O mundo se despedaça

O mundo se despedaça Chinua Achebe
Chinua Achebe
Chinua Achebe




Resenhas - O Mundo se Despedaça


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Rafael Mussolini 10/12/2020

O mundo se despedaça
"O mundo se despedaça" de Chinua Achebe enviado pela Tag Experiências Literárias em parceria com a Companhia das Letras (2019) é um livro que trás um misto de sentimentos. Ao mesmo tempo em que adentramos em um universo e uma escrita que são mágicos, também somos apresentados ao lado mais cruel dos ritos, dos mitos e das religiões. O mundo se despedaça é uma obra certeira aos demonstrar como funcionava e ainda funciona a desintegração de um povo pela colonização. Se no início da história nos assustamos com algumas tradições da etnia ibo, que hoje são vistas como atentados aos direitos humanos e que eram naturalizados por uma cultura, logo em seguida nosso olhar colonizado é esbofeteado, quando Chinua Achebe insere na narrativa a violência da lógica cristã pela colonização inglesa da Nigéria. O homem branco chega pisando em ovos e utilizando de estratégias econômicas e "solidárias" para matar a cultura e a ancestralidade de um povo pela raiz. Aqueles que não se dobram a seu Deus único são exterminados sem chance de misericórdia. A cultura nigeriana e a cultura inglesa se encontram e se enfrentam numa saga pela liberdade de crença e de vida. O mundo se despedaça é visto hoje como um dos fundadores do romance nigeriano contemporâneo.

Antes de "O mundo se despedaça" se tornar um retrato de um processo de colonização, Chinua Achebe faz uma contextualização muito rica da cultura da etnia ibo através da história de Okonkwo, um guerreiro que deseja se tornar um grande líder dentro de sua aldeia. Além de lutar com unhas e dentes pela sua ascensão econômica e social dentro da comunidade, Okonkwo lida com a vergonha que sente da memória de seu pai, um homem com aspirações bem menores que a de seu filho. Okonkwo utiliza das memórias de seu pai para forjar para si uma história completamente diferente. O guerreiro se valia de um preceito da tribo que dizia que "felizmente, entre esse povo, um homem era julgado por seu próprio valor, e não pelo valor do pai." Enquanto segue firme no seu propósito de ascensão e sua lealdade aos preceitos da aldeia e dos deuses, Okonkwo vai se mostrando uma figura séria, resignada e por vezes violenta.

Enquanto conhecemos Okonkwo somos inseridos na aldeia de Umuófia, uma das comunidades mais prósperas de toda a região ibo. Para quem não conhece ou conhece pouco sobre a vida e os costumes do povo ibo, o livro se torna um prato cheio para entender um pouco de sua relação com a terra, com os deuses, com a honra, com a família e a tradição. Como toda sociedade paternalista, as mulheres são expostas a diversos tipos de violências, uma vez que as mesmas são vistas como membros inferiores da aldeia, cabendo a elas o cuidado com os filhos (até certo ponto da vida), o cuidado da casa e total submissão ao marido que é quase a lei máxima a ser seguida.

Chinua Achebe concebeu uma obra que consegue nos mostrar um povo com todos os seus contrapontos. Com uma escrita primorosa extrai a beleza e a violência que fazem parte de todas as religiões e crenças. Algumas dessas crenças promovem seu domínio através de um controle mais sutil dos desejos e das individualidades das pessoas, enquanto outras executam mutilações, assassinatos e abandonos em nome do dito "bem maior" e da vontade divina. Essa dualidade é o que existe de mais fantástico nesse livro que nos morde e depois assopra.

