greta e Lili encontram Hans, alguém muito importante do passado de Einar.
Entre as descobertas da paixão, do seu verdadeiro eu, da cumplicidade da esposa, e da cirurgia para a mudança de sexo, Lili nos encanta com sua coragem e força para finalmente dar vazão a pessoa que Einar sempre fora.
Lili não é apenas musa de Greta, ela acaba se tornando uma inspiração para todos nós. Uma história motivadora, emocionante e repleta de sutilezas.

site: http://minhaestantequeer.blogspot.com.br/2016/07/a-garota-dinamarquesa.html
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Iza 26/08/2016

Apaixonante!!
Eu particularmente não sou fã de romance, mas esse livro me conquistou pelo fato de ser baseado em uma das primeiras histórias de homossexualidade do mundo e sobre o que uma pessoa e capaz de fazer e suportar pela pessoa que ama.
Uma incrível história do século xx, de um lado existe Einar se descobrindo como uma nova pessoa e experimentando sensações novas e pelo outro Greta vendo seu esposo de formas diferentes e enfrentando a sociedade para ficar ao lado dele e apoiá-lo em todas as suas decisões.
Sinopse: Inspirado em uma história real, este romance inquietante, narrado com elegância e sutileza únicas, apresenta uma trama ousada que transcende os limites de sexo, gênero e localização histórica. A prosa rica e o discurso emocionado transformam esta obra numa história de amor poderosa, que marcará para sempre a vida do leitor.
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Maitê 13/03/2016

Bom
Gostaria de dar uma nota maior para o livro, é um livro sobre uma história importante que deveria ser mais conhecida. Mas infelizmente tenho algumas ressalvas com uma escolha que p autor faz que simplesmente não consegui deixar de lado. Ele tenta explicar essa mudança mas para mim não passou de preguiça. Ele muda a história completamente de um dos personagens principais, a Gerda, que no livro se torna uma americana chamada Greta, acho totalmente desnecessário essa mudança, ele tenta justificar isso como uma tentativa de dar uma história para ela, mas ela tem um história, muito mais interessante do que a que ele criou. Segundo ele o motivo de ter escrito esse livro foi o interesse no casamento dos dois, mas não sei como escrever a história de um casamento se você muda completamente um dos personagens. Entendo que é uma ficcionalização da história mas para mim só empobreceu o livro. Ao menos o filme procurou trazer a verdadeira Gerda.
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Camila 09/03/2016

A Garota Dinamarquesa
Recomendo a leitura.
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Cla Motta 19/09/2016

Muito mais completo e cheio de detalhes que o filme não trouxe. Vale a pena ler e se aprofundar nessa hirstória.
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Vanessa888 18/04/2016

Bom
O livro tem uma leitura fácil e dinâmica, a história é parcialmente verdadeira sendo em sua maioria criada pelo escritor que se baseou em entrevistas e documentos que trataram do tema na época.
Achei o final bem fraco mas no final dessa edição tem uma "entrevista" com o escritor que melhora bastante a perspectiva do livro..
No geral é um livro que trata de uma temática até hoje polemica e vale a pena ler.
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Ronaldo 29/02/2016

David tratou o assunto com muita delicadeza, dando a profundidade necessária aos personagens, nos apresentando sem pressa o dilema de Einar e Lili, mudando lentamente o tom do livro que se inicia com um clima leve e descomprometido e vai se adensando conforme o drama dos personagens vai se delineando. O autor em nenhum momento foi melodramático, transmitiu com elegância todo o sofrimento de alguém que não se sente à vontade em seu próprio corpo, que busca uma forma de assumir uma identidade que sempre lhe foi negada por uma sociedade que trata o que é diferente como uma aberração. O livro em nenhum momento é panfletário, os diálogos e a narrativa nunca fazem usos de frases feitas. É uma obra escrita com verdade, coragem e muito sentimento. Por vezes arrastado, o livro desafia um pouco a nossa paciência, mas a maneira como o autor lidou com o tema, compensa esses percalços.

Resenha completa no blog:

http://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/2016/02/a-garota-dinamarquesa-david-ebershoff.html
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