A Escrava Isaura

A Escrava Isaura Bernardo Guimarães




Resenhas - A escrava Isaura


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Ellen Rayane 18/04/2022

É uma bom livro...
Porém muito curto...
E num geral superficial...
Mas te instiga a refletir sobre o tema e tem uma moral da história no final!!
Uma reviravolta digna de novela mexicana!
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Naiana 16/08/2021

Para que gosta de ler clássicos
A Escrava Isaura é um livro muito gostoso de ler para quem gosta de história, literatura romântica, com idealização da musa e os empecilhos para alcançar o amor ideal é um livro perfeito, entretanto tem que gostar de ler com um dicionário ao lado também, muitas palavras já em desuso cujo significado temos que estar sempre em busca, para mim isso não é um problema e engrandece a leitura.
Adorei a forma como Bernardo Guimarães narra a história também, como se presenciasse os fatos e conhecesse os pormenores dela, ele conta detalhadamente cada etapa e vai e volta a medida que se torna necessário introduzir novos elementos ou personagens a trama e mostrar como eles se encaixam ali.
Foi para mim uma leitura muito prazerosa.
A Escrava Isaura narra a história de Isaura, uma escrava branca que fora criada com mimo e esmero por sua senhora, como uma filha e possui dotes e ares de uma verdadeira dama. Contudo, após a morte de sua senhora velha e seu senhor velho, Isaura passa a pertencer a Leôncio que a deseja e faz de tudo para conseguir tê-la e assim começa o calvário de Isaura e sua busca pela liberdade, junto a seu pai.
Julia Mendes 16/08/2021minha estante
Zu, vc deu a impressão de que é uma novela. Adoro! ? Vc acha que eu ia gostar?


Naiana 17/08/2021minha estante
Zu, é bem novelesco, não admira ter sido adaptado para novelas. Não assisti a da Globo, mas a da Record eu acho que em suma foi bem fiel. Zu, acho que sim. Bernardo Guimarães tem um dom na escrita com certeza, no final desse livro que eu li tem uma biografia dele, e fala que o dom dele era contar causos em forma de prosa, e diria que esse livro é bem isso, rs. Quero ler O Seminarista dele agora.




Toni 27/04/2012

Uma das pedras fundamentais do romantismo brasileiro é o tratamento mimético da realidade. Para os românticos, a possibilidade de atingir o ideal de nacionalismo engendrou uma postura mimética frente ao nosso ambiente, uma busca descritiva de tudo quanto pudesse servir à composição de um retrato fidedigno da vida cotidiana e do cenário natural das terras brasileiras. Dessa disposição deriva o fato, apontado por Wilson Martins, de ser nossa literatura mais sociológica que psicológica, ou seja, de que os romancistas cuidassem da descrição pictórica de exteriores e se furtassem aos aspectos interiores ou psicológicos do indivíduo, recorrendo com profusão aos tipos simples, previsíveis, às personagens planas.

Há exceções, naturalmente. ‘A escrava Isaura’, no entanto, não escapa a nenhum desses dois traços – a descrição mimética da natureza e a ênfase no social em detrimento do psicológico. Estão presentes em toda a extensão do romance, desde sua abertura que testemunha a pujança, a beleza, a grandiosidade e imponência de nossas terras até o traçado firme de seus personagens: Isaura, Malvina, Álvaro e Geraldo – bons e sempre justos –; Leôncio, Henrique, Martinho e Rosa – malvados cheios de vícios.

Mas marcante mesmo neste romance de Bernardo Guimarães é seu narrador onisciente intruso (FRIEDMAN: “editorial omniscience”), que se confunde com o próprio autor. Esse expediente – que deriva de certa forma da “ironia romântica” criada pelos alemães – foi largamente usado por nossos românticos, como forma de envolver o leitor no relato, estimular seu interesse e diverti-lo. Diferente da prosa romântica na Alemanha*, o autor brasileiro não se intromete no texto para fazer o leitor refletir sobre o estatuto da literatura enquanto obra e filosofia, mas visa, em primeiro lugar, entreter o leitor, assim como também busca recrudescer o caráter mimético da prosa, reforçando a impressão de verossimilhança. Daí as inúmeras asseverações de fidedignidade do relato vindouro com que geralmente o leitor se depara ainda nas primeiras páginas dos romances românticos brasileiros. Ademais, trata-se sobretudo de uma forma de envolver o leitor, identificá-lo com as figuras do texto, e fazê-lo ver nelas seres humanos verdadeiros, com os quais possa se identificar e partilhar as fortunas, como na passagem: "Suponhamos que também somos adeptos daquele templo de Terpsícore, entremos por ele adentro, e observemos o que por aí vai de curioso e interessante. Logo na primeira sala encontramos um grupo de elegantes mancebos, que conversam com alguma animação. Escutemo-los.” Há, sem dúvida, melhores exemplos, mas esse basta para o deleite de um leitor apaixonado por interferências autorais...

