Olhai os lírios do campo

Olhai os lírios do campo Erico Verissimo




Resenhas - Olhai os Lírios do Campo


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Jymaria 22/03/2023

Lindo! Maravilhoso! Eugênio é um personagem muito bem desenvolvido e crescemos junto com ele ao decorrer os capítulos.
Olívia, para mim ela é uma das melhores poetisas.
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Giovanna.Pereti 15/04/2022

Tragicamente belo
O livro já se inicia com algumas páginas de Fernando Veríssimo falando que não entendia o motivo do sucesso da obra em questão (kkk), e ao longo do livro se faz perceptível essa sinceridade do autor. É um livro trágico desde o princípio até o fim, como se ele tentasse estimular em nós um otimismo somente encontrado em Olivia?

Meu conselho para quem quer ler: não o ?devore?, se veja nos personagens ? seja sincero consigo mesmo como o próprio autor foi. Tenho certeza que encontrará um pouco de cada personagem na sua própria personalidade. Somente assim terá capacidade de transformar-se e também de perceber o quão tragicamente bela é a vida em alguns momentos.
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Luna 22/04/2022

??
Baita livro. De início parece fraco porém se desenvolve muito bem. A parte do Sermão da montanha (Olhai os lírios do campo) é magnífica, apesar de ter um cunho religioso, puxa mais pra filosofia e traz uma bela reflexão
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Henrique_ 23/10/2022

Uma pausa para valorizar o que importa
Minha primeira leitura de Érico Veríssimo e gostei de sua forma simples da escrita. E nessa simplicidade são abertas inúmeras possibilidades interpretativas da narrativa. Podemos nos juntar a Eugênio e julgá-lo pelo seu comportamento mesquinho na vida ao logo de quase todo livro e nos comiseramos com Olívia, seu contraponto, a generosidade e bondade encarnadas. Podemos ter um olhar mais técnico e procurar nas entrelinhas onde o autor queria chegar com algumas descrições excessivamente detalhadas (não gostei dessas partes) e associá-las ao contexto histórico em que a obra foi escrita. Ou também podemos aprender como Eugênio a parar, tomar algumas respirações e apreciar o que de fato importa na vida.
"Homem, por que trabalhas com tanta fúria durante todas as horas de sol? - ouviria esta resposta singular: "Para ganhar a vida". E no entanto a vida ali estava a se oferecer toda, numa gratuidade milagrosa." p. 385
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Carolina 13/07/2022

te amo olivia
A evolução do Ernesto é muito bem descrita no livro, aliás ele inteiro é muito bem feito, os diálogos, o vocabulário, a história fluída, o enredo, e principalmente os personagens constituídos (nos quais muito me apeguei), enfim... impecável.
Esse é com toda a certeza aquele tipo de livro que muda a visão de quem o acata e não é a mesma pessoa que era quando começou. No início trata-se mais de uma história, e no final as reflexões e inúmeras dúvidas que Ernesto tinha sobre a vida fazem com que eu ficasse pensando nesse livro o dia inteiro, e acho que vou continuar pensando nele por anda muito tempo.
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Nathália 07/11/2021

Lindo, mas romanceado demais para quem conhece o autor.
A história é realmente muito bonita. Identifiquei-me com Olivia do início ao fim, salvo em pontos muito ?angelicais? da sua personalidade.
O decorrer, porém, vai tomando ares de romanceio e perde um pouco o brilho do início. Eugênio, que era, até então, um personagem muito humano pelos seus pensamentos imensamente contraditórios, vai perdendo a essência dessa humanidade e torna-se uma pessoa invejavelmente boa e isso afasta sua personalidade daquela que foi apresentada no início, tornando o personagem fantasioso demais.
Entendo quando o próprio Érico classifica esse livro como romance barato (o que não é) pois destoa bastante de outras obras do autor.
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André Vedder 17/12/2020minha estante
Li ele no começo do ano, e é uma lindeza!


Maria 17/12/2020minha estante
E como é!


Henrique Fendrich 19/12/2020minha estante
Erico Verissimo merecia ser muito mais celebrado.




