Poly 04/06/2013Esse foi um dos livros que eu estava mais ansiosa para ler. Tanto a capa quanto a diagramação do livro são lindas e isso me motivou ainda mais a começar a leitura.
Conta a história de Emily, uma escrito recém divorciada, que vai para casa de sua tia Bee, na ilha de Bainbridge, tentar reorganizar sua vida.
Logo na primeira noite na ilha, ela descobre em seu quarto um diário com uma história belíssima de amor.
“Quando fechei os olhos, pensei em Bee. É preciso conhecer o amor e a aflição para escrever daquele modo.
P. 67
Ao mesmo tempo que o livro vai mostrando a história de Emily e sua reconstrução emocional, também mostra a história de Esther, por meio do diário.
O início é bem parado, sem muita emoção, mas o que move a leitura é a curiosidade de saber quem é Esther e qual a ligação dela com Emily e Bee.
“- São violetas-madeira. Não as via na ilha desde…
- Elas são muito raras – prosseguiu Henry, preenchendo o vazio que Bee havia deixado quando sua voz sumiu. – Você não pode plantá-las, pois elas não vão crescer. Elas têm que escolher você.
P. 132
Apesar de ser um livro bem fino, demorei um pouco na leitura pois queria saborear melhor o romance e me envolver completamente com a história.
O livro é como se fosse um diário, começa exatamente dia 1º de março e termina dia 31, contando a história de Emily e suas descobertas com o diário e consigo mesma.
“Poderia isso ser o tipo de dica estranha que Evelyn me dera – que aquelas páginas estavam destinadas a estar em minhas mãos? Mas como algo naquilo tudo poderia ter que ver com a realidade, com o aqui e o agora? Por que uma história de 1940, de alguém sobre quem eu nada sabia, teria qualquer relevância para minha vida? Como seria possível? Nada daquilo fazia sentido, mas em algum lugar em meu coração eu estava começando a sentir que talvez fizesse.
P. 200
O final é surpreendente, apesar de que agora penso que eu poderia ter facilmente desvendado o segredo anteriormente, e é uma dessas histórias que ficamos com uma boa sensação quando chegamos à última linha.