Fuga do Campo 14

Fuga do Campo 14 Blaine Harden




Resenhas - Fuga do Campo 14


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Solangeeoliv 31/12/2022

Viveu 23 anos preso Coreia do Norte e conseguiu fugir
Ele viveu 23 anos de sua vida no Campo 14, um dos imensos complexos para presos políticos, localizado cerca de 80 km ao norte da capital Pyongyang. É um distrito de controle total, para casos considerados irredimíveis, de onde ninguém sai com vida. Ao contrário de outros norte-coreanos, seus residentes não merecem sequer receber doutrinação ideológica. Sua sina é escravizar-se 12 a 15 horas por dia em minas de carvão, fábricas e fazendas até encontrar a morte em execuções sumárias, acidentes de trabalho ou doenças relacionadas à desnutrição. Quem nasce no Campo 14 está sujeito a uma condenação perpétua para sanar os supostos delitos dos antepassados. As crianças aprendem a sentir vergonha de seu sangue traiçoeiro e a “lavar” sua herança pecaminosa delatando os próprios pais. De lá, ninguém foge. Shin é a exceção. Ele sobreviveu às cercas eletrificadas da prisão e, mesmo sem conhecer qualquer pessoa no mundo exterior, deixou para trás a Coreia do Norte. Mas, além das cicatrizes das torturas que sofreu, também carrega consigo as marcas de uma infância sem amor e um terrível segredo do passado. Fuga do Campo 14 revela com riqueza de detalhes o cotidiano árido e sem perspectivas dos prisioneiros políticos na Coreia do Norte. Em um relato surpreendente e arrebatador, o jornalista Blaine Harden lança luz sobre uma realidade sinistra, que até então permanecia oculta e impenetrável aos olhos do Ocidente. Com sensibilidade, ele acompanha a impressionante jornada de Shin rumo à liberdade.
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Bia 21/05/2022

O autor conta a história de vida de Shin Dong-hyuk, um jovem nascido em um dos campos de trabalho da Coréia do Norte. A maioria das pessoas nos campos são prisioneiros políticos "irredimíveis" ou membros de suas famílias, e estão basicamente presos por toda a vida. As condições nos campos são de pesadelo - trabalhos forçados, rações curtas, lavagem cerebral, espancamentos, torturas, estupros, execuções.
O crime imperdoável que o pai de Shin havia cometido era ser irmão de dois jovens que haviam fugido para o sul durante uma guerra que arrasou grande parte da Península Coreana e dividiu centenas de milhares de famílias. O crime imperdoável de Shin era ser filho de seu pai.
Este é um livro horripilante em termos da agonia humana descrita dentro dele. Ele é baseado nas entrevistas do autor com Shin. Gostaria que ele tivesse sido melhor escrito. O autor emprega um estilo sucinto - primeiro isso aconteceu e depois isso aconteceu. Não há muita análise, mas a história de Shin é importante para entender as violações dos direitos humanos que ocorrem na Coréia do Norte.
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Nat 01/03/2022

^^ Pilha de Leitura ^^
Fuga do Campo 14 é o relato de um jovem que conseguiu escapar de um complexo prisional (ou campo de concentração...) na Coreia do Norte. Mais um livro que leio sobre esse país e é incrível como ainda me impressiono com os relatos. Qualquer coisa é subversão, qualquer coisa leva a tortura, e você nasce tão doutrinado que demora a entender que algo está errado (se entender). É um livro pesado, porém ótimo para se conhecer um pouco mais sobre esse país tão fechado.

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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G. 03/02/2022

Chocante!
Fiquei sabendo desse livro quando estava pesquisando mais sobre a Coreia do Norte, quando decidi deixar a ignorância e realmente ver o que acontece pelo mundo. Eu sabia que as coisas eram difíceis lá, mas não sabia que era assim? tão cruel!

O livro nos traz a história (não ficção) de Shin, nascido e criado em um campo de concentração na Coreia do Norte. É conhecido como o único que conseguiu fugir do campo 14 com vida. Ele conta detalhes de como era a vida de um trabalho forçado e sem misericórdia. Também nos conta de sua fuga do campo e sua vida atualmente após de mais de 20 anos sendo um prisioneiro.

Eu fiquei completamente chocada com os relatos dele. Como é possível tanta crueldade assim? Tanta tortura e humilhação! O mais chocante é saber que isso é recente e ainda acontece. Tem que ter estômago para ler.

