A Garota Dinamarquesa

A Garota Dinamarquesa David Ebershoff




Resenhas - A Moça de Copenhague


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ViagensdePapel 30/06/2017

Conheci a história de A garota dinamarquesa após o lançamento do filme, no ano passado, que gerou uma repercussão em Hollywood, chegando a ser indicado ao Oscar, mas também causando controvérsia pela temática em si e pela maneira com a qual foi lidada. Para quem não sabe, a história aborda a questão transgênera ao narrar a trajetória do primeiro homem que realizara uma cirurgia de mudança de sexo, nos anos 30. Como é perceptível, o tema em si é de delicadeza extrema, o que implica uma sensibilidade no momento do trato do assunto. Assisti ao filme e me vi inebriado pela atmosfera criada, emocionando-me pela história em si. O tempo passou, até que tive a oportunidade de conhecer o livro no qual deu origem ao filme. Minha percepção mudou completamente, o que me fez gostar ainda mais da história e se tornar um queridinho da estante.

O cenário é início do século XX e temos como protagonista Einar Wegener, que é um pintor dinamarquês que vive com sua esposa Greta, conseguindo custear despesas do cotidiano graças as pinturas que ambos produzem. Greta está envolvida na pintura de um quadro, até o dia em que a modelo que estava posando para ela não comparece à sessão, e a artista pede que o marido vista as meias e os calçados, para que possa dar sequência ao trabalho. Einar aceita de prontidão, mas ambos não esperavam que o favor se tornasse o pontapé inicial de uma história incomum, mas extremamente sensível. Diante da situação, a esposa sugere que Einar se vista totalmente de mulher, mais tarde ganhando o nome de Lili Elba. O que era para ser apenas uma experiência única acaba se tornando algo recorrente e Lili começa a fazer cada vez mais parte da vida do casal, ao mesmo tempo em que Einar passa a questionar seus próprios sentimentos e sua existência.

Quando soube da existência do livro, eu achava que era um livro de época, escrito no período em que a história aconteceu. Só depois que eu peguei o exemplar para iniciar a leitura é que me dei conta que era um romance contemporâneo referente ao período em questão. Isso é justificado logo no início do livro, com uma nota do autor, o que me pareceu algo correto e sábio. O autor destaca que é uma história real, que se baseou em fontes do período, como jornais e correspondências da própria Lili, mas que a construção da história é fruto de sua imaginação. Do mesmo modo, ao final do livro, há um posfácio e uma entrevista do autor, mostrando ao leitor todas as nuances e entremeios da construção da história, determinando até mesmo os limites entre a realidade e a ficção.


Leia a continuação da resenha, acesse o link abaixo:

site: http://www.viagensdepapel.com/2017/06/28/resenha-a-garota-dinamarquesa-de-david-ebershoff/
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Ronaldo 29/02/2016

David tratou o assunto com muita delicadeza, dando a profundidade necessária aos personagens, nos apresentando sem pressa o dilema de Einar e Lili, mudando lentamente o tom do livro que se inicia com um clima leve e descomprometido e vai se adensando conforme o drama dos personagens vai se delineando. O autor em nenhum momento foi melodramático, transmitiu com elegância todo o sofrimento de alguém que não se sente à vontade em seu próprio corpo, que busca uma forma de assumir uma identidade que sempre lhe foi negada por uma sociedade que trata o que é diferente como uma aberração. O livro em nenhum momento é panfletário, os diálogos e a narrativa nunca fazem usos de frases feitas. É uma obra escrita com verdade, coragem e muito sentimento. Por vezes arrastado, o livro desafia um pouco a nossa paciência, mas a maneira como o autor lidou com o tema, compensa esses percalços.

Resenha completa no blog:

http://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/2016/02/a-garota-dinamarquesa-david-ebershoff.html
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Beta Oliveira 29/02/2016

É bonito, é sensível, é intenso, é confuso, é instigante, é emocionante. É ficção. E foi real para Lili. E é real para muitas pessoas por aí neste mundo, vasto mundo.

