Fuga do Campo 14

Fuga do Campo 14 Blaine Harden




Resenhas - Fuga do Campo 14


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Edison.Eduarddo 17/09/2017

Absurdo que acontece ainda hoje na Coréia do Norte....
Não tem como não dar nota máxima para um livro altamente político, sobretudo, jornalístico que denuncia uma barbárie que ainda acontece hoje comumente na Coréia do Norte. Um livro muito forte!!!!
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Rafael 21/12/2017

Um relato para abrir nossos olhos.
Ao vermos filmes sobre os campoa de concentração nazistas nos perguntamos como a sociedade da época pode tolerar a existência deles. Na década de 1940 ainda não tínhamos 1/10 da informação que temos hoje, poucos sabiam dos campos nazistas fora da Alemanha mas ainda assim nos revoltamos e remoemos isso por décadas. Enquanto isso, na Coréia do Norte, os campos de trabalhos forçados seguem a todo vapor, fotografados no Google Earth para quem quiser ver. Não há interesse de ninguém em repercutir isso. Não há força narrativa para mostrar como cruel foram e são os regimes socialistas mundo afora. Continuamos remoendo apenas os campos nazistas pois a narrativa é de que eles foram montados pela "extrema-direita". Fuga do Campo 14 é um livro fundamental para entendermos como o Socialismo divide a miséria, ataca os direitos humanos e garante luxo a uma minoria. Assim é na Coréia do Norte e em Cuba, assim foi na União Soviética, no Camboja e na China. Somente fatos que não convém serem expostos pelo mundo acadêmico e pela grande mídia.
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Ana 17/05/2018

Fuga de um inferno
Shin, um ex-refugiado da Coréia do Norte, através do escritor Blaine Harden, conta neste livro as agruras que passou durante 23 anos de sua vida no Campo 14 desde que nasceu lá, até o momento em que conseguiu fugir. Uma leitura pungente, pois infelizmente há pessoas do mundo todo que defendem o regime norte-coreano, que maltrata e mata seus presos políticos, tirando-lhes os direitos humanos mais básicos. Essas mesmas pessoas negam a existência dos campos de trabalhos forçados da Coréia do Norte, mesmo que existam substanciais relatos de pessoas que conseguiram fugir de alguns deles.
O livro é bastante esclarecedor a respeito da cultura norte-coreana desde a divisão do país em dois, e do que tem sido sua política desde então. Blaine é bastante didático quando faz um apanhado de grandes acontecimentos do passado na Ásia que envolveram a China, Japão e ambas as Coréias, para explicar acontecimentos atuais. E, mais do que isso tudo, Shin corta o coração do leitor ao tratar do seu próprio sofrimento enquanto uma criança que nasceu num local isolado onde não era visto como um ser-humano, e onde todos os seus direitos foram sumamente ignorados. Triste e terrível. Um livro que todo mundo deveria ler.
Anderson 17/05/2018minha estante
Parabéns Ana. Feliz Aniversário!


Ana 17/05/2018minha estante
Obrigada!




Henrique 25/08/2018

Um bom livro
O livro conta a história de Shin, um norte-coreano que viveu duas décadas e uns quebrados em uma prisão política (campo 14) na Coréia do Norte, até que, um dia, conseguiu fugir. Em síntese, o livro conta o dia-dia cruel de Shin, retrata com detalhes as humilhações, torturas e atrocidades que ele sofria. Os moradores desses Campos são considerados uma casta inferior e não merecem sequer serem doutrinados ideologicamente (como são os moradores que vivem em Pyongyang, por exemplo). Estão destinados a trabalharem até a morte, sob a justificativa de que estão pagando pelos seus pecados de traição, ou ainda, pagando pelo pecado de algum familiar considerado traidor.
Só achei um pouco forçado o autor colocar os Estados Unidos como o país bonzinho e preocupado com o bem-estar dos Norte-Coreanos, em comparação à Coréia do Sul, que, segundo a ótica do autor, está alheia às atrocidades vividas pelos norte-coreanos e preferem não se meter muito, pois temem que o fim do regime ditatorial faça com que tenham que dividir suas riquezas com os norte-coreanos.
De resto, um bom livro!
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pedrocipoli 29/08/2018

