Mordida

Mordida Meg Cabot




Resenhas - Mordida


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Lygia 28/06/2012

Imperdível continuação de Insaciável...
Por mais que eu saiba que a escrita de 'Insaciável' e 'Mordida' foi em tom ligeiramente crítico e irônico à modinha de vampiros, é inegável que Meg Cabot tem intimidade com as palavras. Tal como seu antecessor, 'Mordida' é delicioso de ser lido, a leitura é rápida e simples, e para minha surpresa, o livro contém bem menos páginas do que o primeiro volume.

Uma das poucas coisas que me incomodou em 'Insaciável' foi o excesso de descrições, que, pra mim, não faz parte do estilo da Meg, mesmo que a história seja narrada em terceira pessoa. 'Mordida' ficou no ponto certo, até mesmo pelo leitor já estar ambientado no universo de Meena Harper e Lucien Antonesco.

Meg não poupa ação e vai direto ao ponto, colocando Meena nas situações mais loucas possíveis, ainda mais que a vida dela está de cabeça pra baixo e mais corrida do que nunca, desde que aceitou o convite para trabalhar para a Guarda Palatina. Responsável por dizimar qualquer ser sobranatural que cruzar o seu caminho, e isso pode incluir demônios e vampiros, um dos maiores objetivos da Palatina é encontrar o Príncipe das Trevas, Lucien, filho de Drácula, que está desaparecido desde o ocorrido na catedral de St. George, que ficou completamente destruída, 6 meses antes. Além disso, vários turistas começam a desaparecer e o Vaticano concentra seus guardas na cidade, para investigação. E no meio disso tudo, claro que a presença de Alaric Wulf seria constante.

Para as fãs do moço carrancudo e mal humorado, a boa notícia: ele aparece muito mais nesse volume e o triângulo amoroso fica mais evidente, mesmo que o durão relute em admitir a atração que Meena exerce sobre ele. Alaric torna-se protetor da garota de novo, uma vez que Meena e seu dom de saber como as pessoas irão morrer desperta grande interesse dos vampiros, ou talvez, outros inimigos.

Além do excelente enredo e desfecho da trama vampírica da Meg, a mesma nos presenteia com um personagem muito legal, padre Henrique Maurício, que vai para NY assumir uma nova paróquia e ajudar a Guarda Palatina. E sabem o que mais? O padre é brasileiro, carioca, e a implicância de Alaric com ele chega a ser bem engraçada e garante a parte cômica do livro.

Desde as primeiras páginas é perceptível que Meena ainda tem sentimentos por Lucien, e é correspondida. Ele sempre está presente para salvá-la, mas começa admitir que sua humanidade seja um fraqueza. A garota, por sua vez, tenta convencer a Palatina que esses seres tem poder de escolha e talvez tenham salvação. E quando Meena começa a ter sonhos com o passado envolvendo o relacionamento entre Lucien e sua mãe, conflitos ainda maiores estão diante dos nossos protagonistas.

Enfim, tem de tudo no livro - romance, intriga, aventura, ação, Lucien e Alaric...livro pra fã nenhum de Meg colocar defeito, e perfeito para atrair novos fãs. Alguns personagens queridos do primeiro livro estão de volta, como Jack Bauer, o cachorro de Meena que fareja seres não humanos e o casal Mary Lou e Emil, membros da família Antonesco, ambos super simpáticos e cheios de personalidade.

Tentei ser o mais imparcial possível, e talvez não tenha conseguido atingir esse objetivo, porém, tudo o que posso sugerir para vocês é que LEIAM logo a imperdível continuação de 'Insaciável'. E não leu o primeiro volume ainda? Não perca mais tempo e faça isso já!

Resenha em: http://www.brincandocomlivros.com/2012/06/resenha-mordida-meg-cabot.html
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Blog MVL - Nina 18/07/2012

Nesta frustrante conclusão para sua paródia sobre vampiros, Meg cabot escreve uma final que termina em Pizza.