Muitos acontecimentos da trama vão servindo de estratégia para que o leitor se familiarize com a forma de viver do povo ibo. A vida de Okonkwo na comunidade passa por diversos episódios de glória e de declínio alçando sua vida a uma verdadeira saga. Aos poucos as garras do colonialismo vai aparecendo em Umuófia. Muitos membros da aldeia nem ao menos tinham visto ainda um homem branco com seus próprios olhos. Alguns acreditavam em boatos que diziam que homens brancos não tinham os dedos dos pés. Eles chegam trazendo consigo a ideia de um único Deus e dispostos a convencer a todos de que suas crenças são mais do que algo errado, que são a manifestação do mal. Chinua Achebe faz uma comparação muito certeira ao equiparar a invasão dos homens brancos a essas regiões como uma infestação de gafanhotos. O homem branco chega com sua igreja, com sua escola e também com seus métodos de controle e privação da liberdade através da guarda, que é uma espécie de polícia e de uma forma de governo para impor seus costumes.

Quando retrata o momento em que o homem branco chega em Umuófia, Chinua Achebe entrega uma obra potente que serve de registro simbólico de um processo violento que culminou em muitas mortes, mas também na independência do povo nigeriano. O mundo vai se despedaçando a cada página que passamos e promovendo vários fins do mundo para aqueles que eram fieis a própria tradição.

site: https://rafamussolini.blogspot.com/2020/12/o-mundo-se-despedaca-de-chinua-achebe.html
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Marcia 22/06/2023

Minhas impressões sobre o livro
Uma nuvem imensa de gafanhotos se aproximando! Qual sensação nós temos? Eu ficaria horrorizada. Mas o que é ruim para uns é muito bom para outros. E assim descobri que para os da etnia Ibo, no sudeste da Nigéria, um ataque desses é uma alegria. É comida na certa! Vão pega-los, fritar e saborear.
Essa e muitas outras coisas aprendi sobre esse povo através do livro: "O mundo se despedaça do escritor nigeriano Chinua Achebe.
Essa leitura foi uma grande imersão cultural e me chocou em vários momentos.
"O mundo se despedaça " é um dos livros mais importantes da literatura africana. Foi publicado em 1958, dois anos antes da independência da Nigéria. No decorrer das páginas vamos conhecendo não só a cultura, o dia a dia deles mas tambem a situação social e um pouco do processo de colonização.
O escritor tem uma narrativa incrível e nos transportamos para esse cenário, vivenciamos junto com os personagens todos os momentos.
Leitura importante
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Paloma 05/03/2021

Esqueci de comentar esse! Leitura incrível! Interessante como a estrutura do livro reverbera na própria história. 90% da narrativa é conhecendo uma cultura, a vida de um povo, com suas idiossincrasias, desmonta o quanto leva tempo para tudo isso ser construído. E os restantes 10% acompanhamos como um modo de vida poder ser destruído muito rapidamente.
Alê | @alexandrejjr 20/03/2022minha estante
Realmente interessante o modo como ele pensou a estrutura do livro e aplicou isso na linguagem, Paloma. Lerei ainda neste primeiro semestre de 2022. Aliás, eu vou ler neste ano a trilogia africana inteira. Altas expectativas!!


Paloma 21/03/2022minha estante
Sim! Quero muito ler os outros volumes da trilogia ??




Joice 28/02/2023

Triste porém necessário
O livro é extremamente rico e nos traz uma ampla e detalhada visão de uma cultura bem diversa da que vivenciamos. O contato inicial do leitor com as novas palavras e significados, os costumes da tribo, a complexidade da religião e das interações entre os membros do grupo, enfim, uma leitura enriquecedora.
Ao mesmo tempo que entrega ao leitor tantas coisas boas, tbm demonstra a violência do imperialismo, que por muitas vezes, não se utilizou de um ataque direto para destruir um povo, provando que esse massacre pode ocorrer aos poucos, minando as forças de um clã por meio de ataques contra um por um, enfraquecendo as famílias, saqueando sua ancestralidade e violentando suas histórias de vida.
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Lara 10/10/2023

Muito enriquecedor mergulhar em uma cultura diferente da nossa ao mesmo tempo que se assemelha na nossa miscigenação e influência católica.
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Marcus.Vinicius 28/07/2021

A peso dos efeitos da colonização africana
O Mundo se Despedaça é talvez um dos livros mais conhecidos da literatura africana, e, quem sabe, um dos mais importantes.