Veja o texto completo no Literatura de Mulherzinha sobre o livro de David Ebershoff lançado pela Fábrica 231.

site: http://livroaguacomacucar.blogspot.com.br/2016/02/cap-1145-garota-dinamarquesa-david.html
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Grumpy Readers 12/02/2017

Muito bom!
Um livro que começa confuso - acho interessante uma pesquisa sobre a real Lili Elbe para um melhor entendimento - mas conquista pelos personagens complexos e mensagem sobre ter coragem de ser você mesmo independente das expectativas da sociedade.

site: http://grumpyreaders.blogspot.com/2017/01/resenha-garota-dinamarquesa-david.html
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Camila 09/03/2016

A Garota Dinamarquesa
Recomendo a leitura.
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Isaias Gamma 24/12/2016

Um livro lindo e muito poético. Uma forma simples e inteligente de tratar um assunto complexo.
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Maitê 13/03/2016

Bom
Gostaria de dar uma nota maior para o livro, é um livro sobre uma história importante que deveria ser mais conhecida. Mas infelizmente tenho algumas ressalvas com uma escolha que p autor faz que simplesmente não consegui deixar de lado. Ele tenta explicar essa mudança mas para mim não passou de preguiça. Ele muda a história completamente de um dos personagens principais, a Gerda, que no livro se torna uma americana chamada Greta, acho totalmente desnecessário essa mudança, ele tenta justificar isso como uma tentativa de dar uma história para ela, mas ela tem um história, muito mais interessante do que a que ele criou. Segundo ele o motivo de ter escrito esse livro foi o interesse no casamento dos dois, mas não sei como escrever a história de um casamento se você muda completamente um dos personagens. Entendo que é uma ficcionalização da história mas para mim só empobreceu o livro. Ao menos o filme procurou trazer a verdadeira Gerda.
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Laryssa.Pinheiro 05/04/2016

A Trama: Greta e Einar são um casal peculiar que viveu na Dinamarca pós-guerra, imagino que a trama não deva ser novidade para ninguém tendo em vista que o livro foi adaptado para o cinema e indicado ao Oscar desse ano. Ambos pintores, estão acostumados a usar modelos - e justamente por precisar de um é que Greta pede a Einar que vista o vestido de Anna - amiga de longa data e cantora de ópera, para quem Greta estava pintando um retrato. Apesar de reticente, Einar cede e veste as meias, o vestido e os sapatos de Anna e posa para a esposa, a partir daí o casal abre uma porta que nunca mais poderá ser fechada.

Os Protagonistas: Greta é uma mulher admirável, provavelmente minha preferida. Responsável até certo ponto pela criação de Lili, ela vive uma dualidade, ao mesmo tempo que quer incentivar o marido sofre com as vontades e a personalidade crescente de Lili.
Apesar de ter um caráter forte, é assomada por dúvidas e tem comportamento tempestuoso, inseguro, impulsivo e muito contraditório durante a história, muito do que se explica pelo que já passou na vida e pela forma que foi criada.
Einar é um homem sensível e tímido ao extremo, pintor famoso por suas paisagens pantanosas, há muito tinha problemas em esclarecer seus desejos e objetivos, vivendo desde criança uma vida incompleta e confusa, crescendo com medo de tudo e todos - inclusive dele mesmo. Lili é maravilhosa - a personificação da feminilidade, tão delicada que não parecia real e sim um poema floreado durante a trama, presa em si mesma, literalmente um pássaro enjaulado, senti vontade diversas vezes de gritar por ela, ou abraçá-la.

Os Personagens Secundários: Anna é uma fofa, apoiando o casal imediatamente. Henrik foi difícil de gostar, talvez por que eu o via como um intruso inicialmente, e a história campestre de Teddy Cross me foi tocante. Bolk, apesar da incrível mudança que ele representa, sempre me pareceu muito arrogante e nunca dá pra confiar em alguém que não acredita que pode errar, certo? Hans era um frescor, uma esperança e um enigma, realmente não esperava pelas atitudes que ele tomou. O livro foi rico em personagens secundários intrincados, era muito gostoso desvendá-los.

Capa, Diagramação e Escrita: Esse é um dos poucos casos onde gosto mais da capa inspirada no filme do que a tradicional - ela passa a sensação certa sobre a história, enquanto a original me parece vulgar, eu gostava de olhar os detalhes do rosto de Redmayne e enxergar a Lili ali.
A diagramação é simples e polida - mas tenho uma ressalva, o livro se passa em quatro partes, todas continuações e separadas por linhas temporais diferentes, mas na passagem da segunda para a terceira há um erro grave, já que o livro passa de 1929 para 1925 mesmo que os acontecimentos sejam seguidos. A escrita do autor é fluida e macia, porém o livro me parecia interminável, quanto mais eu lia menos eu avançava na história, não era arrastado, mas foi frustante e um pouco irritante.

