Fuga do Campo 14

Fuga do Campo 14 Blaine Harden




Resenhas - Fuga do Campo 14


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TSC 04/11/2015

Morno
Escrito em linguagem simples, senti falta de um aprofundamento maior em campos como o psicológico, o factual e mesmo um pouco da história da Coreia do Norte. O autor poderia ter aproveitado melhor a oportunidade que tinha nas mãos e desenvolver melhor o relato. Ainda assim, leitura relevante para se conhecer o mundo que vivemos.
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Delírios e Livros 07/12/2015

Na maioria dos casos, os norte-coreanos são enviados para os campos sem nenhum processo judicial, e muitos morrem sem saber do que foram acusados. São retirados de suas casas, em geral à noite, pela Bowibu, a Agência de Segurança Nacional. A culpa por associação é legal na Coreia do Norte. Muitas vezes um transgressor é preso com os pais e os filhos. Kim Il Sung estabeleceu a lei em 1972: “Inimigos de classe, sejam eles quem forem, devem ter sua semente eliminada por três gerações.”

A Coreia do Norte é um um dos regimes mais fechados do mundo (na minha opinião é o mais fechado). Nós vemos constantemente flashs do que é a sociedade norte coreana, detalhes que vazam ou que são deliberadamente liberados para nós. E algo que sempre foi evidente é que existe um culto, uma doutrinação, em torno da família Kim. A Coreia do Norte parece uma adaptação do livro 1984. E assim como vimos em 1984, a imagem do Grande Irmão nada mais é do que uma mentira muito bem contada por um governo que controla (ou ao menos tenta ao máximo controlar) todos os aspectos da vida de seus cidadãos. Eles controlam os veículos de comunicação, eles decidem que tipo de emprego você pode ter, controlam todos os meios de produção, eles não te deixam viajar (até mesmo entre cidades) e durante muito tempo também controlaram a distribuição de comida.

Como Kim Jong Il explicou: “Devemos envolver nosso ambiente num denso nevoeiro para impedir que nossos inimigos aprendam qualquer coisa sobre nós.”

Fuga do campo 14 basicamente narra a história de Shin, um norte coreano que conseguiu fugir da Coreia do Norte. Mas Shin tem algo de diferente dos outros refugiados norte coreanos, ele é o único fugitivo conhecido, nascido e criado dentro de um campo norte coreano para presos políticos. E não só isso, ele fugiu do campo 14, um dos mais fechados que existem, onde fugir é praticamente impossível.
O livro tem um tom de documentário, ele foi escrito por um repórter que entrevistou Shin para saber sobre a história do mesmo.

Ao avaliar a história aqui relatada, é preciso ter em mente que muitos outros presos passaram por adversidades semelhantes ou piores, segundo An Myeong Chul, o ex-guarda e motorista. “Shin teve uma vida relativamente confortável pelos padrões de outras crianças nos campos”, disse ele.

A estória de Shin é muito parecida com a de sobreviventes dos campos de concentração nazistas, mas com algumas diferenças, dentre elas é que Shin nasceu no campo, para ele aquilo era o normal. Ele desconhecia completamente a existência do mundo exterior, o campo era o seu mundo. Ao contrário dos cidadãos norte coreanos comuns, Shin não era digno de ser doutrinado à endeusar a família Kim. Desde cedo ele aprendeu a seguir as regras do campo. Ele desconhecia ideais de família e de companheirismo.

Ao contrário dos sobreviventes a um campo de concentração, Shin não foi arrancado de uma existência civilizada e obrigado a descer ao inferno. Ele nasceu lá dentro. Aceitava seus valores. Chamava-o de lar.