“Mordida” é uma sequência que poderia ter sido facilmente inserida em “Insaciável”, com alguns cortes teríamos apenas um livro com quinhentas e cinquenta páginas. E seria isso. A protagonista Meena Harper se encontra trabalhando para os paladinos ao lado de Alaric Wulf e tentando evitar suas emoções por Lucien Antonesco, seu ex-amante e rei dos vampiros. Alguns aspectos do quebra-cabeças da trama como os detalhes históricos por trás da construção de Nova York são be interessantes, e alguns diálogos espirituosos salvaram - ou quase - o livro para mim. Meena é praticamente um enorme saco lacrimal em “Mordida”, ela derrama lágrimas por tudo e nada, irritando profundamente o leitor. Um dos aspectos mais divertidos do primeiro livro é a forma como a personagem é destemida e fala tudo o que pensa sem filtro verbal. Não encontrei essa Meena na continuação. O envolvimento entre ela e Alaric é superficial, e apesar de eu ter certo apreço pelo personagem, não acredito que Meg Cabot desenvolveu o relacionamento de ambos o suficiente. Lucien foi completamente descaracterizado, não há traços da criatura elegante, sexy e hipnotizante que conhecemos em “Insaciável”.

A leitura é tão rápida que eu não consegui sentir como se fosse uma verdadeira sequência, é mais um complemento mal desenvolvido. Honestamente, a impressão que eu tive enquanto lia é que a autora queria terminar logo com a obrigação de finalizar a estória e o resultado é um enredo desajeitado, com personagens descaracterizados e uma trama vazia que não só não acrescenta nada, como destrói parte das emoções e expectativas construídas em “Insaciável”. Senti falta de coesão, estrutura e principalmente, da individualidade intrínseca à escrita de Meg Cabot. Ela certamente não estava em seus melhores dias quando escreveu este segundo e final volume para a saga de Meena e Lucien.

Decepcionante. Se você ainda não leu os livros, indico apenas a leitura do primeiro, “Insaciável”. Não perca o seu tempo lendo algo que nem a autora perdeu o tempo escrevendo.

Marina Moura |http://www.minhavidaporumlivro.com.br
Raphaella 26/04/2013minha estante
Concordo. "Decepcionante" foi a palavra que não saiu da minha cabeça durante toda a leitura. Uma pena.




Flavia 11/07/2012

Muito bom!
A história, dividida em partes, se passa seis meses depois do que aconteceu em Insaciável. Cada parte é referente a um dia de ação, descobertas e mistérios a serem desvendados.
Tudo começa quando Meena, agora mais racional do que emocional, se encontra com seu ex namorado, David, e é atacada (e mordida) pelo moço. Ela se surpreende quando Lucien aparece do nada e a salva das garras (e das presas) de David. Sim, alguém o transformou em vampiro e ele resolveu fazer um lanchinho no meio da noite.
O que ele não esperava era que Meena, que agora trabalha para a Guarda Palatina usando seu dom de prever a morte das pessoas, não hesitaria em lhe enfiar uma estaca peito adentro...
Mas mesmo que Meena tenha criado coragem o suficiente para dar um fim em David, ela continua com aquela história de que todo mundo, até mesmo os vampiros endemoniados, tem um lado bom mesmo que não aparente, e acredita que tudo é uma questão de escolha.

A Guarda Palatina continua com a árdua tarefa de encontrar e capturar Lucien, que estava desaparecido desde o epísódio digno de caríssimos efeitos especiais caso fosse parar nas telinhas de cinema que arruinou a Catedral de St. George, e Alaric Wulf, o caçador de demônios arrogante, continua incumbido de caçá-lo.
Agora, as investigações estão sobre misteriosos desaparecimentos de turistas na cidade.

Meena também anda sonhando com um menino e sua mãe. Sonhos estranhos e misteriosos envolvendo um diário secreto. Posteriormente ela descobre a quem os sonhos se referem, porém, o mistério envolve muito mais do que ela imaginou. Intrigas e complôs fazem parte de toda a ação abordada na história.
Novos personagens e cenários são inseridos, como padres caçadores de vampiros e até mesmo o Brasil, com direito a Floresta Amazônica, Rio de Janeiro, favelas e tudo. Até os vampiros que vivem aqui são mais "marginais" do que os outros espalhados pelo mundo pra se ter noção.

A leitura flui pois tudo acontece muito rápido, e pelo livro ser dividido em partes que contam os dias consecutivos dos acontecimentos até o desfecho, que foi completamente inesperado, parece ser ainda mais rápido.