Entre outros fatores, o romance enquanto gênero foi responsável pelo crescimento considerável do público leitor, especialmente durante o romantismo. É preciso ter sempre em mente, pois, a recepção como constituinte fundamental da economia das obras daquele período, ou seja, que boa parte das motivações e peripécias dos romances românticos estavam em sintonia com os anseios e desejos de seus leitores em busca de personagens e situações com as quais pudessem sonhar ou se identificar. Há críticos que asseguram que a cor branca de Isaura foi a maneira encontrada por B. Guimarães de garantir a empatia de seu público, e atingir, da forma mais contundente possível, os grilhões da “instituição absurda e desumana” que seu romance procura condenar. Que seu leitor não se deixe enganar por tantas lágrimas puras, tantos ais doridos de amor, tanta perfídia esmagada enfim pela coragem e altivez: apesar de deliciosamente novelesco e gracioso, "A escrava Isaura” é um grito impaciente de nosso romantismo contra um dos capítulos mais terríveis de nossa história.

* sobre o romantismo na Alemanha e no Brasil ver VOLOBUEF, Karin. Frestas e arestas.
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Aimee.Eduarda 25/12/2020

A escrava Isaura
O livro é muito diferente da novela, com menos personagens, menos drama, com um final diferente, mas muito detalhado.
Amei tê-lo lido, a escrita do autor é rica, e as palavras usadas de uma beleza profunda.
Além do apelo pelo fim da escravatura.
A leitura é fácil e aprazível
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Ais 11/04/2021

A Escrava Isaura
Leitura obrigatória. Foi obrigatório realmente.
Não odiei o livro, não é isso, mas não me prendeu, não me querer ler, e isso não faz dele ruim, apenas antigo e com uma linguagem a qual não estou acostumada.
A história poderia ser melhor desenvolvida em alguns aspectos, as vezes é meio confuso.
Mas no mais é mediano, porém não é uma leitura que recomendaria pra alguém que deseja começar a desenvolver gosto pela literatura.
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JP 13/08/2020

ISAURA, A MUCAMA
Este livro me rendeu horas e horas de diversão. Me prendeu a História, me fez adimirar os personagens e me comprometeu a usá-lo como lição de vida. Isaura, uma mucama, vai enfrentar os desafios de se viver em um local escravista. Ótima, inclusive, para se estudar literatura.

Super recomendo.
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Gabi 28/12/2012

Passe longe!
Gente, um aviso: Passe longe do livro porque ele é terrível, um dos piores que já li, não sei como virou clássico só sei que quem gosta e o prestigiou é LOUCO!


OBS: tenho vontade de atirar o livro na privada.
Aline 19/02/2013minha estante
Nãoooo... ele é otimo!!
Leiam por favor... kkkkk


Gabi 26/02/2013minha estante
Hahah, eu odiei, mas cada um com sua opinião!


ana 19/09/2013minha estante
eu li gostei tanto a historia e incrível mas tenta ler uma boa adaptação pq serio essa versão não tem como


Pablo 14/04/2015minha estante
Realmente, ler esse livro com o mesmo embasamento literário necessário para a leitura de crepúsculo não dá. Óbvio que você não vai gostar. Dica: Mantenha-se em romances do século XXI.




@admiravel_leitura 29/09/2023

Se você quer uma obra REALISTA não leia esse livro!
Escrito por Bernardo Guimarães durante os primeiros anos do Reinado de D. Pedro II no Brasil, “A Escrava Isaura” é uma obra de caráter regionalista pertencente a Escola Clássica do Romantismo, detendo breves e superficiais elucidações sociais a respeito da escravidão (legalizada no período) que existia no país.