Mais uma vez como uma adaptação fiel de 1984, as crianças dos campos eram ensinadas a denunciar qualquer um que não cumprisse as regras: família, colegas da escola, etc. E como Shin não conhecia qualquer outra realidade a não ser aquela violenta, ele acreditava piamente nas regras do campo.A maior parte da vida de Shin foi marcada pela fome, pelo trabalho infantil, pela violência e pela ausência de confiança. Ele simplesmente não conhecia o amor, assim como qualquer outro sentimento positivo. Ao contrário dos judeus que encontravam conforto um nos outros, o mesmo não ocorre nos campos norte coreanos, todos são inimigos, você está só e não pode confiar em ninguém. Outra diferença entre os campos de concentração nazista e os campos norte coreano, é que enquanto Auschwitz funcionou durante uns 5 anos, os campos norte coreanos já estão ativos a mais de 50 anos.

(…) o Campo 14 é uma caixa de Skinner com mais de cinquenta anos, um experimento longitudinal ainda em curso sobre repressão e controle mental, em que guardas criam prisioneiros a quem controlam, isolam e jogam uns contras os outros desde o nascimento.

O livro vai narrando a vida de Shin através dos anos intercalando com explicações sobre a história e política da Coreia do Norte. Para mim que já conheço a história do país (na verdade sou “quase” uma viciada na cultura, política e história do oriente) essa parte ficou repetitiva, mas deve ser extremamente interessante para quem não conhece ainda. Por esse motivo eu acabei dando 4 estrelas para o livro. Estava esperando uma narração em primeira pessoa de Shin e que o livro fosse focado na sua história no campo, em suas experiências somente. Obviamente essas partes existem, mas apenas em quantidade inferior ao que eu esperava. O livro é bem emocionante e mostra de maneira mais objetiva possível a realidade desses campos e a realidade do Shin, tudo pelo qual ele passou: antes, durante e depois da fuga. Ele abre uma janela para possamos tem um vislumbre da Coreia do Norte e da vida dos cidadãos dentro e fora dos campos.
Esse livro vai te fazer questionar o mundo em que vivemos. Diversos governos, principalmente ocidentais, amam ostentar como combateram o nazismo e salvaram os judeus dos campos de concentração. Esses mesmos governos porém se fazem de cegos diante dos campos norte coreanos, amplamente retratados em fotos de satélite. Sua existência é inegável, mesmo a Coreia do Norte não admitindo sua existência. Pelo que se sabe, existem 6 campos, um deles é maior do que a cidade de Los Angeles. Centenas de milhares de pessoas estão nesses campos e o número não para de crescer. Eles fazem os prisioneiros trabalharem até a morte. Eles fazem os filhos e os netos dos prisioneiros trabalharem até a morte. Eles os matam lentamente de fome. Eles os matam rapidamente em surtos de violência descabida. Não há esperança de fuga. Se um prisioneiro cometer suicídio, a família vai sofrer a vingança dos guardas. Para as crianças não existe futuro, sequer existe um traço de humanidade naqueles a sua volta. Esse livro irá te mostrar todos esses aspectos, é uma estória que vai de marcar.

“Estudantes secundaristas nos Estados Unidos discutem por que o presidente Franklin D. Roosevelt não bombardeou as ferrovias que serviam aos campos de concentração de Hilter”, concluía o editorial. “Daqui a uma geração, as crianças poderão perguntar por que o Ocidente olhou fixamente para as imagens de satélite dos campos de Kim Jong Il, muito mais nítidas, e nada fez.”

Sobre a edição do livro, a foto da capa é do Shin. O trabalho gráfico está maravilhoso e não tenho do que reclamar. O livro é pequeno e é super rápido de se ler, a leitura flui muito bem. O ritmo é muito bom, o autor conseguiu intercalar a história de Shin com as explicações de forma coerente, sem quebrar ou retirar o foco da estória. O livro é altamente recomendado para aqueles que se interessam pelo assunto e ainda mais recomendado para aqueles que nunca se interessaram. As centenas de milhares de prisioneiros norte coreanos precisam que o máximo de olhos possíveis estejam voltados para a Coreia do Norte. Quem sabe em um futuro próximo eles possam ser libertados…

“Os tibetanos têm o Dalai Lama e Richard Gere, os mianmarenses têm Aung San Suu Kyi, os darfurianos têm Mia Farrow e George Clooney”, disse-me Suzanne Scholte, uma ativista de longa data que levou sobreviventes de campos para Washington. “Os norte-coreanos não têm ninguém assim.”

