A redoma de vidro

A redoma de vidro Sylvia Plath




Resenhas - A Redoma de Vidro


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00_FREELIPE_00 24/04/2024

Chocante
É uma leitura que muitas vezes parece entediante mas vai se desenvolvendo ao longo da história, o que mais impressiona é a forma dela falar sobre a depressão.
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freidel 24/04/2024

"Mas aquilo tudo era parte de mim. Era a minha paisagem."
Me assusta o quanto me senti tocada lendo esse livro, como me identifiquei com a Esther em muitas partes e senti um vazio quando terminei de ler.
Foram muitas experiências e sentimentos ao longo da leitura, de início me arrastei um pouco, mas assim que fluiu li sem parar até terminar, foram dois dias, praticamente um, devorei as palavras e a apatia da Esther, a maneira como a Sylvia descreveu tudo foi tão impactante pra mim, foi um encontro, ainda mais depois de saber a história da autora, Sylvia Plath.
O livro contém vários assuntos delicados, escolha bem se for ler, mas recomendo demais, é incrível, se tornou um favorito.
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Giovana 24/04/2024

Mórbido e feminino
Eu já sabia que eu me identificaria, mas ainda sim foi uma surpresa. Atravessa muitos assuntos além da própria questão feminina escritos de modo inesperado, pelo menos pra mim, e é um livro que te faz parar de ler pra absorver as palavras, os pensamentos, sentimentos e situações.

Dá pra entender porque tanta gente indica e se identifica. Acho que a surpresa maior foi essa, fora do livro, a realidade que às vezes achamos estar sozinhos sob a redoma de vidro, mas não existe experiência única.
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Laura.Couto 24/04/2024

Obra-prima, muito forte e caótico como é a mente de uma pessoa quebrada e perdida. Algumas partes específicas são um pouco confusas e aparentemente desnecessárias, mas ajudam a construir a mentalidade de Esther. Leitura necessária.
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Monte4 23/04/2024

Sylvia Plath é um sentimento!
Desde o começo eu sabia que seria uma favorito da vida, mas não esperava que fosse me marcar como me marcou, é inexplicável o sentimento de ler esse livro, do humor aos momentos de clímax, você sente tudo ao extremo. Sylvia passa a mensagem que deseja, e sempre que me falarem da Esther a única imagem que lembrarei será a do própria Sylvia Plath, eu poderia ler esse livro repetidas vezes e fico feliz que seja considerado um momento canônico da vida das adolescentes que sentem demais. Essa será a primeira leitura de muitas releituras que virão


Erica.Barone 23/04/2024

Este romance semi-autobiográfico impressiona pela escrita inteligente, poética e pungente. Nunca sofri de depressão, mas consegui vislumbrar a redoma de vidro, metáfora utilizada pela narradora para descrever seu estado psíquico. Além das doenças mentais, a obra aborda questões de identidade, verdadeiro manifesto de inconformismo dos papéis que eram reservados as mulheres na época, ser esposa e mãe.
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Laryssa208 22/04/2024

Definitivamente não leia sem preparo psicológico, gastei 3 sessões de terapia falando desse livro. Eu amei, já não sei se minha psicóloga amou.
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lia 21/04/2024

Uma nova experiência
Estou querendo me desafiar cada vez mais a sair da minha zona de conforto, e mesmo sendo um livro bem diferente do que eu estou acostumada, ele tem muitos elementos que eu gosto na maioria dos meus livros favoritos.
Não sei muito bem como resenhar esse livro com tantas camadas, mas a cada página me surpreendia como ele consegue ser tão atual mesmo sendo escrito em 1963, mostrando que não mudamos tanto assim.
Adorei as reflexões que o livro traz e como a leitura é extremamente fluida.
Não recomendo para todos, esse livro tem que ser lido no momento certo.

Não posso deixar de comentar sobre como essa edição é a coisa mais LINDA!
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Flavna07 21/04/2024

Intenso
Talvez por eu ter lido em um momento que eu estava extremamente triste fez com que eu conseguisse me conectar muito bem com a angústia da Esther e a mensagem que a Sylvia tenta passar de estar presa nesse sentimento, de se sentir em uma redoma de vidro. Eu amei e já é um dos meus favoritos. Me lembro o filme Garota Interrompida.
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Mariana.Marjori 20/04/2024

E ela saiu?
Se existem mentes como a de Esther, então talvez eu não esteja sozinha.