Acompanhamos a vida e os costumes do etnia ibo, da Nigéria, num período pré-independência do país africano. O personagem principal é Okonkwo, um valoroso guerreiro que possui uma família poligâmica (um dos costumes da etnia), e que vive através da agricultura.

Okonkwo passa por diversas situações as quais envolvem suas mulheres, filhos e amigos, mas vê o mundo que vive "se despedaçar"a partir do momento em que o colonizador britânico chega à aldeia ibo e tenta impor os seus costumes, especialmente a doutrinação religiosa com a imposição de um Deus único, e conversão dos nativos a se tornarem cristãos.

A primeira parte do livro descreve de forma muito detalhada toda a sistemática da aldeia dos ibos e seus costumes, desde rituais religiosos até os os de arranjo e preparação de casamentos, o que pode tornar o início um pouco arrastado.

Apesar disso, recomendo fortemente o livro para conhecimento de uma cultura tão diferente da nossa, e principalmente para se ter uma noção do quão devastadora e invasiva foi a colonização europeia na África, o que nos ajuda a compreender os motivos pelos quais o continente africano sofre tanto com as mazelas atuais, tais como guerras civis e desigualdades.
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Helo 15/09/2021

Apesar de ser uma leitura por vezes extensa, e um pouco lenta, eu amei a experiência de estar imersa na cultura africana, especificamente na Nigéria, com seus deuses imponentes, folclore, cantigas e tudo que o autor utilizou para enriquecer e "ambientalizar" a história. É a segunda vez que leio uma obra de um autor nigeriano e gostei muito!
Alê | @alexandrejjr 03/11/2021minha estante
A primeira vez foi com a Chimamanda, Heloisa?


Helo 03/11/2021minha estante
na verdade foi com a Oyinkan Braithwaite em "minha irmã, a serial killer", mas quero ler em breve alguma obra dela




Cristiane 06/11/2023

O mundo se despedaça
Em uma tribo na Nigéria, um homem acredita firmemente em sua tradição e no poder do trabalho. Ele prospera, mas uma série de acontecimentos faz com que ele perca a fé em sua tribo.
O livro é organizado em três partes: a sua vida na tribo, desde a vergonha de ter um pai preguiçoso e que devia a todo mundo, até ele se tornar um adulto respeitável e próspero. Uma fatalidade fará com que ele fique exilado na tribo de sua mãe por 7 anos. Esta é a segunda parte. Na terceira, seu retorno a sua tribo, a invasão do homem branco e o destino de sua tribo.
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Vanessa.Benko 11/11/2020

Amor pelas palavras supérfluas
Infelizmente não consegui entender o objetivo do enredo do livro. Pela sinopse acreditei que entenderia mais sobre o cheque entre as culturas. No entanto, tal choque só acontece depois da metade do livro e a espera foi meio frustrante.
Muitas histórias adicionais jogadas sem muita conexão com a principal. Ao menos serviram para me dar uma visão mais detalhado sobre a cultura nigeriana.
A primeira parte do livro me pareceu arrastada e tediosa. A segunda e a terceira pareceram corridas, com grandes saltos de tempo (inclusive vários anos). Eu tinha a impressão que simplesmente tinha pulado algumas páginas, pois as mudanças de situações eram simplesmente jogadas sem explicação.
Os personagens não foram aprofundados e não foi possível criar conexão com nenhum deles.
Mas não considero um livro perdido, pois a pluralidade de culturas é algo que atiça minha curiosidade. Achei válido o conhecimento agregado e consegui refletir sobre as injustiças cometidas, em vários sentidos. O peso principal que ficará em minha memória certamente será a pesada e necessária ironia carregada nos últimos parágrafos.
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Rebeca257 09/02/2022