Resenha de Patrícia Paiva

site: www.delirioselivros.com.br
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Lili 26/05/2016

Fuga do campo 14
"Às vezes tento chorar e rir como outras pessoas, só para ver se tenho alguma sensação. Mas as lágrimas não vêm. O riso não vem."

"Como estou cercado por pessoas boas, tento fazer o que as pessoas boas fazem. Mas é muito difícil. Isso não flui de mim naturalmente."

"Kim Jong Il é pior do que Hitler. Enquanto Hitler atacava seus inimigos, Kim obrigava seu próprio povo a morrer de trabalhar em lugares como o Campo 14."


Tive diversas reações lendo esse livro. Pena, nojo, raiva, indignação, tristeza. Os campos de trabalho forçado na Coreia do Norte não perdem para os campos de concentração nazista em crueldade e degradação do ser humano; com o agravante de estarem ativos há mais de 50 anos e sem data para desaparecerem.

Shin nos deixa confusos em vários momentos, por se contradizer e voltar atrás em vários pontos de sua história. No livro são contadas algumas dessas contradições e uma breve pesquisa no Google mostra que depois da publicação do livro ele mudou a história novamente em alguns detalhes. Em certo ponto da leitura eu comecei a questionar a utilidade de se ler o livro, já que Shin não parece querer revelar tudo o que sabe. Mas ao fim da leitura cheguei à conclusão de que o livro vale a pena, sim. Não sabemos e continuaremos por um bom tempo sem saber o que ocorre dentro do país mais fechado do mundo. Mas duvido muito que a qualidade de vida da maioria da população de lá esteja perto do mínimo aceitável.

Leitura triste e muito impactante, porém necessária.
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Lusia.Nicolino 05/02/2020

Eles existem. Os complexos.
Eles existem. Os complexos destinados a presos políticos da Coreia do Norte, ainda que não tenhamos visto.
E há os que neles nascem, crescem e morrem depois de uma existência miserável de fome, frio e trabalho duro e degradante.
Podemos conhecer os detalhes dessa história sórdida porque Shin Dong-hyuk, aos 23 anos, escapou do Campo 14. Dizem que foi o único, tempos antes tinha assistido à execução da mãe e do irmão mais velho por tentarem escapar.
Por muito tempo ele nem considerou essa possibilidade, mas, ao conhecer um prisioneiro chegado do mundo exterior, descobriu que existia outra vida e comida abundante.
Através do jornalista Blaine Harden, Shin pode nos contar sua história, até o que parecia impossível revelar, o que parece impossível que o Ocidente compreenda e se cale, e sobre o que a minoria norte-coreana dominante, que venera seu líder, não tem opinião. Não tem?
Mas a fuga não resolve tudo, há o caminho até a China, à Coreia do Sul, aos Estados Unidos onde reside hoje, com suas crenças tortas e sua pele marcada.

Quote: “Estou evoluindo, deixando de ser um animal”, diz ele. “Às vezes tento rir e chorar como as outras pessoas só para ver se sinto alguma coisa.”

“Com aquele discurso, mesmo sem ter conseguido ainda tomar as rédeas de sua vida, Shin havia assumido o controle de seu passado.”

site: https://www.facebook.com/lunicolinole
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Orlando 14/07/2016

Eye opener
Livro muito bom, assustador descobrir um mundo de horror sobre o qual eu não tinha a menor ideia.