O livro foi escrito de uma ótima maneira e seguindo a linha do tempo. Adorei a escrita do jornalista, Blaine Harden, e como ele contou essa triste história da vida de Shin. Indico o livro para quem quer saber mais sobre a vida na Coreia do Norte.
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dricolina 19/08/2012

A visão de um mundo desconhecido
Quando tive interesse pelo livro, achei que se tratava apenas de um romance, de algo fictício. A minha surpresa veio quando descobri que toda aquela história era real. O livro é excelente e abre os olhos do leitor para um mundo que parece inexistente. Antes do livro, eu não tinha a menor noção dos campos de trabalho na Coreia do Norte. E depois da leitura do livro, ainda me parece surreal que esse tipo de crueldade aconteça até hoje. Me veio a cabeça que enquanto eu era criança, o protagonista estava lá, sendo torturado e fazendo trabalhos forçados.
A história é super bem desenvolvida, cita fatos históricos que dão um entendimento ao leitor do que realmente se passa na Coreia do Norte.
Recomendo a todos, principalmente por se tratar de uma história real!
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Adriel.Macedo 25/03/2022

Ele é o único que escapou
O livro conta a história de Shin Doung-hyuk, ele é a única pessoa que nasceu em um campo de trabalho forçado da Coreia do Norte e conseguiu escapar.

O autor apresenta a infância de Shin, sua adolescência, fuga e adaptação ao mundo exterior; impressionante saber que em pleno século XXI existem "Campos de Concentração" ativos, verdadeiros Gulags que se perpetuam enquanto o mundo segue de braços cruzados ante esse tipo de situação.

Dei ao livro 4,5 estrelas porque tive a sensação de que o autor, em certos momentos, queria mais criticar a Coreia do Norte do que contar a história de Shin; acredito que se ele tivesse sido mais imparcial a história poderia ser mais impactante; no entanto continua sendo um testemunho fantástico que vale muito a pena ser lido.
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Pr.Thiago 01/12/2021

FUGA DO CAMPO 14
Ele caminhava com a mãe rumo a uma plantacaode trigo perto do rio Taedong, onde guardas tinham arrebanhado vários milhares de prisioneiros. Alvoroçado pela multidão, o menino rastejou entre as pernas adultas até a fileira da frente, onde viu um homem ser amarrado a um poste de madeira.

Naquela primeira execução, Shin viu três guardas fazerem pontaria. As detonações de seus funis aterrorizaram o menino, que caiu de costas. Mas ele se levantou depressa, a tempo de ver um corpo frouxo, ensanguentado, ser desamarrado, enrolado num cobertor e jogado numa carroça.

No Campo 14, uma prisão para os inimigos políticos da Coreia do Norte, era proibido formar grupos com mais de dois presos, a não ser nas execuções. A execução pública - e o medo que ela gerava - era um momento didático.

Os guardas de Shin, no campo, eram seus mestres. Ensinaram-lhe que os prisioneiros que infringiam.as regras mereciam a morte.
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Leandro.Augusto 24/01/2024

A triste realidade dos que vivem nos campos de concentração
A vida, nos campos de concentração, é chocante! Trabalhos forçados , tentativas de fulga, torturas e execuções. As crianças crescem aprendendo que delatar um pai, mãe, irmão é ?dever do cidadão? para proteger a pseudo democracia.
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van.cazarotto 18/01/2021

Daqueles que não se consegue largar
O livro é construído de uma maneira que me fez querer ler de uma vez só. Mescla o básico sobre economia, história, cultura e política da Coreia do Norte com as experiências de um prisioneiro de um campo de trabalhos forçados que parece ter sido o único a conseguir fugir. Considerando ser real tudo o que consta no livro, trata-se de um relato aterrorizante! Privação da liberdade, condições sub-humanas de sobrevivência e torturas que não aconteceram na primeira metade do século passado, aconteceram nos dias atuais. É assustador!
Karine.Maco 19/01/2021minha estante
Que legal, vou por na minha lista. Amei ?




Gildo 09/02/2013

Tudo aquilo que o mundo não sabe
A foto de capa de "Fuga do Campo 14", mesmo estilizada, consegue captar a melancolia do olhar de Shin Doug-hyuk, um dos sobreviventes que conseguiu escapar de um campo de trabalhos forçados na Coreia do Norte.

É um soco no estômago. Principalmente porque as últimas notícias que temos de tantos maus tratos e atrocidades desse nível remontam do nazismo da segunda guerra mundial. Há, claro, casos isolados, aqui e ali, de escravismo em tantos países, mesmo aqui no Brasil. Mas a sistematização da maldade é algo difícil de um coração acreditar. E tudo acontece em plena década de 2000.

Num livro-reportagem, o autor, jornalista Blaine Harden, conta a saga de um franzino rapaz criado num dos campos de presos políticos da Coreia do Norte. Ele não cometeu nenhum crime ideológico. É filho de quem foi considerado traidor da pátria e por isso nasceu condenado a viver no campo.

Em plena era da internet, Shin aprendeu apenas rudimentos de escrita escrevendo em palha de milho, não se alimentava com mais do que sal e grãos, nunca teve roupas realmente limpas e sofria com surras e castigos físicos insuportáveis. Viu a própria mãe ser enforcada e - um dos motes principais do livro - parecia não se importar muito com isso. Tal desproporção com o sentimento humano, Shin desconhecia o amor.

É impossível não se chocar. E mais impossível ainda concordar com qualquer um que defenda o regime totalitário da Coreia do Norte, que produziu e ainda mantém tais campos de tortura. As fotos de satélite comprovam a existência dos campos. Sim, é real mesmo.