Gostei muito
Meu primeiro contato com o autor e sem dúvidas valeu muito a pena. O Chinua é um escritor sensacional, a história me envolveu e me ensinou muitas coisas novas. Mostra a vida numa aldeia nigeriana antes, durante e após a instalação de missionários brancos e da colonização. É uma experiência única que vale muito a pena
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ogatoleu 22/03/2024

O mundo se despedaça
"O mundo se despedaça", de Chinua Achebe, é uma obra extremamente rica e com múltiplas dimensões, que podem ser analisadas paralelamente ou em separado.

Esse livro é uma reconstrução fictícia dos modos de vida de sociedades que pouco conheciam povos brancos -- e do impacto causado pela colisão desses mundos. Em particular, dos modos de vida da aldeia de Umuófia (na atual Nigéria) no fim do séc. 19.

São comunidades com ênfase nas tradições, que foram carregadas ao longo dos anos com poucas modificações. Uma estabilidade que é trançado firme, uma sobreposição de uma trama vertical (o respeito àqueles com maior capital econômico, político e social) apoiando uma trama horizontal (a união entre as comunidades familiares).

Até a vinda de mais um elemento, o homem branco, que desfia tudo a partir dos fios soltos: os párias (efulefu) e outros que não se sentiam contemplados pelo sistema vigente.

"O homem branco é muito esperto. Chegou calma e pacificamente com sua religião. Nós achamos graça nas bobagens deles e permitimos que ficasse em nossa terra. Agora ele conquistou até nossos irmãos, e nosso clã já não pode atuar como tal. Ele cortou com uma faca o que nos mantinha unidos, e nós nos despedaçamos."

Interessante notar que esse despedaçamento de um mundo externo ocorre concomitantemente ao do personagem principal, Okonkwo, um líder ambicioso que dedicou toda a sua vida a galgar uma posição de prestígio em sua comunidade e vê tudo desmoronar. Seu destino, como o de todos nós, é muitas vezes independente da sua vontade.

Achebe constrói um elaborado jogo de derrubar dominós, em que cada peça é cuidadosamente posta em pé. A primeira parte do livro é mais lenta, mas isso finca as bases para que, uma vez que o jogo esteja montado, inicie-se uma cascata de eventos que nos absorve intensamente. Somos despertados em súbito da ilusão de que tudo está como sempre foi e como sempre será.

Uma das principais obras nigerianas e africanas, "O mundo se despedaça" é mais do que um romance magistralmente orquestrado sobre a colonização africana. Ele vai mais além, sendo um comentário quase universal sobre a natureza da mudança e das relações de poder.

ig: @ogatoleu

site: instagram.com/ogatoleu
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Izabella.BaldoAno 12/03/2024

"a vida de um homem, desde o nascimento até a morte, era uma série de ritos de transição que o aproximavam cada vez mais de seus antepassados".

em o Mundo se Despedaça conhecemos a comunidade de Umuófia e aldeias adjacentes, sobretudo a partir de um olhar para Okwonko, protagonista da história. junto a eles, conhecemos uma série de ritos, costumes e grandes significados que permeiam a vida naquele contexto, mergulhando de cabeça no modo de pensar e de viver de Okwonko e nas feridas que o fazem ser quem é.

sem maniqueísmos, o autor nos leva a uma viagem por uma série de episódios marcantes tanto para Okwonko quanto para Umuófia. aos poucos, o mundo que Okwonko e seus contemporâneos conhece vai se despedaçando, sobretudo por acontecimentos que extrapolam do nível individual para a vida coletiva e que mudam definitivamente a dinâmica entre as pessoas que ali vivem.

uma das marcas dessa história é a colonização inglesa; ela é o elemento que despedaça mais sutilmente o mundo de Okwonko e dos seus. ela rompe gradativamente a relação dos moradores de Umuófia e comunidades vizinhas com seus ancestrais e com sua própria história.