Através de uma linguagem poética, aqui temos a história de amor entre Isaura e Álvaro sendo narrada de uma forma romântica e bela, afinal a escrita de Bernardo é poética, lírica e profunda, porém de uma forma que não torna a leitura difícil ou cansativa. Guimarães não utiliza termos rebuscados, mas sim palavras singelas capazes de ecoar uma beleza singular no texto.

Romântico, mas não Realista

Para além, somos apresentados a um enredo que se passa durante o período escravocrata, sendo esta capaz de discorrer MUITO brevemente sobre essa desumanização.

No entanto, é preciso mencionar que a obra possuí como característica principal o romantismo, se atendo ao romance entre os personagens e não em discutir com ênfase os problemas sociais da época. Inclusive, o livro é brando, não expondo com realidade o que de fato ocorria nesse tempo.

A crítica a respeito é pertinente, porém devemos lembrar de sua época de publicação e também do gênero literário ao qual a obra pertence.

É um clássico pertinente de ser lido nos tempos atuais para quem deseja conhecer as escolas clássicas da literatura, porém não espere nada abrangente a respeito do contexto histórico da trama, afinal a narrativa tem como foco expor o amor existente entre Isaura e Álvaro.

site: https://www.instagram.com/admiravel_leitura/
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Viviane.Ramos 09/12/2020

A escrava Isaura
A Escrava Isaura é um romance escrito por Bernardo Guimarães em 1875 ,um pouco antes da escravatura ser extinta com a lei Áurea, realmente essa obra causo repúdio na sociedade na época.
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Daniel.Freitas 19/05/2021

Magnífico
Esse livro é magnífico, soberbo, maravilhoso ...eu não acredito como pude ficar tantos anos subestimando essa história.
Jaque 22/05/2021minha estante
Esse livro é meu preferido dos clássicos nacionais. Já li, reli e assisti a novela, adaptada pela record (todas as reprises eu assisti até mesmo quando exibiram no canal pago). Não canso dessa história


Daniel.Freitas 22/05/2021minha estante
Excelente! Estou assistindo a novela da Record pelo YouTube.


Jaque 22/05/2021minha estante
Essa novela ficou muito boa!




Taci 14/02/2020

Romance Meloso Que Nos Traz Conhecimento
Como estávamos estudando a época do romantismo nas aulas de Português, fomos obrigados a ler um livro sobre o tema. Fiquei feliz com a minha escolha e não vou negar que fiquei empolgada.
É um livro que nos traz para a época da escravatura e nos mostra um pedacinho do que aconteceu por lá. O machismo também está bastante integrado. Gosto muito de livros sobre esses assuntos, pois nos traz uma grande reflexão sobre os dias atuais nos mostrando muitas vezes, o quão pouco isso mudou.

Odeio quando Isaura se rebaixa e não se acha digna o suficiente, mas entendo o motivo pelo qual ela faz isso. Esse tipo de romance super meloso não me agrada, mas gostei da experiência de ler algo do gênero, principalmente por se tratar de um clássico.
Não preciso nem dizer o quanto Leôncio me causa repugnância!

Eu simplesmente AMEI o final, pois adoro quando algo inesperado acontece. Me surpreendeu de uma forma que me deixou boquiaberta.
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Nalí 26/04/2020