A narrativa leva me levou a sentir a experiência profundamente, pesado, mas vale.
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Aiana.Gidi 22/01/2017

Perturbador
Confesso que era totalmente ignorante quanto a existência de campos de presos políticos e trabalhos forçados na Coréia do Norte. A todo tempo durante a leitura eu era remetida à discussão travada por Bobbio no livro "A era dos direitos", quanto a eficácia da universalização dos direitos humanos e fundamentais. É assustador é perturbador saber que neste exato momento, na Coréia do Norte há pessoas presas em campos e até mesmo nascidas neles, que não fazem ideia do que existe além das cercas e que são submetidas às mais terríveis condições. Recomendo a leitura!
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Jeanderson 31/01/2017

Impressionante
O começo do livro é excelente, incrível como existem pessoas vivendo naquelas condições. Só não curti que o autor escreve de forma jornalistica, é como se tivéssemos lendo uma longa reportagem de jornal ou revista.
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Edison.Eduarddo 17/09/2017

Absurdo que acontece ainda hoje na Coréia do Norte....
Não tem como não dar nota máxima para um livro altamente político, sobretudo, jornalístico que denuncia uma barbárie que ainda acontece hoje comumente na Coréia do Norte. Um livro muito forte!!!!
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Rafael 21/12/2017

Um relato para abrir nossos olhos.
Ao vermos filmes sobre os campoa de concentração nazistas nos perguntamos como a sociedade da época pode tolerar a existência deles. Na década de 1940 ainda não tínhamos 1/10 da informação que temos hoje, poucos sabiam dos campos nazistas fora da Alemanha mas ainda assim nos revoltamos e remoemos isso por décadas. Enquanto isso, na Coréia do Norte, os campos de trabalhos forçados seguem a todo vapor, fotografados no Google Earth para quem quiser ver. Não há interesse de ninguém em repercutir isso. Não há força narrativa para mostrar como cruel foram e são os regimes socialistas mundo afora. Continuamos remoendo apenas os campos nazistas pois a narrativa é de que eles foram montados pela "extrema-direita". Fuga do Campo 14 é um livro fundamental para entendermos como o Socialismo divide a miséria, ataca os direitos humanos e garante luxo a uma minoria. Assim é na Coréia do Norte e em Cuba, assim foi na União Soviética, no Camboja e na China. Somente fatos que não convém serem expostos pelo mundo acadêmico e pela grande mídia.
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Ana 17/05/2018

Fuga de um inferno
Shin, um ex-refugiado da Coréia do Norte, através do escritor Blaine Harden, conta neste livro as agruras que passou durante 23 anos de sua vida no Campo 14 desde que nasceu lá, até o momento em que conseguiu fugir. Uma leitura pungente, pois infelizmente há pessoas do mundo todo que defendem o regime norte-coreano, que maltrata e mata seus presos políticos, tirando-lhes os direitos humanos mais básicos. Essas mesmas pessoas negam a existência dos campos de trabalhos forçados da Coréia do Norte, mesmo que existam substanciais relatos de pessoas que conseguiram fugir de alguns deles.
O livro é bastante esclarecedor a respeito da cultura norte-coreana desde a divisão do país em dois, e do que tem sido sua política desde então. Blaine é bastante didático quando faz um apanhado de grandes acontecimentos do passado na Ásia que envolveram a China, Japão e ambas as Coréias, para explicar acontecimentos atuais. E, mais do que isso tudo, Shin corta o coração do leitor ao tratar do seu próprio sofrimento enquanto uma criança que nasceu num local isolado onde não era visto como um ser-humano, e onde todos os seus direitos foram sumamente ignorados. Triste e terrível. Um livro que todo mundo deveria ler.
Anderson 17/05/2018minha estante
Parabéns Ana. Feliz Aniversário!


Ana 17/05/2018minha estante
Obrigada!




Henrique 25/08/2018

Um bom livro
O livro conta a história de Shin, um norte-coreano que viveu duas décadas e uns quebrados em uma prisão política (campo 14) na Coréia do Norte, até que, um dia, conseguiu fugir. Em síntese, o livro conta o dia-dia cruel de Shin, retrata com detalhes as humilhações, torturas e atrocidades que ele sofria. Os moradores desses Campos são considerados uma casta inferior e não merecem sequer serem doutrinados ideologicamente (como são os moradores que vivem em Pyongyang, por exemplo). Estão destinados a trabalharem até a morte, sob a justificativa de que estão pagando pelos seus pecados de traição, ou ainda, pagando pelo pecado de algum familiar considerado traidor.
Só achei um pouco forçado o autor colocar os Estados Unidos como o país bonzinho e preocupado com o bem-estar dos Norte-Coreanos, em comparação à Coréia do Sul, que, segundo a ótica do autor, está alheia às atrocidades vividas pelos norte-coreanos e preferem não se meter muito, pois temem que o fim do regime ditatorial faça com que tenham que dividir suas riquezas com os norte-coreanos.
De resto, um bom livro!
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Elisabete Bastos @betebooks 13/09/2018