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Adriana1161 23/11/2022

A vida começa todos os dias
Foi uma releitura, achei tão bom quanto da primeira vez que li. Percebi alguns clichês, mas nada que diminuísse a obra.
Fiquei impressionada com a lucidez com que o autor aborda alguns temas como antissemitismo, ditadura Getulista, fascismo, o Terceiro Reich, mesmo este último sendo contemporâneo à época em que o livro foi escrito.
Romance social, romance psicológico, com um ritmo cinematográfico.
Narrado em terceira pessoa, porém contaminado pela perspectiva de Eugênio.
Deixo aqui, o que escrevi sobre o livro, na primeira leitura:
Livro lindo, história linda, daquelas que ficam na memória, personagens que ficam colados na gente!
A primeira parte, alterna passado e presente, a vida de um adolescente um tanto ingênuo, com sentimento de inferioridade. Parece até ser um romance de formação.
A segunda parte, aborda só o presente do personagem.
Faz ótimas críticas sociais e políticas, pertinentes até os dias de hoje. Tem discussões sobre a política mundial, tratando dos acontecimentos mais efervescentes e relevantes da época.
Gostei de várias frases: "A vida começa todos os dias", "Tinha tido apenas a ilusão de viver, mas na verdade andara morto por entre os homens", "A bondade não é uma virtude passiva", "A gentileza podia melhorar o mundo"
Como todo bom clássico, é atemporal! Gostei muito!
Complementando, achei Eugênio um personagem bastante complexo, me pego pensando sobre algumas coisas que ele também pensava!
Personagens: Eugênio, Ernesto, d. Alzira, Ângelo, Olivia, Honorio, Eunice, Anamaria, Seixas, Filipe, Isabel, Dora, Simão, Castanho, Cintra, Hans e Frida Falk
Local: Porto Alegre - década de 30
@driperini
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Igor Jota 22/01/2014

"Olhai os Lírios do Campo" é um dos romances mais emocionantes que já li. Do começo ao fim me levou à reflexão, à confirmação e à discordância de valores. Emocionou-me várias vezes, quando me identifiquei e identifiquei pessoas reais nos personagens criados por Érico Verissimo. É uma obra atemporal que deve ser lida nas fases importantes da vida!
Paty 24/01/2014minha estante
Sou apaixonada por este livro!




Angelica75 18/07/2021

Olhai os Lírios do Campo
Olhai os Lírios do Campo

Em um trecho do Sermão da Montanha Cristo fala para seus apóstolos que a verdadeira felicidade está em cuidarmos das coisas simples e não nos preocuparmos com as coisas complexas. Olhai os Lírios do Campo.

Acompanhamos toda a transformação de Eugênio durante o livro. No início, um homem mais guiado pela expectativas causada nos outros do que guiado por si mesmo. Com tantos acontecimentos, e principalmente com a morte de Olívia ele se torna um sujeito mais consciente de si e do que está em volta.

São muitas e muitas voltas para chegar nesse ponto do livro. É prazeroso ler e perceber que na suposta simplicidade da escrita de Érico Veríssimo encontramos muitos ensinamentos profundos pra levar pra vida. Érico Veríssimo esmiúça o lado psicológico de Eugênio. Seus temores, medos, sentimentos mesquinhos, ambições desmedidas, angústias e desejos estão todos ali para nossa reflexão.

O leitor se identifica com a narrativa porque ali está uma vida demasiadamente humana. Ponto. Relacionamentos, decisões, o que é certo, o que é errado. Tudo passa diante de nossos olhos.

A segunda parte aparece com uma narrativa mais lenta, uma mudança total no comportamento de Eugênio em
todos os sentidos. Isso faz perder o encanto e merecimento do livro? Não. Inclusive ali estão
muitas das melhores frases de todo o livro. Um verdadeiro mergulho nos valores da vida.
Não tem como não sair transformado.

“Precisamos, entretanto, dar sentido humano às nossas construções. E, quando o amor ao dinheiro, ao sucesso nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu.”
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Tiago 16/07/2022

Uma bela história
Este livro foi a minha primeira experiência com Erico Veríssimo e meu primeiro romance de um escritor Rio Grande do Sul. O meu único ponto de contacto com a literatura sulista tinha sido através das crônicas de Luis Fernando Veríssimo, filho do Erico. É curioso como a literatura do sul do Brasil é "isolada" do resto do país. Eu sou do Rio de Janeiro e na escola tive acesso a obras de escritores do sudeste (Machado de Assis, Lima Barreto, Guimarães Rosa, etc), nordeste (Graciliano Ramos, Jorge Amado, Rachel de Queiroz, etc).

Sobre o livro o que eu posso dizer é já começo discordando do prefácio escrito pelo Erico Veríssimo. Acho que ele exagerou bastante na autocrítica. Gostei bastante do livro e a história, apesar de em certos pontos ter um "vibe" de telenovela, conseguiu me cativar como leitor.