Mordida não tem o mesmo ritmo de leitura de Insaciável. Parece se tratar de outra história onde os personagens do primeiro livro caíram de paraquedas. Lucien agora anda se comportando de forma diferente e aparece bem menos do que eu gostaria. Meena, apesar de ainda amá-lo está muito mais racional e passa a ter novos conceitos agindo de forma diferente. Alaric agora aparece beeem mais e pra quem tinha tomado antipatia dele, pode mudar de ideia já que ele se mostra bem diferente do que o ogro que costumava ser. Só Jon continua com sua mansidão de eterno vida boa e conseguiu me arrancar algumas risadas hehehe. E claro, Jack Bauer, que jamais poderia ficar de fora de toda a confusão! :)

Enfim, eu gostei do final justamente por que eu nunca esperava que acontecesse o que aconteceu e da forma como aconteceu. Mesmo que a história tenha passado rápido e tomado um rumo bem diferente de quando começou em Insaciável. Outra coisa é que achei o título desse livro meio nada a ver, pois ele não bate com os acontecimentos da história e o desenrolar dela até o gran finale, mesmo que Meena tenha sido mordida por David.

Gosto da forma como a autora tem facilidade pra escrever sobre vários temas diferentes, em ritmos diferentes, conseguindo prender o leitor da mesma forma.
Se você leu Insciável, Mordida é a história que vai saciar sua curiosidade de saber que fim leva toda essa aventura, pois a "série" acaba aí pelo que parece.
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Mel 13/03/2022

Mordida
Se o primeiro livro já foi ruim, essa sequência foi ainda pior. Pessoas que, como eu, estão à procura de livros sobre vampiros, nem percam seu tempo com esse!
Pouca história, pouco romance, pouca ação e um final de querer fazer você rasgar as páginas do livro. Que decepção!
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Raffafust 06/07/2012

Muito melhor que o primeiro
Tenho que começar dizendo que essa capa aveludada é maravilhosa! Pena que no dia a dia ela fique com nossas digitais e vá ficando um pouco brilhoso a parte fosca...mas vamos ao que interessa.
O primeiro livro "Insaciável"eu gostei, mas não amei como esse. Talvez porque ele não tenha tido a agilidade desse segundo volume.
Eu até na época o apelidei de "Interminável"por dois fatores simples: por ter continuação não tinha final logicamente mas isso sempre me irrita ( ok,sou ansiosa demais!) e depois porque achei que a história dava várias voltas desnecessárias que poderiam serem mais curtas.
O que não gostei no primeiro não ocorre no segundo, "Mordida" é ágil do início ao fim. Nele, Meena já começa se encontrando com um ex namorado que a abandonou mas que - evitando o spoiler - vai voltar a querendo de uma outra forma. Tudo que ocorre daí para frente é emocionante, o ressurgimento de Lucien, e obviamente todo o amor que ainda sente por Meena, ela tendo que lutar contra o sentimento por ser funcionária da Guarda palatina mas também se perguntando se quer mesmo Lucien ou se prefere um chato mas ainda assim charmoso Alaric. No primeiro livro torci para Alaric, nesse, o achei um pouco frio demais beirando o insuportável que cheguei a torcer por Lucien.
Meg tem tiradas incríveis durante o livro, como a festa com o famoso jogador que matou a esposa e foi absolvido ( quem lembrou de OJ Simpson??) mas peca pelo lado brasileiro. Sou um pouco patriota demais e não curto quando confundem as coisas ou criam esterótipos para o nosso país. Os vampiros que vivem no Rio de Janeiro da história dela vivem nas favelas e são mais violentos do que os europeus, o padre Henrique é um padre que luta contra os mesmos e é conhecido como padre caliente ( aqui lembro que se todo mundo já acha que falamos espanhol ela só reforça!) e para fechar a Amazônia é citada como berço deles.
Meg mistura muito e pode passar despercebido e não comprometer a história mas mesmo assim por mim foi notado.
Ponto para Mary Lou e a freira Gertrudes, duas personagens que tem falas muito boas e nos prendem a história.
Meena por um lado sabe ao que veio e não teme nada mas parece indecisa demais no quesito amor e isso já vimos em todas as séries, rezei para que nossa mocinha se decidisse.
O irmão eternamente desempregado também arranca algumas risadas do leitor quando quer conquistar a garçonete do mesmo local que trabalha.
O suspense e a ação rendem um bom livro e a escrita de Meg é o creme de la creme. Vale Muito a pena!
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Bela 26/10/2013minha estante
Ficou tanto a desejar... Eu acabei de lê-lo e chorei, simplesmente por amar Lucien. Odiei a forma de como acabou. Meg é ótima em termos de detalhar e dar uma clímax inesperado, mas eu não esperava mesmo que acabasse tão fraco e triste (mesmo feliz), foi confuso e sinceramente não gostei.