Concluindo: A garota Dinamarquesa é um livro curioso, a história é maravilhosa e inspiradora, os personagens são bem lapidados, interessantes como olhar as pinturas descritas no próprio livro - podemos ver as relações, ações e tudo no livro como uma obra em metamorfose, todos temos lados diferentes nem sempre conhecidos ou aceitos, o ser humano é um labirinto tão lindo de se explorar. Infelizmente o lado poético e cheio de detalhes do livro é também o que o faz imperfeito, por tornar a leitura alheia e um pouco cansativa.

site: http://www.fomedelivros.com/2016/04/resenha-garota-dinamarquesa.html
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Cla Motta 19/09/2016

Muito mais completo e cheio de detalhes que o filme não trouxe. Vale a pena ler e se aprofundar nessa hirstória.
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Vanessa888 18/04/2016

Bom
O livro tem uma leitura fácil e dinâmica, a história é parcialmente verdadeira sendo em sua maioria criada pelo escritor que se baseou em entrevistas e documentos que trataram do tema na época.
Achei o final bem fraco mas no final dessa edição tem uma "entrevista" com o escritor que melhora bastante a perspectiva do livro..
No geral é um livro que trata de uma temática até hoje polemica e vale a pena ler.
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Carla 22/04/2016

Apaixonada por biografias como sou, não poderia deixar de aplaudir.
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Iza 26/08/2016

Apaixonante!!
Eu particularmente não sou fã de romance, mas esse livro me conquistou pelo fato de ser baseado em uma das primeiras histórias de homossexualidade do mundo e sobre o que uma pessoa e capaz de fazer e suportar pela pessoa que ama.
Uma incrível história do século xx, de um lado existe Einar se descobrindo como uma nova pessoa e experimentando sensações novas e pelo outro Greta vendo seu esposo de formas diferentes e enfrentando a sociedade para ficar ao lado dele e apoiá-lo em todas as suas decisões.
Sinopse: Inspirado em uma história real, este romance inquietante, narrado com elegância e sutileza únicas, apresenta uma trama ousada que transcende os limites de sexo, gênero e localização histórica. A prosa rica e o discurso emocionado transformam esta obra numa história de amor poderosa, que marcará para sempre a vida do leitor.
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priscila.wenzel 04/05/2016

Lindo!

O livro e o filme fala sobre Einar Wegener e sua esposa Gerda Wegener,
Ambos são pintores e um dia Gerda decide pintar Einar vestido de mulher para fazer um esboço... É ai que surge Lili.

A partir dai Einar se sente dividido, como se Lili sempre tivesse existido e agora quisesse imergir.
Apesar das diferenças do livro para o filme, a história conta as dificuldades que Einar enfrenta em sua transição.

Uma coisa muito bonita foi ver o amor e todo o apoio que Gerda da a Einar, sendo a primeira pessoa a ajudá-lo e apoia-lo.

Indico o livro E o filme :D
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@umapaixaochamadalivrosblog 13/05/2016

www.umapaixaochamadalivrosblog.wordpress.com
Greta e Einer são casados e parceiros. São pintores e moram na Dinamarca. Greta sempre foi à frente do seu tempo, forte, corajosa e independente, uma mulher destemida que muito me agrada. Einar sempre foi talentoso, tímido e oprimido desde a infância. Quando Greta precisa que Einar se vista com um vestido, meia calça e sandálias para posar para um de seus quadros, já que de última hora a modelo contratada desmarcou, Einar descobre um novo mundo de liberdade, exploração de sua alma, descobertas e experiências. Através do livro é fácil identificar como Lili ganha vida, é uma pessoa inteira que estava aprisionada, é natural a transposição de Einar em Lili. Einar vai perdendo vida e Lili se apoderando de si mesma, porém em um corpo estranho. Que não é seu e não lhe cabe. Lili ganha espaço e embora Einar tente refreá-la, é impossível, porque Lili que é a verdade, a cabeça e a alma em pessoa. Maquiagem, roupas, gestos, cabelo, sexualidade causam euforia em Lili. Ela é mais nova que Einar (24 anos ? 35 anos) pela alma e corpo. Explicando aqui talvez esteja bastante confuso, mas o livro retrata claramente o que estou tentando transmitir. Hans que foi amigo de infância de Einar é um personagem simbólico no livro. O primeiro amor dele. Se encontram muitas vezes quando Lili e Greta se mudam para a França no verão. Antes disso, Lili se envolve com Henrik, ainda na Dinamarca, mas quando Lili percebe que ele sabe sua verdade, se afasta dele. Ali na França, ela tinha a sensação de ser livre e de não ter medo. Sem posses e documento, ela é um ser liberto. Um fato importante são os sangramentos, que começam no nariz de Lili e depois partem para seus órgãos sexuais assiduamente e sem explicação inicial, que no decorrer da história é desvendado.