O livro é triste, e lindo é a exata sensação de se ler melancolia e poesia em verniz.
Esther parece não sentir nada ou só não reage sobre nada, mas suas descrições são cheias de sentimentos íntimos e impactos, ela é a melhor definição de cínica, é como ver os dias em branco em cinza, repletos de frases geniais, emoções desconfortáveis, raiva camuflada e inteligência, ela nota tudo e ela fala sobre tudo, é uma leitura incrível e sim eu ainda gostaria de saber se um dia ela conseguiu sair do manicômio, mas sei que da Redoma ainda continuamos bem presas.
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henriqve 20/04/2024

Hope is a dangerous thing for a woman like me to have
Cara, gostei muito de ler esse livro. ele torna-se ainda mais profundo quando você descobre que é praticamente uma autobiografia da autora, com a maioria dos eventos descritos tendo realmente ocorrido. espero sinceramente que todas as pessoas que se veem presas diante de alguma redoma de vidro consigam superá-la.
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Duilio Oliveira 19/04/2024

Uma descida no vazio
Incrível livro que relata com uma grande precisão detalhes sobre o início de uma crise de depressão e o seu desenrolar. Tópicos muito sensíveis são abordados durante a escrita e sugiro que quem se interessar de ler não o leia às cegas. Procurem os alertas de gatilho previamente.
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Diana 19/04/2024

Verdadeiro mergulho em uma mente doente a partir de prosa intimista
Não sei quanto de autobiografia Sylvia Plath colocou em 'A redoma de vidro', mas sinto que conheci a personagem intimamente, tanto seu lado bom quanto ruim, os pensamentos positivos e os intrusivos, especialmente aquilo que todos pensam vez ou outra, mas nunca verbalizam.

Na história, acompanhamos Esther, uma jovem estudante com um futuro incrível desenhado a frente, que vai lentamente caindo em depressão. Assim como a vida real, ela não tem um gatilho apenas. São as pequenas perdas, violências e situações que vão reduzindo a vitalidade da personagem.

A obra aborda o adoecimento mental, a comparação com as dores físicas, o preconceito com pacientes psiquiátricos e tratamentos que eram considerados razoáveis há cerca de 40 anos. É assustador pensar que sessões de choque eram normais há tão pouco tempo. Sequer a diferença entre classes sociais passa despercebida pela autora, que mostra que a ótica da personagem é de privilégio perante ao descaso com pacientes psiquiátricos pobres.

A metalinguagem presente no romance me pegou desprevenida. Assim como Sylvia, Esther planeja um livro autobiográfico, onde a protagonista se chamará Elaine, nome com seis letras, assim como Esther e Sylvia. A autora quebrou a quarta parede neste ponto e me atingiu em cheio.

Não achei a personagem agradável. Aliás, a maior parte do tempo, ela parece metida, enfadonha, com um ego acima do saudável e groseira. Isso deixou a leitura um pouco arrastada, mas admito que enxergo nisto um tom autodepreciativo. Uma jovem em depressão mostrando seu pior lado para reforçar sua ideia distorcida de que não merece viver.

Você sentiria falta de Esther? Provavelmente não. Mas ela fez questão que fosse assim. Não deixou seu encanto chegar ao leitor. Isso diz muito sobre o estado mental da autora e merece ser discutido, uma vez que, mesmo pintando uma Esther egocêntrica, a autora fez questão de trazer luz a todas as negligências, preconceitos e até maus-tratos sofridos por pacientes psiquiátricos.

Sylvia, com certeza, não foi a pessoa ruim ou descartável que acreditou ser.
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Nathany 19/04/2024

Bom, vou começar minhas resenhas pelo primeiro livro lido em 2024, e já adiantando que não recomendo a leitura deste. O li na primeira semana do ano. Simplesmente o devorei. Mas, infelizmente descobri coisas nesse livro das quais fiquei putamente decepcionada por conta da expectativa que havia criado com a autora. Vamos lá.

Já quero iniciar dizendo que a Sylvia Plath é racista! Sem muitas delongas para informar o mais necessário. Infelizmente esse é o fato que fez transformar toda minha experiência de leitura da redoma de vidro numa péssima experiência. Eu me senti tão mal que desejei que nada daquilo tivesse sido escrito ali porque de fato foi o que estragou o livro.

A história se passa em Nova York do final dos anos 50. Ou seja, era um período de muitas discussões sociais, havia a guerra e as pessoas faziam muitos questionamentos a respeito dos direitos humanos. Mesmo assim a Sylvia decidiu criar uma personagem (um alterego?) racista (Sinceramente eu cheguei a cogitar que ela tenha merecido toda depressão fodida que a fez ao ponto de se matar MESMO). Enfim, a personagem principal é uma garota de família judia que sai do interior e vai pra NY cursar faculdade de letras, cuja especialidade é na área editorial.

A história em si para mim foi incrível pois eu me senti muito naquela personagem, devido ao conflito interno que ela estava vivendo, de estar iniciando uma carreira dos sonhos, experienciando coisas das quais sonhava porém não imaginava que seria possível, e ao mesmo tempo vendo sua própria autoimagem se desvanecer em meio a pressão que o interno e o externo faziam sobre si, pelo enorme conflito de achar que não merece e de saber que não irá conseguir dar o melhor de si.

A leitura pode ser um gatilho pra quem está passando por algum momento delicado na vida. Na fase que eu estava quando li eu já me sentia tranquila com qualquer informação a respeito e mesmo assim chorei bastante. Existe algumas tentativas de suicidio descritas pela personagem e sabendo da história da Sylvia tudo fica mais intenso, então desejo boa sorte pra quem for arriscar nessa leitura, porém não a recomendo!
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