Maria.Helena 13/06/2020

Pobre Lucien...
É com lágrimas nos olhos que descrevo como esse livro foi para mim.
Do começo ao fim a nossa querida Meg apresentou ação e mistério nessa continuação envolvente de Insaciável. Logo que terminei o primeiro já corri para começar o desfecho da história de Meena e seus companheiros de aventuras.
Todos os personagens importantes voltaram para o desfecho e teve a adição de um personagem brasileiro (fofa essa Meg não? Mas não se iludam com o "padre caliente").
Resuminho básico: temos a Meena na guarda palatina, triângulo amoroso entre ela, Lucien e Alaric, mistério com os corpos dos turistas desaparecidos, Lucien apaixonadíssimo por Meena mas tendo certas ideias ...
Mas voltando a parte das lágrimas, poxa Meg, que final hein. Foi corrido demais, poderia ter aprofundado o triângulo amaroso pra que a gente pudesse ter o benefício da dúvida de quem "shippar" com Meena. Sinceramente saio com o meu coração bem triste com esse final, não acreditei quando li e fiquei em negação até a última página quando pensei: "É isso mesmo, não tem como fugir, vou ter que encarar esse final", acho que ainda estou em negação ahahaha.
Enfim, é um livro bom, com um desfecho nada convencional (talvez tenha sido isso que a Meg queria nos mostrar), mas saio chorosa e sentimental dessa leitura e por mais que Lucien seja das trevas, ele é um doce e um amorzinho (revelando meu shipp ahahah).
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Shai | Leitora Lunática 02/05/2020

Sequência igualmente rasa
A sequência de Insaciável não é muito melhor que o primeiro livro, por fim eu não sabia mais para qual par romântico estava torcendo, e algumas vezes eu quis que a protagonista tivesse uma morte qualquer.
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Tonks71 07/07/2012

Sequência de Insaciável.

O volume anterior brincava com o tema vampiresco numa narrativa engraçada e irônica envolvendo nossa heroína Meena Harper, o vampiro apaixonante Lucien e um caça-vampiro rude, mas cativante, Alaric. Meg Cabot meio que zombava do mundo dos vampiros, sem deixar de ser romântica, e adorei o estilo. Então, quando soube que a sequência tinha saído, corri para ler. Resultado: fiquei frustrada.

O estilo mudou. Embora a trama ainda seja leve e tenha seus momentos engraçados, o texto não se compara ao anterior. Ele é mais curto, mais raso e corre para uma resolução que não me agradou.

A história começa seis meses depois dos eventos de Insaciável. Meena trabalha na Guarda Palatina, uma ordem secreta que caça vampiros e é vinculada à igreja católica. Nesse grupo, sua função é utilizar seu dom sobrenatural de prever mortes para evitá-las. Nunca mais viu Lucien, mas ainda o ama e quer provar que os vampiros têm o seu lado bom, que podem escolher entre o bem e o mal.

Neste contexto, o leitor entra numa trama que envolve complôs e várias reviravoltas. Turistas desaparecidos nos levam a crer que há uma nova atividade vampírica na região. Lucien não parece nada bem, ele ganhou uma aura maligna que não possuía antes. Além disso, um novo padre caça-vampiro surge e Alaric não fica nada satisfeito, já que possuem um histórico de ressentimentos.

