A Garota Dinamarquesa

A Garota Dinamarquesa David Ebershoff




Resenhas - A Moça de Copenhague


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Vanessa888 18/04/2016

Bom
O livro tem uma leitura fácil e dinâmica, a história é parcialmente verdadeira sendo em sua maioria criada pelo escritor que se baseou em entrevistas e documentos que trataram do tema na época.
Achei o final bem fraco mas no final dessa edição tem uma "entrevista" com o escritor que melhora bastante a perspectiva do livro..
No geral é um livro que trata de uma temática até hoje polemica e vale a pena ler.
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Carla 22/04/2016

Apaixonada por biografias como sou, não poderia deixar de aplaudir.
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Ronaldo 29/02/2016

David tratou o assunto com muita delicadeza, dando a profundidade necessária aos personagens, nos apresentando sem pressa o dilema de Einar e Lili, mudando lentamente o tom do livro que se inicia com um clima leve e descomprometido e vai se adensando conforme o drama dos personagens vai se delineando. O autor em nenhum momento foi melodramático, transmitiu com elegância todo o sofrimento de alguém que não se sente à vontade em seu próprio corpo, que busca uma forma de assumir uma identidade que sempre lhe foi negada por uma sociedade que trata o que é diferente como uma aberração. O livro em nenhum momento é panfletário, os diálogos e a narrativa nunca fazem usos de frases feitas. É uma obra escrita com verdade, coragem e muito sentimento. Por vezes arrastado, o livro desafia um pouco a nossa paciência, mas a maneira como o autor lidou com o tema, compensa esses percalços.

Resenha completa no blog:

http://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/2016/02/a-garota-dinamarquesa-david-ebershoff.html
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priscila.wenzel 04/05/2016

Lindo!

O livro e o filme fala sobre Einar Wegener e sua esposa Gerda Wegener,
Ambos são pintores e um dia Gerda decide pintar Einar vestido de mulher para fazer um esboço... É ai que surge Lili.

A partir dai Einar se sente dividido, como se Lili sempre tivesse existido e agora quisesse imergir.
Apesar das diferenças do livro para o filme, a história conta as dificuldades que Einar enfrenta em sua transição.

Uma coisa muito bonita foi ver o amor e todo o apoio que Gerda da a Einar, sendo a primeira pessoa a ajudá-lo e apoia-lo.

Indico o livro E o filme :D
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@umapaixaochamadalivrosblog 13/05/2016

www.umapaixaochamadalivrosblog.wordpress.com
Greta e Einer são casados e parceiros. São pintores e moram na Dinamarca. Greta sempre foi à frente do seu tempo, forte, corajosa e independente, uma mulher destemida que muito me agrada. Einar sempre foi talentoso, tímido e oprimido desde a infância. Quando Greta precisa que Einar se vista com um vestido, meia calça e sandálias para posar para um de seus quadros, já que de última hora a modelo contratada desmarcou, Einar descobre um novo mundo de liberdade, exploração de sua alma, descobertas e experiências. Através do livro é fácil identificar como Lili ganha vida, é uma pessoa inteira que estava aprisionada, é natural a transposição de Einar em Lili. Einar vai perdendo vida e Lili se apoderando de si mesma, porém em um corpo estranho. Que não é seu e não lhe cabe. Lili ganha espaço e embora Einar tente refreá-la, é impossível, porque Lili que é a verdade, a cabeça e a alma em pessoa. Maquiagem, roupas, gestos, cabelo, sexualidade causam euforia em Lili. Ela é mais nova que Einar (24 anos ? 35 anos) pela alma e corpo. Explicando aqui talvez esteja bastante confuso, mas o livro retrata claramente o que estou tentando transmitir. Hans que foi amigo de infância de Einar é um personagem simbólico no livro. O primeiro amor dele. Se encontram muitas vezes quando Lili e Greta se mudam para a França no verão. Antes disso, Lili se envolve com Henrik, ainda na Dinamarca, mas quando Lili percebe que ele sabe sua verdade, se afasta dele. Ali na França, ela tinha a sensação de ser livre e de não ter medo. Sem posses e documento, ela é um ser liberto. Um fato importante são os sangramentos, que começam no nariz de Lili e depois partem para seus órgãos sexuais assiduamente e sem explicação inicial, que no decorrer da história é desvendado.