Lili Elba, em referência ao rio que passa pelas margens do hospital onde ela fica instalada durante meses onde foram feitas as cirurgias de afirmação de gênero (como são conhecidas), somente após muitas tentativas anteriores de encontrar um medico capaz e lúcido que entendesse e que estivesse disposto a atender suas necessidades. As cirurgias para ?troca de sexo? realizadas pelo professor Bolk é a realização de um sonho para Lili, após muito ouvir que era louca, esquizofrênica, devendo ser internada e até passar por lobotomia. Carlisle, irmão de Greta, que também os ajudara embora sem conseguir compreender a questão é um personagem importante no final da história. O avanço lento da amizade para o envolvimento amoroso entre Greta e Hans é retratado também de forma sutil. O livro é extremamente delicado, fugindo do óbvio e das palavras inteiras, várias coisas ficando subentendidas. O fim do livro mostra o pioneirismo de uma trans que sabia que fingir não é viver. Nos leva a reflexões sobre o quanto estamos dispostos a lutar e nos sacrificar para sermos nós mesmos e sermos aceitos em nossa essência. O posfácio é uma explicação do autor por escrever essa obra. O nome verdadeiro de Greta é Gerda e ele explica o porquê. Há uma entrevista com ele dando o acabamento perfeito à nossa compreensão. Greta é uma personagem apaixonante por sua lealdade e comprometimento com o amor. Lili é apaixonante por sua lealdade e comprometimento consigo mesma. Decididamente, trata-se de uma história de amor.
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Luiz.HorAcio 08/08/2016

Resenha de "A garota Dinamarquesa" de David Ebershoff
Em A garota Dinamarquesa de David Ebershoff, publicado no Brasil em 2016 pela Fabrica321 (selo de entretenimento da Editora Rocco), temos uma história comovente inspirada na vida do pintor dinamarquês Einar Weneger, um dos primeiros transexuais da história.
"Sua esposa percebeu primeiro" é a frase que inicia o romance e é por meio dela que temos uma pista sobre a sensibilidade da esposa de Einar, Greta Waud, em relação ao florescimento do alter-ego feminino dele.
A história se passa nos anos 1920 e enquanto o bem sucedido Einar pinta paisagens, Greta pinta retratos de pessoas famosas da sociedade dinamarquesa buscando o mesmo reconhecimento e prestígio que o marido tinha. No entanto, os quadros dela nunca vendiam mais que as pinturas dele.
Quando uma de suas modelos teve que faltar de uma das sessões de pintura, Greta se viu obrigada a pedir para o marido vestir um par de meias e um vestido para poder terminar o seu trabalho. Com um pouco de vergonha e exigindo segredo por parte da esposa, Einar sentiu algo de feminino em si ao posar vestido de mulher. Decidiram então chamar aquele personagem de Lili. Só não imaginavam que ela fosse trazer à tona algo que Einar sempre tivera que esconder.
Lili começa a aparecer pela casa quando Greta menos espera. É como se tivesse vida própria, aparecendo quando sentia necessidade. Lili passa a ser um membro da casa dividindo espaço com Greta e com Edvard IV, o cachorro da família.
Ao ser levada por Greta ao baile dos artistas em Copenhague, Lili é cortejada e beijada por um outro pintor, Henrik Sandahl. Após isso, os dois passam a frequentemente ter encontros românticos pela cidade até Greta intervir.
Com receio de perder o marido, mas apaixonada pela beleza e graça de Lili, Greta passa a retratá-la em seus quadros. E, consequentemente, sua musa torna o seu trabalho mais famoso e lucrativo. No entanto, em visita a negócios em Paris, Greta e Lili encontram Hans, alguém muito importante do passado de Einar.
Entre as descobertas da paixão, do seu verdadeiro eu, da cumplicidade da esposa, e da cirurgia para a mudança de sexo, Lili nos encanta com sua coragem e força para finalmente dar vazão a pessoa que Einar sempre fora.
Lili não é apenas musa de Greta, ela acaba se tornando uma inspiração para todos nós. Uma história motivadora, emocionante e repleta de sutilezas.

site: http://minhaestantequeer.blogspot.com.br/2016/07/a-garota-dinamarquesa.html
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