Gostei muito!
“A escrava Isaura” é um romance bem conhecido, pois foi adaptado algumas vezes para a Teledramaturgia, mas só recentemente tive a experiência de conhecer a história original.
Isaura é filha da relação de uma escrava com um feitor português, Miguel. Nascer branca não lhe poupou da escravidão, porém fora criada pela esposa do Comendador Almeida, que lhe deu uma educação primorosa. A única coisa que a boa senhora não foi capaz de lhe dar foi a liberdade.
Miguel fora presente na vida da filha cativa e por várias vezes tentou comprar-lhe a liberdade, porém os donos recusavam suas propostas. Quando o Comendador finalmente aceita vende-la, ele morre antes que Miguel possa juntar a quantia cobrada.
Leôncio é um homem vil, sem caráter e ardiloso, e único herdeiro do Comendador Almeida. Ele nutre sentimentos luxuriosos por Isaura e está disposto a tudo para tê-la. Agora Isaura é sua propriedade e ele não irá medir esforços em seus assédios para “conquista-la”.
Escrito em plena campanha abolicionista (1875), com o intuito de fazer um apelo anti-escravagista e libertário, o autor expões as situações intoleráveis do cativeiro em contraste com a vida privilegiada da sociedade elitista da época. A fim de exercer alguma influência nas mulheres o assunto fora abordado de forma sentimental com a idealização romântica, Isaura só iria se entregar para o homem que amasse e iria resistir a todos os assédios contra sua honra.
A história possui a tríade básica dos romances, mas de forma bem estereotipados (e isso se estende aos demais personagens): a heroína, bela, nobre, corajosa; o herói galante, bom, nobre e generoso; e o vilão, um antagonista totalmente desprovido de qualidades.
A narrativa é rápida, mas dependendo da edição que leias, a linguagem pode ser um pouco mais rebuscada, porém não creio que isso dificulte a compreensão da obra. Apesar de ser um livro curto há discussão abolicionista, tendo como voz os personagens Álvaro, abolicionista, e seu amigo Dr. Geraldo, contrário a ideia.
“A escrava Isaura” foi um grande sucesso e permitiu que Bernardo Guimarães se tornasse um dos romancistas mais populares da época. É inegável que o livro tem seus méritos, principalmente no contexto da época.
Comparado com um romance atual, a história é bem simplista e rápida. Não explora tanto as emoções de Isaura e nem o porquê da obsessão de Leôncio por ela, ele simplesmente a quer e acha que pode passar por cima de tudo e todos para tê-la.
Por fim, concluo dizendo que ler essa história foi uma experiência enriquecedora, mesmo o romance sendo superficial, pois o intuito era abordar a desumanidade da escravidão, consegui imaginar-me vivendo naquela época e sendo chocada com o quanto o autor expunha a situação.
Se você quer ler/conhecer um clássico da literatura nacional, recomendo que leia “A escrava Isaura”.
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Aline ig @escape.abacharel 13/11/2020

Durante o reinado de D. Pedro II, nasceu Isaura, filha de uma escrava com um feitor de uma fazenda escravagista. Assim como a mãe, que acabou morrendo de tanto sofrimento, a filha chamada Isaura é assediada constantemente pelo dono da fazenda. Sua benfeitora havia lutado pela liberdade de sua mãe, mas em vão.

Assim, esta benfeitora, mãe do terrível Leôncio, viu que era seu dever educar Isaura como uma moça da alta sociedade. Ela aprendeu a ler, a tocar instrumentos e teve toda a boa educação. Sua benfeitora lutava pela alforria de Isaura, porém, tanto o marido quanto o filho Leôncio a impediam de alcançar seu objetivo. Foi então que ela morreu antes de realizar seu sonho de libertar Isaura da escravidão.

Desde então, a vida da pobre menina começou a ficar cada vez pior e mais humilhante. O pai de Isaura chegou a tentar comprar a liberdade de sua filha repetidas vezes, mas o dono, Leôncio, não abria mão desse tesouro por nenhum valor que oferecessem.

Bernardo Guimarães foi um importante romancista e poeta brasileiro e é considerado um dos grandes nomes do Romantismo brasileiro na Literatura.

Esse livro é uma versão compacta da obra original de Bernardo Guimarães, com a intenção de facilitar a leitura para novos leitores. Apesar de ser um livro bem curto, gostei muito desta versão e confesso que não sei se eu aguentaria a versão integral do Bernardo Guimarães haha
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@_leandropaixao 08/11/2021

Fantástico!!!
Não poderia dar outro nome ao título dessa resenha, mas antes que me perguntem, não, eu nunca vi a novela ou qualquer outra adaptação. Que livro fantástico é extremamente bem escrito, quem dera se ainda falássemos dessa forma. Apesar de ser um livro clássico da literatura brasileira aos quais todos temem a sua leitura, não se enganem, pois além da escrita maravilhosa, ele te prende de tal forma que é impossível parar de ler, isso sem mencionar o final que é simplesmente incrível!
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