Lili Elba, em referência ao rio que passa pelas margens do hospital onde ela fica instalada durante meses onde foram feitas as cirurgias de afirmação de gênero (como são conhecidas), somente após muitas tentativas anteriores de encontrar um medico capaz e lúcido que entendesse e que estivesse disposto a atender suas necessidades. As cirurgias para ?troca de sexo? realizadas pelo professor Bolk é a realização de um sonho para Lili, após muito ouvir que era louca, esquizofrênica, devendo ser internada e até passar por lobotomia. Carlisle, irmão de Greta, que também os ajudara embora sem conseguir compreender a questão é um personagem importante no final da história. O avanço lento da amizade para o envolvimento amoroso entre Greta e Hans é retratado também de forma sutil. O livro é extremamente delicado, fugindo do óbvio e das palavras inteiras, várias coisas ficando subentendidas. O fim do livro mostra o pioneirismo de uma trans que sabia que fingir não é viver. Nos leva a reflexões sobre o quanto estamos dispostos a lutar e nos sacrificar para sermos nós mesmos e sermos aceitos em nossa essência. O posfácio é uma explicação do autor por escrever essa obra. O nome verdadeiro de Greta é Gerda e ele explica o porquê. Há uma entrevista com ele dando o acabamento perfeito à nossa compreensão. Greta é uma personagem apaixonante por sua lealdade e comprometimento com o amor. Lili é apaixonante por sua lealdade e comprometimento consigo mesma. Decididamente, trata-se de uma história de amor.
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Nadia.Benites 14/05/2016

Além da letra
https://youtu.be/LQg5wD0r18I
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Jaina 07/09/2017

Delicado... Sútil... Forte... Bonito.
O autor deixa bem claro desde o início que esse livro é uma obra de ficção. Ok. Como artista, ele deve ter dado umas pinceladas (peço até perdão pela ousadia do trocadilho) e embelezado a história - ou não. Talvez ele tenha apenas preenchido as lacunas desconhecidas... Quem pode saber?
A história é linda! Einar me parece inseguro enquanto Lili é decidida e forte. Mas a verdade é que seria impossível que essa transição acontecesse sem o apoio de Gerda/Greda. Apesar da obra retratar (de forma ficcional) bastante a relação das duas, ainda me sinto curiosa sobre a vida dessa mulher! Que pessoa incrível!
O livro todo, a história toda é fascinante. A forma como todo o drama é contado, a maneira como Lili é descrita, as pessoas que a cercam... Tudo é interessante e bem escrito. Mas, honestamente, a personagem mais maravilhosa dessa obra é a esposa de Lili. Não sei até que ponto ela é só um personagem ou apresenta traços da pessoa real, que vivia ao lado de Einar/Lili e apoiou todo esse processo impressionante!
Enfim... Sei que tem o filme aí, mas eu recomendo o livro. Leiam! Leiam! Leiam! É uma bela história de amor entre duas pessoas : Einar/Lili e Gerda/Greda. Acima de tudo, é uma história de amor...
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Luiz.HorAcio 08/08/2016

Resenha de "A garota Dinamarquesa" de David Ebershoff
Em A garota Dinamarquesa de David Ebershoff, publicado no Brasil em 2016 pela Fabrica321 (selo de entretenimento da Editora Rocco), temos uma história comovente inspirada na vida do pintor dinamarquês Einar Weneger, um dos primeiros transexuais da história.
"Sua esposa percebeu primeiro" é a frase que inicia o romance e é por meio dela que temos uma pista sobre a sensibilidade da esposa de Einar, Greta Waud, em relação ao florescimento do alter-ego feminino dele.
A história se passa nos anos 1920 e enquanto o bem sucedido Einar pinta paisagens, Greta pinta retratos de pessoas famosas da sociedade dinamarquesa buscando o mesmo reconhecimento e prestígio que o marido tinha. No entanto, os quadros dela nunca vendiam mais que as pinturas dele.
Quando uma de suas modelos teve que faltar de uma das sessões de pintura, Greta se viu obrigada a pedir para o marido vestir um par de meias e um vestido para poder terminar o seu trabalho. Com um pouco de vergonha e exigindo segredo por parte da esposa, Einar sentiu algo de feminino em si ao posar vestido de mulher. Decidiram então chamar aquele personagem de Lili. Só não imaginavam que ela fosse trazer à tona algo que Einar sempre tivera que esconder.
Lili começa a aparecer pela casa quando Greta menos espera. É como se tivesse vida própria, aparecendo quando sentia necessidade. Lili passa a ser um membro da casa dividindo espaço com Greta e com Edvard IV, o cachorro da família.
Ao ser levada por Greta ao baile dos artistas em Copenhague, Lili é cortejada e beijada por um outro pintor, Henrik Sandahl. Após isso, os dois passam a frequentemente ter encontros românticos pela cidade até Greta intervir.
Com receio de perder o marido, mas apaixonada pela beleza e graça de Lili, Greta passa a retratá-la em seus quadros. E, consequentemente, sua musa torna o seu trabalho mais famoso e lucrativo. No entanto, em visita a negócios em Paris, Greta e Lili encontram Hans, alguém muito importante do passado de Einar.
Entre as descobertas da paixão, do seu verdadeiro eu, da cumplicidade da esposa, e da cirurgia para a mudança de sexo, Lili nos encanta com sua coragem e força para finalmente dar vazão a pessoa que Einar sempre fora.
Lili não é apenas musa de Greta, ela acaba se tornando uma inspiração para todos nós. Uma história motivadora, emocionante e repleta de sutilezas.