O livro é curto, 308 páginas com uma fonte enorme, e comentar mais sobre a trama é impossível sem cometer algum spoiler. O texto é agradável, a leitura flui rapidamente, porém as escolhas da autora não me agradaram. Parece que faltou texto para ela me convencer que esse final seria o mais adequado, ficou também a sensação de algumas situações mal explicadas. Mordida é o último volume dessa microssérie e sua leitura é importante, pois dá um desfecho à história, mas, para mim, foi um três estrelas.
Aline Ramos 08/07/2012minha estante
acabei de ler o livro e concordo em tudo com vc. O estilo mudou e parece que ficou faltando alguma coisa.


Megg 20/07/2012minha estante
Tonks71 concordo totalmente com vc, adoro a MEG mas nesse livro ela correu tanto com estória que ficou faltando tanto texto, e se realmente é o o último volume da serie ficou muito a desejar, não me agradou mesmo.




Haru 04/01/2021

PERFEITO E SURPREENDENTE!!
Quando eu li o primeiro livro dessa duologia pensei que já tinha a faca e o queijo na manga para saber como se daria o desfecho da história, mas estou sem palavras para o tanto que eu amei e fui SURPREENDIDA com o final de toda a história. A Meg deu um final que me deixou ainda mais feliz do que eu imaginei. AMEI! Queria ainda mais continuações.
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Synthia 16/03/2021

Foi bem pior que o primeiro (graças a Deus que foi menor). Todos os personagens ficaram piores nesta continuação. Meena chora o livro inteiro, Lucien vira um bosta (admito que não esperava aquele final dele), Alaric nem sei definir. Finalmente soube o final, mas foi uma bela merda, enrolou essa relação por dois livros para no final “resolver” em duas páginas? Ok então...
Tay 16/03/2021minha estante
Pensei a mesma coisa quando li, achei bem fraco




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Lu 22/09/2012

Não tenho muita certeza do que achei desse "Mordida". Aliás, esse sentimento me acompanhou ao longo da leitura. Algumas coisas me aborreciam, enquanto outras me agradavam. Nada que fosse arrebatador. Talvez seja esse o problema.

Seria tão mais simples se eu tivesse odiado.

Bem, trata-se de um livro da Meg Cabot. Logo, ele é marcado por uma narrativa limpa e cativante. Mas não apenas isso. As histórias da autora geralmente são simples, mas ela não deixa de ser caprichosa. Isso se reflete no cuidado com que ela montou a história, pegando elementos do clássico escrito por Bram Stoker, com a própria tragédia envolvendo o Conde, sem descuidar das referências modernas. Isso tinha funcionado muito bem no primeiro livro e continua sendo interessante aqui.

Porém, haviam coisas que eu esperava ver nesse volume e que não aconteceram como eu esperava. É um livro mais dinâmico que o "A Insaciável", mas acho que a autora perdeu uma oportunidade de apresentar a Palatina, de ver como eles trabalham e a rotina da Meena. E, sim, como ela se sai como colega do Alaric.

Afinal, Lucien tinha virado uma espécie de vilão no final do primeiro livro. E pelo próprio poder do príncipe e sua crueldade, me parecia surreal o discurso "vampiros são bonzinhos" de Meena. Parece que de heroína ingênua, mas corajosa, Meena se tornou uma garota chata e teimosa. Eu adoro os livros da Meg, mas o blá, blá, blá em torno de Lucien me irritou demais aqui.

Em compensação, as reviravoltas da história foram gratas surpresas. Meg pode até ter pecado no romance, mas a parte do mistério e do suspense foi bem interessante. E o final é bem surpreendente.

Não posso deixar de mencionar os personagens brasileiros e o cuidado e o carinho que a autora demonstrou ao falar um pouquinho da gente e da nossa cultura. Acho que ela tem boas lembranças de sua visita ao Brasil em 2010.

Quanto ao livro em si, apesar das falhas, não cheguei a sentir vontade de jogá-lo na parede. Ele pode não ser o melhor trabalho da Meg, mas não deixa de ser uma leitura agradável, interessante e que até dá vontade de pesquisar mais sobre o Conde Drácula e a Palatina. Então, se a curiosidade em ver como a história é concluída, acho que vale a pena dar uma espiada.

Porém, para quem quer começar a ler alguma coisa da Meg, recomendo a série A Mediadora, ou mesmo a série Desaparecidos dela. Acho que agradaria mais. Fica a dica.



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