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Lucas 10/12/2014

Impactante
Fuga do Campo 14 deveria ser obrigatório em todas as escolas do Brasil - obrigatório não porque isso é coisa de comunista, tsc tsc, mas ser obra recomendada nas escolas. Tem momentos na leitura que o estômago chega a embrulhar, tal o absurdo relatado por Shin, ex prisioneiro do Gulag ou campo de concentração mais aterrorizante da Coreia do Norte. Imaginem vocês, se a Coreia do Norte é um verdadeiro inferno na Terra, um campo de concentração para presos políticos lá é uma afronta à dignidade humana. E pensar que certos partidos políticos no Brasil se solidarizam com os crápulas que comandam estes cidadãos norte coreanos...

site: http://www.pcdob.org.br/noticia.php?id_noticia=220057&id_secao=9
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Triz 17/05/2020

Impactante
Esse livro se tornou o impulso para toda a minha curiosidade voltada a coreia do norte, que nunca terminou até eu ler todo o conteúdo em português sobre esse peculiar país do leste asiático. Um livro impactante, surreal e questionador.
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Adriana 02/05/2014

Sem palavras...
Fuga do Campo 14 é sem dúvida o melhor livro que eu li nos últimos meses. Trata-se da história real de Shin Dong Hyuk, que até onde se sabe, foi a única pessoa que nasceu em um campo de prisioneiros políticos da Coréia do Norte e conseguiu fugir.
O livro foi escrito em forma de reportagem, então não é romanceado e nem sempre as coisas são contadas em ordem cronológica. Mas a narrativa é muito bem escrita e a história é tão incrível que você tende a passar horas com o livro em mãos sem nem perceber.
Acho que a palavra que mais recorreu em minha mente durante a leitura foi "chocante". Eu já li muitos livros e relatos sobre campos de concentrações nazistas, sobre os Gulags na União Soviética e sobre campos de refugiados africanos e coisas horríveis de todos os gêneros, mas acho que nada me chocou mais do que a história de Shin. Não tanto pelo sofrimento físico (E acreditem, foi grande), mas pelo que se faz com a mente das pessoas na Coréia do Norte.
"Quem está do lado de fora tem uma compreensão errada do campo. Não são só os soldados que nos surram. Os próprios prisioneiros não são bondosos uns com os outros. Não há nenhum sentido de comunidade. Sou um daqueles prisioneiros malvados."
Shin nasceu condenado, seus pais eram presos políticos e isso fazia dele um criminoso, o trecho a cima nos mostra que essas pessoas foram privadas de todos os direitos básicos, sua personalidade foi moldada por aquele sistema cruel.
"Amor, misericórdia e família eram palavras sem significado. Deus não desapareceu ou morreu. Shin nunca ouvira falar dele."
"Sua existência limitada o mantinha concentrado em encontrar comida e evitar surras."
Quando chegou à adolescência, Shin teve contato com um senhor a quem chamava de tio, que lhe falou pela primeira vez sobre algumas coisas do mundo exterior e Shin gostava especialmente de ouvir sobre comida. Mais tarde, conheceu Park, um homem instruído que havia viajado pelo mundo antes de ser preso e através dessa amizade Shin pela primeira vez, pensou em fugir do campo.
"Enquanto trabalhava e esperava, Shin cismava sobre como os outros prisioneiros ignoravam a cerca e as oportunidades que se encontravam do outro lado. Eram como vacas, pensou, com uma passividade ruminante, resignados a suas vidas sem saída. Tinha sido como eles até conhecer Park."
Parece coisa de livro distópico não? E durante a leitura pensei muito nisso e cheguei a conclusão de que se realmente fosse uma distopia, um livro de ficção, eu diria que o autor foi extremamente exagerado, uma sociedade como essa não é crível! A forma quase milagrosa como Shin, sem conhecer nada nem ninguém, conseguiu fugir do campo e chegar a China também não parece ser real, mas é, e quando eu penso nisso eu só posso sentir um grande respeito por um ser humano como esse.

site: http://hobbyecletico.blogspot.com.br/2014/05/fuga-do-campo-14-blaine-harden.html
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Danilo.Veras 15/03/2022

A história é muito imersiva
Conforme avançam os relatos no livro, você vai ficando preso na história. A historia de fuga do Campo 14 e, posteriormente, da Coréia do Norte é impressionante. Tudo o que é relatado sobre os campos de trabalho forçado para priosioneiros políticos na Coréia do Norte se assemelham muito aos campos de concentração nazistas. No entanto, para descendentes de presos políticos, a desconstrução da personalidade na Coréia do Norte começa desde o nascimento e cria um ambiente em que não existem amigos, amor ou afeto e delatar erros dos colegas é altamente estimulado. Mesmo para cidadãos que residem em Pyongyang, a vida não é tão confortável quando comparada a outros países. É dífil não fazer um paralelo com o livro de Orwell que trata justamente de uma distopia muito similar ao que ocorre na Coréia do Norte.
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