site: http://minhaestantequeer.blogspot.com.br/2016/07/a-garota-dinamarquesa.html
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Iza 26/08/2016

Apaixonante!!
Eu particularmente não sou fã de romance, mas esse livro me conquistou pelo fato de ser baseado em uma das primeiras histórias de homossexualidade do mundo e sobre o que uma pessoa e capaz de fazer e suportar pela pessoa que ama.
Uma incrível história do século xx, de um lado existe Einar se descobrindo como uma nova pessoa e experimentando sensações novas e pelo outro Greta vendo seu esposo de formas diferentes e enfrentando a sociedade para ficar ao lado dele e apoiá-lo em todas as suas decisões.
Sinopse: Inspirado em uma história real, este romance inquietante, narrado com elegância e sutileza únicas, apresenta uma trama ousada que transcende os limites de sexo, gênero e localização histórica. A prosa rica e o discurso emocionado transformam esta obra numa história de amor poderosa, que marcará para sempre a vida do leitor.
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Cla Motta 19/09/2016

Muito mais completo e cheio de detalhes que o filme não trouxe. Vale a pena ler e se aprofundar nessa hirstória.
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Isaias Gamma 24/12/2016

Um livro lindo e muito poético. Uma forma simples e inteligente de tratar um assunto complexo.
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João 29/01/2017

A Garota Dinamarquesa narra a trajetória do pintor dinamarquês Eynar Wegener(Lili Elbe) que foi uma das pioneiras nas operações transgênero. Como o autor cita no início do livro essa não é uma biografia de Lili Elbe.O autor se baseou em Lili e deu asas à sua imaginação,apesar de usar parte da história da mesma. Segundo o autor,o que ele queria mostrar era a personalidade de Lili.
Umas das partes mais interessantes do livro são as consultas de Eynar\Lili aos psiquiatras e outros médicos do gênero na época.Os absurdos ditos pelos mesmos eram tão incoerentes,irracionais que eu não sabia se ria ou ficava chocado.A mais cruel de todas na minha opinião foi a ideia da lobotomia. Pensar que houve muitas pessoas que enfrentaram esse tipo de situações é de cortar o coração.
O livro é interessante mas achei um pouco fantasioso demais.Sabendo o que é o mundo hoje em dia,é difícil acreditar que na década de vinte,as pessoas fossem aceitar(principalmente os homens)a transexualidade de Lili tão facilmente como é mostrado no livro.Outra coisa que eu achei um pouco exagerado do autor foi o fato de Lili esquecer de fatos da sua vida como Eynar.Houve momentos do livro em que parecia que Lili tinha uma dupla personalidade,o que acredito não ter nada a ver com as pessoas do gênero de Lili\Eynar.Mas isso é o que eu pensei ao ler o livro e estou apenas dizendo o que eu acho.
Mas o mais encantador do livro sem dúvida é o amor de Greta por Eynar\Lili. Dá impressão de uma pureza,algo bom bom que não dá pra nomear. Acredito que é algo que só as mulheres são capazes de sentir,de se doar,de compreender tanto.Muito bonito.