O livro é centrado no personagem do Dr. Eugênio Fontes, um médico relativamente bem conectado dentro da alta sociedade gaúcha graças ao seu casamento. A história começa com ele recebendo uma ligação do hospital onde está internada Olívia, seu verdadeiro amor da vida, a beira da morte. Eugênio, infeliz no casamento, sai em disparada para tentar ver Olívia pela última vez.

O livro tem duas partes distintas. Na primeira, temos a viagem de Eugênio para tentar se reunir com Olívia. Durante esta viagem somos apresentados às suas lembranças da sua infância/juventude/inicio da vida adulta miserável. O que eu posso dizer desta parte? Eugênio mostra-se um personagem completamente detestável, com um dom para o vitimismo que acredito nunca ter visto. O complexo de inferioridade de Eugênio é de deixar qualquer leitor se sentindo o "maior da aldeia". Eugênio, raso como um pires, tinha vergonha da família, queria sair daquele ambiente de pobreza, encontrar um mulher rica e da alta sociedade para casar. Durante o seu estudo de medicina conhece Olívia e ambos se apaixonam. Os caminhos dos dois acabam tomando rumos diferentes. Olívia vai para uma colônia de imigrantes italianos e Eugênio conhece Eunice, o arquétipo de esposa que ele idealizava (rica e influente). O casamento, como esperado, não funciona. Por outro lado, Olívia descobre-se grávida de Eugênio e dá a luz Anamaria. Eugênio, mais uma vez, não faz nenhum favor para a sua reputação junto ao leitor e é o típico pai distante. A primeira parte termina quando Eugênio, ao chegar ao hospital, recebe a notícia de que Olívia havia falecido.

A segunda parte do livro, a melhor na minha opinião, volta ao tempo presente. Eugênio recebe as inúmeras cartas que Olívia lhe escreveu mas nunca enviou e ao ter um contacto maior com Anamaria parece que "vira um chave" dentro dele. A segunda parte pode ser vista como a descoberta do verdadeiro sentido da vida para Eugênio. Erico Verissimo pode ter considerado, na sua autocrítica, que esta parte pode ter sido dramática e/ou filosófica demais. Eu, pelo contrário, achei a dose adequada. Acho que o distanciamento de Olívia torna as suas cartas plausíveis e a convivência de Eugênio junto a uma alta sociedade bastante superficial de Porto Alegre torna o seu "despertar" também plausível. Aqui vejo uma ligeira semelhança entre Eugênio e o Liévin do Anna Kariênina. Ambos ficam pensando e filosofando a respeito do sentido da vida. Algumas vezes resvala na filosofia barata, é verdade, mas, como disse antes, achei plausível diante da forma como a história se desenvolveu. Devemos notar que o narrador da história é claramente simpático a Eugênio e pode ter achado que esse floreado/drama a mais iria "ajudar a causa" de Eugênio junto ao leitor.

O livro tem vários personagens secundários fascinantes (Florismal, o Dr. Seixas e vários pacientes de Eugênio) e também retrata o ambiente no Brasil na época (revolução de 1930, quando Getúlio Vargas assumiu o poder e o período pré-segunda guerra mundial). . Eu dou 3 estrelas a primeira parte, 4 estrelas a segunda e arredondo para cima a minha avaliação.

Gostei da leitura e, sem dúvida, vou ler outras obras do Erico Veríssimo.
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Lipe 05/04/2020

5° obra de Erico Verissimo em ordem cronológica (1938)
"Olhai os lírios do campo", fora, para mim, um encontro com a escrita Verissima mais filosófica, poética e de personagens que se peculiarizam pelo caráter formada a partir do contextos político e social em que estão inseridos. Transformados pelo meio, mas também pelas aguras da vida. Foi também um convite à reflexão sobre a vida, sobretudo, a partir das escolhas errôneas de Eugênio, que casa-se com Eunice por conveniência social, status, dinheiro; deixando de viver o grande amor de Olívia, que verdadeiramente o amara.
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tici 12/02/2023

Meu primeiro favorito do ano e acho que será um dos favoritos da vida ?
Esse livro tem uma força e ao mesmo tempo uma delicadeza tão intensas. Várias vezes me emocionei e me vi sendo atingida com essa leitura. Esse é um livro que, como um dos personagens expressa, é para quem gosta de colocar o dedo na ferida. Pra quem é inquieto e carrega as dúvidas do mundo em si. Com tantas incertezas, no final dessa obra, você acaba por sair com a impressão de que pode ficar tudo bem assim mesmo.
tici 12/02/2023minha estante
Através desse livro, me apaixonei pela escrita e pelas reflexões de Veríssimo de uma forma mais íntima.




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