Dinastia de Ditadores - Kim - Coreia do Norte
O livro é um campo de reflexão: nascer e viver em um campo de trabalhos forçados. A palavra amor não existe, pai, mãe o importante é trabalhar e purgar os pecados de seus familiares. Qual o pecado? Os irmãos do pai fugiram de um país sem liberdade, da fome, corrupção, que idolatra homem no poder, que deixa o povo sem enxerga à realidade...
O que gerou neste jovem?
"Eu era mais leal aos guardas do que a minha família" página 54
Shin trabalhou numa fazenda de porcos, por três anos, depois numa fábrica têxtil, lá perdeu parte do dedo por deixar uma máquina de costura cair e se quebrar...
A fome sempre o atormentou...
No campo delatou a sua mãe e irmão que foram mortos, só pensava na sobrevivência.
Conseguiu fugir do campo foi para China, depois Coreia do Sul, foi aos EUA, mas vive acorrentado no seu passado.
O seu primeiro aniversário comemorado com amigos foi com 26 anos na Coreia do Sul.
"Fugi fisicamente, não fugi psicologicamente. , às fls. 182."
O livro é o testemunho de que fazem governos totalitários lavagem no povo, sem direitos mínimos, sem direito a pensar, o Estado controla tudo até incutir trair seus pais, enganar, para sobreviver...
Vamos ler e ecoar as violações dos direitos humanos na Coreia do Norte.
Livro necessário.
Luci Eclipsada 13/09/2018minha estante
Esse livro é forte. Li uma vez e fiquei tão abismada que até hoje não penso em releitura. Muito pesado, porém necessário!


Elisabete Bastos @betebooks 13/09/2018minha estante
Concordo. Muito denso, triste e revoltante em relação a Estado Totalitários.




ritita 20/05/2019

Deus, porque abandona estas pessoas?
É um livro reportagem. Mas acho que nunca lerei nada mais torturante.

Shin Dong-hyuk nasceu e cresceu em um campo de trabalhos forçados na Coréia do Norte. Até 2012 foi o único prisioneiro a escapar.

Apesar da história ter similaridades com o livro Para poder viver, lido recentemente, a narrativa com detalhes sórdidos chega a ser doentia, por várias vezes parei a leitura para poder respirar. Desumano? Não. Desumanos foram os campos nazistas, os campos de trabalhos forçados norte coreanos são diabólicos, onde mesmo quem castiga, de alguma forma também é castigado - absolutamente ninguém escapa- pois vivem trancafiados em ermos gélidos do país. Um regime que, ao contrário dos campos nazistas, onde os prisioneiros protegiam-se, obriga-os, por lei, a delatarem-se, seja mãe, irmão, pai ou filho.

Um regime tão absolutamente totalitário, que o suicídio de algum deles era visto como tentativa de escape a seus domínios e a família pagava com sentenças diabolicamente perversas.

Enquanto Auschwitz durou 3 anos, o Campo 14 é um "experimento" ainda em curso no séc. XXI, ou seja AGORA!

Shin não foi mortalmente ferido no corpo - estas dores se curam, foi violentado na mente e na alma.
O que eu achei do livro? Que se uma bomba atômica caísse hoje na Coréia do Norte, acabaria com a vida de Kim Jong II e aliviaria seu povo de um sofrimento pior que a morte.

Agradeci a Deus por ter nascido num país de terceiro mundo, onde o pior dos sofrimentos, maioria das vezes, é apenas a fome. Agradeci por ter voz, comida no prato e o direito de ir e vir.
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Alex L.S. 16/08/2019

Realidade bizarra
É inacreditável que exista tanta falta de humanidade.
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