Crimes são punidos por 3 gerações
Um livro curto, biográfico e fácil de ler. Aproximadamente metade do livro foca na vida e fuga de Shin do Campo 14. A primeira é a capacidade de um regime comunista de destruir a alma de uma pessoa, tornando-o um animal amoral. Shin, por exemplo, cometeu o "crime" de nascer dentro de um campo de trabalhos forçados, já que os crimes valem até a terceira geração. Mal sabia que existia um "mundo lá fora", nem mesmo a própria Coreia do Norte. Por muito tempo acreditou que a vida no gulag era normal, já que jamais seria apresentado a outra visão do mundo se não tivesse fugido. No campo é cada um por si, e nem parentes confiam uns nos outros. Estupros são frequentes, traições são recompensadas e torturas são feitas sob as mais diversas justificativas. Além de, claro, dos assassinatos em público. Até o final do livro vemos que Shin continua a ter dificuldades de confiar nas pessoas, tem pesadelos constantes e sentimentos de inferioridade. Como disse, é impressionante ver como um regime comunista é capaz de assassinar a humanidade de uma pessoa, transformando-a em um animal acuado.
, um gulag da Coreia do Norte, enquanto a outra mostra o processo de adaptação de Shin no mundo livre. Não é um relato piegas, mas uma história com passagens tão fortes que é assustador que Blaine Harden consiga escrever de forma tão neutra.
Descrever as condições dos prisioneiros da Coreia do Norte é, infelizmente, redundante. Como qualquer país socialista/comunista, o povo sobre com a fome e com todo tipo de privação enquanto os "Líderes" vivem como verdadeiros faraós. Basta imaginar as torturas, humilhações e sofrimentos presentes em qualquer país com esse regime. Posto isso, duas coisas são bastante interessantes de notar.
A primeira é a capacidade de um regime comunista de destruir a alma de uma pessoa, tornando-o um animal amoral. Shin, por exemplo, cometeu o "crime" de nascer dentro de um campo de trabalhos forçados, já que os crimes valem até a terceira geração. Mal sabia que existia um "mundo lá fora", nem mesmo a própria Coreia do Norte. Por muito tempo acreditou que a vida no gulag era normal, já que jamais seria apresentado a outra visão do mundo se não tivesse fugido. No campo é cada um por si, e nem parentes confiam uns nos outros. Estupros são frequentes, traições são recompensadas e torturas são feitas sob as mais diversas justificativas. Além de, claro, dos assassinatos em público. Até o final do livro vemos que Shin continua a ter dificuldades de confiar nas pessoas, tem pesadelos constantes e sentimentos de inferioridade. Como disse, é impressionante ver como um regime comunista é capaz de assassinar a humanidade de uma pessoa, transformando-a em um animal acuado.
A segunda coisa é a própria existência da Coréia do Norte. Muitos hipócritas da esquerda glamourizam o país como se fosse forte, feliz e independente, e não é nada disso. É um regime repressor, autoritário e dependente de doações de outros países, inclusive o " Estados Unidos imperialista". A Coreia do Sul, como livro mostra, tem sentimentos de pena e desprezo pela Coreia do Norte, considerando-a um país tão desprezível que nem vale a pena responder aos ataques gratuitos dos ditadores Kim. Países estes que ajudam pois colocam a vida do povo norte-coreano acima do desprezo que possuem pelos ditadores.
Vale a leitura? Com certeza, em especial por ser uma história real de um lugar onde o Mal é tão comum que o Bem é visto até com estranheza e desconfiança.
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Elisabete Bastos @betebooks 13/09/2018

Dinastia de Ditadores - Kim - Coreia do Norte
O livro é um campo de reflexão: nascer e viver em um campo de trabalhos forçados. A palavra amor não existe, pai, mãe o importante é trabalhar e purgar os pecados de seus familiares. Qual o pecado? Os irmãos do pai fugiram de um país sem liberdade, da fome, corrupção, que idolatra homem no poder, que deixa o povo sem enxerga à realidade...
O que gerou neste jovem?
"Eu era mais leal aos guardas do que a minha família" página 54
Shin trabalhou numa fazenda de porcos, por três anos, depois numa fábrica têxtil, lá perdeu parte do dedo por deixar uma máquina de costura cair e se quebrar...
A fome sempre o atormentou...
No campo delatou a sua mãe e irmão que foram mortos, só pensava na sobrevivência.
Conseguiu fugir do campo foi para China, depois Coreia do Sul, foi aos EUA, mas vive acorrentado no seu passado.
O seu primeiro aniversário comemorado com amigos foi com 26 anos na Coreia do Sul.
"Fugi fisicamente, não fugi psicologicamente. , às fls. 182."
O livro é o testemunho de que fazem governos totalitários lavagem no povo, sem direitos mínimos, sem direito a pensar, o Estado controla tudo até incutir trair seus pais, enganar, para sobreviver...
Vamos ler e ecoar as violações dos direitos humanos na Coreia do Norte.
Livro necessário.
Luci Eclipsada 13/09/2018minha estante
Esse livro é forte. Li uma vez e fiquei tão abismada que até hoje não penso em releitura. Muito pesado, porém necessário!