é difícil falar de O mundo se despedaça porque, para aprofundar os temas abordados no livro, seria necessário dar conta da mesma delicadeza com que Chinua Achebe os desenvolve. O mundo se despedaça não é um livro feito pra ouvir falar, mas pra você mesmo criar com ele sua experiência e relação. é um livro que fica, fica forte, fica muito.
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Arthur1093 22/10/2023

Com certeza um dos melhores livros que li esse ano, O mundo se despedaça é um livro sem floreios. É crua a narração e descrição do ambiente e dos conflitos em que os personagens estão imersos. Okonkwo, o protagonista, é sem dúvida complexo e, embora não concordemos com grande parte da sua filosofia, a sua tragédia comove-nos.

Mesmo assim, o livro peca em aprofundar os conflitos de alguns personagens secundários, principalmente os das mulheres - achei que eram até superficiais, com exceção do arco de Ekwefi e Enzima. E com essa falta de profundidade nas entrelinhas, algumas ações parecem um tanto repentinas. Apesar disso, recomendo fortemente o livro. É um retrato intestinal da colonização, escrito por um grande escritor com grande sensibilidade artística, que não se perde em romantizações e revira o estômago de quem lê, levando-o para a realidade.
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Caroline Vital 28/11/2023

Lido em 2020
Livro muito muito muito forte. Não tem como não ser, já que retrata a colonização e a escravização de povos que nunca quiseram ser incomodados. Revoltante. Livro muito incrível.
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Amanda 11/05/2021

Mais que ficção | @paginasclassicas
Tratando da Nigéria quando os colonizadores ingleses começavam a dominar a região, O mundo se despedaça nos mostra o cotidiano em uma aldeia ibo, povo tradicional da região. Aos poucos compreendemos costumes e somos capazes de compreender a grande força da tradição dos antigos.
Mas estar observando de dentro a vida nessa aldeia também nos coloca perigosamente próximos ao perigo que começa a sondar o local: o homem branco e suas leis.
À medida que acompanhamos o processo de manipulação e destruição da cultura local, a angústia e desespero começam a crescer dentro de nós.
Porque, ao mesmo tempo em que as personagens criadas por Chinua Achebe não são reais, suas histórias não são nada além de verdadeiras.
A colonização africana foi responsável pelo massacre de diversos povos e feita por homens que pregavam em nome da “civilização”, e na Nigéria não foi diferente; a cultura ibo foi massacrada e dominada pela europeia - hoje, apesar do ibo ser uma língua conhecida, o idioma oficial do país é o inglês.
“Presenciar” a lenta corrosão que atinge os ibos é doloroso, mas, ao mesmo tempo, nos ajuda a compreender as armas - literais e figurativas - usadas pelos colonizadores para dominar povos fortes e numerosos que não receavam a guerra.
De um modo geral, o romance de Chinua Achebe nos emociona e escancara os absurdos de um processo genocida que até hoje deixa suas marcas naqueles que tiveram suas origens inferiorizadas e despedaçadas.
Essa é uma história complexa e necessária que precisa ser digerida em todas as suas dimensões. seu autor nos guia através de uma escrita firme e focada no tempo; a passagem dos anos é demarcada perfeitamente não apenas pelas mudanças das paisagens, mas também pelas relações estabelecidas entre as personagens.
O mundo se despedaça é um daqueles livros fundamentais para quem quer conhecer a literatura africana e expandir seus pontos de vista sobre culturas, religiões e, principalmente, sobre lutas.

site: instagram.com/paginasclassicas
Alê | @alexandrejjr 20/03/2022minha estante
Excelente texto, Amanda! Obrigado por compartilhar a tua experiência. Eu lerei este ano a trilogia africana, então estou com altas expectativas!




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