O livro termina de forma abrupta,acredito que o autor poderia ter criado um final mais interessante.Assisti o filme depois de ler o livro e achei os atores excelentes em seu papel,mas o filme se distancia bastante do livro.Talvez o filme tenha mais ver com a realidade da vida de Lili Elbe do que o livro.Mas o livro é muito superior ao filme.
Enfim,foi interessante conhecer a história de Lili Elbe,cuja existência eu desconhecia.
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Amanda 12/02/2016

A garota dinamarquesa
Livro: A moça de Copenhague.
Autor: David Ebershoff.
Editora: Rocco.
Número de páginas: 332.
Estrelas no Skoob: 4

"Sim, foi essa a sensação que ele teve naquela primeira vez: a seda era tão fina e arejada que parecisa uma gaze - uma gaze encharcada de bálsamo, e que jazia delicadamente sobre a pele em tratamento." Pág. 18
A moça de Copenhague, agora também conhecida por A garota Dinamarquesa graças a adaptação cinematográfica, é uma biografia (bem) romanceada de Lili Elbe, a primeira mulher transexual a fazer a cirurgia de mudança de sexo.
Passado no começo da década de 20 em Copenhague, Dinamarca, o livro conta a história do pintor Einar Wegener, muito conhecido pelas suas paisagens pantanosas de sua infância, e de sua esposa, Greta, que pinta retratos para os burgueses e está lutando para ser mais reconhecida. O casamento dos dois era como qualquer outro, até que um dia Greta pede para que o marido coloque um vestido para que ela possa terminar um quadro, e tudo acaba mudando.
De uma brincadeira entre marido e mulher, Einar acaba descobrindo que dentro dele há uma moça chamada Lily, e que ela precisa ser mostrada para o mundo. Ela passa a posar usando vestidos para que sua mulher possa pintá-la, e a sair na rua assim, chamando a atenção de rapazes. O que antes era diversão acaba se tornando uma vida, e uma questão de saúde. A história mostra como Einar transiciona no dia-a-dia de Einar para Lili, como sua mulher e seus conhecidos reagem a isso e como ela sacrificou toda a vida que conhecia para viver uma que realmente valesse a pena.
"Ah, caramba, era só o que me faltava, jantar com meu marido vestido de mulher. MAs guardava esses pensamentos para si mesma, mordendo os lábios até sentir o gosto do próprio sangue." Pág. 82
No fim do livro David deixa bem claro que este é um romance quase que absolutamente não baseado em fatos reais. Afinal, não há como saber como o casal lidou com o fato de Lily ser uma mulher. Apenas sabe-se que Greta a apoiou completamente. Então o autor teve uma bela gama de possibilidades para explorar. Uma coisa que não me agradou muito, foi como ele descreveu essa descoberta da transexualidade de Lily. Foi de um modo... Peculiar. Durante a primeira metade do livro parece, na verdade, que Einar sofre de personalidades múltiplas, como se Einar e Lily fossem duas pessoas totalmente diferentes - tendo até partes em que quando ele está vestido de Einar não se lembra das ações de quando estava como Lily e vice-versa. E aos poucos é como se Lily passasse a tomar conta do corpo inteiro. Então isso foi algo que me desagradou - como se colocasse a questão da transexualidade em segundo plano.
Graças ao maravilhoso trailer do filme, eu fiquei com altas expectativas - tanto para ele quanto para o livro - o que dificultou um pouco a minha leitura e acabou me deixando ligeiramente desapontada. Apesar de ter gostado bastante do livro, ainda esperava bem mais dele. Acredito que David optou por uma história mais utópica, pois imagino que, se ser uma mulher transexual já é difícil hoje, naquela época deveria ser bem mais difícil. Pesquisando sobre a história real, da para descobrir que Lili teve seu nome e sexo trocados legalmente na Dinamarca e, por isso, teve seu casamento anulado. Mas, com certeza, não deve ter sido algo fácil conseguir isso - e durante o livro só há uma linha que menciona o fato, além de que quase não há ninguém chocado e/ou repugnado com o fato de ser transexual. Como se fosse algo extremamente comum na época.
Tirando essas pequenas decepções, a leitura do livro é bem gostosa, apesar de eu ter achado lenta, e é bem interessante ter essa base para o filme, que eu estou achando que será abordado de uma maneira diferente (e melhor k).
"Greta perguntou-se porque continuava falando de Lili como se ela fosse uma terceira pessoa. Einar se sentiria esmagado, e ela podia até imaginar aqueles ossos finos desmoronando, se ela admitisse, pelo menos em voz alta, que Lili nãp passava de seu marido de vestido. Mas essa é que era a verdade" Pág. 111.

P.S: Vários nomes e datas foram mudados - como as de nascimento, morte de Lily e a de casamento com Greta (Gerda).