Elisabete Bastos @betebooks 13/09/2018minha estante
Concordo. Muito denso, triste e revoltante em relação a Estado Totalitários.




ritita 20/05/2019

Deus, porque abandona estas pessoas?
É um livro reportagem. Mas acho que nunca lerei nada mais torturante.

Shin Dong-hyuk nasceu e cresceu em um campo de trabalhos forçados na Coréia do Norte. Até 2012 foi o único prisioneiro a escapar.

Apesar da história ter similaridades com o livro Para poder viver, lido recentemente, a narrativa com detalhes sórdidos chega a ser doentia, por várias vezes parei a leitura para poder respirar. Desumano? Não. Desumanos foram os campos nazistas, os campos de trabalhos forçados norte coreanos são diabólicos, onde mesmo quem castiga, de alguma forma também é castigado - absolutamente ninguém escapa- pois vivem trancafiados em ermos gélidos do país. Um regime que, ao contrário dos campos nazistas, onde os prisioneiros protegiam-se, obriga-os, por lei, a delatarem-se, seja mãe, irmão, pai ou filho.

Um regime tão absolutamente totalitário, que o suicídio de algum deles era visto como tentativa de escape a seus domínios e a família pagava com sentenças diabolicamente perversas.

Enquanto Auschwitz durou 3 anos, o Campo 14 é um "experimento" ainda em curso no séc. XXI, ou seja AGORA!

Shin não foi mortalmente ferido no corpo - estas dores se curam, foi violentado na mente e na alma.
O que eu achei do livro? Que se uma bomba atômica caísse hoje na Coréia do Norte, acabaria com a vida de Kim Jong II e aliviaria seu povo de um sofrimento pior que a morte.

Agradeci a Deus por ter nascido num país de terceiro mundo, onde o pior dos sofrimentos, maioria das vezes, é apenas a fome. Agradeci por ter voz, comida no prato e o direito de ir e vir.
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Alex L.S. 16/08/2019

Realidade bizarra
É inacreditável que exista tanta falta de humanidade.
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Lusia.Nicolino 05/02/2020

Eles existem. Os complexos.
Eles existem. Os complexos destinados a presos políticos da Coreia do Norte, ainda que não tenhamos visto.
E há os que neles nascem, crescem e morrem depois de uma existência miserável de fome, frio e trabalho duro e degradante.
Podemos conhecer os detalhes dessa história sórdida porque Shin Dong-hyuk, aos 23 anos, escapou do Campo 14. Dizem que foi o único, tempos antes tinha assistido à execução da mãe e do irmão mais velho por tentarem escapar.
Por muito tempo ele nem considerou essa possibilidade, mas, ao conhecer um prisioneiro chegado do mundo exterior, descobriu que existia outra vida e comida abundante.
Através do jornalista Blaine Harden, Shin pode nos contar sua história, até o que parecia impossível revelar, o que parece impossível que o Ocidente compreenda e se cale, e sobre o que a minoria norte-coreana dominante, que venera seu líder, não tem opinião. Não tem?
Mas a fuga não resolve tudo, há o caminho até a China, à Coreia do Sul, aos Estados Unidos onde reside hoje, com suas crenças tortas e sua pele marcada.

Quote: “Estou evoluindo, deixando de ser um animal”, diz ele. “Às vezes tento rir e chorar como as outras pessoas só para ver se sinto alguma coisa.”

“Com aquele discurso, mesmo sem ter conseguido ainda tomar as rédeas de sua vida, Shin havia assumido o controle de seu passado.”

site: https://www.facebook.com/lunicolinole
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João 27/05/2020

Lixo anticomunista
Um livro simplesmente mentiroso. É extraordinário as manobras que o autor faz pra, desesperadamente, tentar convencer o leitor que a Coréia Popular é um inferno e que seu povo é totalmente alheio da realidade. É impossível descrever em palavras o quão ruim é o texto e é muito triste que as pessoas caem tão fácil nessa mentira que facilmente poderia ser desbancada com uma pesquisa de 15 minutos na internet (nos sites certos).
Mateus.Moreira 04/01/2021minha estante
E quais seriam esses sites "certos" camarada? Vc deveria ser enviado pra lá com uma passagem só de ida aí eu queria ver vc contar o paraíso que é lá.


João 09/01/2021minha estante
Pau no seu cu morenazi




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