Filme
Devo dizer que estava apreensiva com o filme, porque na véspera de ver o Ruan veio e me falou que era bem parecido com o livro nos quesitos que não gostei acima. Mas devo dizer que, mesmo assim, eu gostei muito.
Eles pegaram todas as principais cenas e momentos no filme e, óbvio, complementarem com novas que deixaram a história mais fluída do que no livro. A maior alteração, que eu pude notar, foi a grande diferença no relacionamento de Einar e Greta. No livro, eles já estão em um ponto do casamento que eles praticamente não fazem sexo ou se tocam. Na adaptação cinematográfica eles optaram por fazer justamente ao contrário: deixaram-nos extremamente apaixonados e afetivos desde o começo.
Acredito que essa escolha foi muito melhor, porque assim pode ser mostrado o desenvolvimento da relação deles por causa da transformação até Lili - a dor de ver Greta realmente perdendo seu marido, mas, ao mesmo tempo, abraçando a nova amiga. Porque no livro eu achei que ela era fria e quase não se importou.
Vi MUITA GENTE metida a especialista de filme falando que a atuação do Eddie como Lili foi igual ao Stephen Hawking em A teoria de tudo: esse povo precisa de óculos porque ele foi fabuloso e, para mim, tinha que levar o Oscar, assim como a Alicia Vikander (Greta)
O filme é extremamente tocante e sensível. Eu achei que iria chorar, mas isso não aconteceu. (Minha namorada chorou horrores, em compensação).



site: http://escritoseestorias.blogspot.com.br/2016/02/resenha-136-garota-dinamarquesa-filme.html
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Grumpy Readers 12/02/2017

Muito bom!
Um livro que começa confuso - acho interessante uma pesquisa sobre a real Lili Elbe para um melhor entendimento - mas conquista pelos personagens complexos e mensagem sobre ter coragem de ser você mesmo independente das expectativas da sociedade.

site: http://grumpyreaders.blogspot.com/2017/01/resenha-garota-dinamarquesa-david.html
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ViagensdePapel 30/06/2017

Conheci a história de A garota dinamarquesa após o lançamento do filme, no ano passado, que gerou uma repercussão em Hollywood, chegando a ser indicado ao Oscar, mas também causando controvérsia pela temática em si e pela maneira com a qual foi lidada. Para quem não sabe, a história aborda a questão transgênera ao narrar a trajetória do primeiro homem que realizara uma cirurgia de mudança de sexo, nos anos 30. Como é perceptível, o tema em si é de delicadeza extrema, o que implica uma sensibilidade no momento do trato do assunto. Assisti ao filme e me vi inebriado pela atmosfera criada, emocionando-me pela história em si. O tempo passou, até que tive a oportunidade de conhecer o livro no qual deu origem ao filme. Minha percepção mudou completamente, o que me fez gostar ainda mais da história e se tornar um queridinho da estante.

O cenário é início do século XX e temos como protagonista Einar Wegener, que é um pintor dinamarquês que vive com sua esposa Greta, conseguindo custear despesas do cotidiano graças as pinturas que ambos produzem. Greta está envolvida na pintura de um quadro, até o dia em que a modelo que estava posando para ela não comparece à sessão, e a artista pede que o marido vista as meias e os calçados, para que possa dar sequência ao trabalho. Einar aceita de prontidão, mas ambos não esperavam que o favor se tornasse o pontapé inicial de uma história incomum, mas extremamente sensível. Diante da situação, a esposa sugere que Einar se vista totalmente de mulher, mais tarde ganhando o nome de Lili Elba. O que era para ser apenas uma experiência única acaba se tornando algo recorrente e Lili começa a fazer cada vez mais parte da vida do casal, ao mesmo tempo em que Einar passa a questionar seus próprios sentimentos e sua existência.

Quando soube da existência do livro, eu achava que era um livro de época, escrito no período em que a história aconteceu. Só depois que eu peguei o exemplar para iniciar a leitura é que me dei conta que era um romance contemporâneo referente ao período em questão. Isso é justificado logo no início do livro, com uma nota do autor, o que me pareceu algo correto e sábio. O autor destaca que é uma história real, que se baseou em fontes do período, como jornais e correspondências da própria Lili, mas que a construção da história é fruto de sua imaginação. Do mesmo modo, ao final do livro, há um posfácio e uma entrevista do autor, mostrando ao leitor todas as nuances e entremeios da construção da história, determinando até mesmo os limites entre a realidade e a ficção.


Leia a continuação da resenha, acesse o link abaixo:

site: http://www.viagensdepapel.com/2017/06/28/resenha-a-garota-dinamarquesa-de-david-ebershoff/
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